O que está acontecendo nos EUA?
Icone para abrir
Divulgação

3

Podcast da semana

Janaina Damaceno: A América de Gordon Parks

Curadora de mostra sobre fotógrafo americano no IMS-SP destaca a relevância de seus registros e a tentativa de revisionismo histórico na América de Donald Trump

Luara Calvi Anic 05 de Outubro de 2025

Janaina Damaceno: A América de Gordon Parks

Luara Calvi Anic 05 de Outubro de 2025
Divulgação

Curadora de mostra sobre fotógrafo americano no IMS-SP destaca a relevância de seus registros e a tentativa de revisionismo histórico na América de Donald Trump

Nestes tempos em que Donald Trump manda retirar de exposição uma importante fotografia para a história dos Estados Unidos – a imagem de um homem negro, ex-escravizado, com as costas marcadas pela violência que sofria – o Brasil recebe a mostra de um dos maiores fotógrafos do século 20, Gordon Parks. O norte-americano documentou a vida cotidiana de pessoas negras em estados segregados dos Estados Unidos, a luta organizada por direitos civis, as manifestações culturais e religiosas dessa população sobretudo durante os anos 1940 e 70.

Primeiro fotógrafo negro contratado pela revista Life (1948) e colaborador de títulos de moda como a Vogue, Gordon Parks esteve no Brasil nos anos 1960 para uma reportagem no Rio de Janeiro. Agora, seu trabalho é revisitado na exposição “Gordon Parks: A América sou Eu”, em cartaz até março de 2026 no Instituto Moreira Salles (IMS), em São Paulo.

Essa é a primeira retrospectiva de Parks no Brasil e a maior na América Latina. A curadoria é de Janaina Damaceno, entrevistada deste episódio do Podcast da Semana, da Gama, de Iliriana Fontoura Rodrigues e assistência de Maria Luiza Meneses.

Muçulmanos negros. Sem título, Harlem, Nova Iorque, 1963
Muçulmanos negros. Sem título, Harlem, Nova Iorque, 1963
Foto de Gordon Parks / Cortesia © Fundação Gordon Parks

Janaina Damaceno é professora do curso de cinema na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o grupo de pesquisas Afrovisualidades: políticas e estéticas da imagem negra. Foi curadora adjunta das exposções de Walter Firmo e de Lita Cerqueira, no Instituto Moreira Salles. Atualmente é curadora da exposição “Gordon Parks: a América sou eu!”.

Na conversa com Gama ela fala da atuação e da trajetória de Parks, do interesse por fotografia pelas novas gerações e da tentativa de revisionismo histórico na América de Donald Trump.

Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

No link abaixo e também noDeezer, noSpotify, noApple Podcaste noYouTubevocê escuta este episódio.

Um assunto a cada sete dias