Achamos que vale
O que há de bom por aí, nas artes e na vida
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Um podcast sobre memória, território e arte, do Instituto Tomie Ohtake
O que a ilha de Itaparica, na Bahia, e Marajó, no Pará, revelam sobre o Brasil? É isso que "A parte pelo todo" propõe investigar, a partir de uma viagem por esses dois importantes territórios insulares, trazendo áudios de campo e conversas com personagens das ilhas. O podcast é apresentado pelo fundador do Acervo da Laje, em Salvador, José Eduardo Ferreira Santos, e terá seis episódios — sempre lançados às terças-feiras. (Sarah Kelly)
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“Chromakopia”, o novo álbum de Tyler, the Creator
Um misto de marcha militar com hino gospel abre o sétimo álbum de estúdio do rapper que, segundo a Pitchfork, se quisesse, seria um dos três maiores do mundo. O som de “St. Chroma”, bem como do que vem a seguir, enche os ouvidos e arrepia. Mas, de acordo com o Hearing Things, o melhor deste álbum é o fato de Tyler enfim ter tirado a máscara, mostrado sua vulnerabilidade e, como rapper AAA, apostado na desconstrução da hipermasculinidade. (Isabelle Moreira Lima)
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Antonio Cicero no podcast Peixe Voador
Em 2020, o poeta e escritor Antonio Cicero — que morreu semana passada — participou do podcast Peixe Voador, da jornalista Patricia Palumbo. Além de ler versos de nomes como Fernando Pessoa e Manuel Bandeira, ele falou sobre como a poesia e a arte, em geral, foram ferramentas poderosas para atravessar os tempos pandêmicos minimamente bem. Uma ótima oportunidade para conhecer mais de um dos grandes letristas da MPB. (Ana Elisa Faria)
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O podcast “Portas Fechadas”, sobre os bastidores da Varig
Sabe por que a Varig, então com quase 100 anos de operação, faliu em 2010? O novo podcast investigativo da Globo responde essa e outras perguntas sobre o setor da aviação e os bastidores do poder dentro da empresa. Idealizada e apresentada pela jornalista Letícia Toledo, a série em áudio, disponível nas principais plataformas, conta com seis episódios e explora desde as origens da companhia até seu caótico fim. (Leonardo Neiva)
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“Nem Só de Pão”, com Paola Carosella, no Audible
Nos primeiros minutos deste podcast narrativo, ouvimos a cozinheira argentina contar sua primeira memória de infância, da casa da avó: o estalar das batatas que virariam nhoque, a barra do vestido de Mimi balançando ao vento. É com uma forte narração lírica que somos envoltos no reencontro de Paola com sua história e a paixão pela cozinha, sempre guiado por reflexões feitas anos antes pela ensaísta norte-americana M.F.K. Fisher. (Isabelle Moreira Lima)
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“Quem Eu Quero Ser”, o álbum infantil da banda Tuyo
A imaginação que flutua ao acordar, o primeiro "dógui" de estimação e a defesa de ser criança diante das expectativas dos adultos são temas explorados pelo trio curitibano Tuyo em seu primeiro projeto destinado ao público infantil. Com inspiração nas memórias de infância do grupo e em projetos célebres como "Palavra Cantada", o álbum traz sonoridade lo-fi e vocais harmônicos, marcas registradas do trio. Há potencial para compor a playlist de muitos adultos. (Amauri Terto)
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“Coral”, novo álbum de Zé Manoel
Em seu quinto álbum, "Coral", Zé Manoel reverencia a ancestralidade do povo negro, a beleza dos povos originários e a rica cultura popular nordestina. Com produção de Bruno Morais, o novo trabalho do cantor e pianista pernambucano traz sonoridade jazzística em diálogo com elementos da música brasileira. São 11 faixas, com participações de Luedji Luna e Alessandra Leão. A delicada "Deságuo Para Emergir" tem letra de Liniker. (Amauri Terto)
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O álbum “Waves”, de Jamie XX
Já é setembro portanto não é exagero dizer que acaba de sair o melhor disco do ano para dançar, tampouco que é o melhor do produtor que é parte do trio the xx. Entre os pontos altíssimos, a participação de Robyn em “Life”, um hit alla french touch; a colaboração com os australianos The Avalanches em “All Your Children”, um mantra psicodélico de tocar fogo na pista; e no house “Baddy on the Floor”, que marcará esta época. (Isabelle Moreira Lima)
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A sétima temporada do Prato Cheio
“Água em Transe” é o nome da nova temporada do podcast de O Joio e O Trigo, site de jornalismo investigativo sobre alimentação e saúde, que estreia em 1/10. Serão sete episódios, nos quais o programa promete mergulhar nas discussões sobre as disputas políticas e econômicas relacionadas à água e explicar “o que está em jogo quando o líquido mais precioso da Terra está em transe”. (Flávia Mantovani)
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“Pedra de Selva”, novo álbum de Curumin
Iniciado na pandemia, o quinto álbum solo do multi-instrumentista, cantor e compositor Luciano Nakata Albuquerque, o Curumin, propõe novos olhares sobre a relação entre o ser humano e a natureza, em diálogo com as ideias de intelectuais como Ailton Krenak e Salloma Salomão. De sonoridade experimental, o disco traz 17 faixas e diversas participações, incluindo Ava Rocha, François Muleka, Funk Buia e Iara Rennó. (Amauri Terto)
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“Topo da Minha Cabeça”, de Tássia Reis
A artista é uma das mais interessantes da cena independente brasileira. Seu quinto álbum, com dez faixas inéditas e autorais, é a prova disso. Associada ao universo hip-hop no início da carreira, a cantora e compositora paulista reflete sobre sua história e herança negra em um passeio elegante por gêneros como samba, soul, funk, drill, jazz e R&B. Um trabalho versátil e refinado, assim como a discografia da artista. (Amauri Terto)
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“Funk Superação”, novo álbum de MC Hariel
Expoente do funk paulista, MC Hariel reuniu um time de peso de MCs e ícones da música nacional, incluindo Gilberto Gil, Iza, Péricles e Ice Blue, em seu novo trabalho. Com arranjos de orquestra ao vivo, o artista aborda, ao longo de 14 faixas, a realidade das ruas brasileiras e a resiliência diante das adversidades, presta homenagem aos filhos e canta a esperança de um futuro melhor. Desafio você a ouvir “A Dança”, parceria do MC com Gil, e não se emocionar. (Amauri Terto)
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Podcast “Zen Vergonha”, de Fernanda Lima
A apresentadora gosta muito de ouvir podcasts. E, agora, criou o seu, que traz temas contemporâneos e seus interesses pessoais. Na primeira temporada, ela relata o seu processo de entrada na menopausa e convida Flávia Oliveira, Angélica, Dira Paes, Marina Person, Carolina Ferraz e Maria Ribeiro para compartilharem experiências. Toda terça, sai um episódio novo em que ela convida nutricionistas, endocrinologistas e ginecologistas para explicarem esse fenômeno. O roteiro é de Fernanda Lima e Bruna Bopp. (Luara Calvi Anic)
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“Portal”, quinto álbum do rapper Rashid
Versos sensíveis, batidas suaves e sonoridade que transita pelo soul, R&B e blues caracterizam "Portal", quinto álbum de estúdio de Rashid. Para essa empreitada existencialista, o rapper paulista traz interessantes parcerias com nomes desvinculados da cena hip hop, incluindo a banda Lagum, o pagodeiro Péricles e a revelação baiana Melly. O rap "Depois do Depois", parceria com Lenine, fala de uma amizade que se desfez com o tempo e é um dos pontos altos do disco. (Amauri Terto)
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O episódio “A Era de Ouro do Indie Pop”, do podcast VFSM
Se você frequentou pistas de dança no final dos anos 2000 e início da década seguinte, deve se lembrar do fenômeno indie pop. É sobre ele que Cleber Facchi, Isadora Almeida, Nik Silva e Renan Guerra, do podcast Vamos Falar Sobre Música? (VFSM), discutem no excelente episódio “A Era de Ouro do Indie Pop”, elencando as principais bandas e artistas da cena independente que despontaram para um novo público no período, como Phoenix, MGMT, Lana Del Rey, Vampire Weekend, entre outros. (Amauri Terto)
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O podcast feminista “Incomodada Ficava a Sua Avó”
O que é feminismo? Ele serve para quê? Como superar o machismo? As interseccionalidades são importantes para o movimento feminista? Essas são perguntas que o podcast Incomodada Ficava a Sua Avó, das atrizes Júlia Rabello e Tatá Lopes, responde. Com bom humor e a ajuda de convidadas, como Carol Pires, Joice Berth e Valeska Zanello, o programa vai do bê-á-bá às questões mais complexas relacionadas ao assunto. (Ana Elisa Faria)
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Uma escritora quase famosa, no Rádio Novelo Apresenta
Nos anos 2000, numa aula de português, Sarah Westphal escreveu sobre uma história de amor não correspondida. O texto tomou a internet, foi traduzido em várias línguas, chegou ao Salão do Livro de Paris e fez da jovem uma escritora quase famosa. Quase. Isso porque a crônica viralizou com o nome de Luis Fernando Veríssimo. Narrado pela jornalista Juliana Deodoro, o ótimo causo está no episódio “Escrito nas Estrelas”, do Rádio Novelo Apresenta. (Ana Elisa Faria)
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Dez novos álbuns para enriquecer sua playlist
Um dos principais sites especializados em crítica musical, o Pitchfork publica semanalmente uma lista com os lançamentos mais significativos no streaming — em sua maioria de artistas da cena independente. A seleção desta semana vai do country ao eletrônico, com novos trabalhos de nomes como Johnny Blue Skies, Clairo, Cassandra Jenkins e Remi Wolf. Uma ótima oportunidade para conhecer novos artistas e arejar sua playlist. (Amauri Terto)
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Um podcast sobre fertilização in vitro
O programa apoiado pelo Instituto Serrapilheira não se contenta em entender apenas os aspectos científicos do tema. A jornalista Nathália Cariatti investiga a lógica do mercado, as disputas éticas e como essas tecnologias afetam a liberdade das mulheres. O primeiro episódio conta o processo do congelamento de óvulos, considerado o melhor método de reprodução assistida até o momento. (Emilly Gondim)
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O podcast “O Último Plano”, do G1
O podcast conta a história da criação do real, que completa 30 anos, com uma narrativa envolvente e acessível, focada nos bastidores e nas histórias saborosas de quem viveu aquele período conturbado da economia do país. São quatro episódios — o primeiro já está no ar e transporta o ouvinte para as situações surreais de como era viver sob uma inflação que chegou a 2.000% ao ano. Em todas as plataformas de áudio. (Flávia Mantovani)
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A genial Chaka Khan no “Tiny Desk”, no YouTube
Carisma, astral e swing extremo é o que essa diva entrega espremida com cinco músicos e três backing vocals atrás da mesa de escritório da NPR, a rádio pública norte-americana. Chaka Khan nos mostra neste concerto como se mantém, aos 73 anos, atual, afinada e afiada, fato que a torna indispensável nas pistas mais quentes de hoje. Ótima chance de ouvir novas versões de “Ain’t Nobody” e “I’m Every Woman”. Disponível no YouTube. (Isabelle Moreira Lima)
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Um papo profundo e bem-humorado com Fernanda Torres
Com o seu típico humor ácido, a atriz e escritora Fernanda Torres fala sobre maternidade, menopausa, malhação, amor, dinheiro, luto e medos no episódio de estreia do novo podcast da Folha de S.Paulo, "Se Ela Não Sabe, Quem Sabe?". Apresentado por Tati Bernardi, o programa vai escutar, a cada semana, conselhos de experientes mulheres com mais de 50 anos, como Zezé Motta, Bruna Lombardi e Elisa Lucinda. (Ana Elisa Faria)
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“Hasta El Final”, a despedida de Francisco, El Hombre
Parece ironia começar um álbum de despedida com uma música intitulada "vai começar o show! merda!", já que a banda se prepara para uma pausa sem previsão de retorno. Em português e espanhol, o quinteto ressalta em “Hasta El Final” a pluralidade dos países latinos americanos e ressalta os resquícios de um continente explorado na colonização: racismo e desigualdade social. (Emilly Gondim)
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O novo álbum de St. Vincent
Pelas três faixas já liberadas de “All Born Screaming”, que será lançado nesta sexta (26), tem-se certeza de que é o projeto de Annie Clark em seu melhor, devemos ficar de olho: “Broken Man” traz uma guitarra tão viva que parece que o rock ainda vive seu auge; “Flea” traz uma vibe nostálgica 90s-2000s, meio Nine Inch Nails; e “Big Time Nothing é para ouvir nas alturas com fones e se arrepiar com os vocais. (Isabelle Moreira Lima)
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O retorno do podcast “Vinte Mil Léguas”
Após um hiato de dois anos, o podcast sobre ciência e livros, realizado pela Livraria Megafauna em parceria com o Serrapilheira, volta para sua terceira temporada. Dedicada a Galileu Galilei, ao telescópio, aos astros, aos pêndulos e ao movimento, a nova coleção de episódios, apresentados pelas escritoras Leda Cartum e Sofia Nestrovski, vai ao ar sempre às segundas-feiras. O primeiro deles já está disponível. (Leonardo Neiva)
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Novas versões de clássicos do rap em “Sabotage 50”
O projeto que reúne homenagens aos 50 anos do rapper, idealizado por seus filhos Tamires Rocha e Wanderson “Sabotinha” do Santos, chega ao ápice com o lançamento do álbum "Sabotage 50", disponibilizado nas plataformas de áudio em 3/4, data de seu aniversário. O disco reúne nomes da nova geração do rap nacional, como Don L, N.I.N.A, Djonga, Bivolt e BK, para releituras de canções clássicas como “O Rap É Compromisso” e “Mun Rá”. (Vitor Romenior)
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O podcast “A Ditadura Recontada” da CBN
A partir de mais de 200 horas de áudios históricos do jornalista Elio Gaspari, a rádio lança a série documental em podcast que reconta pontos fundamentais da ditadura militar brasileira, do golpe em 1964 ao AI-5, da tortura à redemocratização. Entre os pontos altos, a gravação em que o então ditador Ernesto Geisel (1907-1996) afirma que os presos da luta armada eram mortos depois de capturados: "Esse troço de matar é uma barbaridade, mas acho que tem que ser". (Isabelle Moreira Lima)
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O novo álbum de Tierra Whack
Cinco anos após o seu aclamado álbum de estreia, a rapper norte-americana retorna ao mundo da música com “World Wide Whack”. Ao longo do novo disco, a persona cartunesca de Whack explora temas mais sombrios do que em seu primeiro trabalho. Suicídio, depressão, fama e isolamento são cantados em diferentes gêneros musicais e estilos de flow, mas sempre com o característico humor negro e provocativo da artista. (Daniel Vila Nova)
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O podcast “Clodovil do Avesso”, da Elle Brasil
No primeiro episódio do podcast sobre Clodovil Hernandes (1937-2009) acompanhamos a infância no interior paulista do menino estudioso, com dotes para a costura e mão para o desenho. Na vida adulta, apesar dos embates com o movimento gay, Clodovil foi um dos primeiros homens a se declarar homossexual publicamente. Essas e outras contradições estarão nos episódios seguintes que, por meio de entrevistas e pesquisa de áudio, vão acompanhar o apresentador e costureiro até a chegada em Brasília, como deputado federal. (Luara Calvi Anic)
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O legado de Liana Padilha, do NoPorn
Ícone da noite paulistana e precursora da cena eletrônica no Brasil, Liana Padilha morreu nesta quarta-feira (20), aos 60 anos, em São Paulo. A cantora marcou as pistas de dança pelas quais passou com sua banda NoPorn, responsável por sucessos como “Baile de Peruas”, “Xingu” e “Cavalo”. Para celebrar a memória de Liana, Gama recomenda o primeiro álbum do duo, “Noporn” e o último, “ADORO DJs”. (Daniel Vila Nova)
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A volta do podcast “Foro de Teresina”
Um dos podcasts de política mais queridinhos do Brasil, o “Foro de Teresina” retorna aos tocadores nesta sexta-feira (15) após uma pausa de quase cinco meses. Apresentado pelo jornalista Fernando de Barros e Silva, o programa retorna reformulado, com dois novos membros fixos na bancada — a repórter da piauí Ana Clara Costa e o cientista político Celso Rocha de Barros —, mas mantendo quadros clássicos como o famoso Kinder Ovo. (Ana Elisa Faria)
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Camila Fremder e Bookster em “E os Namoradinhos?”
