@maxwell__alexandre

Natural da Rocinha, Maxwell cresceu na comunidade e se inspirou nela para produzir suas obras

Antes de se aprofundar no mundo do arte, andava pela cidade como um atleta de patins

Sua sensibilidade artística foi se formando entre Heel-toes e Barrel Rolls

Seu primeiro estúdio foi na Rocinha, em 2017, onde já é possível ver como o Rio de Janeiro influenciou sua arte

Filho de mãe evangélica, Maxwell tem na religião uma das principais fontes de suas críticas. E foi pensando nisso que a Igreja do Reino da Arte foi criada

Ele promove a ‘Igreja da Altíssima Arte’, um projeto que mescla o sacro e o artístico em busca de espaço no mercado de arte contemporânea brasileira

A Noiva, entidade padroeira da igreja, é uma construção coletiva que representa a inspiração que habita em todo artista

A Igreja se apropria de nomenclaturas religiosas como ‘culto’, ‘peregrinação’ e ‘dízimo’ e promove a produção, apreciação e discussão de novos artistas

Durante a quarentena, o artista está promovendo a ‘Vela Acesa – Mate Santo’, uma série de cultos online da Igreja do Reino da Arte

Além da igreja, Maxwell também faz parte da cena de rap nacional. Sua amizade com o rapper BK rendeu uma série de colaborações, entre elas, a capa do álbum ‘Gigantes’, segundo disco do músico

E ele também se arrisca nas rimas. Recentemente lançou ‘Anjo Maxwell’, seu primeiro álbum

Em suas obras, Alexandre traduz a complexa e violenta relação do Estado com as comunidades do Rio

Sua série ‘Patrimônio’ foi exposta no MAM

E a exposição ‘Pardo é Papel’, fruto de uma longa pesquisa sobre racismo e colorismo, rodou o Brasil e desembarcou em Paris, no Museu de Arte Contemporânea de Lyon

O nome de Maxwell figurou na lista Forbes Under 30 Brasil

O país já é pequeno para o artista. A prova disso? Sua próxima exposição individual será no conceituado Palais de Tokyo

Ele também fará parte da exposição coletiva ‘Have you Seen a Horizon Lately?’, no Museu de Arte Contemporânea Africana, no Marrocos