Esta semana, chegam às telas filmes que foram destaque nos principais festivais do mundo ao longo do ano. "Folhas de Outono", do finlandês Aki Kaurismäki, faturou nada menos que o Prêmio do Júri em Cannes, enquanto o japonês "Monster", de Hirokazu Kore-Eda ("Assunto de Família"), ficou com melhor roteiro. Na prateleira nacional, tem ainda "Pedágio", de Carolina Markowicz ("Carvão"), premiado no Festival do Rio e eleito melhor filme no Festival de Roma. (Leonardo Neiva)
Membro da lendária dupla de rap OutKast, André 3000 acaba de lançar seu primeiro álbum solo aos 48 anos. Mas "New Blue Sun" não é um disco de rap. Depois de anos colaborando com nomes como Beyoncé, Future e Kanye West, André oferece uma hora e meia de música instrumental minimalista, em que toca diversos instrumentos de sopro. Um prato cheio para rappers em busca de novos samples, ou para quem quer apenas relaxar e ouvir um pouco de flauta. (Isabela Durão)
Uma melancólica tragicomédia sobre vida e morte, a partir das experiências que marcam essa jornada: frustrações, conquistas, amores, traições, separações, festas e ressacas. Assim é “Fim”, nova série do Globoplay, uma adaptação do livro homônimo de Fernanda Torres. Quando Ciro (Fábio Assunção) morre, um grupo de velhos amigos cariocas narram, com bom humor e melancolia, o que viveram em décadas de amizade. (Ana Elisa Faria)
Ao ouvir pela primeira vez o podcast de Dona Jacira, mãe dos rappers Emicida e Fióti, fica evidente de onde vem o carisma deles. “Café com Dona Jacira” volta para uma segunda temporada falando de amadurecimento, autoconhecimento e ancestralidade. A produção lembra uma conversa de família, em que Dona Jacira é a mãe dos ouvintes, que reflete memórias que ressoam em questões sociais. (Emilly Gondim)
Grande vencedor do Festival de Gramado, com seis prêmios incluindo o de melhor filme e ator para o protagonista Aílton Graça, a cinebiografia de um dos comediantes mais amados do país mexe com o coração de quem era criança nos anos 1980. O longa não se limita à fase de “Os Trapalhões” e vai da infância, passando pela carreira na Aeronáutica (aqui o destaque fica por conta de Yuri Marçal), trocada pela vida de sambista no grupo Originais do Samba. (Dolores Orosco)
A exposição, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake (SP), traz retratos feitos pelo fotojornalista japonês em uma série de viagens com o filósofo indígena a alguns dos principais povos indígenas brasileiros. O projeto, realizado ao longo dos anos 90, conferiu à dupla o título de "amigos para sempre", e essa intimidade é palpável nos retratos de Nagakura. Guiado por Krenak, se afasta do clichê do olhar estrangeiro e constrói uma rede de afetos com as comunidades. (Isabela Durão)
Após o elogiado “Little Electric Chicken Fish” (2019), a artista passou alguns anos se aventurando na produção musical e agora lança seu terceiro álbum de estúdio. Em "Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua", volta mais madura, com um disco tão íntimo quanto feroz. Passeando por décadas e estilos, traz baladas românticas e sensuais sobre sua vivência de amores não-binários. Nostálgico e atual na mesma medida, o álbum é uma mistura de groove-pop-disco-jazz que testa limites de gênero em todas as suas definições. (Isabela Durão)
Uma dor profunda guia “A Metade de Nós”, filme de Flávio Botelho, em cartaz na 47ª edição da Mostra Internacional de Cinema. No longa, que terá mais duas sessões no festival, um casal da terceira idade tenta se adaptar à vida depois do suicídio do único filho. Num mundo de medos e melancolia, eles seguem caminhos distintos para aliviar a sensação de culpa e entender as motivações do rapaz e, assim, encontrar novas maneiras de viver com o luto. (Ana Elisa Faria)
Os vocais de Mick Jagger seguem vigorosos, embora agora cantem sobre envelhecimento, mortalidade e missão de vida. O novo álbum é solar, com vários arranjos dançantes e letras celebrativas. Não tem como não se emocionar com “Sweet Sounds of Heaven”, que sugere: “Vamos deixar os velhos acreditarem que são jovens”. A faixa, aliás, tem participação de Stevie Wonder e Lady Gaga, que se juntam a um time de convidados estelares como Elton John e Paul McCartney. Entre os melhores álbuns da banda, sem exagero. (Dolores Orosco)
Vai até 28/10 um dos principais congressos de gastronomia realizados hoje no país, que neste ano traz Albert Adrià como principal estrela. O chef catalão, que encerra o evento às 17h30 do sábado, fala sobre a descoberta da nova linguagem gastronômica do seu restaurante Enigma, um dos cinco que fechou na pandemia e o único a ser reaberto. Além dos painéis de tendências, há uma grade de aulas, jantares magnos e uma feirinha aberta ao público. (Isabelle Moreira Lima)
Conhecido pela mistura festeira de reggaeton e trap, o rei latino do pop lança “Nadie Sabe Lo Que Va Pasar Mañana” e aposta numa pegada trip hop e letras mais densas. “Nadie Sabe”, que abre o álbum, traz um vocal seco e base composta por um piano na maior parte de seus seis minutos. “Vou 787” parte de um sample de “Vogue”, o clássico de Madonna, a quem o rapper porto-riquenho se compara na canção. No entanto, o coelhão ainda quer ver você dançar: “Fina” e “Cybertruck” têm tudo para fazer rebolar nas melhores pistas. (Dolores Orosco)
Ele virou best-seller ao lançar “Cozinha Confidencial” (2016), em que contou segredos e podres das cozinhas de restaurantes, mas foi como viajante de apetite aventureiro que Anthony Bourdain firmou sua personalidade de hedonista profissional e leitor de almas. A Companhia de Mesa acaba de reeditar “Em Busca do Prato Perfeito”, um dos livros mais deliciosos de viagem e que fornece de brinde uma aula de escrita para os amantes deste gênero e da literatura sobre comida. (Isabelle Moreira Lima)
Como Gracinha, uma tímida garota baiana, se transformou numa das maiores cantoras do Brasil, com uma das vozes mais potentes do país? A cinebiografia “Meu Nome É Gal”, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (12), conta essa história. No longa de Dandara Ferreira e Lô Politi, Sophie Charlotte interpreta Gal Costa, que morreu há quase um ano, emprestando a própria voz à personagem em algumas músicas e dublando a artista em outras. (Ana Elisa Faria)
A 22ª Bienal Sesc_Videobrasil comemora o aniversário da organização a partir de trabalhos de 60 artistas e coletivos de 38 nacionalidades. Com curadoria de Raphael Fonseca e Renée Akitelek Mboya, a edição se intitula "A memória é uma ilha de edição", frase do poeta Waly Salomão, e reflete sobre tempo, memória e a importância do vídeo nos últimos 40 anos. O evento acontece de 18/10 a 25/2 no Sesc 24 de Maio, em São Paulo. (Leonardo Neiva)
Se você estava com saudades da melancolia do multi-instrumentista norte-americano, anime-se (ou chore de emoção): seu novo álbum é um retorno à sonoridade de “Carrie & Lowell”, disco de 2015 que o consagrou como um dos artistas mais interessantes de sua geração. Em “Javelin”, Stevens explora temas já conhecidos de sua discografia como amor, sofrimento e religião em dez faixas. (Daniel Vila Nova)
É um bom momento para a literatura infantil no Brasil. Acabam de chegar às livrarias os primeiros volumes do novo Baião, selo infantil da Todavia, que traz o belíssimo “Boa Noite, Bo”, das norueguesas Kjersti Annesdatter Skomsvold e Mari Kanstad Johnsen, além do sensível “A Menina dos Cabelos d’Água”, de Sidnei Nogueira. Está de volta também o clássico do gênio Maurice Sendak, “Onde Vivem os Monstros”, agora com a Companhia das Letrinhas, com a promessa de novos títulos do autor em 2024. (Isabelle Moreira Lima)
Ele agrada multidões, tem chocolate como base, não precisa assar, dispensa técnicas minimalistas e usa apenas ingredientes descomplicados. É com essa descrição matadora que o salame de chocolate é apresentado no site de receitas norte-americano que é queridinho por foodies. Em vez de indicar uma única receita, este texto reúne diferentes abordagens que usam até frutas secas embebidas em suco de laranja ou uísque. (Isabelle Moreira Lima)
O Festival de Finos Filmes, dedicado à difusão de obras cinematográficas em curta-metragem, chega à 10ª edição. Além de exibir títulos curtinhos, o evento, que começa nesta quinta-feira (28) em São Paulo, promove sessões temáticas seguidas de debate. Uma delas, batizada de "Fins, Lutos e Recomeços", apresenta filmes sobre o tema principal e, depois, um bate-papo entre Jean-Claude Bernardet e Natalia Timerman. A mostra vai até 3/10. (Ana Elisa Faria)
Quando o funk melody da dupla carioca caiu nas graças da TV Globo, todo o Brasil cantava junto. Um sucesso tão estrondoso que até surpreende relembrar que Claudinho morreu aos 26 anos, em 2002. Apesar da morte precoce, já tinham inscrito o nome na história da nossa música, misturando português rebuscado com versos como “sabe, tchurururu” nos bailes cariocas, como vemos na cinebiografia que estreia nesta quinta (21), dirigida por Eduardo Albergaria e com Lucas Penteado (Claudinho) e Juan Paiva (Buchecha). (Luara Calvi Anic)
Os queridinhos Pedro Pascal e Ethan Hawke interpretando dois caubóis que se reencontram após décadas para reviver um tórrido romance? E tudo isso dirigido por Almodóvar? O curta “Estranha Forma de Vida”, com seu enredo à la “Brokeback Mountain”, pareceu a receita do sucesso para muita gente desde seu anúncio no Festival de Cannes. Esta semana, o filme finalmente chega às telas, para o deleite dos cinéfilos brasileiros. (Leonardo Neiva)
Diferentes maneiras de lidar com as questões do mundo e a busca por caminhos para as urgências de hoje são temas que aparecem na edição que se afirma como a bienal com o maior número de artistas não brancos. Além das 1,1 mil obras, uma intervenção do escritório Vão, no prédio de Oscar Niemeyer, propõe novos percursos para visitação. Na curadoria estão Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. Vale conferir a programação de eventos. Até 10/12. (Luara Calvi Anic)
Se você gosta de dançar, vai ficar louco com as batidas dos djs que formam o Kizomba Design Museum, evento que está em SP até a sexta-feira (8), com a proposta de ser um museu vivo da cultura angolana. Aqui há quatro playlists feitas por quatro DJs e músicos do país e do Congo. É divertido ouvir o sotaque lindo e suave e identificar similaridades com a música brasileira, apesar de uma exigência muito maior de quadris e juntas flexíveis. (Isabelle Moreira Lima)
Além de dois dos maiores expoentes da literatura latino-americana, Jorge Luis Borges e Adolfo Bioy Casares também foram grandes amigos. Para narrar de forma literária essa relação, a Companhia das Letras reúne em “Bioy & Borges” toda a obra escrita em colaboração entre os dois autores. São mais de 500 páginas com os romances, contos, crônicas e textos esparsos que os argentinos escreveram juntos durante meio século. (Leonardo Neiva)