A escritora e podcaster Camila Fremder e o influencer literário e também escritor Pedro Pacífico, o Bookster, acabam de firmar uma parceria. O resultado é o novo podcast em que a dupla comenta histórias e “causos” enviados pelos ouvintes. O podcast, que já está entre os mais ouvidos do Spotify, traz à tona questões de relacionamentos, fofocas e tretas familiares, sempre de forma bem-humorada. (Leonardo Neiva)
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Playlist de Caetano em Outras Línguas
A recém-lançada versão de Caetano para a canção francesa "La Mer", gravada especialmente para o documentário "Une famille", segue um hábito antigo do artista de explorar outros idiomas em gravações. Na carona desse lançamento, o Spotify elaborou uma playlist dedicada às muitas versões em inglês, francês, espanhol e italiano que marcaram a trajetória do cantor. Destaque para clássicos de Stevie Wonder e Bob Dylan. (Isabela Durão)
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Encontros ruins no novo single de Dua Lipa
“Training Season” é um pop bem chiclete que estará no próximo álbum de estúdio da cantora e que aborda a eterna pergunta dos solteiros: “será que um dia acharei alguém bom para amar?”. O clipe e a canção já estão disponíveis ao público e parecem ter surtido efeito na vida da cantora, que assumiu um novo relacionamento amoroso nesta semana. (Daniel Vila Nova)
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Os sambas-enredos das escolas do Rio e de SP
O Carnaval oficialmente passou, mas os temas, as histórias e as melodias trazidas pelas escolas de samba em seus sambas-enredos seguem conosco. Os do Rio, que contam a história do Almirante Negro e o fascínio do caju, entre outras, estão reunidos nesta playlist. Já os de São Paulo, que trazem até a história do hip hop no Brasil, nesta aqui. Vale de trilha para um pequeno Carnaval com os amigos ou até para dar um gás na faxina de casa. (Isabelle Moreira Lima)
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Caroline Polachek e Weyes Blood cantando juntas
Um ano após o lançamento de “Desire, I Want to Turn Into You”, Caroline Polachek o relança em versão delux com sete novas faixas. Intitulada “Everasking Edition”, a reedição traz a canção “Butterfly Net” em parceria com Weyes Blood. O álbum ainda conta com dois covers dos grupos “Operating Theatre” e “Default Genders”, uma versão acústica de “I Believe” e três músicas inéditas. (Daniel Vila Nova)
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“Garrafas ao Mar”, da Rádio Novelo Apresenta
Qual parte da nossa história deixaremos para o futuro? Essa é a reflexão que permeia o episódio que conta a história da fluminense Alice, que deixou suas marcas, em 1987, em uma edição de “A Mulher Desiludida” (1967), de Simone de Beauvoir; e de uma fita-cassete que traz uma mensagem de amor. Ambas “garrafas” são encontradas por terceiros que buscam encontrar as autoras das mensagens e descobrir o fim de suas histórias. (Emilly Gondim)
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Paramore e o álbum tributo a “Stop Making Sense”
O documentário que acompanha uma turnê musical da banda Talking Heads chega aos 40 anos neste ano com uma homenagem feita pela produtora A24, que remasterizou o filme: um álbum em homenagem à carreira de David Byrne e companhia. Cada faixa é interpretada por um artista diferente de peso como Miley Cyrus, Lorde, entre outros. O primeiro single, “Burning Down The House”, acaba de ser lançado e é interpretado pelo Paramore. (Daniel Vila Nova)
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O poder latino em “Orquídeas”, de Kali Uchis
A promessa era um compilado de músicas com história, sedução e fantasia, sem perder seu toque latino; pode-se dizer que a cantora colombiana conseguiu. Kali Uchis mergulha em diferentes ritmos e estilos musicais da região, enaltecendo o poder feminino e todos os sentimentos que o envolve, e faz de “Orquídeas”, seu sexto álbum, o mais ousado da carreira. Na faixa “Tu Corazón es Mío”, a cantora anuncia a sua primeira gravidez. (Glória Machado)
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Single novo da Pabllo Vittar com sample de dupla sueca
Em 1989, a música “Listen to Your Heart” tocava na tela da TV Globo durante a novela “O Sexo dos Anjos”. Décadas depois, a canção do duo Roxette retorna ao Brasil em forma de sample em “Pede Para Eu Ficar”, nova música de Pabllo Vittar. Primeiro single do álbum “Batidão Tropical Vol. 2”, o som é descrito como um “forrozinho romântico”. O novo disco de Vittar aposta na sonoridade do norte do Brasil. (Daniel Vila Nova)
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Um podcast em tributo à Rita Lee
Inspirado no livro "Rita Lee: Outra autobiografia" (2023, Globo Livros) chega na próxima semana a todas as plataformas de streaming o podcast homônimo, produzido pela Trovão Mídia em parceria com o Globoplay. O programa é apresentado por Astrid Fontenelle com a participação do editor do livro, Guilherme Samora, que era bem próximo de Rita. Serão cinco episódios, um tributo em áudio à vida e obra de Rita. A partir de 29/5, com novos episódios a cada semana. (Andressa Algave)
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Romances de Annie Ernaux para escutar
A editora Supersônica acaba de lançar a versão em audiolivro do livro “O Lugar”, da vencedora do Nobel Annie Ernaux, na voz da atriz Isabel Teixeira, de “Pantanal”. Para muitos o romance que levou à consagração da escritora francesa, nele Ernaux se volta à vida do pai e à sua própria relação com a família. Além da obra, também estão disponíveis pela editora versões auditivas de “O Acontecimento” e “O Jovem”. (Leonardo Neiva)
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A incrível história de Lourenço Mutarelli
Um acontecimento traumático que durou alguns minutos, no dia em que completou 24 anos, alterou totalmente o curso da vida — e obra — do escritor, ator e quadrinista Lourenço Mutarelli. No episódio "Presentes Inesperados", do podcast Rádio Novelo Apresenta, ele volta àquela noite festiva de mais de três décadas atrás para tentar compreender tudo o que veio depois. Daquelas histórias que não saem da cabeça por dias. (Ana Elisa Faria)
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Lembranças de um dia histórico para as escritoras do Brasil
Os bastidores do encontro histórico registrado na fotografia que marcou a literatura feminina brasileira são narrados por Giovana Madalosso e Sandra Acosta no podcast "Um Grande Dia para as Escritoras". No episódio "A explosão do movimento e tudo o que veio depois", 24 autoras relembram os dias 11 e 12 de junho de 2022 e debatem quando uma mulher pode se considerar escritora. Um bonito retrato, descreve Madalosso, "de transformação pelo coletivo". (Ana Elisa Faria)
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Os novos ares de André 3000
Membro da lendária dupla de rap OutKast, André 3000 acaba de lançar seu primeiro álbum solo aos 48 anos. Mas "New Blue Sun" não é um disco de rap. Depois de anos colaborando com nomes como Beyoncé, Future e Kanye West, André oferece uma hora e meia de música instrumental minimalista, em que toca diversos instrumentos de sopro. Um prato cheio para rappers em busca de novos samples, ou para quem quer apenas relaxar e ouvir um pouco de flauta. (Isabela Durão)
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“Café com Dona Jacira”, o podcast da mãe de Emicida e Fióti
Ao ouvir pela primeira vez o podcast de Dona Jacira, mãe dos rappers Emicida e Fióti, fica evidente de onde vem o carisma deles. “Café com Dona Jacira” volta para uma segunda temporada falando de amadurecimento, autoconhecimento e ancestralidade. A produção lembra uma conversa de família, em que Dona Jacira é a mãe dos ouvintes, que reflete memórias que ressoam em questões sociais. (Emilly Gondim)
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A nova fase de Ana Frango Elétrico
Após o elogiado “Little Electric Chicken Fish” (2019), a artista passou alguns anos se aventurando na produção musical e agora lança seu terceiro álbum de estúdio. Em "Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua", volta mais madura, com um disco tão íntimo quanto feroz. Passeando por décadas e estilos, traz baladas românticas e sensuais sobre sua vivência de amores não-binários. Nostálgico e atual na mesma medida, o álbum é uma mistura de groove-pop-disco-jazz que testa limites de gênero em todas as suas definições. (Isabela Durão)
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“Hackney Diamonds” dos Rolling Stones
Os vocais de Mick Jagger seguem vigorosos, embora agora cantem sobre envelhecimento, mortalidade e missão de vida. O novo álbum é solar, com vários arranjos dançantes e letras celebrativas. Não tem como não se emocionar com “Sweet Sounds of Heaven”, que sugere: “Vamos deixar os velhos acreditarem que são jovens”. A faixa, aliás, tem participação de Stevie Wonder e Lady Gaga, que se juntam a um time de convidados estelares como Elton John e Paul McCartney. Entre os melhores álbuns da banda, sem exagero. (Dolores Orosco)
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O novo álbum de Bad Bunny
Conhecido pela mistura festeira de reggaeton e trap, o rei latino do pop lança “Nadie Sabe Lo Que Va Pasar Mañana” e aposta numa pegada trip hop e letras mais densas. “Nadie Sabe”, que abre o álbum, traz um vocal seco e base composta por um piano na maior parte de seus seis minutos. “Vou 787” parte de um sample de “Vogue”, o clássico de Madonna, a quem o rapper porto-riquenho se compara na canção. No entanto, o coelhão ainda quer ver você dançar: “Fina” e “Cybertruck” têm tudo para fazer rebolar nas melhores pistas. (Dolores Orosco)
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Gal Costa por Filipe Catto
Revisitar canções que fizeram história graças ao timbre cristalino e à personalidade de Gal Costa é um tanto arriscado, ainda mais quando se vive o luto por sua perda. Mas Filipe Catto faz isso com genialidade no álbum “Beleza São Coisas Acesas Por Dentro”. Artista trans e não-binária, Filipe ressignifica músicas como “Tigresa” e “Vaca Profana”, com emoção explícita na voz. “Nada Mais” é o momento alto: o hit oitentista da fase “trilha de novela” de Gal foi convertido num baladão roqueiro de dilacerar corações mais sensíveis. (Dolores Orosco)
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“Javelin”, o novo álbum de Sufjan Stevens
Se você estava com saudades da melancolia do multi-instrumentista norte-americano, anime-se (ou chore de emoção): seu novo álbum é um retorno à sonoridade de “Carrie & Lowell”, disco de 2015 que o consagrou como um dos artistas mais interessantes de sua geração. Em “Javelin”, Stevens explora temas já conhecidos de sua discografia como amor, sofrimento e religião em dez faixas. (Daniel Vila Nova)
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O rap surrealista de Rodrigo Ogi
Seis anos após o último EP, o rapper paulistano traz em "Aleatoriamente" um álbum ousado de difícil definição. Com participação de Juçara Marçal e Don L, Ogi explora o terror no cotidiano, do ônibus lotado à violência policial, passando pelo flerte online e pela precarização do trabalho. Tudo isso com a produção experimental de Kiko Dinucci (Metá Metá), que completa a lírica surrealista de Ogi: uma trilha sonora digna de filme de horror, mas também um retrato fiel de diversos ângulos da vida que, aleatoriamente, se unem pelo caos. (Isabela Durão)
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“A Coach”, o novo podcast de Chico Felitti
Chico Felitti está de volta. Dessa vez, o jornalista responsável por “A Mulher da Casa Abandonada” investiga o caso de Kat Torres, influenciadora brasileira acusada de tráfico humano e exploração sexual. Com 9 episódios, “A Coach” traça um perfil da mulher de origens humildes que, por meio de sua lábia, ascendeu socialmente, se tornou famosa, criou uma espécie de seita e ficou presa em Bangu. Já são dois episódios disponíveis. (Daniel Vila Nova)
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A angústia juvenil no novo disco de Olivia Rodrigo
Aos 20 anos de idade, é natural sofrer por amor, cometer decisões estúpidas e se sentir deslocada no mundo. Se você está passando por isso agora, ou se tem saudades dessa época cruelmente deliciosa, o novo álbum da Olivia Rodrigo é feito para você. Com 12 faixas, “Guts” é o segundo disco da cantora norte-americana, que vem se provando digna do título de “Princesa do Pop”, e já está disponível nas plataformas de streaming. (Daniel Vila Nova)
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Playlists do Kizomba Design Museum
Se você gosta de dançar, vai ficar louco com as batidas dos djs que formam o Kizomba Design Museum, evento que está em SP até a sexta-feira (8), com a proposta de ser um museu vivo da cultura angolana. Aqui há quatro playlists feitas por quatro DJs e músicos do país e do Congo. É divertido ouvir o sotaque lindo e suave e identificar similaridades com a música brasileira, apesar de uma exigência muito maior de quadris e juntas flexíveis. (Isabelle Moreira Lima)
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“França e o Labirinto”, um podcast narrativo de suspense
Anos após ajudar a polícia a prender um serial killer, Nelson França (Selton Mello) acredita que o assassino está de volta. Em “França e o Labirinto”, do Spotify e Jovem Nerd, acompanhamos um detetive particular cego que busca solucionar um tenebroso caso. Com tecnologia de áudio binaural, em que os sons são localizados e cercam quem está escutando, há um ambiente imersivo que faz com que você se sinta na pele do protagonista. (Daniel Vila Nova)
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O funk de “Alexandre”
Se você está ouvindo “Alexandre”, podcast da Trovão Mídia e da revista Piauí sobre o presidente do TSE, é bem provável que a trilha sonora do programa não saia da sua cabeça. Após inúmeros pedidos da audiência, o funk trevoso que embala a voz da jornalista Thais Bilenky está disponível nas plataformas de streaming de áudio. Ao todo, são oito músicas compostas por Arthur Decloedt que fazem com que você se sinta nos corredores de Brasília. (Daniel Vila Nova)
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“Caso das 10 Mil” sobre o aborto no Brasil
Entre 1989 e 2007, uma clínica de Campo Grande (MS) era procurada por milhares de mulheres que desejavam interromper a gravidez. Chamar o lugar de clandestino soava incoerente, já que vigorava uma espécie de pacto silencioso, que contava com cumplicidade policial. Até que uma reportagem da TV Globo denunciou o local e desencadeou na maior operação anti-aborto já feita no Brasil. A história está em “Caso das 10 Mil”, da Folha de S.Paulo. (Dolores Orosco)
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João Camarero e Arthur Nestrovski juntos e ao vivo em SP
Na próxima terça-feira, dia 29, às 19h, o duo de violonistas apresentará um show na Biblioteca Mário de Andrade, parte do projeto “Canções sem palavras”. O evento trará Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Garoto, Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque e Edu Lobo em arranjos próprios. As letras estarão nas “memórias de quem ouve” as canções acompanhado de conversas sobre o contexto e a importância dessas obras. É gratuito com bilheteria aberta com uma hora de antecedência na biblioteca. (Emilly Gondim)
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Xande de Pilares traduz Caetano como nem o próprio faz
Caetano chorou e disse que ficou “honrado, grato e encantado”. E assim ficamos todos que ouvimos o álbum “Xande canta Caetano”, que desde o seu lançamento na última sexta-feira não saiu do compartilhamento dos stories. Em dez faixas e 34 minutos, o sambista vai a Cuba para cantar Qualquer Coisa, e usa do samba mais elegante e gingado para “Lua de São Jorge” e para arrancar todas as lágrimas em “Gente”. Definitivo para público e crítica. (Isabelle Moreira Lima)
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Podcast com histórias de leitores, escritores e livreiros
Um personagem surpreendente guia o episódio de estreia do podcast "Livros no Centro", da Megafauna. Ele é Gustavo Scarpa, jogador de futebol que, fora de campo, faz sucesso comentando as obras que lê com microresenhas simples e bem-humoradas. O programa, apresentado pela editora Rita Palmeira, com os livreiros da loja, mergulha nas leituras do entrevistado, enquanto costura dicas de outros títulos que conversam com o tema do papo. (Ana Elisa Faria)
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FBC e seu novo álbum (já) mítico
