A edição de agosto da revista traz um perfil imperdível do cantor pernambucano que deu um novo gás à música brasileira com o som do piseiro, uma vertente do forró nascida nas periferias. No texto saboroso do repórter e roteirista Tiago Coelho, o leitor mergulha na história de triunfo (e traumas) de um garoto sertanejo observador, amante de Machado de Assis e da cultura da vaquejada, que vê seu vozeirão e personalidade tímida conquistarem o país da noite para o dia. (Amauri Terto)
O espaço de atividades culturais e educativas traz diversas exposições que valem a visita. Até 8/9, a mostra “Jogue o Seu Eu Fora", dos coletivos Claire Fontaine e Bernadette Corporation, da França, com obras audiovisuais que exploram a crise do sujeito. E até 13/10, o II Ciclo Expositivo, com a coletiva "A Vingança do Arquivo" com trabalhos de Carla Chaim, Marcelo Amorim, Nino Cais, Lenora de Barros, Rosângela Rennó e Leda Catunda; e as individuais "Sonâmbula", de Flora Leite, e "Crepom", de Mano Penalva. (Ana Elisa Faria) #apoio
Dona de múltiplas facetas mas com um estilo único, Fernanda Young foi uma figura que marcou a cultura e a sociedade brasileira. O longa “Fernanda Young - Foge-me ao controle”, dirigido por Susanna Lira, traz esta semana nos cinemas um ensaio poético que nos convida a mergulhar na mente da escritora, apresentadora e roteirista, destacando suas contribuições para programas icônicos como "Os Normais" e "Saia Justa". (Leonardo Neiva)
Acaba de ser lançado no Brasil, pela Alfaguara, o mergulho do autor francês — mais conhecido aqui por “Ioga” — no julgamento dos acusados pela série de atos terroristas em Paris, em 2015. Neste livro, mais que um relato jornalístico, Carrère faz um desenho da humanidade ao narrar a comunidade que se formou ao longo de meses do julgamento. Para o Figaro, o autor “se coloca no lugar do outro e nos faz sentir suas emoções”. A tradução é de Mariana Delfini. (Isabelle Moreira Lima)
Tem coragem de levantar na exibição de "Stop Making Sense" e dar uma dançadinha? Desde a estreia da cópia restaurada de 1984, no Festival de Toronto, em 2023, tem sido comum o público cantar, dançar, bater palma. O registro do show que começa com uma performance de "Psycho Killer" e que, conforme as faixas avançam, mostra como David Byrne e sua banda mudaram a música pop, vale ser visto no cinema. (Luara Calvi Anic)