Se você está ouvindo “Alexandre”, podcast da Trovão Mídia e da revista Piauí sobre o presidente do TSE, é bem provável que a trilha sonora do programa não saia da sua cabeça. Após inúmeros pedidos da audiência, o funk trevoso que embala a voz da jornalista Thais Bilenky está disponível nas plataformas de streaming de áudio. Ao todo, são oito músicas compostas por Arthur Decloedt que fazem com que você se sinta nos corredores de Brasília. (Daniel Vila Nova)
Baseada na vida do precursor do movimento fora da lei no Nordeste, Valdetário Carneiro, a nova série da Amazon Prime tem dado o que falar. Com cenas de ação de tirar o fôlego e um elenco com nomes como Allan Souza Lima, Hermila Guedes, Ricardo Blat e Marcélia Cartaxo, "Cangaço Novo" (2023) narra a história de um bancário sem memórias da infância, em busca de dinheiro para cuidar do pai adotivo. (Leonardo Neiva)
Dois jovens que vivem a infância em meio aos picos e vales de uma vila isolada. No filme vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2022, o foco é a amizade entre esses personagens, que se reencontram anos depois em situações opostas. Dirigido pela dupla de cineastas por trás de “Alabama Monroe” (2012), o longa, que estreia agora nos cinemas, é um conto terno sobre amadurecimento e laços humanos. (Leonardo Neiva)
Umas das primeiras mulheres negras da tevê brasileira e nome fundamental da arte antirascista, Léa Garcia, que morreu em 15 de agosto, aos 90 anos, deixou um imenso legado representativo às novas gerações de artistas pretos. Nos últimos dias, a atriz ganhou textos-homenagens à sua carreira, como no Portal Geledés, no Alma Preta e na coluna de Tom Farias, na Folha, além de um programa especial no Globo Play. Vale ler e assistir. (Ana Elisa Faria)
A série-fetiche de quem ama cozinha acaba de voltar ao Star+ com uma segunda temporada que é quase uma primeira: é o começo do negócio de Carmy, que fecha a casa especializada em corned beef para abrir o gastronômico The Bear. E, é claro, não vai ser tão fácil. Um mar de burocracia, a instabilidade emocional de um sócio, a desconfiança do investidor, uma corrida contra o relógio e a possibilidade de enfim alcançar uma estrela nos grandes guias vai fazer com que fiquemos grudados à tela. (Isabelle Moreira Lima)
Premiado em Cannes, o diretor brasileiro retorna às telas no documentário “Retratos Fantasmas” (2023). Com passagem elogiada pelo festival francês, o longa usa imagens de arquivo e filmagens recentes para reconstituir a rotina de ir ao cinema no centro de Recife, cidade do cineasta, ao longo do século 20. “Um documentário que soa excentricamente pessoal, mas nunca olhando só para o próprio umbigo”, segundo crítica da revista Variety. (Leonardo Neiva)
Um pneu, uma calculadora, um jogo de ferramentas, a construção do prédio da Bienal de São Paulo. O fotógrafo Hans Gunter Flieg (1923) teve, ao longo de sua carreira, a habilidade de trazer beleza às fotografias de itens rotineiros e da arquitetura. "Flieg. Tudo o que é Sólido", no IMS-SP, celebra o seu centenário. Além do valor estético, a exposição nos faz pensar no lugar dos objetos em uma sociedade capitalista, daí o título que remete à máxima de Karl Marx: Tudo o que é sólido desmancha no ar. (Luara Calvi Anic)
Os primeiros episódios da terceira temporada de “Only Murders in the Building” já estão disponíveis no Star + e são sucesso de crítica. E o elenco encabeçado por Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short ganhou adições de peso: Meryl Streep e Paul Rudd. Agora ambientada no universo do teatro, a série apresenta outro assassinato com uma veia cômica, investigado pelo trio de atrapalhados podcasters. (Leonardo Neiva)
“Mas você não tem cara de nordestino!”, ouviu o jornalista natalense Octavio Santiago ao ajudar uma senhora brasileira em Portugal. E é com essa anedota que ele explica e reconta o preconceito enfrentado pelo Nordeste, que segundo sua pesquisa de doutorado completa exatos cem anos, desde que uma série de reportagens foi publicada no Estado de S. Paulo sobre “a terra do sofrimento”, que é também uma “Babel de sangue deprimida”, de onde saem “esquálidos retirantes”. Vai de 1923 até hoje, com o governador de MG, Romeu Zema. (Isabelle Moreira Lima)
Uma investigação sobre imigrantes japoneses na América Latina, a partir de diálogos culturais. É essa a proposta da exposição “O Curso do Sol”, em cartaz de 19 de agosto a 11 de novembro na galeria Gomide&Co, na avenida Paulista. Com curadoria de Yudi Rafael, a mostra, que reúne mais de 40 nomes, como Manabu Mabe e Tomie Ohtake, apresenta pinturas e cerâmicas. (Ana Elisa Faria)
Os guias impressos sumiram, mas o Guia Orbit SP pode ser uma alternativa de atalho para escolher o que fazer entre as dezenas de opções de cultura e lazer que SP oferece. Há filtros por bairro, tipo de evento, custo do programa e datas. O Orbit oferece também um resumo breve de cada evento e as informações fundamentais. O perfil do Instagram e a newsletter recomendam gratuitamente os eventos da semana. (Emilly Gondim)
E se os games que seus filhos jogam trouxessem narrativas orais e cosmologias indígenas e afro-brasileiras? Para que isso se torne realidade, a iniciativa internacional Tales of Us e o GatoMI?DIA criaram um laboratório de games para jovens criativos que inclui aprendizados em filosofias africanas, arte e literatura indígena, storytelling, design, programação e mais. Podem participar jovens negros e indígenas entre 15 e 29 anos. Inscrições até 3/9 no @gato.midia. (Luara Calvi Anic)
Caetano chorou e disse que ficou “honrado, grato e encantado”. E assim ficamos todos que ouvimos o álbum “Xande canta Caetano”, que desde o seu lançamento na última sexta-feira não saiu do compartilhamento dos stories. Em dez faixas e 34 minutos, o sambista vai a Cuba para cantar Qualquer Coisa, e usa do samba mais elegante e gingado para “Lua de São Jorge” e para arrancar todas as lágrimas em “Gente”. Definitivo para público e crítica. (Isabelle Moreira Lima)
Letras que exprimem o espírito tempo (“não quero brigar por mensagem de aplicativo”, “qual a chance de eu te achar no Insta?”) em batidas modernas e saudosistas ao mesmo tempo e, de brinde, o retorno do saxofone com tudo na dance music fazem do novo álbum de FBC um dos melhores — se não o melhor — de 2023. É ouvir e viciar no minuto 1. “Químico Amor” é um desbunde, mas difícil dizer qual a melhor de “O Amor o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta”. (Isabelle Moreira Lima)
Você é fã de B.B. King? Mas será que conhece bem a vida e obra do Rei do Blues? "B.B. King: um mundo melhor em algum lugar", primeira exposição dedicada ao artista no Brasil, é uma oportunidade de aprender mais sobre um dos maiores músicos da história. No MIS, em São Paulo, a mostra traz itens e instrumentos de várias fases de sua vida. A exposição fica em cartaz até outubro, com ingressos a R$ 20 e entrada gratuita às terças. (Leonardo Neiva)
"Esse cara é mil grau, tem gente que fala que ele é um orixá". Foi com essa reverência que o rapper Mano Brown apresentou o episódio do podcast "Mano a Mano" com o lendário Gilberto Gil. No programa, os músicos falaram por quase duas horas sobre temas diversos, como ancestralidade, música, política, África, referências, raça, família e cultura. (Ana Elisa Faria)
Quem nunca cantou junto a Jairzinho, Simony, Tob e Mike o refrão de “Superfantástico”? Para quem era apaixonado por essa turma ou quer saber mais sobre eles, a série documental “A Superfantástica História do Balão” é um prato cheio. Disponível no Star+, o programa mostra a reunião dos integrantes da banda que vendeu mais de 5 milhões de discos, relembrando os altos e baixos de sua trajetória. (Leonardo Neiva)
O americano Rick Rubin, produtor de álbuns dos Beastie Boys, Public Enemy, The Smashing Pumpkins e outros grandes nomes dos anos 1980 e 90, repousa sua barbona característica para escrever “O Ato Criativo: Uma forma de ser” (Sextante, 2023). Há ali inspiração para botar ideias em prática e desconstruções de regras associadas a um pseudo dom de artista. "A criatividade é um aspecto fundamental do ser humano. É um direito nosso de nascença", escreve. (Luara Calvi Anic)
Mesclando ficção científica, suspense, terror e comédia numa grande homenagem ao gênero Blaxploitation, o novo filme da Netflix “Clonaram Tyrone!” vem colecionando elogios da crítica. Com um elenco que conta com Jamie Foxx, John Boyega, Teyonah Parris e Kiefer Sutherland, a trama mostra como um trio improvável de heróis acaba desvendando uma enorme conspiração do governo norte-americano. (Leonardo Neiva)
O “outro” é o tema da nova edição em português da revista britânica de literatura Granta, que acaba de ser lançada no país pela Tinta da China Brasil. A revista traz um trecho de “Still Pictures”, livro póstumo de Janet Malcolm, sobre sua origem tcheca e situação de imigrante. Outros destaques são contos e ensaios de Isabela Figueiredo, Natércia Pontes, Ali Smith e Aparecida Vilaça. (Isabelle Moreira Lima)
Na nova coletânea “Sobre Aquilo em que Eu Mais Penso” (Ed. 34, 2023), a escritora canadense, autora de “Eros, o Doce-Amargo”, transita pela prosa e pela poesia. Organizada por Danilo Hora e Sofia Nestrovski, que também a traduz, a obra reúne 11 ensaios de Carson inéditos no Brasil. Seu olhar investigativo e sensível aproxima figuras aparentemente distantes, como Homero e Elizabeth Bishop, dissolvendo as fronteiras que separam criação, crítica e tradução. (Leonardo Neiva)
Com direção-geral de Pedro Bial, "Xuxa, o Documentário" tem de tudo: um reencontro tenso com a ex-empresária, Marlene Mattos, após 19 anos, uma conversa sincera com Marcelo Ribeiro, ator do polêmico filme "Amor Estranho Amor" (1982), lembranças dos relacionamentos com Pelé e Senna, carreira e material de acervo exclusivo. Dividida em cinco episódios, a série, em cartaz no Globoplay, percorre toda a trajetória da para sempre Rainha dos Baixinhos. (Ana Elisa Faria)
Quem assistiu ao filme “Desculpe te Incomodar” (2018) já sabe que pode entrar na nova comédia do cineasta Boots Riley esperando dar boas risadas, mas com um subtexto afiado de crítica racial e social. Desta vez na TV, ele é o criador da série “Sou de Virgem”, disponível no Prime Video. Na produção, Jharrel Jerome (“Moonlight”) vive um homem negro gigante que passa a explorar as dores e delícias do mundo real. (Leonardo Neiva)
Um homem branco, intelectualizado, paulistano e detentor dos privilégios de sua classe descobre uma doença terminal aos 40 anos, ao mesmo tempo em que vê o país se esfacelar. É esse o ponto de partida de “O seu Terrível Abraço” (Todavia, 2023), novo livro de Tiago Ferro, autor de “O Pai da Menina Morta”, pelo qual levou os prêmios São Paulo e Jabuti. O novo romance tem aspectos de ensaio, fabulação e comentário político, além de uma boa dose de ensaio pessoal. (Isabelle Moreira Lima)
Ao tratar de assuntos cotidianos e pouco espetaculares, os contos do russo Anton Tchékhov (1860-1904), um dos maiores autores da literatura mundial, são primores de condensação e profundidade psicológica. O volume “Últimos Contos” (Todavia, 2023) reúne algumas das derradeiras histórias que produziu em vida, como “A Dama do Cachorrinho” e “A Noiva”, estrelando servos, nobreza e burguesia em meio ao caldeirão social que a Rússia vivia. (Leonardo Neiva)