Letras que exprimem o espírito tempo (“não quero brigar por mensagem de aplicativo”, “qual a chance de eu te achar no Insta?”) em batidas modernas e saudosistas ao mesmo tempo e, de brinde, o retorno do saxofone com tudo na dance music fazem do novo álbum de FBC um dos melhores — se não o melhor — de 2023. É ouvir e viciar no minuto 1. “Químico Amor” é um desbunde, mas difícil dizer qual a melhor de “O Amor o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta”. (Isabelle Moreira Lima)
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Quem é Alexandre de Moraes em seis episódios
Uma das personas mais misteriosas e poderosas desses últimos anos da República, o ministro do STF entra na máquina de raio-x do podcast original Trovão Mídia “Alexandre”, apresentado por Thais Bilenky, da revista Piauí. Em cinco meses de apuração, foram ouvidos nomes como Geraldo Alckmin, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Hamilton Mourão, Michel Temer e Gilberto Kassab, entre outros. O primeiro episódio é um bom teaser das revelações que vêm por aí. (Isabelle Moreira Lima)
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Laços (cortados) de família
A guerra fria entre membros de uma mesma família abalou a República nos anos 1990, levando ao impeachment do primeiro presidente eleito de forma direta depois da redemocratização. Com áudios inéditos, o podcast "Collor versus Collor", do Globoplay, relembra a história que fez ruir o governo de Fernando Collor após um grandioso esquema de corrupção delatado pelo próprio irmão, Pedro Collor de Mello. (Ana Elisa Faria)
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O rapper e o “orixá”
"Esse cara é mil grau, tem gente que fala que ele é um orixá". Foi com essa reverência que o rapper Mano Brown apresentou o episódio do podcast "Mano a Mano" com o lendário Gilberto Gil. No programa, os músicos falaram por quase duas horas sobre temas diversos, como ancestralidade, música, política, África, referências, raça, família e cultura. (Ana Elisa Faria)
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Os áudios de Robinho
Está no ar o último episódio de “Os Grampos de Robinho”, que apresenta áudios inéditos de conversas obtidas pela polícia italiana durante a investigação de um estupro coletivo, ocorrido em Milão, envolvendo o ex-futebolista Robinho e alguns “parças”. Ouvir os papos não é fácil. Em vários momentos, o atleta, condenado a 9 anos de prisão, debocha da vítima. O podcast do UOL mostra, porém, que o tom dele muda conforme avançam as apurações. (Ana Elisa Faria)
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A bióloga e o jacaré
Em 30 de dezembro de 2009, a bióloga Deise Nishimura preparava o almoço na casa flutuante onde vivia, na Reserva Mamirauá, oeste do Amazonas, quando Doroteia, um jacaré-açu, a atacou e a arrastou para o fundo do rio. O resto dessa trama de ação impressionante você pode ouvir no podcast "Rádio Novelo Apresenta". O episódio é cheio de camadas e mistérios, como a autópsia de um extraterrestre (se é que isso é possível!). Uma história de força, doçura e resiliência. (Ana Elisa Faria)
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Conceição Evaristo conversa com Mano Brown
"A literatura é meu espaço da vingança", afirma a escritora mineira em conversa franca no episódio publicado nesta quinta-feira (15) em "Mano a Mano". Evaristo fala sobre a infância, a família, a carreira e o país em um tom doce, sábio e firme que ensina e é capaz de emocionar ao mesmo tempo. Vale cada minuto e é um dos episódios que vão ficar para a história, como o de Sueli Carneiro. (Isabelle Moreira Lima)
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Debates sobre o clima em novo podcast
O IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) acaba de lançar seu novo podcast, “Que Clima É Esse?”. Como o nome já insinua, o programa vai tratar das mudanças climáticas, em bate-papos com especialistas no assunto, abordando temas urgentes como a crise da água, o mercado de carbono e práticas ESG. Parte do projeto Semeando Água, o podcast terá 12 episódios, lançados sempre às segundas-feiras. (Leonardo Neiva)
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O novo disco de Arlo Parks, revelação do festival C6
Amor, trauma e relacionamento são temas do novo disco da cantora britânica Arlo Parks, que foi uma das artistas participantes do festival C6, em São Paulo. "My Soft Machine" (2023), descrito pela Pitchfork como “mais dark e, ao mesmo tempo, mais alegre do que o anterior” ao falar sobre a sua nova vida em Los Angeles. São 12 faixas e rendeu os clipes "Impurities", "Devotion" e "Pegasus", com a colaboração da americana Phoebe Bridgers. Disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
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O novo álbum de Amanda Magalhães
Nome fresco na nova MPB, a cantora faz nesse “Maré de Cheiro”, seu segundo trabalho em estúdio, uma mistura moderna de ritmos como a ciranda, o pagodão baiano, a cumbia e a música eletrônica em letras solares que falam de amor e espiritualidade. Filha do músico William Magalhães, da Banda Black Rio, que participa do álbum, Amanda também canta acompanhada de outros artistas como a cantora Assucena e a rapper Lurdez da Luz. (Dolores Orosco)
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Julia Louis-Dreyfus contra o etarismo
No podcast “Wiser Than Me”, a atriz célebre pela atuação em comédias como “Seinfeld” e “Veep”, entrevista mulheres com mais de 60 anos que têm muito a dizer. Jane Fonda, Carol Burnett, Amy Tan, Diane von Furstenberg, Isabel Allende e Fran Lebowitz são algumas das entrevistadas dessa primeira temporada que já é considerada um libelo contra o etarismo. Os episódios são semanais e estão em todas as plataformas de áudio. (Isabelle Moreira Lima)
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Wanderléa estreia no choro
A cantora lança, pelo Selo Sesc, o primeiro álbum do gênero de sua carreira. Nele, a dona de hits como "Foi Assim" e "Prova de Fogo" homenageia nomes como Pixinguinha, Waldir Azevedo, João de Barro e outros ícones do choro em 12 faixas. Há ainda a inédita "Um chorinho para Wandeca", composta por Douglas Germano e João Poleto em homenagem à intérprete. Ficará disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
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Jessie Ware, a incendiária
Depois do “What’s Your Pleasure” (2020), a expectativa era alta sobre a nova aventura da cantora britânica. Mas eis que o momento chegou e Ware entrega novos hinos disco (“Begin Again”) e house (“Freak Me Now”) e se firma como um dos nomes mais quentes quando o assunto é pista. “That! Feels Good” talvez precise de mais de uma audição, mas depois cola como chiclete, com produção impecável e o instrumento certo na hora certa. Vale procurar as vozes de Roisin Murphy e de Kylie Minogue no hit que dá título ao álbum. (Isabelle Moreira Lima)
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Paola Carosella no “Café da Manhã”
Com um tom sincero e manso, a cozinheira argentina mais popular no Brasil abre seu coração em quase uma hora no podcast da Folha. Paola Carosella conta como se apaixonou pela TV (não pretende parar e ama sua própria personagem em “Masterchef”), fala de seu novo programa no GNT, da vida pessoal (saiu de um relacionamento abusivo) e de como tenta se controlar para não enveredar em polêmicas na internet. O papo vale cada minuto. (Isabelle Moreira Lima)
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Feist em disco perfeito para o inverno
O café da manhã dos dias mais frios do ano já tem trilha. São as 12 músicas que compõem “Multitudes”, o novo álbum da canadense Leslie Feist, que volta depois de seis anos. Talvez seja o álbum mais delicado da cantora, com tão pouca bateria e cantos tão suaves que levam à introspecção. São ecos de sua nova maternidade, uma vez que foi composto quando adotou a filha Tihui, durante a pandemia. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma história de ghosting no “Modern Love”
Denny Agassi é uma mulher trans que entra no Grindr em busca de sexo, mas encontra amor. Lá, ela começa um relacionamento que, contra sua vontade, logo chega ao fim. Depois de uma fase de sofrimento, Agassi transforma essa dor: "Essa experiência me ensinou que se eu quiser que alguém me trate de uma certa maneira, é melhor eu já fazer isso comigo primeiro. Mas também me ensinou que ser trans não é um problema". O novo episódio segue o formato de histórias reais e emocionantes que o podcast do NYT faz tão bem. (Luara Calvi Anic)
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Um podcast sobre a era do pornô brasileiro com celebridades
Houve uma época em que nomes famosos como Alexandre Frota e Gretchen estrelaram filmes que fariam o famoso surubão de Noronha parecer uma roda de senhoras jogando tranca, como descrevem os repórteres do UOL Marie Declercq e Tiago Dias no podcast “Brasil para Maiores”. Assunto proibido entre as celebs hoje, os dois entrevistaram profissionais dos bastidores e explicam como o Brasil virou uma potência dos filmes adultos com produtoras como a Brasileirinhas. (Andressa Algave)
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Velhas Guardas do samba paulista homenageiam o compositor Talismã
Nascido no Rio de Janeiro, Octávio da Silva passou por diversas escolas de samba paulistanas e se tornou um ícone do Carnaval. É para celebrar seu legado que o Selo Sesc lançou o álbum “Talismã: Negro Maravilhoso!” em que grandes nomes das Velhas Guardas das escolas interpretam alguns de seus sambas históricos. Os shows de lançamento serão nos dias 1º e 2 de abril, no Sesc Vila Mariana. (Amauri Arrais)
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Um podcast para quem sente dor
Em seu podcast semanal no New York Times, o jornalista Ezra Klein, fundador do Vox, fala sobre o livro que mudou sua relação com a dor. "The Pain Management Workbook" (algo como o manual de administração da dor, ainda sem tradução no Brasil), de Rachel Zoffness, uma pesquisadora da psicologia da dor, defende que a dor é influenciada pelo contexto social e produzida pela mente. E, segundo ela, isso determina o jeito com que tratamos o problema e como o sentimos. (Isabelle Moreira Lima)
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A nova balada folk-trap de Lana del Rey
Depois de quase dois anos sem lançamentos, a cantora norte-americana está de volta com "A&W", abreviação de "american whore" (prostituta americana), como se refere a si mesma na letra do single. Com desafiadores sete minutos, a balada tem duas partes, a primeira de estilo folk e com cantos em harmonia, e a segunda que, surpreendentemente, vira um trap de batidas secas. Vale ouvir em loop para um bom efeito hipnótico. (Isabelle Moreira Lima)
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Playlists para esquentar os tamborins
O Carnaval está logo ali, o clima já está aqui, o que você tem ouvido? Gama separou algumas playlists para elevar ainda mais o espírito carnavalesco e espalhar a alegria por todo o ambiente. Tem marchinhas antigas, os sambas-enredos do grupo especial do Rio deste ano e outros que marcaram época, clássicos do axé, e até as canções mais carnavalescas do Caetano. (Isabelle Moreira Lima)
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Novo single de Jessie Ware e seu podcast
Jessie Ware é como aquela amiga insistente que quer levar todos à pista de dança o tempo todo. Com o novo single "Pearls" ela reafirma o título de diva disco contemporânea, mesclando arranjos que parecem saídos dos anos 70 com letras atuais (quer algo mais 2023 do que uma mulher multitasking?). É um aperitivo para o novo álbum que sai em março. Enquanto ele não chega, ouça seu podcast Table Manners. (Isabelle Moreira Lima)
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“A Playlist da Minha Vida”
Gama ouviu de antemão com exclusividade e indica o podcast original da Deezer, que tem apresentação de Fernanda Torres e propõe um passeio pela vida de uma pessoa por meio de uma playlist. O primeiro episódio terá Marcelo D2 em uma conversa sobre a influência dos pais na música, o gosto pelo samba, pelo pop rock e pelo punk. Mart’nália, Pabllo Vittar e Dráuzio Varella também contarão suas histórias. A partir de 3/2. (Andressa Algave)
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Maria Gadú no CCSP, de graça
A artista, famosa por músicas como "Dona Cila" e "Shimbalaiê", celebra 20 anos de carreira com o álbum “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”. Nele, a cantora traz regravações de canções brasileiras que marcaram sua vida, homenageando nomes como Caetano Veloso, Rita Lee, Renato Russo, Marisa Monte e Gonzaguinha. No sábado, 28/1, às 19h, Maria Gadú apresenta esse trabalho mais recente no Centro Cultural São Paulo – e o melhor de tudo: gratuitamente. (Manuela Stelzer)
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Um podcast para quem ama vinhos e tem sede
Ao som de saca-rolhas e tilintar de taças, a editora executiva e colunista da Gama Isabelle Moreira Lima, ao lado da sommelier Patricia Brentzel, apresenta o podcast da CBN "Que Vinho Foi Esse?". Às quartas, elas trazem informações valiosas, além de dicas de harmonização e um glossário de termos. Na estreia, indicam rótulos ideais para happy hour, date e outras ocasiões. A seguir, virão dicas para o Natal, o Ano Novo e vinhos de verão. (Manuela Stelzer)
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Uma diva disco em francês
Para quem tem ouvido fraco para a disco music, "Coeur Encore" da francesa Clara Luciani é um prato cheio. Ou melhor, uma pistinha doméstica e improvisada cheia. Além das músicas do álbum "Coeur", de 2021 (ouça "Le Chanteur", com seu refrão bem arranjado e dramático, no repeat), ela reedita em francês clássicos de bandas como Abba e Sister Sledge e até o hino #semdefeitos "I Feel Love", que vira "C'est l'Amour". (Isabelle Moreira Lima)
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Os melhores álbuns de 2022 da Pitchfork
“Fossora”, de Björk, “Un Verano Sin Ti”, de Bad Bunny, “Motomami”, de Rosalía, “Dawn FM”, de The Weeknd estão no ranking, que coroa em primeiro lugar a rainha Beyoncé, pelo dançante “Renaissance”. Mas embora pareça uma lista feita de hits conhecidos, há pelo menos duas centenas de álbuns a serem explorados. A lista com toda a seleção e uma breve crítica sobre os álbuns está aqui. (Manuela Stelzer)
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O novo som de Weyes Blood
O timbre da cantora Natalie Mering, mais conhecida pelo nome do projeto Weyes Blood, ora lembra Joni Mitchell, ora lembra Aimee Mann. As orquestrações ricas também podem evocar outra era. Mas nada mais contemporâneo que a letra sobre se sentir só em uma festa de “It’s Not Just Me, It’s Everybody”, que abre seu quinto e belo álbum "And in the Darkness, Hearts Aglow". Vale ouvi-lo todo; difícil é não ficar repetindo a primeira em loop. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma nova Beyoncé analisada pelo podcast do NYT
O papo semanal entre os jornalistas de cultura Wesley Morris e Jenna Wortham, o podcast- “Still Processing”, desta vez analisa o lançamento de “Renaissance”. Segundo eles, Beyoncé sempre usou a música para falar sobre seus sentimentos e os diferentes momentos da vida e da carreira. E o novo álbum estreia uma nova era da cantora: mais divertida, liberta e diferente de tudo que já foi visto até então. (Manuela Stelzer)
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Reportagens para ouvir, com Branca Vianna
Depois de “Praia dos Ossos” e “Crime e Castigo”, a podcaster está de volta com ??“Rádio Novelo Apresenta”, uma série de reportagens semanais, com novos episódios às quintas, numa espécie de revista sonora. Além da equipe da própria produtora, o podcast terá colaboração de repórteres de todo o país e parcerias com outras empresas de mídia. A estreia é dia 17/11. (Manuela Stelzer)
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“Pico dos Marins” e o caso de um escoteiro desaparecido
Em 1985, um desaparecimento marcou o Brasil: o escoteiro Marco Aurélio, de 15 anos, sumiu sem deixar pistas durante uma trilha que fazia com um grupo de jovens ao Pico dos Marins (SP). Desde então, sua família busca respostas para o mistério – foi assassinado ou está vivo? O instigante podcast da Globoplay, com produção da Trovão Mídia, traz um panorama do caso, do universo dos escoteiros e acompanha a busca incansável dessa família. (Luara Calvi Anic)
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Um podcast sobre a vida e a obra de Lima Barreto
A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles (IMS), lança o podcast “Lima Barreto: O negro é a cor mais cortante” em homenagem ao centenário da morte do autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1915). Com cinco episódios e produção dos professores Beatriz Resende e Gabriel Chagas, especialistas na obra de Barreto, está disponível em todas as plataformas digitais. (Andressa Algave)
