Conteúdos sobre comportamento na Gama Revista

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A série-pegadinha "Na Mira do Júri"

Sensação do momento no Amazon Prime Video, esta comédia falsamente documental faz rir de gargalhar e corar de constrangimento — palavra, aliás, conhecida pelos produtores, Lee Eisenberg e Gene Stupnitsky, os mesmos de "The Office". A série acompanha os bastidores de um julgamento pelo olhar de um jurado, Ronald Gladden, que, sem saber, "contracena" com atores acreditando que faz parte de um júri real. (Ana Elisa Faria)
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O fim de “Sex Education”

Após quatro intensas temporadas, até dói se despedir dos jovens ingleses de Moordale, a quem vimos descobrir e se aventurar pelo sexo com tanta doçura, constrangimento e humor. Nos episódios que fecham as histórias de Otis e Mave e de Eric e Adam, os desafios de um relacionamento à distância e um possível revival estampam situações com alto potencial de identificação. E sem falar na trilha, a desculpa ideal para assistir a uma série supostamente adolescente. (Isabelle Moreira Lima)
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A classe média da música pop

O que acontece quando um popstar não é lá tão popular? É com essa pergunta que o New York Times investiga a “classe média da música pop”. Ao citar nomes como Carly Rae Jepsen, Kim Petras e Troye Sivan, o jornal analisa a trajetória de artistas que, apesar de não lotarem estádios, se comportam como estrelas. “Para eles, ser um popstar não é uma questão comercial, mas uma estética e uma sonoridade”, afirma a colunista Shaad D'Souza. (Daniel Vila Nova)
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Adeus às andanças de John Wilson por NY

A terceira e última temporada de "How to with John Wilson" chega à HBO Max nesta sexta (28) com mais andanças — e conselhos — do cineasta por Nova York. Na nova leva de episódios da série documental, o diretor, que se autointitula um "ansioso nova-iorquino", se depara com uma porção de questões comicamente aleatórias do cotidiano: como encontrar um banheiro público, como se exercitar ou como limpar os ouvidos. (Ana Elisa Faria)
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A adolescência como ela é

Rio de Janeiro, 1999: um grupo de amigos enfrenta a trágica morte de Beta (Flora Camolese) na noite da festa de formatura do colégio. Esse é o mote da nova série teen do Globoplay, “A Vida pela Frente”, dirigida por Leandra Leal e Bruno Safadi. Uma obra delicada que narra, sem pudor, as dores e as euforias do fim da adolescência a partir de temas como amores, ciúmes, drogas, luto, saúde mental, sexualidade, suicídio e racismo. (Ana Elisa Faria)
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Uma investigação sobre gênero

“Não quero ser menina. Também não quero ser menino. Tudo o que eu quero é ser eu”, diz Maia Kobabe que ilustra sua vida e a confusão de perceber-se queer e não saber exatamente como. Tudo isso está na maravilhosa graphic novel “Gênero Queer: Memórias”, que acaba de ser lançada no Brasil pela Tinta da China. Além de sincera e delicada, é uma aula sobre a diversidade LGBTQIA+ preparada com a coragem de quem não foge de nenhum assunto. (Isabelle Moreira Lima)
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Julia Louis-Dreyfus contra o etarismo

No podcast “Wiser Than Me”, a atriz célebre pela atuação em comédias como “Seinfeld” e “Veep”, entrevista mulheres com mais de 60 anos que têm muito a dizer. Jane Fonda, Carol Burnett, Amy Tan, Diane von Furstenberg, Isabel Allende e Fran Lebowitz são algumas das entrevistadas dessa primeira temporada que já é considerada um libelo contra o etarismo. Os episódios são semanais e estão em todas as plataformas de áudio. (Isabelle Moreira Lima)
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O racismo na seleção para emprego

Uma pesquisa conduzida durante dois anos em países europeus onde a foto costuma ser incluída no currículo concluiu que a cor da pele pode interferir nas chances de uma contratação. Novos imigrantes de primeira e segunda geração estão entre os mais discriminados e são vistos como grupo social crucial para a sobrevivência econômica da Europa. O estudo, publicado na revista da Universidade de Oxford, é tema de reportagem de Michele Oliveira na Folha de S.Paulo. (Isabelle Moreira Lima)
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Trabalhadores explorados em agências publicitárias