Antes da pandemia, sair na janela e cantar podia parecer coisa de louco. Mas naqueles meses mais dramáticos, loucura era o que acontecia no mundo, no país. Foi nessa época que a atriz e cantora Soraya Ravenle tornou o canto de janela a sua prática. Dessa experiência nasceu "Ubirajara, Uma Cantoria" – nome do prédio onde vive há 26 anos. Na peça-show, ela entoa canções de nomes como Milton Nascimento, Nana Caymmi e Nelson Cavaquinho. Dias 12 e 19/7 no Teatro Vivo e a partir de 9/8 no Teatro Faap, em SP. (Luara Calvi Anic)
Alto-astral, tons pastéis, penteados volumosos e muito bronzeado são alguns dos elementos que tornam a dupla Wham!, gênese do pop star George Michael, ainda atraentes mais de 40 anos depois. Um documentário da Netflix conta a história de como a dupla, formada por dois amigos de infância, foi responsável por alguns dos maiores hits dos anos 1980. Michael e Andrew Ridgeley gravaram "Wake me Up Before you Go-Go", “Everything She Wants” e ficaram no topo das paradas até a dissolução do Wham! em 1986. (Isabelle Moreira Lima)
Considerado o maior evento voltado para mulheres negras na América Latina, começa na quinta (6) a 16ª edição do Latinidades, com o tema “bem viver”. A começar por Brasília, o evento gratuito vai passar por outras três capitais: Rio, SP e Salvador. Os debates, shows, rodadas de negócios e apresentações culturais, com participação de mais de 20 países, promovem a equidade de raça e gênero num diálogo entre várias esferas dasociedade. (Leonardo Neiva)
Rio de Janeiro, 1999: um grupo de amigos enfrenta a trágica morte de Beta (Flora Camolese) na noite da festa de formatura do colégio. Esse é o mote da nova série teen do Globoplay, “A Vida pela Frente”, dirigida por Leandra Leal e Bruno Safadi. Uma obra delicada que narra, sem pudor, as dores e as euforias do fim da adolescência a partir de temas como amores, ciúmes, drogas, luto, saúde mental, sexualidade, suicídio e racismo. (Ana Elisa Faria)
Nos 60 anos de sua morte, Sylvia Plath vem recebendo homenagens à altura do status como uma das vozes mais importantes da literatura no século 20. Além da “Poesia Reunida”, volume que integra dois livros da autora, e “Euforia”, ficção de Elin Cullhed que recria o último ano de vida de Plath, ambos pela Companhia das Letras, a Biblioteca Azul lança em julho uma edição ilustrada de “A Redoma de Vidro”, seu único romance. (Leonardo Neiva)
O grupo Rosa Choque, formado por 11 artistas mulheres, expõe trabalhos que dialogam com o livro “Em Tempos como Estes” (Ubu, 2020), que reúne cartas de Efratia Gitai, mulher judia que foi testemunha dos grandes acontecimentos do século 20 e é mãe do cineasta Amos Gitai. Com curadoria de Erica Burini, um dos intuitos da mostra é desestigmatizar a produção de mulheres mais velhas. A partir do sábado (24), a Galeria Marília Razuk, em SP. No 4/7, a escritora Noemi Jaffe fala no Museu Judaico sobre Efratia. (Isabelle Moreira Lima)
As fotografias podem ser um registro de uma época, de um modo de viver, de uma classe social e também dos interesses e do repertório de quem faz o clique. Aglomerado da Serra, ao Sul de Belo Horizonte (MG), teve a sorte de contar com dois retratistas que trouxeram tudo isso em suas fotografias de aniversários, formaturas, casamentos e festas. Com imagens de 1960 a 1990, a exposição reúne o trabalho de Afonso Pimenta e João Mendes, organizados a partir da curadoria e pesquisa de Guilherme Cunha. (Luara Calvi Anic)
Em 30 de dezembro de 2009, a bióloga Deise Nishimura preparava o almoço na casa flutuante onde vivia, na Reserva Mamirauá, oeste do Amazonas, quando Doroteia, um jacaré-açu, a atacou e a arrastou para o fundo do rio. O resto dessa trama de ação impressionante você pode ouvir no podcast "Rádio Novelo Apresenta". O episódio é cheio de camadas e mistérios, como a autópsia de um extraterrestre (se é que isso é possível!). Uma história de força, doçura e resiliência. (Ana Elisa Faria)
Durante seis anos, a editora Vanessa Ferrari foi coletando uma série de impressões sobre a escrita a partir de originais que recebia para publicação. Em “O Lugar das Palavras” (Moinhos, 2023), ela revela segredos do ofício e lista cinco tipos distintos de narrador, assim como frases prontas e as armadilhas estilísticas dos primeiros rascunhos. Uma leitura rica para escritores e quem quer seguir carreira como editor. (Leonardo Neiva)
O filme “Medusa Deluxe” traz ao cinema uma narrativa de mistério que se passa em meio aos cortes e penteados espalhafatosos de um concurso de cabeleireiros. A estreia do cineasta britânico Thomas Hardiman, exibida num take contínuo, foi bastante elogiada no Festival de Locarno pela direção inventiva e o excesso de seus visuais. Para quem está disposto a esperar, o longa também desembarca no MUBI dia 4 de agosto. (Leonardo Neiva)
O soturno detetive Spirit, criado em 1940 pelo célebre quadrinista Will Eisner, volta a ter nove histórias publicadas no Brasil — a obra não aparecia por aqui desde 1997. Para comemorar oito décadas do personagem, a editora JBraga lançou uma edição especial. Outro clássico a retornar ao país é a HQ "Little Nemo" (1905), de Winsor McCay, pela Figura. A Folha lista publicações que ficaram esquecidas e regressam agora ao país. (Ana Elisa Faria)
Sueli Carneiro, João Silvério Trevisan, Conrado Corsalette, Ynaê Lopes, Laerte, Max Lobe, Abdellah Taïa, Bela Gil e muitos outros nomes de peso da literatura e do jornalismo brasileiro passaram pelo palco d’A Feira do Livro, que encheu o estacionamento do estádio do Pacaembu de literatura no feriado de Corpus Christi. Quem perdeu não precisa mais sofrer de FOMO e já pode assistir às conversas no canal oficial do evento no YouTube. (Isabelle Moreira Lima)
Há 15 anos promovendo o encontro de fãs de música na fila da pipoca, o In-Edit Brasil ganha uma nova edição. Até 25/6, serão exibidos documentários musicais como "Chic Show", sobre bailes paulistanos dos anos 70 e 90; "Terruá Pará", que mostra a diversidade da música amazônica; e "God Said Give 'Em Drum Machines", sobre a história de jovens músicos negros precursores do techno de Detroit nos anos 1980. Entrada gratuita (exceto no CineSesc). (Luara Calvi Anic)
Neste feriado prolongado de Corpus Christi, saem os carros e entram os livros no estacionamento do Estádio do Pacaembu (SP). É ali que acontece, de 7 a 11 de junho, a segunda edição de A Feira do Livro. São 154 expositores, entre editoras e livrarias que, ao ar livre, trazem lançamentos e eventos para adultos e crianças. Não deixe de visitar o Palco da Praça, onde acontecem conversas com Sueli Carneiro, Itamar Vieira Jr., Laerte, Patricia Hill Collins, Bela Gil e outros. (Luara Calvi Anic)
O documentário “Vale dos Isolados: O Assassinato de Bruno e Dom”, do Globoplay, reproduz os últimos passos do indigenista pernambucano Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, executados em 5 de junho de 2022, na terra indígena do Vale do Javari (AM). Dirigido pela repórter Sônia Bridi, o filme, resultado de cem dias na região que abriga o maior número de isolados no mundo, apresenta fotos inéditas da dupla, aborda as investigações do caso e faz um panorama de outras tantas violências ocorridas ali. (Ana Elisa Faria)
Reflexões e memórias de Haruki Murakami, maior escritor da literatura japonesa contemporânea, permeiam os contos da coletânea “Primeira Pessoa do Singular”, lançada pela Alfaguara agora no Brasil. São oito histórias de amor, melancolia e solidão narradas em primeira pessoa e cortadas por suas habituais obsessões (Beatles, jazz, beisebol, etc.). Murakami é também autor de “Norwegian Wood” (1987) e de “Kafka à Beira Mar” (2002). (Isabelle Moreira Lima)
O escritor e ativista americano James Baldwin (1924-1987) revisita locais históricos de norte a sul dos EUA, por onde passou o Movimento dos Direitos Civis no país. Essa andança é mostrada no longa documental "I Heard it through the Grapevine", de Dick Fontaine e Pat Hartley, em cartaz na 12ª Mostra Ecofalante, em São Paulo. Na obra, intimista, o intelectual cruza com amigos, colegas de luta e da literatura, e relembra as frustrações da guerra contra o racismo. O festival é gratuito. (Ana Elisa Faria)
“Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” não estreará, mas explodirá na tela dos cinemas a partir desta quinta (1º). Ou pelo menos é o que diz a crítica nos quatro cantos do planeta, para quem, mais que um filme, é uma obra de arte com imagens incríveis, ideias fascinantes, temas complexos e personagens carismáticos. Sem dar spoilers, a trama envolve uma sociedade secreta de aranhas e um Miles Morales como o homem errado no lugar errado. (Isabelle Moreira Lima)
Uma briga violenta entre adolescentes é o estopim para “Os Outros”, do Globoplay, com o primeiro capítulo aberto a não assinantes. Com Adriana Esteves, Drica Moraes e Maeve Jinkings, a trama se inspira no sucesso coreano e em “Deus da Carnificina”. Assinada por Lucas Paraizo, de “Sob Pressão”, conta a história de um conflito entre vizinhos num condomínio da Barra da Tijuca para abordar o isolamento e a dificuldade de comunicação. (Leonardo Neiva)
Amor, trauma e relacionamento são temas do novo disco da cantora britânica Arlo Parks, que foi uma das artistas participantes do festival C6, em São Paulo. "My Soft Machine" (2023), descrito pela Pitchfork como “mais dark e, ao mesmo tempo, mais alegre do que o anterior” ao falar sobre a sua nova vida em Los Angeles. São 12 faixas e rendeu os clipes "Impurities", "Devotion" e "Pegasus", com a colaboração da americana Phoebe Bridgers. Disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
Cerca de 50 galerias levarão obras à segunda edição da ArPa, feira que tem entre os destaques um estande de Ivan Serpa, que faria 100 anos neste ano; um diálogo entre as obras do sueco Runo Lagomarsino e da capixaba Castiel Vitorino Brasileiro; e a galeria argentina Isla Flotante com o trabalho de Valentin Demarco. A ArPa terá ainda um aumento de 50% de galerias internacionais. A curadoria é de Carla Zaccagnini, Diego Matos, José Esparza e Chong Cuy. Até 4/6, no Pavilhão Pacaembu (entrada pela Praça Charles Miller). (Ana Elisa Faria)
Um fenômeno atinge garotas de diversas partes do mundo: ao se sentirem com raiva ou vulneráveis, as adolescentes passam a soltar descargas elétricas fortíssimas pelas mãos, causando quedas de energia, incêndios e mortes. À medida que essa força se espalha, o patriarcado nunca mais será o mesmo. Com Toni Collette no elenco, a série “O Poder”, da Prime Video, é inspirada no best-seller deliciosamente feminista da inglesa Naomi Alderman. (Dolores Orosco)
A revisão de obras clássicas de autores conhecidos mundo afora vem dando o que falar. Com mudanças de termos como “gordo”, que virou “enorme”, e “fêmea”, que se tornou “mulher”, a maioria das alterações exclui trechos considerados preconceituosos ou ofensivos aos leitores atuais. A história, explorada em reportagem da Folha, aprofunda toda a discussão em torno da tendência do revisionismo literário. (Leonardo Neiva)
