A capa da Semana é o vídeo de um beijo apaixonado entre Karina Matas Piper e Maarten Swaan. O momento de AFETO E DESEJO entre o casal foi registrado pelo fotógrafo francês David Kirscher. “É importante colocar o nome de todos os envolvidos, porque quero que as pessoas saibam que não fiz isso sozinho. Eles [Piper e Swaan] deixaram que eu retratasse sua intimidade. A intensidade do beijo é real”, disse o artista a Gama, quando solicitado o uso do vídeo na edição.

Ren Hang foi um fotógrafo chinês autodidata que alcançou fama internacional com suas IMAGENS ERÓTICAS DE MODELOS NUS EM POSES PROVOCATIVAS, como definiu o jornal americano The New York Times. “As pessoas acham que é uma degradação, até uma desmoralização, mostrar o que acreditam ser privado. Geralmente, abomina-se a nudez aqui. Escondemos o corpo na nossa cultura”, disse Hang em uma entrevista a revista Purple, em 2014, três anos antes da sua morte, aos 29 anos.

Trecho do livro “Emma e o sexo” (e-galáxia, 2021), primeiro de uma trilogia da autora carioca radicada na Suécia, Ilana Eleá. Por conta do livro, fez imersão em práticas eróticas, como shibari, sexo tântrico e BDSN, e abriu o casamento. “A personagem causou uma transformação profunda na minha maneira de entender o prazer”, conta ela, que foi uma das autoras convidadas a indicar um livro sobre sexo para uma lista de títulos eróticos.

NEGÓCIOS E PRAZER se confundem no trabalho da protagonista de “PLEASURE”, filme da cineasta sueca Ninja Thyberg sobre a violência que se perpetua nos bastidores da indústria pornográfica. Com uma mensagem sobre consentimento, o longa não condena a pornografia, mas com o título irônico, demonstra como o ofício está muito distante do prazer.

“SURUBA PARA COLORIR” (Bebel Books, 2015) é autoexplicativo: um livro para pintar, mas não recomendado para crianças. Com prefácio de Xico Sá, reúne ilustrações dos mais loucos e divertidos encontros em variações marinhas, idílicas, soturnas, poéticas e outras. Entre os artistas, Laerte, Adão Iturrusgarai, João Montanaro e Fabio Zimbres. E os estrangeiros: Max Kisman, holandês, Alejandro Magallanes, mexicano, e Maël Boutin, francês.

Para quem está sempre PENSANDO EM SEXO ou se questiona se FAZEMOS E FALAMOS DE SEXO DE FORMA DIFERENTE, Gama produziu duas edições sobre o tema quente. A primeira analisa o aumento da pornografia no Brasil, traz um Kama Sutra de opções para virgens virtuais, minicontos erótiocos e um manual do autoprazer. E a segunda, a conversa com uma diretora de filmes pornô, um guia do sexo para o homem hétero e cis e uma investigação sobre o que é tendência no mercado de brinquedos eróticos.

Não existe liberdade sexual sem direito ao aborto e autonomia sobre o próprio corpo – é o que diz Nona Willis, autora do título “BAD SEX: TRUTH, PLEASURE, AND AN UNFINISHED REVOLUTION” (“Sexo ruim: verdade, prazer e uma revolução inacabada”, em tradução livre). A colunista de amor e sexo da Teen Vogue traz, no livro, uma mistura de memória, história social e crítica cultural que investiga o significado de DESEJO E LIBERDADE SEXUAL HOJE.

Streamings afora, há opções de SÉRIES E FILMES MELHORES QUE PORNÔ, como sugere esta lista de 33 produções da Cosmopolitan. Entre as produções mais pops como “Bridgerton” (2020) e “Sex Education” (2019), e outras menos mainstream, como “Newness” (2017) e “Ela Quer Tudo” (2017), de Spike Lee, a coletânea explica rapidamente sobre o enredo e entrega a cena mais quente de cada uma.

SABE QUAL É O NOVO JEITO DE FALAR DE SEXO? Perfis liderados por mulheres que falam abertamente e de forma divertida sobre masturbação e erotismo se multiplicaram nas redes. Além de venderem acessórios selecionados para o prazer feminino, trazem uma curadoria de memes, dicas para chegar ao ápice, e até conteúdos que relacionam prazer, astrologia e sexualidade.

Uma espécie de headspace (SÓ QUE MAIS SEXY), os PODCASTS ERÓTICOS viraram febre especialmente entre o público femino. Podem ser ouvidos a dois ou como uma alternativa à pornografia tradicional, buscando o tal ponto G bem longe da vulva (e mais perto dos ouvidos). Há diversas opções gratuitas no Spotify e outras plataformas, como também produções pagas, caso do perfil DIPSEA, que além de áudios e histórias, publica imagens belíssimas e excitantes.