Giovana Madalosso narra, na Folha de S.Paulo, o cotidiano degradante do trabalho em agências de publicidade badaladas da capital paulista. No texto, a escritora, autora de "Suíte Tóquio" (Todavia, 2020), compartilha abusos que viveu e presenciou no tempo em que atuou como redatora. Um bom exemplo é a banalidade da combinação de Rivotril e energético para fazer com que os profissionais da área trabalhem 18 horas por dia. (Ana Elisa Faria)
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Moda, classe e “The Nanny”

Os amantes de comédia que assistiram à televisão dos anos 1990 não devem ter passado batido por Nanny Fine, a personagem fanha de Fran Drescher em “The Nanny”. Pois eis que sua verve fashionista é enfim reconhecida pela internet e é central neste texto da escritora Clara Drummond. Em tempos de “Succession” e em que se delira sobre como os ricos se vestem, Drummond analisa como o novo e o velho dinheiro estampam seu estilo. (Isabelle Moreira Lima)
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Um duro relato sobre violência doméstica

"Em casa, meu pai era um homem violento, espancador dos filhos e da esposa. Assisti a verdadeiras cenas de tortura". Com frases fortes como essas, a antropóloga e escritora Mirian Goldenberg descreve o cotidiano de violência doméstica em que cresceu. No texto, publicado na Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira (19), a autora de livros como "A Invenção de uma Bela Velhice" compartilha a difícil história da sua família, que inclui, além de agressões de todos os tipos, alcoolismo, câncer e traições. (Ana Elisa Faria)
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Uma história de ghosting no "Modern Love"

Denny Agassi é uma mulher trans que entra no Grindr em busca de sexo, mas encontra amor. Lá, ela começa um relacionamento que, contra sua vontade, logo chega ao fim. Depois de uma fase de sofrimento, Agassi transforma essa dor: "Essa experiência me ensinou que se eu quiser que alguém me trate de uma certa maneira, é melhor eu já fazer isso comigo primeiro. Mas também me ensinou que ser trans não é um problema". O novo episódio segue o formato de histórias reais e emocionantes que o podcast do NYT faz tão bem. (Luara Calvi Anic)
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Uma excelente leva de newsletters

Boas reflexões e dicas sobre cultura e comportamento na sua caixa de email é o que prometem quatro incríveis newsletters feitas por jornalistas experientes e bons de texto: de Marie Kondo a panquecas, Heloisa Lupinacci, especialista em cervejas, escreve sobre o cotidiano em Caracteres com Espaço; Gaía Passareli sobre as ansiedades de todos nós em Tá Todo Mundo Tentando; Guilherme Werneck dá dicas incríveis de arte e cultura em Ladrilho Hidráulico e Tércio Silveira lê trechos de livros que valem a pena na Forno a Letra. (Isabelle Moreira Lima)
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Um podcast para quem sente dor

Em seu podcast semanal no New York Times, o jornalista Ezra Klein, fundador do Vox, fala sobre o livro que mudou sua relação com a dor. "The Pain Management Workbook" (algo como o manual de administração da dor, ainda sem tradução no Brasil), de Rachel Zoffness, uma pesquisadora da psicologia da dor, defende que a dor é influenciada pelo contexto social e produzida pela mente. E, segundo ela, isso determina o jeito com que tratamos o problema e como o sentimos. (Isabelle Moreira Lima)
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Um romance em que tudo pode desabar

A brilhante roteirista e dramaturga francesa Yasmina Reza acaba lançar no Brasil "Felizes os Felizes", pela editora Âyiné. Mais conhecida pelo texto de "Deus da Carnificina", que em 2012 foi lançado como um filme de Roman Polanski, ela agora conta a história de personagens que tem um "talento especial para a infelicidade", como uma atriz embriagada e ciumenta ou um filho possuído por Celine Dion. A tradução é de Mariana Delfini. (Isabelle Moreira Lima)
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Um robô é capaz de substituir um escritor?