Inspirado no livro "Rita Lee: Outra autobiografia" (2023, Globo Livros) chega na próxima semana a todas as plataformas de streaming o podcast homônimo, produzido pela Trovão Mídia em parceria com o Globoplay. O programa é apresentado por Astrid Fontenelle com a participação do editor do livro, Guilherme Samora, que era bem próximo de Rita. Serão cinco episódios, um tributo em áudio à vida e obra de Rita. A partir de 29/5, com novos episódios a cada semana. (Andressa Algave)
O delicioso texto da maior cronista de comida do Brasil é tema de curso ministrado pela jornalista Luiza Fecarotta, na escola Wilma Kovesi, em São Paulo, que propõe “uma escavação arqueológica” de sua obra. Ao longo das aulas, serão degustadas receitas da autora, como picles de quiabo, mousse de atum e pudim de leite, e em paralelo há exercícios de escrita relacionados aos temas abordados. Mais informações aqui. (Isabelle Moreira Lima)
The Square São Paulo, na Casa de Vidro de Lina Bo Bardi, celebra os dez anos da grife italiana Bottega Veneta no Brasil. A partir de temas como geometria, espiritualidade, contracultura brasileira e raízes da Bossa Nova, o evento apresenta Arnaldo Antunes, Ibã Sales, Luiz Zerbini, Leda Catunda, Lenora de Barros e João Camarero, além de obras de Lygia Pape, Hélio Oiticica, Augusto de Campos, Mestre Guarany, Surubim Feliciano da Paixão e da própria Bo Bardi. De 27/5 a 3/6. (Ana Elisa Faria)
Sua profissão será dominada por máquinas? E afinal, você gosta daquilo que faz? A nova série documental da Netflix, “Trabalho: O que fazemos o dia todo”, tenta trazer respostas nem sempre fáceis para as questões do complexo mercado de trabalho contemporâneo. Em quatro episódios, o ex-presidente Barack Obama acompanha o cotidiano de trabalhadores de diferentes áreas para entender sua rotina e os desafios que enfrentam. (Leonardo Neiva)
Nome fresco na nova MPB, a cantora faz nesse “Maré de Cheiro”, seu segundo trabalho em estúdio, uma mistura moderna de ritmos como a ciranda, o pagodão baiano, a cumbia e a música eletrônica em letras solares que falam de amor e espiritualidade. Filha do músico William Magalhães, da Banda Black Rio, que participa do álbum, Amanda também canta acompanhada de outros artistas como a cantora Assucena e a rapper Lurdez da Luz. (Dolores Orosco)
No podcast “Wiser Than Me”, a atriz célebre pela atuação em comédias como “Seinfeld” e “Veep”, entrevista mulheres com mais de 60 anos que têm muito a dizer. Jane Fonda, Carol Burnett, Amy Tan, Diane von Furstenberg, Isabel Allende e Fran Lebowitz são algumas das entrevistadas dessa primeira temporada que já é considerada um libelo contra o etarismo. Os episódios são semanais e estão em todas as plataformas de áudio. (Isabelle Moreira Lima)
Para quem acha que degustar um vinho é um exercício estático, a nova série da Apple TV+ mostra que pode ser algo cheio de suspense. Baseado em mangás, conta a história da herdeira da maior coleção de vinhos do mundo que, para receber suas posses, precisa vencer o pupilo do pai em provas de vinhos maravilhosos às cegas. Aulão grátis para quem quer saber mais sobre a bebida e diversão garantida com locações na França e no Japão. (Isabelle Moreira Lima)
A Galeria Marcelo Guarnieri abriga "Forse che sì, forse che no / Talvez sim, talvez não", de Carlos Fajardo, que reúne construções tridimensionais compostas por sobreposições de vidros e aponta para relações espaciais entre corpo, objeto e arquitetura. Já Nazareno leva à Galeria Lume a mostra "Faz tempo que aquele buraco não sobe na parede", com grandes obras em mármore que instigam o espectador a enxergar o que é o buraco e de onde saem aqueles mármores imensos. Ambas abrem sábado (20), com curadoria de Diego Matos. (Ana Elisa Faria)
“‘Mania de Você’ foi um fundo musical para uma situação de profundo tesão, de amor às últimas consequências”, contou Rita Lee ao jornalista Geraldo Mayrink em 1981 em uma das duas longas sessões de entrevistas que renderam este texto na Playboy. Ela fala das críticas que enfrentou, das tragédias que viveu e de ter finalmente o país inteiro apaixonado por ela. A conversa resume a personalidade livre, inteligente e artística da cantora e emociona ao oferecer um outro tipo de visão sobre o mundo. (Isabelle Moreira Lima)
Com seus passeios pelas ruas de Manhattan, a escritora e crítica estadunidense traça um mapa de ritmos, encontros casuais e amizades que compõem a vida em Nova York. Autora de “Afetos Ferozes” (Todavia, 2019), eleito pelo New York Times o melhor livro de memórias dos últimos 50 anos, em “Uma Mulher Singular” (idem, 2023) ela traça um autorretrato impactante, que vai de sua atração pela solidão até o que significa ser uma intelectual feminista num mundo hostil para mulheres. (Leonardo Neiva)
A cantora lança, pelo Selo Sesc, o primeiro álbum do gênero de sua carreira. Nele, a dona de hits como "Foi Assim" e "Prova de Fogo" homenageia nomes como Pixinguinha, Waldir Azevedo, João de Barro e outros ícones do choro em 12 faixas. Há ainda a inédita "Um chorinho para Wandeca", composta por Douglas Germano e João Poleto em homenagem à intérprete. Ficará disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
Possivelmente a ópera brasileira mais conhecida da história, afinal sua abertura é tema da Hora do Brasil, “O Guarani”, de Carlos Gomes, agora é encenada no Theatro Municipal de São Paulo, pela Orquestra Sinfônica Municipal com ampla participação indígena. O filósofo, ambientalista e escritor Ailton Krenak assina a concepção geral do espetáculo e o artista visual Denilson Baniwa fez a codireção artística e a cenografia. O coro tem ainda cantores do povo Guarani do Jaraguá. (Isabelle Moreira Lima)
A partir deste sábado (13), o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, abrigado no Parque Ibirapuera, recebe a exposição do artista mineiro Gustavo Nazareno. A mostra reúne cerca de 150 trabalhos, entre pinturas a óleo sobre linho e desenhos em carvão, que partem de inspirações em contos de fada, fabulação e a fé em Exu na qualidade de Elegbara, uma das denominações do orixá do movimento e da comunicação. Até 1/10. (Ana Elisa Faria)
O médico e escritor estreou na quarta (3), dia em que completou 80 anos, seu videocast de entrevistas no YouTube. Às quartas, um novo episódio com nomes como Zé Celso, Negra Li e padre Julio Lancellotti, sempre às 19h. Varella disse à Folha que segue trabalhando a todo vapor, apesar de ter fechado o consultório particular. “Tive fases da vida em que dizia: ‘preciso reduzir’. E não consegui. Não é agora com 80 anos que vou aprender." (Leonardo Neiva)
Uma pesquisa conduzida durante dois anos em países europeus onde a foto costuma ser incluída no currículo concluiu que a cor da pele pode interferir nas chances de uma contratação. Novos imigrantes de primeira e segunda geração estão entre os mais discriminados e são vistos como grupo social crucial para a sobrevivência econômica da Europa. O estudo, publicado na revista da Universidade de Oxford, é tema de reportagem de Michele Oliveira na Folha de S.Paulo. (Isabelle Moreira Lima)
De escritora para escritora, a britânica da trilogia “Esboço” (Todavia, 2019) publicou na New York Times Magazine um artigo onde explora a intersecção entre sua vida e a literatura de Ernaux. Com um título que atribui à francesa ganhadora do Nobel a quebra de tabus na escrita feminina, Cusk relembra um encontro entre as duas, explora os elementos chocantes da literatura de Ernaux, a dolorosa honestidade de seus livros e a fragilidade do corpo sobre o qual a autora construiu seu império. (Leonardo Neiva)
Depois do “What’s Your Pleasure” (2020), a expectativa era alta sobre a nova aventura da cantora britânica. Mas eis que o momento chegou e Ware entrega novos hinos disco (“Begin Again”) e house (“Freak Me Now”) e se firma como um dos nomes mais quentes quando o assunto é pista. “That! Feels Good” talvez precise de mais de uma audição, mas depois cola como chiclete, com produção impecável e o instrumento certo na hora certa. Vale procurar as vozes de Roisin Murphy e de Kylie Minogue no hit que dá título ao álbum. (Isabelle Moreira Lima)
Estreia badalada da Netflix, “A Diplomata”, de Debora Cahn ("The West Wing" e "Homeland"), é uma boa pedida para os fãs de política. Em oito episódios, acompanhamos Kate Wyler (Keri Russell), a nova embaixadora dos EUA no Reino Unido, que se vê em meio a uma grave crise internacional enquanto vive um momento conturbado no casamento com Hal (Rufus Sewell), político e diplomata influente que sempre esteve sob os holofotes. Já tem segunda temporada confirmada. (Ana Elisa Faria)
Com um tom sincero e manso, a cozinheira argentina mais popular no Brasil abre seu coração em quase uma hora no podcast da Folha. Paola Carosella conta como se apaixonou pela TV (não pretende parar e ama sua própria personagem em “Masterchef”), fala de seu novo programa no GNT, da vida pessoal (saiu de um relacionamento abusivo) e de como tenta se controlar para não enveredar em polêmicas na internet. O papo vale cada minuto. (Isabelle Moreira Lima)
“É tanta coisa pra eu fazer que eu nem sei por onde eu começo a desistir”, “Alcancei o equilíbrio entre corpo e mente, ambos exaustos”, e “Se a vida te derrubar, aproveite e durma” são algumas frases do artista pernambucano Pedro Vinicio, que viralizou em 2020 com as frases e desenhos expressivos. “Pedro Vinicio: Tirando tudo tá tudo bem” (Editora Cobogó, 2023) reúne 99 de seus cartuns, que falam sobre ansiedade, indecisão e procrastinação. (Andressa Algave)
O café da manhã dos dias mais frios do ano já tem trilha. São as 12 músicas que compõem “Multitudes”, o novo álbum da canadense Leslie Feist, que volta depois de seis anos. Talvez seja o álbum mais delicado da cantora, com tão pouca bateria e cantos tão suaves que levam à introspecção. São ecos de sua nova maternidade, uma vez que foi composto quando adotou a filha Tihui, durante a pandemia. (Isabelle Moreira Lima)
Em oito episódios, "A Nova Vida de Toby", drama cômico disponível no Star+, acompanha Toby (Jesse Eisenberg), um homem de meia-idade recém-divorciado que adentra o universo dos aplicativos de paquera depois de anos de casamento. Ao mesmo tempo em que busca uma nova parceira, sua ex-esposa Rachel (Claire Danes) desaparece. Ele então se vê sozinho com os dois filhos, sem saber se ela planeja voltar. A minissérie também conta com Adam Brody e Lizzy Caplan no elenco. (Ana Elisa Faria)
Em "La Ley del Deseo y Otras Películas" (Corsário Satã, 2023), Fabrício Corsaletti traz um poema para cada filme de Pedro Almodóvar. "Volver", "Carne Trêmula", "Madres Paralelas", estão todos lá. O curioso é que ele não para aí. Lança o livro neste sábado (15), das 15h às 20h, junto a uma exposição de 70 pinturas organizadas em séries que também falam dos filmes do espanhol, dos chamados "Bares Mentais" e das "Quase Casas" no Galpão Cru, em São Paulo. A curadoria é de Diego Matos. (Isabelle Moreira Lima)