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Os melhores álbuns dos anos 90
As listas da Pitchfork são maravilhosas. A última reúne os melhores álbuns dos anos 1990 e é capaz de levar a uma viagem do tempo a quem viveu bem aqueles anos de flanela, cintura baixa e jeans desbotados. De Lauryn Hill a Nirvana, passando por Air, Aimee Mann, Wilco e Garbage, a lista reúne 150 álbuns que funcionam como a trilha sonora perfeita para o perfil de Instagram saudosista 90 's Anxiety. (Isabelle Moreira Lima)
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Segunda temporada de “A Terra é Redonda (mesmo)”
Futuro, agronegócio e cupins são alguns temas discutidos na nova temporada do podcast de ciência e meio-ambiente da revista Piauí. Apresentado por Bernardo Esteves e produzido pela Trovão Mídia em parceria com o Instituto Talanoa, a proposta é falar de ciência, ecologia e crise climática durante o período pré-eleitoral. Os episódios estão disponíveis no site da Piauí e em todas as plataformas de áudio. (Andressa Algave)
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A ocupação da Amazônia pela BR-163
Desmatamento ilegal, invasão de terras e assassinatos. Como chegamos até aqui? O podcast “Amazônia Ocupada”, produzido pelo coletivo de jornalismo Diálogo Chino e Trovão Mídia, embarca em uma viagem pela rodovia BR-163, que corta o Brasil de norte a sul por mais de 3,5 mil quilômetros, para explicar a trama complexa que faz da maior floresta do planeta um atacadão global de madeira, ouro, carne e soja. (Manuela Stelzer)
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O single “Atopos” de Björk
Björk volta com um álbum que busca a conexão com a natureza e com o outro. "Nossa união é mais forte do que nós. Esperança é um músculo", ela canta no single lançado nesta semana e que faz parte do disco "Fóssoro". No clipe, as batidas eletrônicas embalam um cenário de cogumelos e seres da floresta. Em tempos de guerra, pandemia e crise climática, "um álbum pacifista, idealista, com flautas, sintetizadores e passarinhos". (Luara Calvi Anic)
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“Politiquês” conta a história de uma crise chamada Brasil
O podcast de política do Nexo Jornal está de volta para uma temporada de dez episódios que explicam os episódios, dramas e crises que nos trouxeram ao atual cenário político. Com base em entrevistas com pesquisadores, jornalistas, juízes, ativistas e políticos, o editor-chefe Conrado Corsalette conta essa história até a semana da eleição. Quem quiser mais, pode ouvir ainda os mais de 70 episódios que trazem conceitos da ciência política. (Isabelle Moreira Lima)
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João Donato lança músicas inéditas em ‘Serotonina’
Aos 88 anos de idade, João Donato lança seu primeiro álbum de inéditas com letras em 20 anos. No repertório, parcerias com Anastácia, Céu, Felipe Cordeiro, Maurício Pereira e Rodrigo Amarante. Intitulado "Serotonina" (2022), o disco traz dez faixas que transitam pelo baião e ritmos latinos com ar de novidade, mas guiados pela voz macia e os arranjos inigualáveis do pianista acreano. Disponível nas plataformas digitais. (Ana Mosquera)
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O ‘Projeto Querino’, podcast produzido pela Rádio Novelo
Com oito episódios em podcast e uma série de matérias publicadas pela revista Piauí, o projeto Querino dá os contextos históricos para entender o Brasil de hoje. Com uma equipe composta majoritariamente por pessoas pretas e nome inspirado no intelectual abolicionista Manuel Querino (1851-1923), a proposta é apresentar os achados de uma extensa pesquisa feita por historiadores e jornalistas. Em todas as plataformas de áudio. (Andressa Algave)
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A volta dos Yeah Yeah Yeahs
Após um hiato de nove anos, o grupo retorna às atividades com o single “Burning”, inspirado em um incêndio no quarto da vocalista, Karen O, e que traz de volta toda a energia da banda. A faixa, que destaca teclados marcados e bateria mais seca, é parte do disco "Cool It Down", previsto para 30 de setembro. Além de “Burning”, a banda lançou o single “Spitting Off the Edge of The World”, que também é parte da nova produção. (Andressa Algave)
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Nova temporada do podcast ‘Politiquês’ no Nexo
O “Politiquês”, podcast do Nexo sobre política, está de volta. Nesta temporada, serão dez episódios com tema “Uma crise chamada Brasil”, que vão ao ar às quartas-feiras, até o primeiro turno das eleições. Disponível em plataformas como Spotify e Deezer, o programa destrincha a complexa política nacional com entrevistas, áudios históricos e contextualizações. O primeiro episódio relembra a crise financeira de 2008 e o clima de otimismo que reinava no Brasil em contraste com o resto do mundo. (Leonardo Neiva)
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O novo disco do violonista João Camarero
Gentil é uma ótima definição para o novo disco de João Camarero, "Gentil Assombro". Nele, fica evidente o virtuosismo sem excessos do jovem e elogiado violonista brasileiro de 32 anos, que toca com Maria Bethânia. O talento é usado a favor das canções que incluem dois choros inéditos de Paulinho da Viola. Sobre o lançamento, ele disse: "São quase como miniaturas, músicas curtas. Procuro achar um caminho com esses temas mais sentimentais, é a busca pelo acabamento". (Luara Calvi Anic)
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A história de artistas de um sucesso só
"Chorando se foi", "Totalmente Demais", "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua". Certamente você já ouviu essas músicas. Mas conhece a obra de Kaoma, Hanói Hanói e Sergio Sampaio, os autores das canções? Se está com uma interrogação na cabeça é porque os artistas e jamais conseguiram alcançar o sucesso das primeiras canções novamente. Sua história, e a de outros, é contada no divertido podcast “Depois Daquele Hit”, do Deezer. (Isabelle Moreira Lima)
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O desastre climático do Brasil em ‘Tempo Quente’
Quem é que ganha com a crise ambiental no Brasil? Muito além de apresentar a questão e apontar soluções, "Tempo Quente" denuncia os atores por trás dos problemas ambientais brasileiros, com suas investidas constantes na produção de carvão mineral, no agronegócio, no desmatamento amazônico. Apresentado pela jornalista ambiental Giovana Girardi, o podcast está disponível no site da Rádio Novelo, no YouTube e nos aplicativos de áudio. (Ana Mosquera)
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Ibibio Sound Machine para abrir a pista
Uma mistura de sons do oeste da África com música eletrônica, disco, punk e electro está no último álbum da Ibibio Sound Machine, "Electricity", produzido pelo Hot Chip. Os destaques vão para "17 18 19", que é como se Grace Jones tivesse gravado com Talking Heads; a dark-divertida "Protection from Evil", que traz o vocal computadorizado a la Daft Punk; e "All That You Want", um dos sons mais 2022 de 2022. (Isabelle Moreira Lima)
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Podcast traz sons e histórias da música afro-brasileira
A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, lançou o programa “Música Negra do Brasil”, uma série de áudio-ensaios que, mensalmente, aborda temas e conta histórias de vozes e gêneros ligados ao universo musical afro-brasileiro. Com curadoria do professor e produtor Bernardo Oliveira, já há três episódios disponíveis: “Os cocos: 1829-1998”, “Dona Ivone Lara: Um Samba Raro, Atemporal” e “Milton Nascimento e o Clube da Encruza”. (Ana Elisa Faria)
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Novas versões de clássicos com Wilco e St. Vincent
Você vai nas plataformas de áudio ver os lançamentos e pergunta: que ano é hoje? Um monte de artista incrível revisitando a própria obra e até fazendo versões completamente doidas de clássicos das pistas. Wilco se enquadra na primeira categoria com uma nova "Kamera" do maravilhoso "Yankee Hotel Foxtrot", de 2001, mais sujinha e distorcida que a doce primeira versão. E St. Vincent refaz "Funkytown" para a trilha de Minions 2, num clima Muppets loucão que dá vontade de sair pulando. (Isabelle Moreira Lima)
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O som dos 90s e um tema quente em ”Break my Soul”
Se você viveu as pistas dos anos 90 vai ter um forte déjà vu ao ouvir o novo single de Beyoncé, que foi alçado ao topo das paradas em menos de 24 horas. Se o sample repete o hit "Show me Love" (1993), de Robin S., a letra não poderia ser mais 2022: fala de ter a alma destruída pelo trabalho, pedir demissão e encontrar uma nova motivação. Já virou hino do movimento de autodemissão em massa nos EUA chamado de Great Resignation. (Isabelle Moreira Lima)
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Um convite ao subconsciente, por Alanis Morissette
"The Storm Before the Calm" é o novo álbum da cantora, que reúne uma coleção de meditações musicais guiadas, e chega às plataformas na sexta-feira (17). Antes do lançamento, Morissette liberou a faixa de 11 minutos, “Safety – Empath in Paradise”, já disponível. De acordo com a artista, a meditação foi responsável por mantê-la “conectada e responsável” durante a pandemia, como contou a Rolling Stone. (Manuela Stelzer)
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Kate Bush para além de ‘Stranger Things’
Autora de hits como “Babooshka”, “Wuthering Heights” e “Sat In Your Lap”, que fizeram sucesso nos anos 80, a cantora e compositora britânica chegou ao topo dos streamings. A música "Running Up That Hill", lançada em 1985 e parte da trilha da série oitentista "Stranger Things", é a faixa mais ouvida no Spotify e entrou no top 10 das paradas americanas. Em seu site oficial, Bush afirma que a música recebeu um novo sopro de vida. (Andressa Algave)
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Uma conversa entre Sueli Carneiro e Mano Brown
O líder dos Racionais MC's recebe uma das maiores intelectuais do movimento negro brasileiro. Durante duas horas, duas das mais importantes figuras do Brasil contemporâneo debatem temas como racismo e a sociedade brasileira. Mais do que uma entrevista, Mano a Mano dá uma aula. Para quem deseja mais da filósofa, o 1º Festival Casa Sueli Carneiro tem uma programação inteira online e presencial. (Daniel Vila Nova)
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O abuso dos agrotóxicos no Brasil
No novo podcast O Veneno Mora Ao Lado, a comunicadora socioambiental Giovanna Nader vai atrás das causas históricas que levaram o país ao status de maior consumidor dessas substâncias no mundo, e suas consequências para a alimentação nacional, a vida e a saúde dos agricultores, e a preservação do meio ambiente. A produção é uma parceria da Fundac?a?o Heinrich Bo?ll e O Tempo Virou. Os três primeiros episódios estão no Spotify. (Ana Mosquera)
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O retorno de M.I.A.
Após alguns lançamentos esparsos nos últimos anos, a cantora retorna com o single “The One”, nesta sexta (27), nas plataformas de streaming. De origem tâmil, a rapper se tornou conhecida por seu ativismo político durante a guerra civil do Sri Lanka. Em 2021, M.I.A. anunciou em suas redes sociais que estava produzindo seu sexto álbum, “MATA”, ainda sem data de lançamento. O novo single é encarado como sinal de que está perto de ser lançado. (Daniel Vila Nova)
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O novo disco de Kendrick Lamar
Considerado por muitos o maior rapper de sua geração (e até de todos os tempos), K-Dot está de volta com seu novo álbum “Mr. Morale & The Big Steppers”. O quinto disco de Kendrick é o último de uma longa parceria com o selo de rap independente Top Dawg Entertainment. E já é possível ouvir uma das músicas do CD, The Heart Part 5, lançada com um clipe musical. O álbum completo fica disponível nas plataformas de streaming musical na sexta-feira, 13. (Daniel Vila Nova)
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O novo álbum do Arcade Fire
Após cinco anos de “Everything Now”, a banda canadense está de volta. Em “We”, nome inspirado no clássico da ficção científica de Evgeni Zamiatin, o Arcade Fire aposta no isolamento e na reconexão como principais motes do novo trabalho. Com 7 faixas divididas em duas partes – “I” e “WE” –, o álbum é a despedida de Will Butler do grupo. O disco será lançado nesta sexta (6), mas já é possível escutar algo nas plataformas da banda. (Daniel Vila Nova)
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O podcast infantil ‘A Incrível Nave Sonora’, no Deezer
A nova produção original do streaming convida os pequenos a explorar ambientes como cidades, florestas, o fundo do mar e até o corpo humano em uma nave especial, que pode encolher quando necessário. Produzido por Fernando Cespedes, que também está por trás do podcast Ser Sonoro, e interpretado por Ricardo Fábio, a proposta é que cada um dos 12 episódios seja uma experiência interativa. Cinco deles já estão disponíveis. (Andressa Algave)
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Single ‘Os Clarins da Coragem’, de Tom Zé
Já está nas plataformas digitais o single “Os Clarins da Coragem”. A canção vai integrar o álbum do cantor e compositor Tom Zé, “Língua Brasileira”, que deve sair ainda neste primeiro semestre. As músicas, compostas pelo artista, fizeram parte da trilha sonora do espetáculo de teatro homônimo. No single, a letra mescla português e tupi-guarani numa reflexão sobre a chegada dos portugueses ao Brasil exatamente 522 anos antes do lançamento. (Leonardo Neiva)
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Crimes em Altamira no podcast “Projeto Humanos”
Após o sucesso de "O Caso Evandro", o jornalista Ivan Mizanzuk está de volta com uma nova investigação criminal. Na nova temporada, o podcast foca nos misteriosos e brutais assassinatos de garotos que ocorreram nos anos 90 em Altamira (PA). Mergulhando no contexto político, econômico e social da época, Mizanzuk investiga o caso sem solução até hoje. Uma produção original da Globoplay, já está na plataforma e em outros streamings. (Daniel Vila Nova)
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A música do ano, de Bruno Mars e Anderson Paak
É quase um trocadilho que o nome da dupla formada pelos artistas se chame Silk Sonic, afinal o som que fazem é tão macio que remete aos melhores momentos de Michael Jackson nos anos de "Off the Wall" e ao clima dos hits de Marvin Gaye. Com o hit “Leave The Door Open”, a dupla venceu Grammys em todas as categorias que concorreu: música do ano, gravação do ano, melhor canção de R&B e melhor performance de R&B. (Isabelle Moreira Lima)
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Álbum de Cazuza com faixas inéditas
Se o tempo para ou não, é difícil dizer, mas a reedição de um dos principais discos de Cazuza (1958-1990), que chega ao universo online nesta semana, mostra que é possível sim viajar nele. Lançado em 1989, desta vez “O Tempo Não Para” ganha sete faixas inéditas, gravadas durante o show que deu origem ao disco. Entre as novidades, versões de “Preciso Dizer que te Amo” com Bebel Gilberto e “Brasil” ao lado de George Israel. (Leonardo Neiva)
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‘Crime e Castigo’, o novo podcast da Rádio Novelo
Se você foi fisgado por “Praia dos Ossos”, prepare-se: há um novo podcast nacional de crime a ser devorado. Produzido pela equipe da Rádio Novelo, e apresentado por Branca Vianna, “Crime e Castigo” apresenta uma série de casos criminais e questiona conceitos como “justiça” e “vingança” e o papel que eles exercem em nossa percepção sobre segurança pública. O podcast estreia em 2 de abril nas plataformas de streaming de áudio. (Daniel Vila Nova)
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Nova temporada do podcast ‘Mano a Mano’
O rapper Emicida, o neurocientista Sidarta Ribeiro e os jornalistas especialistas em segurança pública Cecília Oliveira e André Caramante são alguns dos convidados já confirmados para a nova temporada do podcast de Mano Brown, que estreia dia 24 e tem novos episódios todas às quintas. Com muita escuta ativa e papo reto, a nova leva de entrevistas pretende explorar o formato mesa-redonda, com mais de um convidado por vez. (Manuela Stelzer)
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Novo (velho) álbum do Sonic Youth
Mais de uma década após o fim da banda, os fãs de Sonic Youth tem motivos para comemorar. Se uma reunião do grupo de rock alternativo ainda parece longe de acontecer, um novo disco da banda com faixas inéditas acaba de ser lançado na plataforma Bandcamp. “In/Out/It” compila canções gravadas entre 2000 e 2010 e oferece uma viagem única pela última década do grupo. Há versões físicas (e limitadas) em LP, CD, e cassete. (Daniel Vila Nova)