Esse é um dos principais dilemas surgidos com ferramentas como o ChatGPT, que usa inteligência artificial para responder perguntas e criar textos de todos os tipos, como mostra este texto do Nexo. Num curioso bate-papo com o chat para a Folha, o autor Joca Reiners Terron (“O Riso dos Ratos”) conclui que o escritor digital é capaz de emular nomes como Shakespeare e James Joyce, mas passa longe de escrever bem. (Leonardo Neiva)
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A história do ‘bad boy’ do xadrez, com fama de trapaceiro

Você já deve ter ouvido falar das acusações sobre um jogador de xadrez que teria usado um plug anal para trapacear e derrotar o melhor enxadrista do mundo. Pois o norte-americano Hans Niemann ganhou uma reportagem completa no New York Times, traduzida pela Folha, explorando sua trajetória incomum, as falcatruas que cometeu no passado e a polêmica atual, que está longe de acabar. Apelidado de "bad boy", ele até já entrou com um processo multimilionário por difamação. (Leonardo Neiva)
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Luto familiar no romance de estreia de Thiago Camelo

Em “Dia Um” (Companhia das Letras, 2022), o autor de “Descalço nos Trópicos sobre Pedras Portuguesas” (Nós, 2017) narra um acontecimento traumático que impacta para sempre a vida do narrador e de sua família. Ao explorar a infiltração do luto e da depressão por entre as brechas nos laços de amor e afeto, o poeta, irmão do líder dos Los Hermanos, tem estreia promissora na prosa. (Leonardo Neiva)
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Um curso que propõe uma reflexão sobre masculinidades

O que é ser homem: uma condição biológica definida pelos cromossomos XY ou uma construção social? Ao lado de outros especialistas, o psicanalista, professor e pesquisador Pedro Ambra ministra o curso online "Masculinidades: Do estrutural ao plural" e tenta responder à questão. Durante as quatro aulas, que acontecem em setembro, os alunos serão introduzidos a pontos chave na temática das masculinidades. Inscrições pelo site. (Manuela Stelzer)
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Feminismo, gênero e transexualidade na Folha

Por que uma ala do feminismo é contra a inclusão das lutas relacionadas às mulheres trans no movimento? Quando há uma divergência nos conceitos de identidade de gênero, sexualidade e do que é ser homem e mulher? Polêmicas envolvendo figuras como a escritora JK Rowling, acusada de transfobia, e a Suprema Corte americana, tornam essencial esse debate tão bem elucidado pela repórter Marina Lourenço, da Folha, que fala em seu texto das violências a que mulheres trans são submetidas. (Luara Calvi Anic)
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Mais adultos diagnosticados com autismo

A comediante Hannah Gadsby, o ator Anthony Hopkins e a jornalista Amanda Ramalho são algumas das figuras públicas que olharam com mais cuidado para certas características próprias, como aversão a mudanças, rigidez comportamental, dificuldade de olhar outras pessoas nos olhos e hiperfoco. Diagnosticados tardiamente com autismo, eles fazem parte de um boom no número de casos em adultos. O Nexo traz dados e análises. (Manuela Stelzer)
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‘Crime e Castigo’, o novo podcast da Rádio Novelo

Se você foi fisgado por “Praia dos Ossos”, prepare-se: há um novo podcast nacional de crime a ser devorado. Produzido pela equipe da Rádio Novelo, e apresentado por Branca Vianna, “Crime e Castigo” apresenta uma série de casos criminais e questiona conceitos como “justiça” e “vingança” e o papel que eles exercem em nossa percepção sobre segurança pública. O podcast estreia em 2 de abril nas plataformas de streaming de áudio. (Daniel Vila Nova)
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'Baixo Araguaia’ e a entrada na adolescência