Nomes como Djaimilia Pereira de Almeida, Igor de Albuquerque, Ana Mumbuca e Jaqueline Gomes de Jesus são presenças confirmadas no 6º Festival Serrote, realizado pela revista de ensaios do Instituto Moreira Salles. A programação do evento, que acontece nos dias 14 e 15 de abril no IMS Paulista, engloba debates, shows, leituras e performances sobre temas como política, cultura e sociedade. A entrada é gratuita, com senhas distribuídas no local. (Andressa Algave)
Mais um filme do novo queridinho de Hollywood chega às telas brasileiras. O irlandês Paul Mescal, astro do longa indie "Aftersun" e da série "Normal People", está em cartaz com "Criaturas do Senhor", de Anna Rose Holmer e Saela Davis. Na obra, um drama psicológico ambientado numa vila de pescadores irlandesa, ele interpreta Brian, filho de Aileen (Emily Watson), uma mãe que conta uma mentira para proteger a família. A ação testa o senso de Aileen do que é certo e errado e devasta a comunidade onde vivem. (Ana Elisa Faria)
A Disney+ lança nesta sexta (17) o longa "Bono & The Edge: A Sort of Homecoming com Dave Letterman", que registra a primeira visita do apresentador norte-americano a Dublin. Ele viaja à capital irlandesa para encontrar os dois músicos do U2. A obra mostra um show diferentão do grupo, combinando imagens da viagem e apresentando, ainda, as mais de quatro décadas de amizade entre a dupla. (Ana Elisa)
Houve uma época em que nomes famosos como Alexandre Frota e Gretchen estrelaram filmes que fariam o famoso surubão de Noronha parecer uma roda de senhoras jogando tranca, como descrevem os repórteres do UOL Marie Declercq e Tiago Dias no podcast “Brasil para Maiores”. Assunto proibido entre as celebs hoje, os dois entrevistaram profissionais dos bastidores e explicam como o Brasil virou uma potência dos filmes adultos com produtoras como a Brasileirinhas. (Andressa Algave)
“Como se narra a vida de um homem comum?”, questiona José Henrique Bortoluci em “O que é meu” (Ed. Fósforo), que será lançado no próximo dia 22. Professor de sociologia, ele relata em seu livro de estreia a história do pai, José, caminhoneiro durante 50 anos e diagnosticado com um câncer em 2020. Entre memórias e registros escassos, também percorre a história recente do país. Trechos da obras podem ser lidos no Nexo e na revista Piauí. (Amauri Arrais)
Dois anos após passar no festival francês, com elogios da crítica internacional, o longa “Medusa”, que mescla terror e crítica social, estreia nos cinemas brasileiros. Num cenário futurista, em que uma seita religiosa ultraconservadora dita de forma violenta o cotidiano da população, a cineasta Anita Rocha da Silveira narra a história de uma jovem devota (Mari Oliveira), que lida com seu despertar sexual. O elenco conta ainda com Bruna Linzmeyer e Thiago Fragoso. (Leonardo Neiva)
Nascido no Rio de Janeiro, Octávio da Silva passou por diversas escolas de samba paulistanas e se tornou um ícone do Carnaval. É para celebrar seu legado que o Selo Sesc lançou o álbum “Talismã: Negro Maravilhoso!” em que grandes nomes das Velhas Guardas das escolas interpretam alguns de seus sambas históricos. Os shows de lançamento serão nos dias 1º e 2 de abril, no Sesc Vila Mariana. (Amauri Arrais)
Inconfundíveis traços modernistas e a graça dos cobogós fazem do novo prédio da Pinacoteca uma atração por si só. Instalada na antiga Escola Estadual Prudente de Moraes, a edificação aproveita partes do projeto tombado, que foi reformado pelo escritório mineiro Arquitetos Associados, o mesmo de pavilhões do Inhotim. Segundo o diretor Jochen Volz, o novo espaço "não vai só expor arte contemporânea; é um espaço contemporâneo para a arte". (Isabelle Moreira Lima)
Se você ainda não conhece a obra da escritora polonesa, pode ser um bom momento para apreciar a estranheza de livros como “Sobre os Ossos dos Mortos” e “Correntes”. Ou então mergulhar de uma vez na mente da autora no lançamento “Escrever É Muito Perigoso” (Todavia, 2023). Em 12 ensaios e conferências, uma das mais reconhecidas ficcionistas da atualidade compartilha seu processo criativo e visão de mundo. (Leonardo Neiva)
Com roteiro assinado por três mulheres negras, o especial retrata duas realidades sociais em conflito: de um lado, a empregada doméstica, do outro, a patroa. No primeiro episódio, lançado na última segunda (6) na Globo e disponível no Globoplay, Luellem de Castro e Isabel Teixeira contracenam. Até novembro, serão lançados cinco episódios, todos de tramas ficcionais de suspense e que partem de questões femininas. (Manuela Stelzer)
Um dos mais emblemáticos personagens do século 20 tem sua história destrinchada no romance gráfico do jornalista norte-americano Jon Lee Anderson e do quadrinista mexicano José Hernández. Tudo começa em Buenos Aires, em 1953, quando Che se forma em medicina. Em suas 440 páginas, divididas em três partes, "Che: Uma Vida Revolucionária" (Cia das Letras, 2023) relata os detalhes históricos e pessoais do personagem. (Manuela Stelzer)
Um dos métodos de animação mais celebrados hoje, o stop motion também gerou um premiado projeto brasileiro: o filme “Bob Cuspe - Nós Não Gostamos de Gente” (2021). Baseado no personagem do cartunista Angeli e dirigido por Cesar Cabral, o longa está no centro da exposição “A Arte da Animação Stop Motion”. Até 30/4, no Cinesesc, em São Paulo, os visitantes podem acompanhar os cenários e o processo de filmagem do longa. (Leonardo Neiva)
Da religiosidade ao êxtase que é o Carnaval, o Rio de Janeiro deve grande parte de sua cultura popular à contribuição de pessoas negras. É essa história que conta o documentário “Rio Negro”, de Fernando Sousa, que chega às telas de cinema. Com depoimentos de personalidades como Haroldo Costa, Mãe Meninazinha de Oxum e Luiz Antonio Simas, o filme discute esse impacto na formação da cidade maravilhosa, da monarquia à República. (Leonardo Neiva)
O longa “Close”, que concorre a melhor filme estrangeiro no Oscar, é um dos exemplares mais emocionantes da safra de indicados deste ano. Dirigido por Lukas Dhont (“Girl”), o filme levou o Grand Prix em Cannes e conta a história de dois adolescentes que são o melhor amigo um do outro. Mas essa relação acaba sendo posta à prova pelas pressões sociais da juventude. (Leonardo Neiva)
Boas reflexões e dicas sobre cultura e comportamento na sua caixa de email é o que prometem quatro incríveis newsletters feitas por jornalistas experientes e bons de texto: de Marie Kondo a panquecas, Heloisa Lupinacci, especialista em cervejas, escreve sobre o cotidiano em Caracteres com Espaço; Gaía Passareli sobre as ansiedades de todos nós em Tá Todo Mundo Tentando; Guilherme Werneck dá dicas incríveis de arte e cultura em Ladrilho Hidráulico e Tércio Silveira lê trechos de livros que valem a pena na Forno a Letra. (Isabelle Moreira Lima)
Depois de quase dois anos sem lançamentos, a cantora norte-americana está de volta com "A&W", abreviação de "american whore" (prostituta americana), como se refere a si mesma na letra do single. Com desafiadores sete minutos, a balada tem duas partes, a primeira de estilo folk e com cantos em harmonia, e a segunda que, surpreendentemente, vira um trap de batidas secas. Vale ouvir em loop para um bom efeito hipnótico. (Isabelle Moreira Lima)
Um dos favoritos ao prêmio de melhor ator do Oscar, Brendan Fraser vive o papel de um professor gay e obeso que passa a maior parte de seus dias trancado em casa, e que tenta a todo custo se reconectar com a filha, Ellie (Sadie Sink, de "Stranger Things"). Entre críticas de amor e ódio, o filme tem direção de Darren Aronofsky e é baseado na peça teatral homônima de Samuel D. Hunter. A estreia nos cinemas será nesta quinta-feira, 23. (Manuela Stelzer)
Para os fãs da cantora, vale a leitura de "Beth Carvalho: De pé no chão" (Cobogó, 2022), que analisa, investiga e relata a história do pagode como movimento cultural, a partir do álbum homônimo. É o disco que marca a segunda metade do "século do samba" e abre portas para a reinvenção do gênero. Além dele, o filme "Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho", dirigido por Pedro Bronz e feito a partir de filmagens amadoras da cantora, rememora sua trajetória e parceria com grandes nomes da música. (Manuela Stelzer)
Se você vai curtir o Carnaval da janela da sua casa, esperando o bloco passar, ou de frente pra TV assistindo aos desfiles das escolas de samba, não esqueça do petisco! Em um especial do site Panelinha, Rita Lobo reuniu as comidinhas mais charmosas. Ali, desfilam delícias como grão-de-bico assado com especiarias, chips de mandioca e de banana, bolinho de bacalhau com inhame acompanhados de um caju amigo geladinho. São receitas para os Unidos das Caçarolas, como diz Rita, curtirem este feriado! (Luara Calvi Anic)
Disponível no canal do YouTube "Enfrente", a série "Ancestrais do Futuro" reúne em cinco episódios histórias de diferentes coletivos periféricos de todo o Brasil e passa por temas como ancestralidade, questões sociais e comunhão de objetivos. Realizado pela Fundação Tide Setubal e com consultoria dos jornalistas Tony Marlon e Well Amorim, a temporada conta com produções de São Paulo, Pernambuco, Pará e Mato Grosso. (Andressa Algave)
Já nos cinemas, o novo longa do diretor Ti West ( “X — A marca da morte”, 2022) chama a atenção pela atuação de Mia Goth, neta da atriz brasileira Maria Gladys, e pelo enredo pouco convencional: uma mistura de horror e suspense que tem como clímax um monólogo. O enredo, que se passa durante a Primeira Guerra, traz uma protagonista que busca, a todo custo, se tornar dançarina. Segundo O Globo, é uma pérola do cinema. (Manuela Stelzer)
Jessie Ware é como aquela amiga insistente que quer levar todos à pista de dança o tempo todo. Com o novo single "Pearls" ela reafirma o título de diva disco contemporânea, mesclando arranjos que parecem saídos dos anos 70 com letras atuais (quer algo mais 2023 do que uma mulher multitasking?). É um aperitivo para o novo álbum que sai em março. Enquanto ele não chega, ouça seu podcast Table Manners. (Isabelle Moreira Lima)
Com sede original fundada em 2020 pela artista e editora de moda Igi Ayedun, foi inaugurado no dia 3/2 o novo espaço expositivo na capital paulista da galeria HOA, a primeira com direção composta totalmente por pessoas pretas. A nova sede pretende realizar atividades culturais, exposições, cursos e encontros com foco em artistas racializados ou LGBTQI+. Na rua Brigadeiro Galvão, na Barra Funda, em SP. (Andressa Algave)
A brilhante roteirista e dramaturga francesa Yasmina Reza acaba lançar no Brasil "Felizes os Felizes", pela editora Âyiné. Mais conhecida pelo texto de "Deus da Carnificina", que em 2012 foi lançado como um filme de Roman Polanski, ela agora conta a história de personagens que tem um "talento especial para a infelicidade", como uma atriz embriagada e ciumenta ou um filho possuído por Celine Dion. A tradução é de Mariana Delfini. (Isabelle Moreira Lima)