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‘Donda 2’ e a vida de Kanye West
A vida de um fã de Ye, como é conhecido Kanye West, não é nada fácil. Recém-lançado, seu novo álbum está indisponível nas plataformas de música, em protesto pelo que considera uma remuneração injusta. Para ouvir, é preciso gastar US$ 200 no Stem Player, dispositivo criado por ele. Na paralela, vale assistir à série documental “jeen-yuhs” da Netflix, que revisita seu passado e mostra sua ascensão em imagens de bastidores raras. (Daniel Vila Nova)
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Como começar a ouvir Paul McCartney
Se você mergulhou na separação dos Beatles documentada pela série “Get Back”, vai gostar de assistir ao podcast do Nexo que traça a carreira de Paul McCartney após o fim do grupo. Em 40 minutos, “Como começar a ouvir Paul McCartney” viaja por mais de 50 álbuns e entrevista três notáveis fãs – André Góis, locutor da Rádio Eldorado, Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana, e Tim Bernardes, vocalista da banda O Terno. (Daniel Vila Nova)
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A segunda temporada de ‘Além do Meme’
O podcast de Chico Felitti retorna com suas investigações sobre as transformações que um meme pode operar na vida das pessoas. No primeiro episódio da nova temporada, Felitti visita os responsáveis pela infame Dancinha do Impeachment no Ceará e busca entender o que levou cada participante a aparecer no vídeo viral. O programa também está recheado de arrependimentos e de produtos bolsonaristas de qualidade duvidosa. (Daniel Vila Nova)
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Harmonia e ritmo marcado na nova música de Beyoncé
Meio marcha, meio balada, com canto em harmonia e uma bateria pesada marcando o tempo, a canção "Be Alive" emociona e leva Beyoncé, sua coautora e intérprete, ao Oscar, na primeira indicação da estrela campeã de Grammys. A música é parte da trilha de "Kind Richard", biopic sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. A letra fala de luta, perseverança, espírito de equipe e repete "como é bom estar vivo". Difícil é manter o rosto seco. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma cidade que grita no novo disco solo de Fernando Catatau
Os fãs da cearense Cidadão Instigado, que há sete anos não ouvem um som novo da banda – o último álbum lançado foi "Fortaleza", em 2015 – podem respirar tranquilos: hoje será lançado o primeiro disco solo de Fernando Catatau, guitarrista, cantor, compositor e fundador do grupo. O single "Nada Acontece" dá um gostinho do que chega agora: a guitarra mágica de Catatau, letras sofridas, pianinhos e sintetizadores e alguma distorção. (Isabelle Moreira Lima)
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‘Quantas Vezes Você Já Foi Amado?’, novo álbum de Baco Exu do Blues
"Eu sinto tanta raiva que amar parece errado" é a frase que abre o disco do rapper baiano. Com participações de Gloria Groove e Muse Maya, além do resgate de samples de Vinícius de Moraes e Gal Costa, as músicas compõem um álbum que mergulha no tema do amor pelo ponto de vista do homem negro. Disponível nas plataformas, este é o terceiro álbum da carreira de Baco, depois do premiado "Bluesman", de 2018. (Manuela Stelzer)
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O podcast Inhotim, sobre o acervo artístico e botânico do museu
Adriana Varejão, Marcelo Gleiser, Leda Martins, Ayrson Heraclito e outros estão na primeira temporada do podcast, que em seis episódios esmiuçará as obras e o projeto paisagístico do espaço mineiro. Apresentado pela atriz Barbara Colen e produzido pela Radio Novelo ("Praia dos Ossos") estreia no dia 27. "Como Jardim Botânico, o Inhotim está localizado entre o Cerrado e a Mata Atlântica; o que acontece nesses biomas, nos afeta diretamente", afirma Lorena Vinci, à frente da comunicação do instituto e do projeto. (Isabelle Moreira Lima)
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‘Dawn FM’, o novo álbum de The Weeknd
Dono da música mais ouvida de 2020 no mundo (a faixa "Blinding Lights"), The Weeknd está de volta com um "novo universo sônico", como ele definiu o lançamento de “Dawn FM”, previsto para sexta-feira (7), nas redes. Na última semana, o cantor canadense divulgou capa e trailer do álbum, em que aparece mais velho, com barba e cabelos grisalhos. Quincy Jones, Lil Wayne, Oneohtrix Point Never e Tyler, The Creator e, misteriosamente, o ator Jim Carrey são participações confirmadas. (Manuela Stelzer)
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“Mano a Mano”, o novo podcast de Mano Brown
A voz mais conhecida do rap nacional, o líder dos Racionais MCs resolveu se aventurar, após 30 anos de carreira, como entrevistador no novo podcast “Mano a Mano”, do Spotify. Conhecido por opiniões fortes, Brown propõe um diálogo na nova empreitada, ouvindo personalidades de diferentes áreas e espectro político, como o vereador paulistano Fernando Holiday, o técnico Vanderlei Luxemburgo e o pastor Henrique Vieira. O primeiro episódio, no ar nesta quinta (26), traz uma conversa com Karol Conká. (Amauri Arrais)
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O álbum branco de João Gilberto
Está finalmente disponível nas plataformas de streaming o célebre disco de João Gilberto de 1973, também conhecido como “álbum branco”. Violão, voz, e a singela percussão de Sonny Carr dão o tom das canções hipnóticas, meditativas e repetitivas, que teriam sido influenciadas pelo contato do João com os Novos Baianos. Com produção de som de Wendy Carlos, canções como “Águas de Março”, “Avarandado” e “Eu Quero um Samba” soam como nunca as ouvimos antes (nem depois). (Guilherme Falcão)
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A lista de melhores álbuns de 2021 da Pitchfork
Este foi um ano estranho. Se alguns dos discos mais esperados do ano foram uma decepção, inúmeras pérolas surgiram de lugares inusitados. Quem afirma é a Pitchfork, que acaba de lançar sua tradicional lista dos 50 melhores álbuns do ano. Na seleção, nomes mainstream como Adele, Olivia Rodrigo e Tyler, the Creator fazem companhia a figuras mais alternativas como Jazmine Sullivan, L’Rain e Arooj Aftab. Se você deseja se atualizar sobre o que vem sendo produzido no cenário musical americano, eis aí um bom termômetro. (Daniel Vila Nova)
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Roteiro para Aïnouz Vol. 2’, o novo disco de Don L
O rapper está de volta com a segunda parte da aclamada trilogia “Roteiro para Aïnouz”. Com um discurso revolucionário, o cearense continua a explorar relatos autobiográficos e nos convida a imaginar um outro Brasil -- onde as injustiças sociais e raciais não nos prendem mais ao passado. O novo álbum conta com as participações de Djonga, Rael e a dupla Tasha & Tracie, e já está disponível nas plataformas de streaming. Junto com o lançamento, uma série de clipes também está disponível no YouTube. (Daniel Vila Nova)
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‘30’, o novo álbum de Adele
Quando a cantora se separou do marido em 2019, as expectativas dos fãs passaram a ser um novo álbum cheio de sofrência. O quarto álbum da britânica, conhecida por suas músicas tristes, chegou, mas “30” é mais do que um simples “disco de divórcio”. Com lançamento previsto para esta sexta (19), a obra estará disponível nas plataformas de streaming e tem agradado a crítica com seus arranjos cinematográficos e com a presença de uma enorme variação de sentimentos e sonoridades. (Daniel Vila Nova)
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‘Minha vaga, minhas regras’, podcast com dicas para arrumar emprego
Tem dificuldade para saber a melhor forma de agir numa entrevista de emprego? O novo podcast da Folha de S.Paulo em parceria com o LinkedIn, traz convidados e especialistas para falar sobre esse e outros temas relacionados ao mercado de trabalho. Apresentado pelo repórter Bruno Soraggi e a editora-sênior do Linkedin Notícias, Claudia Gasparini, o programa vai ao ar a cada 15 dias nas principais plataformas. (Leonardo Neiva)
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‘Voyage’, primeiro álbum do ABBA em 40 anos
Os gigantes do pop sueco, donos de hits como “Dancing Queen” e “The Winner Takes It All”, se reuniram novamente depois de quatro décadas. A banda, que havia declarado hiato em 1982, divulgou em setembro deste ano os singles “I Still Have Faith In You” e “Don’t Shut Me Down”, parte do novo álbum, e o plano de fazer um show virtual em Londres, com a ajuda de avatares dos integrantes, em 2022. O disco será lançado nesta sexta, 5, e já está disponível para pré-venda, assim como os ingressos para o show digital. (Andressa Algave)
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‘Meu Coco’, novo álbum de Caetano Veloso
Nesta quinta (21), às 21h, chega aos streamings o primeiro disco de inéditas do cantor em quase 10 anos. Feito durante a pandemia, um pouco deste “Meu Coco” se tornou conhecido no mês passado, quando Caetano lançou o single “Anjos Tronchos”, a melhor discussão sobre redes sociais e tecnopopulismo, como descreveu o antropólogo Ricardo Teperman em artigo para Gama. “No final de 2019, tive um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas”, disse o baiano ao anunciar o disco, cuja capa parece convidar para um mergulho em suas reflexões recentes. (Manuela Stelzer)
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‘Uma onda para Tom Zé’ homenageia artista com versões
O que Fernanda Takai, Arnaldo Antunes, André Abujamra, Leoni e a banda Vanguart têm em comum? Além do talento musical, a admiração pela vasta obra de Tom Zé. Foi buscando celebrar o legado do artista baiano que a jornalista Patricia Palumbo, fundadora e diretora da Rádio Vozes, reuniu todos eles para gravar novas versões dos clássicos de Tom Zé. "Se o caso é chorar", gravada por Fernanda Takai e John Ulhoa, é a primeira faixa, que chega às plataformas de streaming na segunda (11). (Daniel Vila Nova)
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Seja bem-vindo ao Copan
Em cinco episódios, o podcast "Copan: um edifício em movimento" destrincha a história por trás do cartão postal paulistano e marco da arquitetura moderna, desde a fundação, em 1950, até hoje. No primeiro episódio, lançado esta semana, a atriz Mika Lins, moradora há décadas, passeia pelos 35 andares do prédio icônico, e conversa com arquitetos e vizinhos anônimos e ilustres, como KL Jay, dos Racionais MC’s. A produção é da Associação Cultural Pivô e da livraria Megafauna. (Manuela Stelzer)
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Edição comemora 25 anos do ‘Buena Vista Social Club’
Lançada em 1997, a coletânea trouxe algumas canções cubanas clássicas tocadas por artistas veteranos e nome inspirado em um antigo clube de Havana. Foi sucesso absoluto: foram mais de 8 milhões de cópias vendidas, centenas de shows, um Grammy e um documentário do Wim Wenders. Nesse aniversário de 25 anos, o álbum que colocou a música cubana no mapa mundial está sendo relançado em edição especial remasterizada cheia de músicas inéditas. A versão deluxe além de vinil duplo vem acompanhada de um livro e art prints. (Betina Neves)
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‘Rainhas da Noite’, audiolivro sobre travestis mafiosas em SP
Jacqueline Blábláblá, Andrea de Mayo e Cris Negão foram travestis que comandaram a prostituição no centro de São Paulo entre a década de 70 e os anos 2000. A história das três é contada pelo jornalista Chico Felitti, autor de “Ricardo e Vânia” e “A Casa”, no audiobook recém-lançado, que mergulha nos casos de inúmeras outras travestis, transexuais, transformistas e drag queens da capital paulista. “Rainhas da Noite” tem sete capítulos e é encontrado exclusivamente na plataforma Storytel. (Daniel Vila Nova)
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Um podcast para tentar dar conta do noticiário
“Quem lê tanta notícia?”, perguntou Caetano na letra de “Alegria, Alegria” (1967), numa época em que não havia redes sociais, pushes, newsletters nem podcasts de notícias. Mas é para tentar destrinchar tanta informação que a escritora Tati Bernardi, a psicanalista Vera Iaconelli e o advogado Thiago Amparo se reúnem no novo programa original do Spotify. No primeiro episódio, já no ar, eles vão do discurso de Bolsonaro na ONU ao “stealthing”, ou a tentativa de criminalizar o ato de tirar a camisinha durante a relação sexual na Califórnia. (Amauri Arrais)
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‘Montero’, o primeiro álbum de Lil Nas X
Depois de hits como “Old Town Road” e “Industry Baby”, Lil Nas X finalmente dá à luz seu primeiro disco. “Montero”, que chega nesta sexta (17), sequer foi lançado e já faturou o prêmio “Vídeo do Ano” no VMAs, o mais importante da premiação da MTV. O rapper de 22 anos, que desafiou o conservadorismo do estilo quando revelou ser gay em 2019, também foi destaque por seus figurinos tanto no VMAs quanto no Met Gala. Em suas redes sociais, já lançou algumas prévias de novas canções, como “Sun Goes Down” e “Lost in the Citadel”. (Daniel Vila Nova)
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O podcast ‘Ciência Suja’
Recém-lançado, o podcast traz os bastidores de histórias de grandes fraudes cometidas em nome da ciência. A discussão chega em um momento em que nunca foi tão evidente o estrago que a ciência “suja” pode causar - não por acaso, o atual presidente é citado já no primeiro episódio, que fala do caso da “pílula” do câncer, defendida por Bolsonaro. Os próximos episódios abordarão temas como o movimento antivacina, a epidemia de preconceito ligada à Aids e, claro, a resposta brasileira à pandemia de Covid-19. A produção foi feita com apoio do Instituto Serrapilheira. (Betina Neves)
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‘Certified Lover Boy’, o novo disco de Drake
Com quase um ano de atraso, o rapper Drake está de volta com “Certified Lover Boy”. Após o sucesso de “Scorpion” (2018), o músico canadense lança seu novo disco nesta sexta-feira (3). O projeto, que conta com arte do artista britânico Damien Hirst, e vem atraindo atenção de muita gente, incluindo uma antiga rivalidade de Drake: Kanye West, que acaba de lançar “Donda”. Os dois rappers, que já tiveram alguns desentendimentos no passado, iniciaram uma guerra fria nas redes sociais que culminou em endereços vazados, casas vandalizadas e muitas discussões entre os fãs. (Daniel Vila Nova)
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A nova fase de Lorde
Quatro anos depois do aclamado “Melodrama”, Lorde retorna com “Solar Power”. O terceiro álbum da cantora neozelandesa será lançado nesta sexta-feira, dia 20, e promete uma sonoridade distinta dos últimos trabalhos da artista. Com direito a violão e backing vocals de Phoebe Bridgers e Clairo, Lorde afirmou que esse disco representa uma nova fase em sua carreira. Para os ansiosos, já é possível conferir as músicas "Solar Power", "Stoned at the Nail Salon" e "Mood Ring". (Daniel Vila Nova)
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Segunda temporada de podcast conta trajetória de Rita Lee
Depois de Zeca Pagodinho, o podcast Identidade Musical, produção da Universal Music, mergulha na segunda temporada na trajetória de Rita Lee. Nos quatro episódios, entendemos como a cantora de 73 anos, declarada fã dos Rolling Stones e Carmen Miranda, fez a melhor tradução do rock brasileiro, sem nunca se prender a um estilo. Além dos depoimentos da própria Rita e do parceiro Roberto de Carvalho, um time de músicos, produtores e cantores fala da influência da roqueira, entre os quais Tom Zé, Marisa Monte, Marina Lima e Letrux. (Amauri Arrais)
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O novo álbum de Billie Eilish
Após um disco de estreia que lhe rendeu cinco Grammys, entre os quais o de Artista Revelação e Álbum do Ano, Billie Eilish retorna com “Happier Than Ever”. Lançado há uma semana, o álbum aposta em um pop minimalista e melódico com letras que retratam a fama repentina de Billie, que tem apenas 19 anos, e a pressão estética e mental que vem com uma carreira de popstar. Com 16 faixas, que incluem até mesmo uma canção inspirada na bossa nova, o álbum já está disponível nas plataformas de streaming. (Daniel Vila Nova)
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“Drama”, o novo álbum de Rodrigo Amarante
Depois de oito anos, Amarante retoma a carreira solo com novo álbum, que começou a ser gravado antes da pandemia e foi finalizado em estúdio caseiro em Los Angeles, nos EUA, onde ele mora. Fãs de Los Hermanos devem curtir canções como “Maré” e “Eu Com Você”, enquanto faixas como “Tara” e “Tanto” mostram o ótimo lado experimental dessa fase do artista. Surpreendem também a existencial “Um Milhão” e “Drama”, que abre o disco, faixa curta com uma orquestra de cordas e risadas ao fundo. (Betina Neves)