Não existe nada que se iguale à puberdade. E é esse momento tão peculiar na vida de qualquer pessoa que a escritora e produtora de cinema Maria Lutterbach decidiu retratar em “Baixo Araguaia” (Quelônio, 2022), seu romance de estreia. Na obra, a protagonista sem nome narra suas transformações como uma metamorfose em bicho, desde uma troca metafórica de pele até a percepção dos novos cheiros que tomam seu corpo. (Leonardo Neiva)
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A tecnologia que 'revive' entes queridos

O que você faria se visse um parente morto há anos se materializar bem na sua frente? A modelo Kim Kardashian viveu esta experiência quando seu marido, o rapper Kanye West, contratou uma empresa do Vale do Silício que cria deepfakes de pessoas que já morreram, um fenômeno que ganhou força nos últimos anos. O texto do Nexo explica como funciona essa tecnologia, e as diferentes implicações, filosóficas e éticas, por trás dela. (Manuela Stelzer)
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O português brasileiro em Portugal

Ultimamente têm chovido histórias de que o sucesso de youtubers como Luccas Neto em terras lusitanas está fazendo o português brasileiro se popularizar entre os jovens de lá. O relato à revista Piauí da jornalista brasileira Mara Bergamaschi, que vive há cinco meses em Portugal, no entanto, dá conta das dificuldades e do preconceito enfrentados diariamente por quem fala a língua com inflexões típicas deste lado do oceano. (Leonardo Neiva)
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Pode o MD salvar casamentos?

Reportagem do New York Times revela que muitos casais têm recorrido à droga, ilegal nos EUA (e no Brasil), para se reconectar e melhorar a comunicação e a vida sexual. A autora mostra que há estudos recentes que mostram que o MDMA, combinado com terapia, pode trazer alívio para questões como estresse pós-traumático, mas ainda não se sabe se de fato pode ajudar em crises conjugais – e que há muitos perigos no uso desregrado. (Betina Neves)
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‘A Mão de Deus’, novo filme de Paolo Sorrentino

O diretor italiano, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “A Grande Beleza”, conta nesse drama com fortes traços autobiográficos a passagem da adolescência para a vida adulta de Fabietto Schisa, vivido por Filippo Scotti, na Nápoles dos anos 1980. A perda da virgindade, o desejo de ser cineasta, a família hilária e a paixão pelo ídolo Maradona são narrados com humor, poesia e tragédia. Vencedor do prêmio do júri em Veneza, o filme está em cartaz em poucas sessões nos cinemas, mas deve chegar à Netflix no próximo dia 15. (Amauri Arrais)
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‘Minha vaga, minhas regras’, podcast com dicas para arrumar emprego

Tem dificuldade para saber a melhor forma de agir numa entrevista de emprego? O novo podcast da Folha de S.Paulo em parceria com o LinkedIn, traz convidados e especialistas para falar sobre esse e outros temas relacionados ao mercado de trabalho. Apresentado pelo repórter Bruno Soraggi e a editora-sênior do Linkedin Notícias, Claudia Gasparini, o programa vai ao ar a cada 15 dias nas principais plataformas. (Leonardo Neiva)
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Debates internacionais com autores da Ubu

De 27/9 a 1º/10, a editora comemora seus cinco anos com conversas entre nomes como Christian Dunker (foto), Deivison Faustino, Djamila Ribeiro, Elsa Dorlin, Françoise Vergès, Franco Berardi, Giselle Beiguelman, Manuela Carneiro da Cunha e Vladimir Safatle. Os debates acontecem sempre das 17h às 19h, no canal do YouTube da editora. As inscrições são gratuitas, devem ser feitas no site, e dão direito a um ebook com textos dos participantes. (Isabelle Moreira Lima)
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Já tentou meditar?

