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Um artigo sobre as últimas horas de uma clínica de aborto nos EUA, uma plataforma de filmes e séries sobre o tema, músicas feministas e a denúncia por meio da arte
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Bloco de notas
Um artigo sobre as últimas horas de uma clínica de aborto nos EUA, uma plataforma de filmes e séries sobre o tema, músicas feministas e a denúncia por meio da arte
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Reprodução Instagram/ @crisvector
CRISTIANO VECTOR, CAROL ITO e VERENA SMIT se expressam sobre temas importantes por meio da arte: gravidez na infância, métodos contraceptivos, DIREITOS REPRODUTIVOS e controle da sociedade sobre o corpo feminino foram assuntos retratados pelos artistas nas últimas semanas.
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Reprodução The New Yorker/ Meridith Kohut
A jornalista Stephania Taladrid acompanhou de perto AS ÚLTIMAS HORAS EM UMA CLÍNICA DE ABORTO em Houston (Texas). O artigo da THE NEW YORKER relata como a segurança deu lugar ao medo e ao desespero, tanto das mulheres – americanas, estrangeiras, mães –, quanto dos trabalhadores que por anos atuaram na garantia do direito amparado pela Constituição por quase meio século.
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O CINEMA é um grande aliado para sensibilizar sobre temas importantes. Séries como “PLEASE LIKE ME” (2013) e “SEX EDUCATION” (2019), bem como os filmes “NUNCA, RARAMENTE, ÀS VEZES, SEMPRE” (2020) e o novo “O ACONTECIMENTO” (2022), baseado no livro de ANNIE ERNAUX, tratam da prática ao falar do direito da mulher sobre o próprio corpo, da importância do aborto seguro, da ausência paterna e da sororidade.
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Quer descobrir outras produções audiovisuais sobre o tema? O banco de dados do grupo de estudos ADVANCING NEW STANDARDS IN REPRODUCTIVE HEALTH (ANSIRH’S), da Universidade de São Francisco (Califórnia), reúne desde filmes norte-americanos em que procedimento integra a trama ou até aquelas em que o termo é citado. Na PÁGINA DO PROGRAMA também é possível acessar pesquisas sobre como o aborto aparece nas narrativas do cinema e da TV, do começo do século 20 para cá.
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“A concentração [de abortos] entre mulheres negras, pobres e do Norte e Nordeste é o espelho da desigualdade”
A frase é de Debora Diniz, no episódio O CORPO DA MULHER NUM MUNDO PATRIARCAL, do podcast Cara Pessoa, da Folha. Ao lado de outras entrevistadas, trata de temas como ódio misógino, perseguição dos corpos, falta de liberdade gerada pela VIOLÊNCIA, culpabilização das mulheres e desigualdade social. Já em edição recente do PODCAST “O ASSUNTO”, de Renata Lo Prete, a antropóloga divide o programa com o obstetra Olímpio de Moraes, que também traz a perspectiva do direito da paciente.
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“EU SOU A FAVOR DO ABORTO. SEM MALABARISMOS DISCURSIVOS”, disse a doutora em linguística, Jana Viscardi, em seu perfil do Instagram, inspirada em vídeo da socióloga Sabrina Fernandes, do TESE ONZE. As duas alertam para os perigos do moralismo na defesa do direito ao aborto, que invalida a luta pela liberdade dos corpos, e pelos direitos reprodutivos e sexuais.
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Para entender O CASO NORTE-AMERICANO, vale assistir “REVERSING ROE” (2018), na Netflix, que reúne entrevistas com ativistas pró e anti-aborto, traçando as manobras políticas que culminaram na suspensão do direito constitucional à prática em junho; e “THE JANES” (2022), na HBO, que traz depoimentos de justiceiras que ajudavam mulheres a terem abortos seguros, um ano antes da lei ROE V. WADE, de 1973.
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Reprodução Super Interessante/ iStock | olloj/ Leia mais em: https://super.abril.com.br/ciencia/vida-o-primeiro-instante/ iStock/ olloj
Quando começa a vida? A pergunta segue sem resposta, mas, quando o foco é o aborto, o debate gera mais polêmica, como mostra uma REPORTAGEM DA SUPERINTERESSANTE. Enquanto GRUPOS CONSERVADORES acreditam que a vida começa na fecundação, filósofos apostam na autoconsciência e outras manifestações do indivíduo como o início de tudo. O direito à vida também divide opiniões, entre os que se preocupam exclusivamente com o EMBRIÃO e aqueles que priorizam A SAÚDE E A DIGNIDADE DA MULHER.
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Divulgação
Em 2017, o site DELIRIUM NERD listou DEZ MÚSICAS FEMINISTAS que alertavam para a importância da descriminalização. Entre os autores, a cantora britânica DIDO, a banda uruguaia NO TE VA GUSTAR, o grupo goiano CARNE DOCE e a imortal CINDY LAUPER.
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Reprodução BBC News Brasil/ Getty Images
Sabia que o aborto era comum na Antiguidade e, quando contestado, era por parte do pai da criança, que mantinha a mulher como propriedade? Segundo ARTIGO do jornalista Edison Veiga, para a BBC News Brasil, foi com o avanço da ciência e da religião em sociedades patriarcais que a prática da interrupção da vida passou a ser condenada pela sociedade.
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CAPA Vamos falar sobre aborto?
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1Conversas Flávia Biroli: “Há um ataque aberto aos direitos das mulheres no mundo hoje“
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2Depoimento Aborto: a relação entre fé e descriminalização
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3Podcast da semana Fayda Belo, advogada: ‘A lei foi criada para ajudar os homens e oprimir as mulheres’
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4Repertório Conheça ações coletivas pelo direito ao aborto
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5Bloco de notas As dicas da redação sobre o tema da semana