Com a ideia de proporcionar espaços de reflexão e troca com a cidade, Verena Smit distribuiu oito obras por lugares históricos da capital paulista. Conhecida nas redes pelos trocadilhos em inglês e português, foi a partir desse formato que ela criou instalações como a bandeira em frente à Biblioteca Mário de Andrade em que se lê "Sobreviver nunca foi sobre viver". A artista, que já expôs em Nova York, pretende levar o projeto a outras cidades. Até 12/3. Confira o roteiro aqui. (Luara Calvi Anic)
Gama ouviu de antemão com exclusividade e indica o podcast original da Deezer, que tem apresentação de Fernanda Torres e propõe um passeio pela vida de uma pessoa por meio de uma playlist. O primeiro episódio terá Marcelo D2 em uma conversa sobre a influência dos pais na música, o gosto pelo samba, pelo pop rock e pelo punk. Mart’nália, Pabllo Vittar e Dráuzio Varella também contarão suas histórias. A partir de 3/2. (Andressa Algave)
O Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo abriga, de 25/1 a 26/2, uma homenagem ao estrambólico diretor conhecido por filmes como "Alice no País das Maravilhas" (2010) e "Edward Mãos de Tesoura" (1990). Além de curtas e longas do cineasta, a mostra, que reúne 42 títulos, apresenta produções de referência para Burton, a exemplo de "O Corvo" (1963), de Roger Corman. “O Cinema de Tim Burton” também está em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro até 6/2. A programação inclui, ainda, palestras e debates sobre a cinematografia do homenageado. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). (Ana Elisa Faria)
A artista, famosa por músicas como "Dona Cila" e "Shimbalaiê", celebra 20 anos de carreira com o álbum “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”. Nele, a cantora traz regravações de canções brasileiras que marcaram sua vida, homenageando nomes como Caetano Veloso, Rita Lee, Renato Russo, Marisa Monte e Gonzaguinha. No sábado, 28/1, às 19h, Maria Gadú apresenta esse trabalho mais recente no Centro Cultural São Paulo – e o melhor de tudo: gratuitamente. (Manuela Stelzer)
Dezesseis filmes sobre o cangaço abrem a programação de 2023 da Cinemateca Brasileira. "Lampeão" (1936) e "Baile Perfumado" (1996) são alguns dos clássicos em exibição gratuita na mostra, que ocorre entre 19 e 28/1. Também se destacam as cores vibrantes de "A Morte Comanda o Cangaço" (1960) e a contemporaneidade de "Bacurau" (2019). Além dos títulos, haverá conversas com diretores como Kleber Mendonça Filho e Paulo Caldas. E tudo acompanhado por um cardápio de comidas típicas nordestinas, disponível no Café da Cinemateca. (Manuela Stelzer)
Você já deve ter ouvido falar das acusações sobre um jogador de xadrez que teria usado um plug anal para trapacear e derrotar o melhor enxadrista do mundo. Pois o norte-americano Hans Niemann ganhou uma reportagem completa no New York Times, traduzida pela Folha, explorando sua trajetória incomum, as falcatruas que cometeu no passado e a polêmica atual, que está longe de acabar. Apelidado de "bad boy", ele até já entrou com um processo multimilionário por difamação. (Leonardo Neiva)
Inspirada no game homônimo, a produção chegou ao streaming da HBO Max no último domingo (15) e já é um sucesso de crítica. Pedro Pascal (“Narcos”), que vive Joel, e Bella Ramsey (“Game of Thrones”), intérprete de Ellie, integram o elenco. A trama é ambientada em um cenário pós-apocalíptico, duas décadas depois que a pandemia de um fungo transformou os humanos em seres hostis e canibais – espécies de zumbis. Os episódios serão lançados semanalmente na plataforma, aos domingos, às 23h. (Andressa Algave)
O autor é mais conhecido pelas crônicas, que chegaram à TV Globo com um elenco genial em "A Comédia da Vida Privada" (1995-1997). Mas seu humor fino e irônico também está impresso em seis romances policiais, que agora foram embalados por uma caixa pela Companhia das Letras. Entre eles, está "O Clube dos Anjos", que une piadas a mistério para falar do pecado da gula. (Isabelle Moreira Lima)
Só esta semana, três estreias podem levar estatuetas. A mais aguardada é “Os Fabelmans”, uma declaração de amor ao cinema por Spielberg, que acaba de levar o Globo de Ouro de melhor filme drama. Também estreiam o austríaco “Corsage”, aposta para filme estrangeiro, e “I Wanna Dance with Somebody”, biografia de Whitney Houston que pode faturar uma indicação para a atriz Naomi Ackie. (Leonardo Neiva)
Estão abertas as inscrições para o curso “Artes visuais e decolonialidade no Brasil”, que será realizado online pelo Museu de Arte Moderna e ministrado pela artista visual e pesquisadora Renata Felinto. Serão quatro encontros para relacionar obras literárias e teorias sociais de autores como Lélia Gonzalez e Manuel Querino com o trabalho de artistas como Wilson Tibério e Arthur Timótheo da Costa. De 30/1 a 27/2, com taxa de R$ 320. (Andressa Algave)
Déa Lúcia Vieira Amaral, mãe do humorista Paulo Gustavo (1978-2021), é a grande voz do filme “Filho da Mãe”, que estreia no dia 16/12 no Prime Video, apresentado na companhia do viúvo de Paulo, Thales Bretas. O projeto foi o último a ser assinado pelo comediante, morto em 2021, e mostra os bastidores do stand-up que fez ao lado da mãe, cenas de sua vida pessoal e o sucesso da personagem Dona Hermínia, inspirada em Déa. (Andressa Algave)
É a chance de ver a primeira exposição panorâmica da artista mineira no país. São 49 obras que, por meio de instalações de grande escala, objetos, fotografias, vídeos e cadernos de desenho, trazem temas políticos e sociais. Caso da obra que dá título à mostra, "Por via das dúvidas". Nela, um muro invisível feito com fita crepe colada sobre papel vai se revelando com o tempo, a partir do amarelamento do material. Em 2017, a artista de 48 anos representou o Brasil na Bienal de Veneza. Até 26/2/23. (Luara Calvi Anic)
Para quem tem ouvido fraco para a disco music, "Coeur Encore" da francesa Clara Luciani é um prato cheio. Ou melhor, uma pistinha doméstica e improvisada cheia. Além das músicas do álbum "Coeur", de 2021 (ouça "Le Chanteur", com seu refrão bem arranjado e dramático, no repeat), ela reedita em francês clássicos de bandas como Abba e Sister Sledge e até o hino #semdefeitos "I Feel Love", que vira "C'est l'Amour". (Isabelle Moreira Lima)
“Fossora”, de Björk, “Un Verano Sin Ti”, de Bad Bunny, “Motomami”, de Rosalía, “Dawn FM”, de The Weeknd estão no ranking, que coroa em primeiro lugar a rainha Beyoncé, pelo dançante “Renaissance”. Mas embora pareça uma lista feita de hits conhecidos, há pelo menos duas centenas de álbuns a serem explorados. A lista com toda a seleção e uma breve crítica sobre os álbuns está aqui. (Manuela Stelzer)
Após o poético “O Parque das Irmãs Magníficas”, baseado nas vivências da autora junto ao grupo de travestis com quem trabalhava na noite de Córdoba, Villada lança “Sou uma Tola por te Querer” (Tusquets, 2022). Composto por nove histórias com personagens extravagantes e profundamente humanos, o livro brinca com os limites entre magia e realidade, em textos em que a autora, que esteve na Flip, deixa fagulhas de sua existência travesti. (Leonardo Neiva)
O timbre da cantora Natalie Mering, mais conhecida pelo nome do projeto Weyes Blood, ora lembra Joni Mitchell, ora lembra Aimee Mann. As orquestrações ricas também podem evocar outra era. Mas nada mais contemporâneo que a letra sobre se sentir só em uma festa de “It’s Not Just Me, It’s Everybody”, que abre seu quinto e belo álbum "And in the Darkness, Hearts Aglow". Vale ouvi-lo todo; difícil é não ficar repetindo a primeira em loop. (Isabelle Moreira Lima)
Aposto que você ja assistiu à cena em que Wandinha Addams dança de forma peculiar em um baile da escola. O take é um dos que popularizaram a série dirigida por Tim Burton e protagonizada por Jenna Ortega, que em uma semana de lançamento já quebrou o recorde de visualizações do streaming. A produção mostra uma versão mais crescida da Wandinha do filme Família Addams (1991) e o elenco conta com Christina Ricci, cuja interpretação da menininha aterrorizante marcou gerações. (Andressa Algave)
Nos dias 3 e 4 dezembro, no IMS Paulista, a 7ª edição do evento promove debates e oficinas, uma feira de fotolivros e bate-papos com Maxwell Alexandre, Célia Tupinambá, Tiago Sant’Ana e Gretta Sarfaty. Pela primeira vez no Brasil, o fotógrafo camaronês-nigeriano Samuel Fosso protagoniza a mesa “Autorretrato e Resistência”, onde apresenta sua trajetória, vida e trabalho. A programação completa está aqui e é gratuita. (Manuela Stelzer)
Apoiado pelo projeto Rumos Itaú Cultural e idealizado pela professora de história indígena Graciela Chamorro, o primeiro dicionário kaiowá-português já está disponível online no site da editora Javali. O dicionário conta com 6 mil verbetes, ilustrações da artista kaiowá Misael Concianza, fotos e depoimentos de colaboradores indígenas. A versão impressa deve ser lançada em 2023, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. (Andressa Algave)
Um manuscrito inédito, deixado pela escritora, desenhista, jornalista e militante Patrícia Rehder Galvão (1910-1962) é o ponto de partida para a peça “Pagú - Até Onde Chega a Sonda”, estrelada por Martha Nowill e com direção de Elias Andreato. A dramaturgia traz trechos originais do manuscrito de Pagú, entrecortados por relatos pessoais da atriz, em encontro improvável de dois mundos, separados por 63 anos. Estreia dia 1/12. (Manuela Stelzer)
Referência mundial em design de mobiliário, a dupla Irmãos Campana se desfez de forma definitiva a morte de Fernando, em 16 de novembro. Relembrando a trajetória e a relação com o irmão, de quem era íntimo, Humberto escreve à Folha sobre sua vida e morte. “O Fernando escolheu ir embora nessa hora porque o país ficou muito chato”, diz sobre o estado de espírito do familiar pouco antes de sua partida. (Leonardo Neiva)
O papo semanal entre os jornalistas de cultura Wesley Morris e Jenna Wortham, o podcast- “Still Processing”, desta vez analisa o lançamento de “Renaissance”. Segundo eles, Beyoncé sempre usou a música para falar sobre seus sentimentos e os diferentes momentos da vida e da carreira. E o novo álbum estreia uma nova era da cantora: mais divertida, liberta e diferente de tudo que já foi visto até então. (Manuela Stelzer)
Um cineasta de sucesso retorna ao seu México natal em meio a uma crise existencial. Não é à toa que “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades” (2022) tenha sido visto desde o início como o filme mais autobiográfico do diretor e roteirista mexicano Alejandro González Iñarritú. Finalmente chegando às telas de cinema brasileiras, o longa conta com os atores Daniel Giménez Cacho (“Zama”) e Ximena Lamadrid (“Quem Matou Sara?”) no elenco, numa dramédia tão nostálgica quanto profundamente sarcástica. (Leonardo Neiva)
Neste fim de semana, dois festivais imperdíveis: o 12º ANIMAGE, Festival Internacional de Animação de Pernambuco, que vai até 20/11. O evento reúne filmes de diversos países, atividades e debates no Teatro do Parque, no Cinema da Fundação Derby e no Cinema da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Também vai rolar no sábado, 19/11, o Festival Coquetel Molotov no campus da UFPE, com ingressos por até R$ 220. Entre as atrações estão nomes como Tasha & Tracie, Supla e Letrux. (Andressa Algave)
