Bloco de notas
Um podcast sobre as loucuras da atual política brasileira, uma entrevista com o autor de ‘Como as Democracias Morrem’, a intersecção entre psicanálise e política, entre outras dicas de conteúdo da equipe Gama
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O que Anitta, Felipe Neto, Sueli Carneiro, Paulo Guedes, Rita von Hunty e Emicida têm em comum? Além de serem nomes de influência política, foram fotografados por Bob Wolfenson para um painel de 78 fotografias inéditas chamado RETRATOS DE UMA DEMOCRACIA. Ao longo de um ano, o fotógrafo, com apoio de sua equipe e em parceria com a Folha, realizou um dos projetos mais amplos de toda a sua carreira, inspirado em um ensaio do célebre fotógrafo americano Richard Avedon (1923-2004) para a New Yorker.
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A liberdade de expressão é um dos pilares de uma democracia consolidada. Mas há uma linha tênue que divide o direito de dizer o que se pensa e a tolerância com discursos de ódio. Esse paradoxo, sobre se devemos ou não TOLERAR OS INTOLERANTES, foi o mote do papo com doutor em direito e professor da USP Conrado Mendes, um dos entrevistados de Gama na reportagem sobre CENSURAS CONTEMPORÂNEAS.
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MEDO E DELÍRIO EM BRASÍLIA é um diário ácido do governo atual em formato de podcast. Pedro Daltro e Cristiano Botafogo analisam as maiores repercussões da política no país e se propõem a desvendar o que acontece no Planalto, ligar os pontos em meio a tanta insanidade e, com paródias de políticos e memes, querem que o público ria do cenário atual – para não chorar.
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A exposição virtual DITADURA: COTIDIANOS E HERANÇAS, do Museu da Pessoa, prega que a preservação da memória do que se passou entre 1964 e 1985 no Brasil é um instrumento para entender, combater e superar os problemas e as desigualdades herdadas do regime ditatorial. Lilia Schwarcz já falou a Gama da importância de contar o que foi apagado e de como os regimes políticos usam a história a seu favor: “NOSTALGIA DA DITADURA É UMA MEMÓRIA DO QUE NÃO FOI“.
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“Foi Assim” é uma série de vídeos, de cerca de 3 minutos cada, que passeia pela HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS com voto direto desde o fim da ditadura militar. De 1989 a 2018, o projeto do Nexo resgata as questões políticas e econômicas que pautaram cada disputa. No primeiro vídeo a eleição de Fernando Collor de Mello é relembrada: como o país sofria com a inflação, quantos e quais candidatos participavam da corrida (até Silvio Santos entrou nessa) e a chegada do “caçador de marajás”, como Collor ficou conhecido na época.
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Reprodução/ Revista Cult
PSICANÁLISE TAMBÉM PODE FALAR DE POLÍTICA? É esse o mote de investigação de Lucas Liedke e André Alves, ambos psicanalistas do podcast Vibes em Análise, que buscam entender os pontos de intersecção e conflito entre democracia e cuidado com a saúde mental. Uma das inspirações para o episódio foi o texto do professor Eduardo Guerreiro Losso, na revista Cult, sobre DEPRESSÃO CÍVICA, “uma atmosfera depressiva que paira sobre todos os cidadãos que primam pela normalidade institucional diante de um governo que ataca incessantemente as estruturas do Estado democrático”.
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Reprodução/ The New York Times
Ao redor do mundo, a DEMOCRACIA ESTÁ SOB AMEAÇA, como sugere o texto do jornal americano The New York Times. Ao lado de países como Hungria, Filipinas, Sri Lanka, Turquia e outros, o Brasil aparece na lista de nações que, governadas por representantes autoritários, conservadores e violentos, têm apresentado uma democracia fragilizada.
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Divulgação
Um olhar sobre a mulher brasileira e sua participação política compõem o estudo “FEMINISMO EM DISPUTA” (Boitempo, 2022), escrito pelas pesquisadoras Esther Solano, Beatriz Della Costa e Camila Rocha. O livro trata de direitos e traz opiniões de mulheres de diferentes vivências e linhas do feminismo. A publicação também dispõe de um guia de ação política para conversar sobre temas progressistas com as que se denominam conservadoras.
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“Na democracia, temos que acreditar nos eleitores, que todo cidadão é capaz e merecedor de expressar sua opinião nas urnas. Se você não consegue respeitar o voto dos mais pobres, não pode viver em uma democracia”
Disse Steven Levitsky, um dos autores do livro “Como as Democracias Morrem” (Zahar, 2018), em sua participação no programa Roda Viva, da TV Cultura, em setembro deste ano.
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Divulgação
Produzida pelo Jornal Nacional e com apresentação de William Bonner e Renata Vasconcellos, a série de reportagens “BRASIL EM CONSTITUIÇÃO” analisa a história brasileira a partir da carta cidadã, de 1988. Abordando pautas como saúde, educação, gênero e racismo, os 23 episódios propõem uma reflexão sobre OS AVANÇOS E RETROCESSOS da sociedade brasileira desde o fim da ditadura.
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Guilherme Falcão
Além da trilogia “Jogos Vorazes” (Rocco, 2012), livros como “1984” (Companhia das Letras, 2009), “Matched” (Penguin, 2011) e “O Conto da Aia” (Rocco, 2017), trazem a queda da democracia, a desigualdade e os direitos humanos para o centro do enredo. Esse tipo de literatura ficcional (que já inspirou grandes sucessos de bilheteria nos cinemas) oferece uma lente poderosa com a qual se vê a ÉTICA DA POLÍTICA E DO PODER, como explica este artigo da Aeon traduzido por Gama.
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CAPA Como construir a democracia?
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1Depoimento Você pratica a democracia?
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2Reportagem Da euforia à crise: a Constituição de 88 e a jovem democracia brasileira
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3Podcast da semana Mathias Alencastro: 'O grande desafio das democracias é a emergência climática'
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4Filhos Como criar um pequeno democrata
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5Bloco de notas As dicas da redação sobre o tema da semana