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A nova temporada do podcast “Meu Inconsciente Coletivo”
O programa apresentado pela escritora e colunista da Folha de S.Paulo Tati Bernardi ganha novos episódios semanais a partir desta sexta (16). Nele, Tati faz o que mais sabe: expõe suas neuroses numa bem humorada sessão de terapia pública com nomes conhecidos da psicanálise, como já fez com Vera Iaconelli, Christian Dunker e Maria Homem. Pode parecer uma grande egotrip -- e é -- mas impossível não se identificar com temas como ansiedade, pânico, solidão e falta de libido nesses tempos. Nas plataformas de áudio. (Amauri Arrais)
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Podcast relembra os 70 anos de história da Bienal
Com apresentação de Marina Person, “Bienal, 70 anos” conta a trajetória do evento, realizado pela primeira vez em 1951, em dez episódios, lançados sempre aos sábados. Quem ouvir vai aprender sobre a história da construção do prédio no Ibirapuera, saber detalhes sobre obras polêmicas, como a que expôs três urubus vivos e conhecer casos curiosos como o do complexo transporte do quadro “Guernica”, de Picasso. A produção é uma parceria do UOL com a Fundação Bienal de São Paulo. (Betina Neves)
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O primeiro de quatro novos singles de Letrux
Na sexta-feira (2), a cantora, compositora e colunista da Gama Letrux lança “I’m Trying to Quit”, primeiro de uma série de quatro singles que a artista promete colocar no ar no segundo semestre. Composta em 2013, a música deu as caras em alguns shows da cantora, mas nunca chegou a ser gravada. Impedida pela pandemia de fazer a turnê do disco “Aos Prantos”, de 2020, Letrux também lançou em fevereiro deste ano o EP “Prantos Pandêmicos”, com releituras de cinco faixas do álbum anterior. (Leonardo Neiva)
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O retorno do Kings of Convenience, após 12 anos
Há mais de uma década sem gravar um álbum inédito, a dupla norueguesa Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe está de volta com “Peace or Love”. Aos 45 anos, os dois preservam intacto o talento de transformar em singelas canções pop amores, desamores e paixões platônicas, em faixas como “Love is a Lonely Thing”, ao lado de Feist. Oportunidade para novos ouvintes conhecerem esses legítimos representantes de um tipo mais sensível de folk pop, que conquistou os brasileiros nos anos 2000, junto com os escoceses do Belle & Sebastian. (Amauri Arrais)
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Ela está de volta
Depois de vencer na categoria de Melhor Canção do Ano no Grammy com "I Can't Breathe" (deixando gigantes como Beyoncé e Taylor Swift para trás), e de conquistar um Oscar pela música original “Fight for You”, a americana H.E.R., de apenas 23 anos, anunciou o lançamento do terceiro álbum da carreira. "Back of My Mind" chega nesta sexta-feira, 18. Uma das músicas, "We Made It", já está disponível. Além desta faixa, o álbum conta outros singles da cantora, como “Come Through”, com Chris Brown, e “Slide”, com o rapper YG. (Manuela Stelzer)
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Uma lista de artistas trans e não binários
Do Brasil, você já deve conhecer Linn da Quebrada, Liniker, Assucena Assucena. Para expandir os horizontes mundo afora, o site do programa alemão Electronic Beats elencou mais de 20 cantores e DJs trans de música pop, eletrônica, hip hop e outros estilos. Tem a ótima cantora indie Frances Forever, o tecno melódico do Baby Blue e o rap do nigeriano Tunde Olaniran. (Betina Neves)
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‘Persona’, um disco obscuro brasileiro
Mais do que uma produção experimental, “Persona” (1975) é a trilha sonora de uma instalação de Roberto Campadello na XII Bienal de São Paulo, de 1973. Com estética psicodélica, a obra convidava o visitante a "sentar e sentir”, nas palavras do artista. O LP se tornou raro e, agora, é relançado pelo selo paulistano Discos Nada, que também resgatou “Gang 90 & Absurdettes" (1982) e “Fellini - A Melhor Coisa que eu Fiz (1984-90). (Luara Calvi Anic)
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Podcast destrincha a história do Xingu
Primeira grande área indígena demarcada no Brasil, o parque em Mato Grosso, completou 60 anos em abril. O podcast “Xingu: Terra Marcada”, produzido pelo Instituto Moreira Salles, conta em cinco episódios a história da região e das pessoas que a habitam, abordando a luta constante das lideranças indígenas desde a época da demarcação até a pandemia de covid-19. (Betina Neves)
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Pet Shop Boys no Rio em 1994
Quem busca qualidade de som para ouvir sua banda preferida dificilmente gosta de gravações de shows ao vivo. Agora, quando a saudade de uma boa pista lotada bate forte como nestes tempos pandêmicos, faz todo sentido ouvir a estreia do Pet Shop Boys no Brasil, que acaba de ser remasterizada no álbum “Discovery: Live in Rio 1994”. Dá pra sentir o calor da pista carioca em hits como “West end Girls” e “Suburbia”. (Luara Calvi Anic)
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O novo disco de St. Vincent
Quatro anos depois de “Masseduction”, St. Vincent está de volta com seu sexto álbum: “Daddy's Home”. O disco, que é inspirado na prisão do pai da cantora em 2010 foi elogiado pela crítica internacional. Com lançamento nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (14), as novas músicas de St. Vincent são inspiradas no funk americano da década de 70 e contam dramas familiares e prisões, sejam elas reais ou metafóricas. (Daniel Vila Nova)
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Histórias esquecidas do futebol feminino
Muita gente acredita que o futebol feminino "não tem história”. O que pouca gente sabe é que o esporte para mulheres foi proibido no Brasil por cerca de 40 anos, por um decreto nacional que apagou trajetórias de times em diferentes partes do país. Narrativas como essa são contadas pela voz de Leci Brandão no Audioguia Mulheres do Futebol, uma iniciativa do Museu do Futebol, disponível no Spotify e no Youtube. (Manuela Stelzer)
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A grande ciência de Laurie Anderson
Em 1982 a artista multimídia Laurie Anderson assinou um contrato de 7 álbuns com a gravadora Warner. O primeiro deles, Big Science, teve um hit improvável, O'Superman, poesia musicada com ares de mensagem de secretária eletrônica de 8 minutos de duração. O álbum acaba de ser relançado numa bela edição limitada em vinil vermelho, e está disponível também nas plataformas de streaming. (Guilherme Falcão Pelegrino)
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O som de Eddie Chacon
O New York Times definiu a carreira de Eddie Chacon como uma montanha-russa: após 28 anos e um breve estrelato cantando soul music ao lado de Charles Pettigrew, ele aparece com o primeiro disco solo. Produzido por John Carroll Kirby, colaborador de Frank Ocean e Solange, tem sonoridades neo-soul eletrônicas e meditativas que aliviam os dias de confinamento por aqui — e fazem sonhar com o retorno de possibilidades e perspectivas. (Guilherme Falcão)
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‘Cancelado’, Djonga ressurge com novo álbum
E não é que março trouxe uma notícia animadora para os fãs de rap? Desaparecido das redes desde que foi criticado por causar aglomeração num show, o rapper Djonga foi um dos assuntos mais comentados da internet ao reativar sua conta no Instagram para avisar que tem álbum novo chegando. No trailer de divulgação do trabalho, que se chama “Nu” e sai sábado (13), o rapper se vê num julgamento popular (coincidência?), onde é guilhotinado. (Leonardo Neiva)
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O retorno de Duda Beat
Os fãs de sofrência pop podem se preparar para mais um lançamento da “rainha” do gênero. Às 0h de domingo (14), Duda Beat lança o novo single “Meu Pisêro” em todas as plataformas streaming, e às 11h, o clipe da música. Apesar de ter dado alguns spoilers sobre a novidade em suas redes, a artista ainda não compartilhou nenhum trecho da canção. A esperança é de que seja tão hit quanto “Bixinho”, lançado em 2018. (Dandara Franco)
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Novas histórias de faxineiros pelo mundo
O Faxina Podcast, lançado em 2020 por uma ex-faxineira brasileira que vive em Boston, ganhou nova temporada em fevereiro deste ano e irá liberar novos episódios mensalmente. As histórias são de faxineiros e faxineiras imigrantes ao redor do mundo, que foram varridas para debaixo do tapete e invisibilizadas. O primeiro episódio da segunda temporada fala sobre mãe e filha em busca de uma casa que lhes abrigue, dê trabalho e segurança. (Manuela Stelzer)
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Encontros musicais e geracionais
Duas colaborações de peso movimentam a semana musical no Brasil. De um lado, Gilberto Gil lança o samba “Refloresta” com o filho Bem Gil e o trio Gilsons, formado por filho e netos do músico. A música foi gravada para uma campanha de reflorestamento do Instituto Terra. Já o cantor pernambucano Johnny Hooker dá nova roupagem à canção “Abandonada” (1996) ao lado de Fafá de Belém, sua intérprete original. (Leonardo Neiva)
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A trilha sonora da revolução
Um dos favoritos ao Oscar de 2021, "Judas e o Messias Negro" ainda não foi lançado no Brasil mas a sua ansiada trilha sonora já está entre nós. Jay-Z, Nas, A$AP Rocky e outros rappers cantam sobre o legado do ativista negro Fred Hampton, presidente dos Panteras Negras assassinado pelo FBI retratado no filme. O álbum, que conta com 22 músicas, é um ótimo aquecimento para o longa protagonizado por Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield. (Daniel Vila Nova)
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Uma miríade de divãs
A partir desta sexta-feira (5), a escritora Tati Bernardi, uma neurótica em eterno tratamento como ela mesma se define, leva seus demônios, um a um, semanalmente a um divã diferente. No podcast Meu Inconsciente Coletivo, psicanalistas como Vera Iaconelli, Christian Dunker e Maria Homem comentam sobre a solidão de uma crise de pânico, o desaparecimento de sintomas e o paradeiro desconhecido do orgasmo. (Isabelle Moreira Lima)
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O legado pop de Sophie
Morta no último sábado (30/1), a produtora e compositora escocesa Sophie deixa um legado para a estética do pop deste século: suas canções de batidas distorcidas, texturas digitais e vozes manipuladas discutiam gênero, identidade, aparência, essência. Esta playlist organizada pelo New York Times ressalta composições próprias e colaborações com figuras do calibre de Charlie XCX e Madonna. Vale ouvir seu único disco, de 2019. (Guilherme Falcão)
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“Chega de Saudade” inédito
Em 1971, Caetano Veloso e Gal Costa se juntaram a João Gilberto e gravaram um especial para a TV Tupi. Após 50 anos, o produtor musical Pedro Fontes conseguiu recuperar e tratar o áudio do show, que agora está disponível em seu canal do YouTube. “Asa Branca”, "Chega De Saudade" e "Você Já Foi À Bahia?" são algumas das músicas cantadas pelo trio que podem ser escutadas pela primeira vez em mais de meio século. (Daniel Vila Nova)
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Uma genealogia das Boy Bands
Você aí do alto do seu bom gosto torce o nariz prá BTS, da mesma maneira que já deve ter torcido para One Direction, N*SYNC e Backstreet Boys. Mas o que o Escuta, podcast de música do Nexo mostra (ou toca) na primeira edição de 2021 é que essa história é tão antiga quanto a da música pop, que “boy band” é muito mais do que o estigma de jovens fãs descabeladas. E mais: que Beatles e Jackson 5 têm muito a ver com isso. (Guilherme Falcão)
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Lady Night ao pé do ouvido
Comandado por Tatá Werneck, o talk show Lady Night, um dos programas de maior audiência do Multishow, ganhou versão em podcast. Com a participação do ex-BBB Babu Santana, de Xuxa e de Luciano Huck, a quinta temporada é a primeira a ficar disponível no Spotify. Os que dormem cedo ou não têm acesso ao canal agora podem ouvir as piadas de Tatá e o bate-papo com os convidados pelo fone de ouvido. (Manuela Stelzer)
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Saudades da voz de Karen O?
O TRZTN, nome artístico do músico, compositor e produtor Tristan Bechet, lançou esta semana o clipe “Hieroglyphs”, em nova parceria com a cantora americana Karen O -- os dois já tinham trabalhado juntos na trilha sonora de “Onde Vivem os Monstros” (2009). Com uma pegada surrealista, o vídeo é estrelado pela bailarina Victoria Dauberville. A música integra o álbum “Royal Dagger Ballet”, com lançamento previsto para esta sexta (22). (Leonardo Neiva)
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Rita Lobo, Paola Carosella e o alho
Um papo entre as duas divas da culinária brasileira: no novo episódio do podcast “Cadê a Receita, Rita Lobo?”, a criadora do Panelinha conversa com Paola Carosella. Seguindo as regras do programa, a chef do Arturito escolhe o alho como seu ingrediente preferido e compartilha receitas, além de falar da infância e da adolescência na Argentina, do começo da carreira, do dia a dia na cozinha em casa, nos negócios e nas redes sociais. (Mariana Payno)
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O universo do som
O que o filme “Psicose” e os macacos guigó, hoje à beira da extinção, têm em comum? A resposta está no podcast “Ser Sonoro”, criado e apresentado pelo pesquisador Fernando Cespedes e distribuído pelo TAB UOL. Das origens do ser humano aos acordes de Pixinguinha, ele investiga o que nos conecta aos sons, seja pela fala, música ou mesmo ruídos. Sete episódios já estão disponíveis no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. (Leonardo Neiva)
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Morte na floresta
O que a pandemia de covid-19 significa para a Amazônia? No podcast Terra Arrasada quem responde são os moradores da região: em cinco episódios, indígenas, quilombolas e ribeirinhos relatam a destruição sistemática da floresta e explicam como isso se relaciona aos impactos devastadores do novo coronavírus por ali. Projeto do Le Monde Diplomatique Brasil, é produzido pelo jornalista e antropólogo Fábio Zuker e pela Trovão Mídia. (Mariana Payno)
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A poesia na voz de um tímido-espalhafatoso
Quando o surrealismo invade a vida, a poesia pode oferecer uma oportunidade de respiro. A estratégia de sobrevivência acabou virando um podcast: o escritor, editor e colunista da Gama Leandro Sarmatz lê dois poemas por semana na série Sou Tímido Espalhafatoso, batizada a partir de um verso de “Vaca Profana”, de Caetano Veloso. “Tento equilibrar entre poetas consagrados, gente nova e talentosa, homens e mulheres, poetas e cancionistas”. (Isabelle Moreira Lima)
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Studio 54 em 2020
Sabe festa boa, que dá vontade de ficar até a última nota musical ser emitida pela caixa de som ou até o primeiro raio de sol sair? O novo álbum da inglesa Jessie Ware, “What’s Your Pleasure” é capaz de levar a essa pista perfeita, ainda que neste momento ela não exista. Com um clima superdisco, faz viajar no tempo: ao ouvir a faixa que dá nome ao disco, teletransporta-se à 1979 de “Born to be Alive”, de Patrick Hernandez, mas com mais classe. A seguinte, “Ooh La La”, mistura o baixo disco com o sintetizador do início dos anos 1980. Incríveis vocais, ecos de Madonna aqui, de dance italiano ali, e um monte de citações de outros marcos da história do pop estão ali – é um prato cheíssimo e delicioso para caçadores de referências. A crítica pirou, é possível que aconteça o mesmo com você.
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Um curso de mitologia grega no seu headphone
Os deuses gregos eram parecidos com os humanos, porém cerca de 60 cm mais altos e muito, muito mais belos. Não eram maus, pérfidos, mas ai de quem pisasse em seus calos ou ousasse se comparar com eles. Curiosidades como essas estão no podcast Noites Gregas, do professor gaúcho Cláudio Moreno, que a cada 15 dias reconta, de forma clara e saborosa, histórias da mitologia clássica extraídas de autores como Homero, Ovídio, Heródoto e Plutarco. Vale como exercício intelectual, mas também hedonista, afinal é fácil mergulhar em narrativas tão prazerosas. Também está disponível no Spotify.