Um dos mais famosos e controversos escritores da atualidade está de volta com “Aniquilar” (Cia. das Letras, 2022). Em seu novo livro, o autor de “Submissão” (Cia. das Letras, 2015) cria um thriller que vai da sátira política ao drama familiar. Às voltas com uma campanha presidencial e tendo que lidar com um grupo terrorista, o protagonista é um funcionário do governo francês que precisa retornar ao seio familiar, numa trama irônica sobre o peso da morte e a redenção do amor. (Leonardo Neiva)
Em “Dia Um” (Companhia das Letras, 2022), o autor de “Descalço nos Trópicos sobre Pedras Portuguesas” (Nós, 2017) narra um acontecimento traumático que impacta para sempre a vida do narrador e de sua família. Ao explorar a infiltração do luto e da depressão por entre as brechas nos laços de amor e afeto, o poeta, irmão do líder dos Los Hermanos, tem estreia promissora na prosa. (Leonardo Neiva)
A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles (IMS), lança o podcast “Lima Barreto: O negro é a cor mais cortante” em homenagem ao centenário da morte do autor de “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1915). Com cinco episódios e produção dos professores Beatriz Resende e Gabriel Chagas, especialistas na obra de Barreto, está disponível em todas as plataformas digitais. (Andressa Algave)
O livro de Erich Maria Remarque (1898-1970) “Nada de Novo no Front”, assim como sua adaptação para o cinema de 1930, viraram clássicos atemporais. Agora o drama antibélico da Primeira Guerra Mundial ganha nova adaptação para as telas. Já um dos favoritos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e com Daniel Brühl no elenco, o longa alemão vem sendo elogiado pelo retrato brutal e realista do cotidiano no front. Na Netflix na sexta (28). (Leonardo Neiva)
Em cartaz no MuBE, a exposição “Liuba – Corpo Indomável”, que tem curadoria de Diego Matos, traz cerca de 200 obras da artista búlgara naturalizada no Brasil, morta em 2005, durante seis décadas de criação. A entrada é gratuita. E no Sesc Pompeia, "A Parábola do Progresso" reflete sobre os ideários de modernidade e emancipação do país em um ano de diversos marcos importantes, como o bicentenário da Independência. A curadoria é de Lisette Lagnado com André Pitol e Yudi Rafael e a entrada também é gratuita. (Manuela Stelzer)
Dos slashers a monstros gigantes, de possessões demoníacas a histórias onde o próprio homem é o maior dos horrores, o site Refinery29 reúne os 51 melhores filmes de terror de todos os tempos. Lá é possível encontrar clássicos como “O Exorcista” (1973) e “Nosferatu” (1922), mas também alguns exemplares recentes do gênero, como “Hereditário” (2018). Indispensável para preparar aquela sessão assustadora no final de semana. (Leonardo Neiva)
São 223 títulos, sendo 13 indicados ao Oscar de Melhor Filme Internacional e 61 produções brasileiras que se destacaram nos principais festivais, como Veneza, Berlim e Cannes. Os destaques vão para "Triângulo da Tristeza" (2022), de Ruben Östlund; "Alcarrás" (2022), de Carla Simón; e “Os Anos Super 8” (2022), de David Ernaux-Briot e Annie Ernaux. Os ingressos e a programação, que começa nesta quinta (20) e vai até dia 2/11, estão aqui. (Manuela Stelzer)
Arte, espetáculos musicais, documentários, palestras e debates compõem a exposição sobre o Movimento Armorial, que vai até o dia 23/1 no CCBB. Estão reunidas 140 obras de artistas como Fernando Brennand, Lourdes Magalhães, Ariano Suassuna e a esposa, Zélia Suassuna. Os quadros são cedidos por colecionadores particulares e por instituições, com curadoria de Denise Mattar e coordenação de Regina Rosa Godoy. (Andressa Algave)
O grande incêndio que fez desaparecer alguns dos 20 milhões de itens do museu em setembro de 2018, ano do bicentenário, está no centro da peça encenada pela Barca dos Corações Partidos. Com 20 canções inéditas, o musical "Museu Nacional - Todas as Vozes do Fogo" faz um panorama da cultura brasileira. "O incêndio, de alguma maneira, é o fim de uma ideia de Brasil”, diz Calderoni, que assina texto e direção. Até 29/10, no Sesc Vila Mariana (SP). (Isabelle Moreira Lima)
Na Pinacoteca, está a mostra imperdível "Minha Língua", que reúne 40 trabalhos de Lenora de Barros, artista visual e poeta paulistana. A exposição dá conta de sua obra conceitual e irreverente, incluindo produções icônicas como "Poema" (1979) e a série "Procuro-me" (2003). Na Estação Pinacoteca, estão 15 anos do trabalho do alagoano Jonathas de Andrade na mostra "O Rebote do Bote", que discute desejo, poder e ética. (Isabelle Moreira Lima)
O CCBB mineiro reúne 185 trabalhos, entre pinturas e gravuras, que acompanham a vida de Chagall, desde sua origem russa até a chegada a Paris, passando por temas relevantes como religião e amor. A curadora espanhola Lola Úcar, responsável pela mesma mostra na Itália, diz que sua vida e trabalho são um símbolo de esperança: "Foi exilado, sempre perseguido. Mas sua pintura nos leva a um mundo colorido, brilhante”. A entrada é franca. (Manuela Stelzer)
A vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 2022, a francesa Annie Ernaux, acaba de ganhar uma tradução de "A Vergonha" (1997), pela Fósforo. Seguindo a autoficção, que a acompanha em livros como "O Acontecimento", que narra sua experiência com o aborto, nesse livro ela investiga com a precisão característica o contexto social e as transformações vivenciadas ao presenciar, aos 12 anos, um episódio de violência doméstica em sua casa. (Luara Calvi Anic)
Com um total de 20 atrações e 54 apresentações distribuídas pelo estado, a quarta edição do festival Sesc Jazz promete agradar os amantes do ritmo musical. Neste ano, o evento terá em sua programação shows e palestras online e presenciais. De nomes como Ilessi e Alaíde Costa ao sul-africano Nduduzo Makhathini, o público vai ter opções diárias e variadas até o encerramento em 23/10. Os ingressos variam de R$ 12 a R$ 50. (Leonardo Neiva)
Letrux, Johnny Hooker e Jáder são alguns dos nomes do line-up do Festival Encaixa, que acontece neste sábado (8) em Fortaleza, produzido pela Caixa de Evento. Movimentando o cenário da nova MPB em solo cearense, o festival reúne ainda músicos locais, pernambucanos e cariocas para uma noite de canto e pés na areia. Na Praia do Futuro, a partir das 18h, com ingressos à venda no link. (Andressa Algave)
As listas da Pitchfork são maravilhosas. A última reúne os melhores álbuns dos anos 1990 e é capaz de levar a uma viagem do tempo a quem viveu bem aqueles anos de flanela, cintura baixa e jeans desbotados. De Lauryn Hill a Nirvana, passando por Air, Aimee Mann, Wilco e Garbage, a lista reúne 150 álbuns que funcionam como a trilha sonora perfeita para o perfil de Instagram saudosista 90 's Anxiety. (Isabelle Moreira Lima)
Interessado em ampliar seus horizontes cinematográficos? Até 5/10, o Consulado da Alemanha em São Paulo, em parceria com o Sesc, realiza a terceira edição da “Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”. São filmes de cineastas mulheres, a maioria inédita por aqui, com exibição no CineSesc São Paulo e na plataforma Sesc Digital. “Preciosa Ivie”, o longa de abertura, conta a saga familiar de uma mulher afro-alemã e será um dos títulos exibidos online para todo o Brasil. (Leonardo Neiva)
Viola Davis esteve no país para lançar "A Mulher Rei", filme ambientado em 1823 sobre um exército da África Ocidental formado apenas por mulheres. Além da estreia, que acontece nesta quinta (22), a protagonista de "A Voz Suprema do Blues" (2020) continua por aqui em outros conteúdos imperdíveis: na capa deste mês da Elle Brasil, em um ensaio que aconteceu em Los Angeles com uma equipe brasileira; e no Conversa com Bial, na TV Globo, na sexta (23). (Luara Calvi Anic)
A mostra organizada pelo coletivo Vozes Agudas conta com obras de 24 artistas de Norte a Sul do país e faz um panorama da produção de mulheres cis e trans e não binárias. A partir de 24/9, na sede do Ateliê397 e no galpão da galeria Vermelho, em SP, a exposição coloca em pauta a presença do corpo nos múltiplos lugares que ocupa e destaca a obra de Carmela Gross, com "Sex War Dance" (2019), "X" (1989) e uma performance inédita. (Manuela Stelzer)
Colonialidade, crise ambiental, genocídio de povos originários e antirracismo estão entre os temas das peças do festival de teatro Mirada, que reúne algumas das melhores produções dos países íbero-americanos. O programa se espalha pelas unidades do Sesc em Santos até 18/9 e até 24/9 na capital Paulista. Entre os destaques, a versão de "Hamlet" do Teatro La Plaza, do Peru; e "Cuando Pases Sobre mi Tumba", do Uruguai, com Sergio Blanco. (Isabelle Moreira Lima)
Jão, Marina Sena e Xamã foram os primeiros convidados da 8ª temporada do programa, que começou nesta semana e teve a estreia de Gloria Groove como apresentadora. Com novos episódios todas as terças-feiras, sempre às 20h, “Música Boa Ao Vivo” reunirá os principais nomes da música brasileira e gerar uma mistura de ritmos em apresentações inéditas. (Manuela Stelzer)
Björk volta com um álbum que busca a conexão com a natureza e com o outro. "Nossa união é mais forte do que nós. Esperança é um músculo", ela canta no single lançado nesta semana e que faz parte do disco "Fóssoro". No clipe, as batidas eletrônicas embalam um cenário de cogumelos e seres da floresta. Em tempos de guerra, pandemia e crise climática, "um álbum pacifista, idealista, com flautas, sintetizadores e passarinhos". (Luara Calvi Anic)
Quem viu "A Pedra do Reino" e "Hoje é Dia de Maria" conhece bem a marca do diretor Luiz Fernando Carvalho. Ele a leva agora à TV Cultura na minissérie "Independências" de 16 episódios e que tem Daniel de Oliveira como D. Pedro. O trabalho dá foco à nova historiografia, que destaca personagens fundamentais apagados por séculos: mulheres e negros. Figuras como Leopoldina e Maria Felipa, heroína do Dois de Julho baiano, estão entre eles. (Isabelle Moreira Lima)
Se você já conhece (e pira) no Billy Wilder diretor de clássicos como "Quanto mais quente melhor" (1959) e o magnífico "Crepúsculo dos Deuses" (1950), não perde por esperar ao conhecer a versão repórter deste gênio do século 20. Em "Billy Wilder: Um repórter em tempos loucos" (DBA, 2022) estão textos que falam sobre a busca de um otimista perfeito, trazem críticas à obras culturais da época e perfis de gente ordinária e extraordinária. (Isabelle Moreira Lima)
Com uma programação online e presencial e o apoio da TV Aljazeera e do streaming Mubi, a 2ª Semana de Cinema Negro é realizada na capital mineira até 15/9. Na programação, longas do horror ao infantil nacionais e internacionais como “Africa, The Jungle, Drums and Revolution” (1979) do Sudão; “Jagdpartie”, (1964) da Alemanha Oriental; e “Marte Um” (2022), que representará o Brasil nos Oscars de 2023. Os ingressos poderão ser retirados 1h antes no Cine Humberto Mauro. (Andressa Algave)