Para os que sempre quiseram, mas não sabem por onde começar, em outubro se inicia o curso em grupo e online Introdução à Meditação, ministrado pela professora Ilana Gorban e que acontecerá às quartas à noite. O principal objetivo das aulas é promover maior entendimento do que é meditar, além de fornecer ferramentas para que os participantes possam iniciar uma prática pessoal. Mesmo que tenha perdido o bonde do ano anterior, quando a prática ganhou uma onda de novos adeptos, nunca é tarde para tentar. (Manuela Stelzer)
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A nova temporada do podcast “Meu Inconsciente Coletivo”

O programa apresentado pela escritora e colunista da Folha de S.Paulo Tati Bernardi ganha novos episódios semanais a partir desta sexta (16). Nele, Tati faz o que mais sabe: expõe suas neuroses numa bem humorada sessão de terapia pública com nomes conhecidos da psicanálise, como já fez com Vera Iaconelli, Christian Dunker e Maria Homem. Pode parecer uma grande egotrip -- e é -- mas impossível não se identificar com temas como ansiedade, pânico, solidão e falta de libido nesses tempos. Nas plataformas de áudio. (Amauri Arrais)
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Você realmente conhece João Gilberto?

Há anos definido como um gênio musical exigente, João Gilberto acaba de ganhar nova biografia -- a primeira escrita por uma pessoa próxima ao músico. Em título publicado pela Lazuli, o poeta Luiz Galvão, dos Novos Baianos, desvenda uma personalidade totalmente diferente do artista recluso que conhecíamos. O caráter ranzinza ainda está ali, mas junto a ele, emerge entre as palavras um homem simpático, brincalhão e generoso com os amigos. (Manuela Stelzer)
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Para entender os games

Se você sempre quis saber mais sobre games, mas seu repertório se limita aos cogumelos e às estrelas do Mario Bros., o MAM tem o curso perfeito para você. “Videogame – arte e interação no mundo de hoje, com Francisco Tupy” é uma série virtual de quatro encontros que exploram a relação dos jogos com o campo da arte e da história. O curso começa no dia 7 de julho e segue por todas as quarta-feiras do mês, das 19h às 21h. O valor é R$ 320.  (Daniel Vila Nova)
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A pobreza de tempo das mulheres

Sobrecarregadas pelas intermináveis tarefas domésticas e o cuidado com filhos no último ano, as mulheres foram afastadas do mercado de trabalho. Mas antes da pandemia essa já era a realidade. À plataforma Gênero e Número, a juíza Bárbara Ferrito, autora de um livro sobre discriminação da mulher, explica o conceito de pobreza de tempo: fenômeno que as impede de trabalhar fora de casa e que gerou desigualdade ainda maior na pandemia. (Manuela Stelzer)
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O ano em que a música mudou o mundo

A série documental “1971” é uma aula de história, política e cultura pop em doses viciantes. A cada episódio, foca em três ou quatro artistas que lançaram álbuns relevantes há 50 anos e que foram ator ou reflexo da política da época. No primeiro episódio, conta o efeito poderoso do álbum “What’s Going On”, de Marvin Gaye, que com muita elegância passou a mensagem dura e dolorosa tão necessária à época. Vale a audição do álbum também. (Isabelle Moreira Lima)
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O vencedor do Oscar agora em livro

Você já pode ter assistido, mas muito dificilmente leu “Nomadland” (2020), grande ganhador do último Oscar. Isso porque a primeira versão em português do livro que serviu de base para o longa chega em 30/5, pela Rocco. A obra de Jessica Bruder retrata americanos afetados pela crise, que vivem em trailers e pegam trabalhos sazonais. A reportagem inspirou o filme dirigido por Chloé Zhao e com Frances McDormand — ambas premiadas. (Leonardo Neiva)
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O caso Evandro agora na TV

Conhecido do público principalmente graças ao trabalho do jornalista Ivan Mizanzuk, que tratou do assunto em seu podcast Projeto Humanos, o caso Evandro virou série da Globo. A história do assassinato de um menino de seis anos, envolvendo bruxaria e uma longa contenda judicial, desta vez será contada em oito episódios, dois por semana, com direção do cineasta Aly Muritiba. Os dois primeiros já estão disponíveis na Globoplay. (Leonardo Neiva)
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Um curso por mais democracia na internet

O nome é engraçado: Chora, Morozov! faz referência ao cientista político bielorusso famoso pelo pessimismo sobre os riscos que a internet e as redes sociais representam para a democracia. Bem, a ideia do curso é justamente preparar quem influencia nas redes para contrariá-lo. Com um time de professores interessantíssimo, o curso de seis semanas é gratuito, online e ao vivo, e afia o poder de argumentação de quem está à frente do debate. (Isabelle Moreira Lima)
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Você está definhando?