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Os melhores álbuns de 2020
Parece consenso: o ano foi ruim, mas a trilha foi boa. Apesar de shows e apresentações terem sido cancelados durante o ano, os lançamentos fizeram deste um grande ano para a música. Os críticos da revista Variety elegeram os melhores discos de 2020 em uma lista longa e eclética que vai de The Weeknd (foto) a Taylor Swift, passando pelo futuro nostálgico de Dua Lipa até o álbum catártico e indignado de Run the Jewels. (Manuela Stelzer)
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O poder do hard rock na Guerra Fria
Você já deve ter ouvido o assobio que abre balada “Wind of Change”, um hit da banda de hard rock alemã Scorpions. Ela foi um sucesso estrondoso no Brasil, é apontada como responsável por um baby boom na França no início dos anos 1990 e, segundo investigação do jornalista americano Patrick Radden Keef, pode ter sido também uma importante peça de propaganda política. A partir de uma pista dada por um ex-funcionário da CIA de que teria sido a agência americana de inteligência a verdadeira autora da música (e não o vocalista do Scorpions, Klaus Meine, dono da voz rouca), Keef passa a investigar a origem da música e apresenta essa história no podcast “Wind of Change”. A ideia é que a balada pop seria uma arma cultural para influenciar os países do bloco soviético depois da queda do muro de Berlim em 1990. No podcast, ele nos leva por sua investigação que vai de Washington D.C a Kiev, e que ouve de agentes aposentados da CIA, como a fascinante Jonna Mendez, viúva de Tony Mendez, retratado em “Argo”, 2012, a nomes envolvidos na cena roqueira dos anos 1990, como o empresário Doc McGhee, que conseguiu o feito de levar bandas americanas como Bon Jovi e Skid Row à União Soviética. (Isabelle Moreira Lima)
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O menino da Baleia e o direito à privacidade
Você lembra de um clipe em que um menino falava sobre seu amor pela praia da Baleia? Em 2012, um vídeo comemorando o Bar Mitzvah de um garoto viralizou na internet. A produção caseira, destinada apenas aos 400 convidados da festa, ganhou o Brasil e tornou a vida do aniversariante um inferno. No último episódio de “Além do Meme”, podcast do jornalista Chico Felitti que conta a história das pessoas por trás de memes brasileiros, o direito à privacidade é tema central. Felitti busca entender como um simples meme pode alterar a vida de toda uma família. Em uma investigação que durou cerca de seis meses, o podcast vai atrás de um dos memes mais populares da história da internet brasileira -- e se depara com uma busca de oito anos pelo anonimato de alguém que jamais quis ser famoso. (Daniel Vila Nova)
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Histórias de crimes reais
O podcast Modus Operandi é feito para quem não deixa passar uma investigação criminal misteriosa ou narrativa de serial killer sequer. Com dois episódios por semana, as apresentadoras Mabê e Carol Moreira revisitam crimes emblemáticos no Brasil e no mundo e trazem para os ouvintes, além das histórias detalhadas, materiais de referência para quem quer se aprofundar nos temas: séries documentais já realizadas, reportagens e livros, entrevistas com profissionais que investigaram ou produziram conteúdos relacionados aos casos. Entre as histórias brasileiras já remontadas pela dupla estão o assassinato de Isabella Nardoni; o Caso Evandro, que deu origem ao podcast homônimo do jornalista Ivan Mizanzuk; e a história do Vampiro de Niterói, o assassino em série Marcelo Costa. (Laura Capelhuchnik)
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Memória em reconstrução
Como é tentar retraçar os vínculos com a própria origem quando nome, idioma e fé de antepassados foram alvo de apagamento histórico no Brasil? Esse é o tema do primeiro episódio de "Vidas Negras", um podcast original do Spotify com produção da Rádio Novelo, que rememora e celebra trajetórias de personalidades negras na história e na atualidade. Os episódios saem às quartas-feiras, conduzidos pelo jornalista Tiago Rogero, que analisa e entrelaça biografia e obra dessas figuras. Na estreia, dedicada à memória de descendentes africanos, sistematicamente apagada depois da vinda à força ao Brasil, Rogero fala sobre duas escritoras que narraram suas histórias: Carolina Maria de Jesus e Eliana Alves Cruz. E mostra que a resposta para remapear identidade e origem pode estar dentro de casa. (Laura Capelhuchnik)
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Retornos nostálgicos
O grupo de rock americano Grateful Dead já não brilha mais sobre os palcos, mas não deixou de mãos abanando sua legião de fãs de roupas coloridas, os "Deadheads", e os admiradores mais jovens que não alcançaram o tempo de vê-los ao vivo. Além da série de registros de shows históricos transmitidos em streaming durante a quarentena, o grupo que nasceu na Califórnia dos anos 1960 também lançou, este ano, duas edições comemorativas de trabalhos emblemáticos na sua trajetória. Depois do novo "Workingman’s Dead", agora é vez de "American Beauty", quinto álbum de estúdio -- e possivelmente o mais prestigiado -- ganhar uma versão remasterizada em ocasião de seu 50 aniversário. O trabalho vem acompanhado da gravação inédita de um show feito pela banda em 1971, em Port Chester, Nova York. Para os mais apegados, a peça está sendo comercializada em edições limitadas de vinil. Pelos mortais, ela pode ser apreciada na íntegra, em três discos, pelas plataformas de streaming. (Laura Capelhuchnick)
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Direitos humanos em áudio
Na teoria, todas as pessoas, mesmo diferentes, têm direitos iguais. Na prática, não é assim (ainda mais num mundo polarizado e desinformado). Em 2018, o Instituto Ipsos fez uma pesquisa em 28 países, que revelou que 66% dos brasileiros acreditam que os direitos humanos beneficiam especialmente a bandidos e terroristas, e sete em cada dez despertaram curiosidade sobre o conceito, e disseram querer entender melhor seu significado. No podcast “Cara Pessoa”, a jornalista Fernanda Mena discute os desafios dos direitos humanos desde a concepção da ideia (no primeiro episódio) até a prática atual, com debates sobre liberdade de expressão e discurso de ódio, racismo e branquitude, e a lógica perversa do sistema de justiça criminal. O segundo episódio é centrado na desigualdade social e traz o emocionante relato de uma pessoa em situação de rua, um experimento científico e entrevistas com especialistas que falam da naturalização da injustiça e do preconceito. A produção da Folha de S.Paulo e da ONG Conectas terá dez episódios publicados às sextas nas principais plataformas. (Manuela Stelzer)
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A parceria de Céu e Liniker
O amor explicado pelo sol, o céu e o mar — a premissa antiga da lírica embala “Via Láctea”, novo single de Céu e Liniker, composto pela dupla em parceria com Anelis Assumpção. Unindo as vozes e estilos das duas cantoras em uma baladinha romântica, a canção chega às plataformas digitais acompanhada de um lyric video para quem quiser aprender a letra. O lançamento aproveita as vésperas da cerimônia de premiação do Grammy Latino, que acontece em 19 de novembro com Céu indicada em três categorias por seu último álbum, “Apká!” — Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Canção em Língua Portuguesa e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação. (Mariana Payno)
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Os duetos de Flor e Gilberto Gil
Quem acompanha de perto a família Gil sabe que Flor Gil, filha de Bela e neta de seu Gilberto, recentemente encantou plateias mundo afora ao subir com o avô nos palcos para um dueto de “Norte da Saudade - Goodbye My Girl”. Se na época da turnê do disco “OK OK OK”, no ano passado, os vídeos de ensaios e apresentações da dupla bombaram no Instagram, agora avô e neta apostam no lançamento de um EP, em que entoam outras duas canções juntos: “Refazenda” -- que Flor já tinha gravado para a abertura do programa de sua mãe, Bela Gil, no GNT -- e “Volare” -- que a pequena também já tinha cantado com Gil a convite da TV italiana uns meses atrás. Reunidas no pequeno álbum “Gil & Flor - De Avô para Neta”, as parcerias da dupla contam ainda com a participação de outros talentos da família: Bem, José e Nara, filhos de Gil e tios de Flor. Além do EP, já disponível nas plataformas digitais, o clã esbanja esse DNA musical no clipe de “Norte da Saudade - Goodbye My Girl”.
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Uma aula sobre Philip Glass
Ele reinventou a música aditiva, repensou o piano, reinventou a ópera, fez trilha sonora para documentários experimentais, filmes de Hollywood, inspirou e foi inspirado por David Bowie. Com um currículo desses, não é à toa que Philip Glass é considerado o compositor norte-americano mais importante do século 20. Esta edição do Escuta, podcast de música do Nexo Jornal, conta a história de Glass desde seus anos de formação e estudo, passando por suas influências em música Serialista e Indiana, seu diálogo com outros contemporâneos como John Cage e Steve Reich, até suas colaborações com cineastas, dramaturgos, e até com a companhia de dança brasileira Grupo Corpo.
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Histórias de chegada
Enquanto você lê esta seção da Gama, vários bebês estão saindo das barrigas de suas mães para ganhar o mundo. Cada parto é uma história: naturais; por cesárea; alguns tão rápidos que acontecem a caminho do hospital; outros tão longos que parecem levar a vida toda. Até passar por ele todo, não dá para saber como será o seu. A cada episódio do podcast "Parir", uma produção da Trovão Mídia conduzida por Ana Bonomi, uma mulher dá seu relato sobre a experiência transformadora que é dar à luz um filho. Nesta semana, Carol conta como foi viver um parto que ela não idealizou -- uma cesárea de emergência que teve complicações -- mas que, no fim, trouxe a conclusão: ela será a mãe que puder ser.
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Aqui quem fala é o analista
Por que nos sabotamos? Por que é tão difícil terminar um relacionamento? Qual a relação entre angústia e desejo? Em "A Loucura Nossa de Cada Dia", o psicanalista Guilherme Facci comenta temas da atualidade relacionados à psicopatologia da vida cotidiana. No episódio mais recente, ele investiga a tristeza que bate em boa parte de nós especificamente aos domingos. Spoiler: tem a ver com a dificuldade de suportar o ócio, mas tamponar a angústia por meio da produtividade pode só agrava-la. Do arrepio causado pela voz do apresentador Faustão ao conceito de neurose dominical, definido pelo psiquiatra austríaco Viktor Frankl, Facci desvenda os mistérios do domingo e sua melancolia em um conteúdo que merece a escuta tanto dos iniciantes como dos iniciados na psicanálise.
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Ambiência e espacialidade ao pé do ouvido
Nascida para segurar o mundo sob sua língua, “You, at the End” (você, no final) é a peça central de “The Fifth Season”, novo álbum de Lafawndah, lançado no início de setembro. Trombone, tuba, ambiência e uma espacialidade surreal permeiam o disco, inserindo-o numa genealogia de músicos de vanguarda como Brigitte Fontaine e Scott Walker. A iminência cinematográfica de que algo pode acontecer a qualquer segundo é aguda ao longo de todo o disco, mas ainda mais urgente nesta faixa, que lembra a Bjork da era “Volta”, ao mesmo tempo em que conversa com a cantora britânica FKA Twigs e recorda alguma trilha sonora de um filme exibido na madrugada. Lafawndah (née Yasmin Dubois), metade egípcia, metade iraniana, cresceu em Paris, morou no México, passou parte da infância em Teerã e hoje costura referências do jazz de vanguarda, da música de câmara, do folk, da literatura (a canção é um poema da performer Kate Tempest musicado). Para os dias em que o isolamento bater mais forte.
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Caetano e Beatles para celebrar a esperança
Em 1968, os Beatles lançavam “Hey Jude”. Também em 1968, Caetano Veloso era preso pela ditadura militar. A canção, que a primeira vista não tem qualquer relação com o músico brasileiro, ganha uma nova versão na voz do cantor. Lançada em conjunto com o documentário “Narciso em Férias” (2020), – disponível no GloboPlay – o cover dos Beatles retrata a esperança sentida por Caetano ao ouvir a música durante um dos períodos mais escuros da vida do cantor. Enquanto estava preso, Caetano escutava “Hey Jude” no rádio de um sargento e o som lhe servia como um anúncio de luz. Única faixa inédita do documentário, a “Hey Jude” de Caetano pode também nos fornecer um sopro de esperança para os dias de hoje e a possibilidade de um futuro melhor.
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O novo batidão de M.I.A
Batidas fortes e dançantes e letra politizada contra o controle a que somos submetidos é a nova investida da rapper e compositora britânica M.I.A., que lançou nesta semana o single Cntrl, disponível apenas no site da cantora. Com a música, ela soltou um comunicado em que pede a liberdade de Julian Assange, fundador do Wikileaks, cuja extradição para os Estados Unidos está sendo decidida em julgamento desde a segunda-feira (7). “Você sabe que é liderado por tiranos quando falar a verdade é um crime”, afirmou em sua conta no Twitter. Esse é o segundo single que M.I.A. lança em 2020. A cantora promete um novo álbum para 2021, o primeiro depois de ter anunciado a aposentadoria há três anos.
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Determinação em tempos de crise
Resiliência e determinação são as palavras da moda, mas nem sempre é fácil como parece no discurso incorporá-las à rotina, sobretudo quando os ventos não sopram a nosso favor. No meio do vendaval pelo qual o mundo passa, então, resiliência e determinação são diretrizes para quem tem coragem – e para quem gasta tempo aprendendo a desenvolvê-las. Neste episódio do Ideacast, da HBR, que traz líderes de negócios e gestão, a convidada é a ex-pilota militar Shannon Huffman Polson. Ela é a mulher mais jovem a ter escalado o Denali, a montanha mais alta da América do Norte, no Alasca. E uma das pioneiras no comando do principal helicóptero de ataque do exército americano. Hoje, Polson segue carreira como escritora e consultora e conta no podcast como faz para desenvolver o músculo da determinação em tempos conflituosos.
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Uma questão de atitude (empreendedora)
Não precisa ser fundador de uma empresa para adotar uma postura empreendedora. É o que mostram as jornalistas Ariane Abdallah e Marcela Bourroul no podcast que reúne histórias de gente que soube colocar essa ideia em prática. Toda semana, no "Atitude Empreendedora", um bate-papo com realizadores de diversas áreas -- executivos, mas também uma médica, um artista, uma física, um espiritualista e iogue, entre outros -- que têm o empreendedorismo como jeito de se movimentar diante dos objetivos e desafios. Nesta semana, o convidado é Gustavo Torres, que conta sobre o seu envolvimento com o mercado financeiro e o trabalho de liderança na área de inovação no C6 Bank.
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O Brasil e as empregadas domésticas
Figura crucial para a manutenção das estruturas sociais brasileiras, a empregada doméstica habita ao mesmo tempo as margens socioeconômicas do país e o centro das relações de classe. Neste episódio do podcast 451 MHz, da revista Quatro Cinco Um, a rapper Preta-Rara e a cineasta Anna Muylaert conversam sobre a presença dessas trabalhadoras na história e nas manifestações artísticas do Brasil. O papo, mediado por Paulo Werneck, se baseia na experiência das duas com o tema em suas produções: Preta-Rara reuniu seus próprios relatos e os de outras mulheres no livro “Eu, Empregada Doméstica” (Letramento, 2019); já Muylaert acaba de lançar a coletânea de contos “Quando o Sangue Sobe à Cabeça” (Lote 42, 2020) — com histórias em que as patroas e empregadas voltam a aparecer depois de seu filme “Que Horas Ela Volta?” (2015).
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Uma metade tristeza, uma metade alegria
Um copo de vinho vazio sobre a mesa inspirou a reflexão que deu origem à canção: "é sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar". Composta por Gilberto Gil e gravada por Chico Buarque no disco "Sinal Fechado", de 1974, a música "Copo Vazio" retorna às vozes dos dois amigos em uma nova gravação e em um clipe em que cantam lado a lado. Metáfora para a perda da liberdade durante a ditadura militar, a bela letra de Gil ganha novos ecos em um 2020 de governos extremistas e pandemia duradoura — e, de quebra, serve de alento para estes tempos.
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As curvas da história da arte brasileira
A SP-Arte lança nesta sexta-feira (14) o podcast "Arte em Meio-Tempo", que passeia por episódios marcantes da história recente da arte no país. "Sem querer dar conta de nenhuma versão final", o jornalista e crítico de arte Felipe Molitor e a professora e pesquisadora Mirtes Marins de Oliveira compartilham o microfone para retomar a época da fundação de museus em São Paulo e no Rio de Janeiro, a censura aos artistas durante o regime militar e o desbunde na cultura nas décadas de 1970 e 80, entre outras passagens, conectando artistas e exposições à paisagem social e política de cada momento, até chegar nos anos 2000. O episódio de estreia é dedicado à Semana de Arte Moderna de 22. Seria ela o grande marco do modernismo na arte brasileira?
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Um tributo remoto ao companheirismo
O isolamento nos impede de abraçar, mas não de cantar, nem de ouvir boas vozes. Para quem está com saudades de levar os amigos para um passeio, a nova música da cantora baiana Majur, "Andarilho", sua primeira composição no violão, pode ser um bom antídoto. A canção celebra vínculos afetivos de todas as naturezas, mas nasceu como uma homenagem da cantora ao melhor amigo, Rodris, com quem divide dores e alegrias há mais de dez anos. O single novo também ganhou um clipe, gravado remotamente, que já está disponível no Youtube. Para quem quer dançar e homenagear as boas amizades.