"Faz escuro mas eu canto" é o mote já conhecido da exposição que agora chega à capital cearense e fica até dezembro. No Espaço Cultural Unifor, a mostra está organizada em três eixos temáticos: Cantos Tikm?’?n; A imagem gravada de Coatlicue; e Hiroshima mon amour, de Alain Resnais. Traz trabalhos de artistas como Alice Shintani, Daiara Tukano, Gustavo Caboco e Jaider Esbell. A entrada é gratuita. (Manuela Stelzer)
Em comemoração ao dia da Amazônia, o espetáculo “Ventanias/Buane’cü” é realizado em São Paulo, no festival “Baile na Terra”, no dia 3/9; e em São Luís, no festival “Resistência”, em 4/9. Apresentado pelas cantoras Anelis Assumpção, Djuena Tikuna e o primeiro grupo de carimbó de mulheres indígenas, As Suraras do Tapajós, a performance terá suas duas primeiras apresentações gratuitas com dança e música cantada em português e ticuna. (Andressa Algave)
Jeferson Tenório, Natália Borges Polesso, Aline Bei e Zeca Baleiro são alguns dos nomes na programação do evento, que vai até 11/9, no Lago Joaquina Rita Bier. Realizada em parceria com o Festival Literário de Óbidos, em Portugal, reúne mais de 150 atividades, que seguem o mote "o papel da literatura em momentos de transformação". Entre os autores estrangeiros, o inglês Michael Bhaskar e o português Afonso Cruz. Grátis. (Manuela Stelzer)
Aos 88 anos de idade, João Donato lança seu primeiro álbum de inéditas com letras em 20 anos. No repertório, parcerias com Anastácia, Céu, Felipe Cordeiro, Maurício Pereira e Rodrigo Amarante. Intitulado "Serotonina" (2022), o disco traz dez faixas que transitam pelo baião e ritmos latinos com ar de novidade, mas guiados pela voz macia e os arranjos inigualáveis do pianista acreano. Disponível nas plataformas digitais. (Ana Mosquera)
Com curadoria de Marta Mestre, Veronica Stigger e Eduardo Sterzi, a exposição transita entre o imaginário e o real para repensar acontecimentos contemporâneos da Semana de 22 como o centenário da Declaração da Independência do Brasil, a primeira transmissão de rádio no país e a descoberta da tumba de Tutancâmon. A mostra reúne mais de 170 itens, é gratuita e faz parte da ação “Diversos 22: Projetos, Memórias, Conexões”.(Manuela Stelzer)
As disputas de poder, rinhas familiares e dragões cuspidores de fogo estão de volta à TV com “A Casa do Dragão”, aguardada série que se passa 200 anos antes do fenômeno “Game of Thrones”. Desta vez, acompanhamos a saga da família Targaryen – os antepassados da Daenerys – numa luta entre irmãos pelo trono de Westeros. O primeiro episódio estreia no domingo (21) nos canais HBO e no streaming HBO Max, com exibição semanal. (Leonardo Neiva)
Após quase dois anos, a oitava edição do Coala Festival tem data marcada na capital paulista. Pela primeira vez, serão três dias de festa (16, 17 e 18/9) e ainda dá tempo de adquirir ingressos para a sexta. Além dos já confirmados Djavan, Mayra Andrade, Liniker e Tasha & Tracie, a novidade é o show Gilberto Gil In Concert, que traz Bem e Flor Gil ao lado do pai. Quem comprou o pacote para sábado e domingo tem 20% de desconto na sexta. (Ana Mosquera)
Entre 19 e 28, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, produzido pelo Fartura Gastronomia, comemora seus 25 anos com o tema “Inconfidência Mineira”. O festival volta a ser realizado presencialmente nas ruas da cidade histórica e reunirá mais de 200 atrações, incluindo cozinhas abertas na rua (Jefferson Rueda, Tássia Guimarães, Onildo Rocha), cursos, produtores regionais, shows e apresentações artísticas. (Andressa Algave)
Até 21 de agosto, o Grupo Corpo funde as músicas da dupla que acaba de completar 80 anos de idade ao estilo coreográfico único da companhia, no palco do Teatro Alfa, em São Paulo. No período, sempre de quarta a domingo, o grupo se apresenta em dose dupla, unindo os espetáculos “Onqotô” e “Gil Refazendo” num único programa. Ainda há ingressos disponíveis online, com valores que variam de R$ 50 a R$ 200. (Leonardo Neiva)
Depois de muito spoiler, acaba de ser lançado "Chefs" (Editora Brasileira, 2022), em que o fotógrafo Paulo Vitale retrata cozinheiros em situações ousadas, mas alinhadas com sua trajetória e gastronomia. O catalão Oscar Bosch aparece com um polvo preso à cabeça, enquanto a ativista Paola Carosella empunha utensílios de cozinha no lugar do escudo e da espada de guerreira. São 51 profissionais retratados e, para cada um deles, uma receita. (Ana Mosquera)
Após um hiato de nove anos, o grupo retorna às atividades com o single “Burning”, inspirado em um incêndio no quarto da vocalista, Karen O, e que traz de volta toda a energia da banda. A faixa, que destaca teclados marcados e bateria mais seca, é parte do disco "Cool It Down", previsto para 30 de setembro. Além de “Burning”, a banda lançou o single “Spitting Off the Edge of The World”, que também é parte da nova produção. (Andressa Algave)
Durante as cinco aulas online, a nutricionista e socióloga Elaine de Azevedo, da Escola ComidaETC., tratará de temas que vão dos movimentos tradicionais até as formas contemporâneas de ativismo, passando pela politização da gastronomia. As aulas ocorrem entre setembro e outubro, as vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas no site. Há bolsas para pessoas de baixa renda. (Ana Mosquera)
A Livraria Dois Pontos e a Biblioteca Mário de Andrade fazem neste sábado (6) homenagem aos 80 anos de Caetano Veloso. "Lendo Caetano" acontece na biblioteca, no centro de São Paulo, e conta com leituras e bate-papo com escritores como Aline Bei, Fabrício Corsaletti, Jarid Arraes, Noemi Jaffe e Guilherme Wisnik, que lança seu livro "Lançar Mundos no Mundo: Caetano Veloso e o Brasil" (Fósforo, 2022). A entrada é gratuita, o evento começa às 16h e os ingressos podem ser retirados a partir das 15h. (Ana Mosquera)
Não seria muito mais fácil enfrentar algumas situações complexas da vida, como contar a verdade a uma amiga ou criar um filho, se antes você treinasse exaustivamente para isso? Essa é a proposta de "O Ensaio", série criada e protagonizada pelo comediante canadense Nathan Fielder. O projeto, que mistura documentário e ficção, remonta cenários de forma grandiosa para que pessoas comuns possam ensaiar antes de fazer algo importante. Toda semana sai um episódio novo na HBO Max. (Leonardo Neiva)
Elaborado pelo professor da USP e crítico de cinema Ismael Xavier, o curso do Sesc Digital investiga a transição entre os estilos clássico e moderno no cinema brasileiro. Para isso, analisa três títulos: "O Cangaceiro" (1953), de Lima Barreto; "Vidas Secas" (1963), de Nelson Pereira dos Santos; e "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), de Glauber Rocha. Pensado para cinéfilos, curiosos, estudantes ou educadores da sétima arte, as videoaulas e materiais de apoio já estão disponíveis na plataforma. (Manuela Stelzer)
De volta ao presencial após dois anos, a quarta edição da convenção nerd das favelas acontece no domingo (31) na Fábrica de Cultura da Brasilândia, em São Paulo. A programação conta com exposições de artistas periféricos, painéis de HQs, palestras e o icônico concurso de cosplay. O evento tem entrada gratuita e os visitantes precisam comprovar ao menos duas doses da vacina contra covid-19. (Andressa Algave)
A plataforma BibliON disponibiliza mais de 15 mil obras gratuitas para usuários cadastrados. Por meio do site ou aplicativo, é possível emprestar de clássicos a contemporâneos, em diversas línguas, incluindo audiolivros. No celular, no tablet ou no computador, dá para baixar as obras para ler offline, além de acessar uma programação cultural que reúne clubes de leitura e seminários. O projeto é uma iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e da SP Leituras. (Ana Mosquera)
"Ela e Eu" chega às telas com Andrea Beltrão como protagonista e roteirista ao lado de Leonardo Levis. Com direção de Gustavo Rosa de Moura, o filme conta a história de Bia, em coma há 20 anos, desde que a filha nasceu. Embalado pela música de mesmo nome, de Caetano Veloso, e pelas paisagens cariocas, o longa mostra essa mulher que recobra a consciência e tem de reaprende a viver, e todos ao seu redor a conviver com sua presença. "Ela e Eu" está disponível nos principais cinemas brasileiros. (Ana Mosquera)
Gentil é uma ótima definição para o novo disco de João Camarero, "Gentil Assombro". Nele, fica evidente o virtuosismo sem excessos do jovem e elogiado violonista brasileiro de 32 anos, que toca com Maria Bethânia. O talento é usado a favor das canções que incluem dois choros inéditos de Paulinho da Viola. Sobre o lançamento, ele disse: "São quase como miniaturas, músicas curtas. Procuro achar um caminho com esses temas mais sentimentais, é a busca pelo acabamento". (Luara Calvi Anic)
Estão abertas as inscrições do 5º Concurso de Ensaísmo Serrote, da revista de ensaios do IMS (Instituto Moreira Salles). Podem participar autores iniciantes, com no máximo uma obra publicada, com textos inéditos e assinados com pseudônimos. Os três ensaios escolhidos serão publicados na edição de novembro da Serrote e os vencedores receberão prêmios em dinheiro. O envio do texto deve ser feito até 1/9 na página do concurso. (Ana Mosquera)
"Chorando se foi", "Totalmente Demais", "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua". Certamente você já ouviu essas músicas. Mas conhece a obra de Kaoma, Hanói Hanói e Sergio Sampaio, os autores das canções? Se está com uma interrogação na cabeça é porque os artistas e jamais conseguiram alcançar o sucesso das primeiras canções novamente. Sua história, e a de outros, é contada no divertido podcast “Depois Daquele Hit”, do Deezer. (Isabelle Moreira Lima)
No ano do centenário do escritor português, o álbum biográfico "Saramago, os seus nomes" reúne trechos de livros, textos inéditos e imagens do acervo da Fundação José Saramago, conectando cidades, personagens e pessoas do convívio do Nobel de Literatura. Dividida em espaços/lugares, leituras/sentidos, escritas/criações e laços/pessoas, a obra acaba de ser lançada no Brasil pela Companhia das Letras. (Ana Mosquera)
Um dos músicos de rock mais cultuados de que se tem notícia, o cantor e compositor australiano Nick Cave é o personagem central de “This Much I Know to Be True”, já disponível no streaming Mubi. Dirigido por Andrew Dominik – que em breve lança “Blonde”, sobre vida de Marilyn Monroe –, o longa mostra os arroubos criativos e bastidores de um de seus shows com o também lendário Warren Ellis, membro de Nick Cave and the Bad Seeds. (Leonardo Neiva)
Acaba de chegar aos cinemas o novo longa do cineasta canadense, “Crimes of The Future”. O filme é feito a partir de um roteiro escrito há 20 anos e segue a linha visceral do diretor – a trama se passa em um futuro em que humanos podem digerir plástico e mutilações corporais são feitas como performance artística. O elenco reúne Léa Seydoux, Viggo Mortensen e Kristen Stewart, e estará disponível no streaming Mubi em 29/7. (Andressa Algave)