Aos 12 meses de isolamento, se você não está sentindo exatamente o esgotamento do burnout, porque ainda tem energia para fazer as coisas de que precisa; nem completamente deprimido, você talvez esteja como muitos tendo uma espécie de abatimento ou definhamento, como escreve o psicólogo organizacional Adam Grant no New York Times. O texto também foi traduzido pela Folha de S.Paulo. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma miríade de divãs

A partir desta sexta-feira (5), a escritora Tati Bernardi, uma neurótica em eterno tratamento como ela mesma se define, leva seus demônios, um a um, semanalmente a um divã diferente. No podcast Meu Inconsciente Coletivo, psicanalistas como Vera Iaconelli, Christian Dunker e Maria Homem comentam sobre a solidão de uma crise de pânico, o desaparecimento de sintomas e o paradeiro desconhecido do orgasmo. (Isabelle Moreira Lima)
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O universo do som

O que o filme “Psicose” e os macacos guigó, hoje à beira da extinção, têm em comum? A resposta está no podcast “Ser Sonoro”, criado e apresentado pelo pesquisador Fernando Cespedes e distribuído pelo TAB UOL. Das origens do ser humano aos acordes de Pixinguinha, ele investiga o que nos conecta aos sons, seja pela fala, música ou mesmo ruídos. Sete episódios já estão disponíveis no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. (Leonardo Neiva)
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Uma celebração do texto jornalístico

Irônico, cético, animado, leal, craque do texto, chefe sem chilique. O jornalista mineiro Geraldo Mayrink (1942-2009) é assim descrito por Humberto Werneck e Luis Nassif no site que reúne alguns de seus grandes escritos publicados nas principais revistas e jornais do país. É o trabalho de anos do filho Gustavo Mayrink, que mergulhou em caixas e pastas para organizar o acervo de cerca de 900 textos produzidos entre as décadas e 1960 e 2000. Mais do que uma reverência pessoal, diz Gustavo, a iniciativa pretende ser um tributo ao jornalismo. “É o resgate de parte fundamental da história da imprensa brasileira a partir de acontecimentos, lembranças e fragmentos que devem ser rememorados, jamais esquecidos.” Para quem visita o site, fica a oportunidade de um curso de estilo, ao observar a elegância com que Geraldo Mayrink cria perfis de artistas, resenha obras e conta histórias, além da vontade de ter conhecido o jornalista. O site funciona como uma revista digital e será atualizado em temporadas, com entrevistas raras, grandes reportagens, críticas de cinema, além de crônicas e ensaios. (Isabelle Moreira Lima)
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As melhores invenções de 2020

Entre eletrônicos, produtos de beleza e aparelhos médicos, eis a seleção da revista Time das cem melhores invenções de 2020. Todos os anos, os editores da revista nomeiam criações dos últimos 12 meses que tornaram o mundo um lugar melhor, mais inteligente e até mais divertido. As nomeações passam por uma avaliação minuciosa, que leva em conta questões de criatividade, originalidade, eficácia, ambição e impacto gerado pela descoberta. A lista deste ano conta com um robô tutor, uma tecnologia capaz de catalisar uma vacina para o coronavírus e um tubo de pasta de dente mais ecológico -- entre outras invenções que podem mudar a maneira como trabalhamos, pensamos e vivemos. (Manuela Stelzer)
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Direitos humanos em áudio