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Billie, Angie e Róisón variam sobre o mesmo tema
Na última semana, três cantoras de gerações diferentes lançaram singles em que, de uma forma ou de outra, discutem o que estamos vivendo. A começar por Billie Eilish em “My Future”. Com um clima jazzy meio anos 1990, com pianinho elétrico e guitarra sutil, fala do futuro e de como mal pode esperar para conhecer ela mesma, numa ode romântica à autoestima. Já Angie Olsen faz climão dor de cotovelo em “Whole New Mess” e fala sobre tudo voltar ao normal e virar uma grande bagunça de novo ao som de uma guitarra suja tocada à maneira das harpas. Róisín Murphy, mais conhecida pela dupla Moloko, vai de escapismo disco para tempos de más notícias em “Something More”, em que ela incita a dançar e pede, repetidamente, algo a mais. Quem não quer mais hoje em dia?
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Conversas sinceras com Michelle Obama
Depois de se tornar uma rockstar das autobiografias com o best-seller “Minha História” (Objetiva, 2018), que chegou a dez milhões de cópias, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos lançou nesta semana seu primeiro podcast, disponível no Spotify – e tudo indica que também será muito bem-sucedido. Nesta primeira temporada, ela conversa com pessoas próximas, como a mãe, o irmão, amigos e, claro, o marido, o ex-presidente Barack Obama, com quem compartilha o microfone no episódio de estreia. A proposta da série é discutir os relacionamentos que nos tornam quem somos, das viagens internas de cada um aos desafios que surgem na formação de comunidades – ou na construção de um país: "Às vezes, esse relacionamento pode ser uma fonte de satisfação, significado ou alegria. Outras vezes, pode provocar perguntas para as quais não temos resposta. O que realmente estamos falando é do nosso lugar neste mundo. Como nos sentimos sobre isso e o que podemos fazer com o poder que temos", diz no primeiro episódio.
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O novo (e espontâneo) disco de Seu Jorge e Rogê
É preciso muito talento para gravar um disco ao vivo (numa tacada só) e sem pós-produção. Essa foi a aposta de Seu Jorge e Rogê com "Night Dreamer Direct-to-Disc", álbum riscado direto no vinil e lançado sem nenhum tratamento posterior de som. Já disponível nas plataformas digitais, foi produzido na Holanda no início do ano em apenas quatro dias. O resultado é singelo, como uma espécie de metáfora para a amizade de mais de 30 anos dos dois compositores, grandes representantes de sua geração na música brasileira – há intimismo e beleza, mas também imperfeições. E não faltam símbolos de uma brasilidade com referências ancestrais comuns aos dois artistas: a canção "Meu Brasil", por exemplo, celebra nomes como João Gilberto, Zumbi dos Palmares, Dona Ivone Lara e Marielle Franco. Outras grandes figuras, entre elas Gilberto Gil, Caetano Veloso e Marisa Monte, também fazem companhia a Seu Jorge e Rogê no recém-lançado clipe de "Pra você meu amigo", uma das faixas do disco. O vídeo foi produzido com recursos realidade virtual para unir os dois parceiros que estão passando a quarentena em países diferentes.
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A surpreendente carreira musical de Dalai Lama
Ansioso? Cansado da conjuntura política? Vontade de jogar tudo pro ar? O Dalai Lama pode te ajudar a desestressar. Em comemoração ao seu aniversário de 85 anos, o líder espiritual do Tibete lançou um álbum de mantras chamado “Inner World”. Com 11 faixas, o disco conta com orações, mantras em uma pegada new age que promete acalmar até a mais ansiosa das almas. Disponível em plataformas de streaming musical e no YouTube, “Inner World” marca a estreia surpreendente de Dalai Lama no mundo da música.
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Diversão e arte (e um pouco de política) no seu fone
Uma das coisas mais prazerosas da vida é ouvir sobre um assunto que se ama. Se sua paixão está no âmbito da cultura, o “Bravo! Podcast” pode ser um exercício de deleite. Produzido pela redação da revista Bravo!, o programa aborda literatura, música, cinema, teatro e outras artes, sempre entrelaçando os temas com política e fazendo recomendações no caminho. Além de informações, há participações especiais de artistas, como no último episódio, em que o ator Guilherme Weber, a escritora Jarid Arraes e a diretora Daniela Thomas falaram sobre produtos culturais a serem consumidos durante a quarentena.
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Artes visuais e música
A Pinacoteca de São Paulo, que fechou as portas durante o período de isolamento social, tem usado o perfil do Instagram como plataforma de conexão com o público, onde comenta obras do acervo e promove debates com artistas. A série de posts leva a hashtag #pinadecasa e, nesta semana, ganha versão sonora. O museu passa a compartilhar, todos os dias às 11h, uma playlist que dialoga com uma obra de arte. A seleção é montada e a obra, escolhida por um mesmo convidado. A primeira é a escritora Djamila Ribeiro. As playlists ficarão disponíveis no perfil do Spotify da Pinacoteca. No Instagram, as obras em que foram inspiradas.
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A boa (e velha ou nova) música brasileira
Mauricio Valladares é fotógrafo, jornalista, radialista, DJ, e, agora, podcaster. Seu programa de rádio Ronca Ronca existe desde 1982, um dos mais queridos e duradouros da rádio brasileira: passou por diferentes emissoras, mudou de nome, criou playlists para gerações, e nesse ano, conquistou seu lugar no Spotify. Seja pela linguagem descontraída, pela seleção musical eclética e elegante, pelos comentários ou pela presença de convidados como Teresa Cristina e Moreno Veloso, o Ronca Ronca vale cada minuto. No site do programa de rádio, estão disponíveis episódios mais antigos, além de outros conteúdos produzidos por Valladares, como textos e fotografias.
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O álbum perdido de Neil Young
“Grandes canções sem as quais eu posso viver” ou “aquele que escapou”. É assim que Neil Young define “Homegrown”, álbum gravado entre 1974 e 1975 mas que ficou na gaveta por 45 anos. Composto em uma época conturbada da vida do músico, que tinha acabado de perder amigos importantes e passava por um término de relacionamento, Young optou por não publicar o álbum pois era doloroso e pessoal demais. Meio século depois, foi remasterizado e os fãs de Shakey finalmente podem ouvir o álbum que parecia ter escapado. Foi uma semana rara, em que dois gênios lançaram grandes obras, uma vez que Bob Dylan saiu com o seu novo “Rough and Rowdy Ways”.
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Uma ode à maternidade real
Todas as quartas, a tríade de podcasters Camila Fremder, Helen Ramos e Tati Bernardi recebe uma convidada para falar de vida real, ralação e inseguranças da maternidade. E também sobre a suspeita de que não há método para ser a mulher perfeita, a profissional do ano e a melhor mãe do mundo. Nesta edição, a consultora de estilo e podcaster Marina Santa Helena participa do papo sobre como é ter filhos e se ver fazendo tudo o que sempre jurou que não faria como mãe. Se às vezes bate aquela sensação de estar sendo uma mãe de merda, esse é o seu podcast.
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Sente-se à mesa com esses podcasters
A ideia é recriar a atmosfera dos jantares entre amigos, uma prática que parece tão distante quanto desejada. Em volta da mesa estão a executiva de marketing Daniela Cachich, o publicitário German Carmona, o jornalista Lúcio Ribeiro, e um convidado. No último episódio do Podcast Freestyle, a diretora-geral do Twitter Brasil, Fiamma Zarife, contou sua trajetória até o posto de comando da rede social, a partir do nascimento da filha de 16 anos, quando chegou à maternidade respondendo e-mails de trabalho. Na próxima terça-feira (15), é a vez do cantor e multi-instrumentista Silva sentar-se à mesa (ainda que à distância) e contar como, ao se desapontar com a religião evangélica, foi de músico de apoio gospel à estrela da nova MPB.
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O protesto musical de Bruno Capinan
Certas dores deveriam ser globais. Seja ela advinda de algo que ocorreu em Salvador, onde o músico Bruno Capinan nasceu, em Toronto, onde é radicado, ou em Minneapolis, onde George Floyd morreu. “Oitenta”, primeiro single do novo álbum do artista brasileiro, escancara a violência policial e o descaso brasileiro direcionado à população preta. Em uma atmosfera melancólica, Capinan relembra os 80 tiros disparados pela polícia militar que vitimaram o músico Evaldo dos Santos Rosa. “A polícia tá matando lá no Vidigal, a polícia tá matando em Vigário Geral, a polícia tá matando lá em Salvador, a polícia tá matando no interior do Brasil. Matando preto como nunca se viu”, canta. O single será lançado na sexta-feira (5) e o novo álbum de Capinan está previsto para o segundo semestre.
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Debates sobre racismo na ponta do ouvido
Racializar debates é uma das melhores estratégias para ser antirracista. Foi pensando nisso que o escritor de ficção científica e fantasia afroamericana Ale Santos criou o “Infiltrados no Cast”, que investiga e discute o racismo no Brasil, das políticas que o fortaleceram aos atos de resistência que o enfrentaram. Uma das séries do programa é “Os Maiores Racistas da História Brasileira”, onde Santos contextualiza a obra dos brasileiros que fundamentaram o racismo científico no país. Nomes como Raimundo Nina Rodrigues, João Batista de Lacerda e Monteiro Lobato são temas de episódios que duram entre 30 e 40 minutos. O podcast está disponível no Spotify e na Deezer.
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Emicida em busca de soluções coletivas
“Você já parou pra pensar que você é parte de um sistema gigante? Um sistema que envolve todos os seres vivos, todos os elementos do planeta, todas as células do seu corpo.” É com essa frase que Emicida começa sua nova empreitada, “AmarElo Prisma”. Inspirado nas reflexões de seu último disco, “AmarElo” (2019), o rapper paulista produz conteúdos multimídia (vídeos, podcasts e posts em redes sociais) de forma colaborativa e os publica durante quatro semanas. Divididos em movimentos, os assuntos englobam os quatro pilares utilizados para compor o álbum de 2019: paz, clareza, compaixão e coragem. No canal do YouTube do músico, o primeiro vídeo do projeto fala sobre saúde física, alimentação e corpo e conta com os depoimentos do rapper Rael, de Dona Jacira, além da coordenadora nacional do MST, Débora Nunes. No podcast, Emicida e seus amigos compartilham histórias que relacionam paz e corpo.
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Gaga comme il faut, pop
Lady Gaga adiou o lançamento de seu novo álbum por conta do coronavírus. Mas agora, mais de dois meses depois de isolamento social, ela lança “Chromatica” quase como um paliativo para quem sente saudades de noite e pista. Colorido e extravagante, o álbum conta com os singles “Stupid Love”, a parceria com Ariana Grande “Rain on Me” e a colaboração com a banda de Kpop BLACKPINK “Sour Candy” . Com 16 faixas, o álbum traz ainda uma participação de Elton John e pode ser encontrado nas plataformas de streaming como Deezer e Spotify.
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O podcast que estuda os brasileiros
Áudios de WhatsApp, assim como a gambiarra e o brigadeiro, deveriam ser tombados como patrimônio cultural brasileiro. Essa é a ideia do podcast "This Is Brazil", que promete resgatar o país de si mesmo com humor. Partindo sempre de um áudio originado no aplicativo de conversas, o jornalista Pedro Duarte e o produtor de vídeos Nícolas Queiros discutem assuntos variados, mas sempre com uma pegada tipicamente brasileira. O último episódio, "O Terror das Aulas Online ou Quem Pariu Matheus que Balance", fala sobre o estresse que as aulas EAD vem causando nos pais e mães durante a quarentena. O podcast está disponível nas plataformas de streaming musical.
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Salada musical com MC Duh Black
O rapper MC Duh Black, de "Gaiola É o Troco", regrava "Saigon", de Emílio Santiago. A canção, cuja letra ressoa como muitos lares em tempos de quarentena ("nosso apartamento um pedaço de Saigon"), é parte do projeto global "Deezer Home Sessions", que convidou artistas pop a misturar estilos e gravar covers de músicas icônicas. As versões podem ser escutadas no Deezer.
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O canto falado do rap cearense
Esse pode ser o primeiro álbum de estúdio de Rapadura, nome de palco do cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mas se engana quem acha que ele é um novato. Com mais de 20 anos de carreira, o músico é um marco do cenário independente e seu novo “Universo do Canto Falado” é a prova de que Xique-Chico, como também é conhecido, é digno de um lugar na primeira fileira do rap nacional. Com rimas rápidas, um flerte entre repente e speedflow, o disco mistura ritmos regionais brasileiros com rock psicodélico e traz o gingado cearense. As 12 canções já podem ser encontradas em plataformas digitais como o Spotify e o Deezer.
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Uma conversa genial sobre a cultura do nosso tempo
Brilhantes e improváveis conexões entre produtos culturais e a sociedade são os principais ingredientes do podcast “Still Processing”, produzido pelo New York Times. Apresentado pelos jornalistas da editoria de cultura Jenna Wortham e Wesley Morris, que rapidamente vão parecer seus melhores e mais geniais amigos, o podcast torna-se indispensável já na primeira audição. No último episódio, "Does this Phone Make me Look Human?", eles discutem como a vida (especialmente a cultural) se transferiu para a tela, contam suas experiências com teleconferência e falam sobre a falta que sentem do espaço físico do teatro, do cinema e da casa de show. Revivals de antigas sitcoms e a necessidade de se abrir com outros também estão na pauta. O podcast é em inglês e tem cerca de 30 minutos de duração.
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Um pouco de magia na pandemia
Faz quase nove anos que o último filme da saga “Harry Potter” foi lançado, mas o amor dos fãs continua implacável. Pensando nisso, a Wizarding World reuniu (virtualmente, é claro) diversos famosos para ler os capítulos do primeiro romance da série em vídeos e áudios fofíssimos, em inglês. O primeiro capítulo é lido pelo próprio Harry, Daniel Radcliffe. Nomes como Eddie Redmayner, Dakota Fanning e David Beckham vão participar da ação, que pode ser encontrada no site do projeto “Harry Potter at Home” e no Spotify.
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Os absurdos da quarentena em áudio
Uma pandemia digna de um livro de Saramago tomou conta do mundo. Ainda é possível falar em absurdos? Para o músico, dramaturgo e escritor Vinicius Calderoni, da banda 5 a Seco, sim. “Que Dia é Hoje?”, novo podcast da Trovão Mídia, estreia na sexta-feira (1), e conta os absurdos e os espantos da quarentena por meio de crônicas ficcionais. Serão dez episódios que contam histórias como a de William Shakespeare cobrando uma quarentena produtiva e uma entrevista coletiva de um personagem central – e inanimado – deste momento. No elenco estão nomes como Gregório Duvivier, Alexandre Nero, Gabriel Leone, Marat Descartes e Caco Ciocler.
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Beyoncé e Megan Thee Stallion são Selvagens
Descrever uma mulher como Megan Thee Stallion é uma tarefa difícil. Felizmente, ela já o fez de maneira brilhante. Autoproclamada "Mona Lisa da quebrada", a rapper lançou seu primeiro álbum em 2020 e viralizou no TikTok com seu hit “Savage”. Agora, ela se junta a ninguém mais, ninguém menos que Beyoncé por uma causa nobre. Queen Bey e Megan lançaram um remix da já clássica “Savage”, dessa vez com vocais de Beyoncé, e os lucros serão revertidos para uma organização que combate o coronavírus em Houston, cidade natal das duas cantoras.
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Para Criolo e Milton, existe amor em SP
Quando o rapper Criolo fez sua própria versão de “Cálice”, de Chico Buarque, ele chamou atenção de grandes nomes da MPB. Um deles foi Milton Nascimento. A amizade já gerou uma turnê e, para combater o COVID-19, os amigos vão se juntar mais uma vez. “Existe Amor” é o nome do novo projeto dos dois, que conta com um álbum com lançamento programado para maio e um fundo solidário para a população vulnerável durante a pandemia. O projeto ganhou sua primeira música e clipe na madrugada de sexta-feira (24), uma nova versão de "Não Existe Amor em SP" disponível no canal do YouTube do Criolo.
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Quem tem Baco vai à rima
Vinho, saúde mental e muito sexo. Pode parecer a descrição do deus romano Baco, mas são apenas os temas cantados por Baco Exu do Blues. Isso pode já ter virado meme na internet, mas o rapper baiano surfa no ódio das redes sociais e está de volta com seu novo EP “Não Tem Bacanal na Quarentena”. O terceiro álbum de Baco, “Bacanal”, estava previsto para este ano, mas o artista o adiou por conta da pandemia. Ainda com vontade de criar, juntou-se a alguns amigos e em três dias deu vida a nove músicas que formam o EP. Há referências à COVID-19, a panelaços contra Bolsonaro e até a Babu Santana, ator e participante do "Big Brother Brasil".