Na teoria, todas as pessoas, mesmo diferentes, têm direitos iguais. Na prática, não é assim (ainda mais num mundo polarizado e desinformado). Em 2018, o Instituto Ipsos fez uma pesquisa em 28 países, que revelou que 66% dos brasileiros acreditam que os direitos humanos beneficiam especialmente a bandidos e terroristas, e sete em cada dez despertaram curiosidade sobre o conceito, e disseram querer entender melhor seu significado. No podcast “Cara Pessoa”, a jornalista Fernanda Mena discute os desafios dos direitos humanos desde a concepção da ideia (no primeiro episódio) até a prática atual, com debates sobre liberdade de expressão e discurso de ódio, racismo e branquitude, e a lógica perversa do sistema de justiça criminal. O segundo episódio é centrado na desigualdade social e traz o emocionante relato de uma pessoa em situação de rua, um experimento científico e entrevistas com especialistas que falam da naturalização da injustiça e do preconceito. A produção da Folha de S.Paulo e da ONG Conectas terá dez episódios publicados às sextas nas principais plataformas. (Manuela Stelzer)
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Uma newsletter para não ficar à margem

Sabe qual é a rede social mais quente do momento? A newsletter. Quem diz isso é o New York Times neste texto, que, em relação às “outras redes”, exalta qualidades como o estímulo mínimo (não há alertas e botões de like) e a relação que cria entre autor e leitor. Se há newsletter para tudo neste início de década, de cozinha, a esportes, passando por parentalidade e política, uma boa curadoria vale ouro e representa um atalho imenso para saber o que está rolando por aí. A MargeM newsletter, com pouco mais de cem edições semanais, é essa via expressa para saber sobre tendências de negócios, comportamento, arte e cultura. É escrita pelo jornalista Thiago Ney, que por anos assinou a cobertura de música na Folha de S.Paulo e teve passagens pelo IG e pela Playboy. Ele indica reportagens, artigos, ensaios e crônicas em publicações nacionais e internacionais, além de vídeos e músicas e do seu próprio comentário sobre diversos temas. A news pode ser assinada neste link e há também um Instagram e uma série de playlists com músicas citadas nas mensagens. (Isabelle Moreira Lima)
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O trabalho e as ideias do designer italiano Enzo Mari

Morto na última sexta-feira (19.10), o designer italiano Enzo Mari tem a obra revisitada em uma retrospectiva na Triennale de Milão, com curadoria de Hans Ulrich Obrist e Francesca Giacomelli. Ao longo de sua carreira, Mari colaborou com diversas marcas de mobiliário, desenhou livros infantis como "O Ovo e A Galinha". Um de seus projetos comerciais mais conhecidos é um brinquedo: um quebra-cabeças de madeira que representa a silhueta de animais todos encaixados uns nos outros. Mas é sobretudo por suas ideias revolucionárias que Mari sempre foi celebrado e ganha relevância nos tempos atuais: para ele, o designer tem responsabilidade na comunidade e é um ator na construção social; a meta de seu trabalho foi a de colaborar para construir um mundo melhor. É deste impulso que nasceram iniciativas como “Autoprogettazione?” (projeto para um auto-design), uma linha de móveis de produção fácil, econômica e democrática, cujos desenhos e plantas de projeto são compartilhados livremente, e que pedem apenas madeira e pregos, podendo ser executados por qualquer um. (Guilherme Falcão)
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O Brasil em debate

No Brasil (e no mundo) de hoje, debater parece cada vez mais difícil. Mas é exatamente quando as vozes se levantam que o diálogo sóbrio e responsável se torna mais necessário. Essa é a proposta da primeira edição do “Festival Nexo + Nexo Políticas Públicas: o Brasil em debate”, que acontece durante todo o mês de outubro. Remoto e gratuito, o festival aborda os temas mais importantes da agenda pública do país com a qualidade e o rigor da informação do Nexo Jornal. Para participar, é necessário se inscrever na página do evento. Com entrevistas, mesas de diálogo e oficinas, a programação já está disponível e conta com nomes como Patrícia Campos Mello, Thiago Amparo, Lilia Schwarcz, Laura Carvalho, Joca Reiners Terron, entre outros.
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Aqui quem fala é o analista

Por que nos sabotamos? Por que é tão difícil terminar um relacionamento? Qual a relação entre angústia e desejo? Em "A Loucura Nossa de Cada Dia", o psicanalista Guilherme Facci comenta temas da atualidade relacionados à psicopatologia da vida cotidiana. No episódio mais recente, ele investiga a tristeza que bate em boa parte de nós especificamente aos domingos. Spoiler: tem a ver com a dificuldade de suportar o ócio, mas tamponar a angústia por meio da produtividade pode só agrava-la. Do arrepio causado pela voz do apresentador Faustão ao conceito de neurose dominical, definido pelo psiquiatra austríaco Viktor Frankl, Facci desvenda os mistérios do domingo e sua melancolia em um conteúdo que merece a escuta tanto dos iniciantes como dos iniciados na psicanálise.
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Charlie Kaufman e o terror de conhecer os sogros

Conhecer os pais do namorado pela primeira vez nunca é experiência fácil, mas o novo filme de Charlie Kaufman promete complicar ainda mais as coisas. “Estou Pensando em Acabar com Tudo”, baseado no livro de Ian Reid, é um suspense psicológico onde um encontro com os sogros se torna experiência surreal, que questiona a natureza do mundo e daqueles que o habitam. Depois de clássicos como “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” (2004) e “Quero Ser John Malkovich” (1999), Kaufman estreia na Netflix na sexta-feira (4). O elenco conta com nomes como Jessie Buckley, Jesse Plemons e – para o deleite dos fãs de terror – Toni Collette.
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As drogas pelo mundo

Da tolerância zero à legalização, cada país tem suas regras. A série de reportagens especiais da Folha de S.Paulo Estado Alterado levanta o debate sobre os efeitos das diferentes políticas ao expor a maneira como nações dos quatro continentes lidam com a produção, distribuição e consumo de entorpecentes. Nos Estados Unidos, o Colorado já experimenta a possibilidade de legalização da maconha. Já o Uruguai, primeiro país a legalizar a droga, sofre desafios e críticas externas. O próximo especial, sobre a Bolívia, será publicado no dia 7 também com vídeos, gráficos, depoimentos e imagens sobre a situação dos entorpecentes no país.
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O processo de um artista

A criação de um artista é dos assuntos mais enigmáticos que existem no mundo da arte. Há algo de encantador e misterioso no processo que transforma uma simples ideia em obra completa. “Eu Contra Eu”, novo curta metragem do diretor Marco Paoliello “Grilo”, explora a dinâmica de criador e criatura pela história do também diretor Vinícius Henrique “Vila Cesamo”. Acompanhamos as gravações de “Licionéia”, filme produzido por Vila Césamo em 2019 e entre gravações nos sets, passeios de bicicleta e o trabalho de chaveiro, o curta demonstra a inquietude de um criador que, para viver, tem de criar.
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Como criar filhos num mundo de telas?

Num momento em que as crianças estão imersas em telas – dos joguinhos e vídeos no tablet ou celular à educação remota oferecida por escolas públicas e privadas –, é preciso entender os impactos e os riscos, assim como as oportunidades de aprendizado. Por isso, o Instituto Alana começa nesta sexta 26, às 17h, a primeira de seis debates do projeto “Ser Criança no Mundo Digital – série de conversas online”. Para a estreia, o papo traz um panorama sobre as relações entre tecnologia e desenvolvimento infantil com a psicóloga Vera Iaconelli e Rodrigo Nejm, diretor de educação da Safernet. No link sercrianca.alana.org.br, com intérprete de Libras e legenda em tempo real.
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Sente-se à mesa com esses podcasters

A ideia é recriar a atmosfera dos jantares entre amigos, uma prática que parece tão distante quanto desejada. Em volta da mesa estão a executiva de marketing Daniela Cachich, o publicitário German Carmona, o jornalista Lúcio Ribeiro, e um convidado. No último episódio do Podcast Freestyle, a diretora-geral do Twitter Brasil, Fiamma Zarife, contou sua trajetória até o posto de comando da rede social, a partir do nascimento da filha de 16 anos, quando chegou à maternidade respondendo e-mails de trabalho. Na próxima terça-feira (15), é a vez do cantor e multi-instrumentista Silva sentar-se à mesa (ainda que à distância) e contar como, ao se desapontar com a religião evangélica, foi de músico de apoio gospel à estrela da nova MPB.