Conteúdos sobre música na Gama Revista

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Os novos ares de André 3000

Membro da lendária dupla de rap OutKast, André 3000 acaba de lançar seu primeiro álbum solo aos 48 anos. Mas "New Blue Sun" não é um disco de rap. Depois de anos colaborando com nomes como Beyoncé, Future e Kanye West, André oferece uma hora e meia de música instrumental minimalista, em que toca diversos instrumentos de sopro. Um prato cheio para rappers em busca de novos samples, ou para quem quer apenas relaxar e ouvir um pouco de flauta. (Isabela Durão)
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A nova fase de Ana Frango Elétrico

Após o elogiado “Little Electric Chicken Fish” (2019), a artista passou alguns anos se aventurando na produção musical e agora lança seu terceiro álbum de estúdio. Em "Me Chama de Gato Que Eu Sou Sua", volta mais madura, com um disco tão íntimo quanto feroz. Passeando por décadas e estilos, traz baladas românticas e sensuais sobre sua vivência de amores não-binários. Nostálgico e atual na mesma medida, o álbum é uma mistura de groove-pop-disco-jazz que testa limites de gênero em todas as suas definições. (Isabela Durão)
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O samba que moldou o Rio de Janeiro

A força da comunidade afro-brasileira carioca moldou o que conhecemos hoje por samba urbano e alterou a própria cidade. Em cima disso, o IMS abre em 28/10 a mostra “Pequenas Áfricas: O Rio que o samba inventou”. A curadoria de Angélica Ferrarez, Luiz Antonio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos aborda espiritualidade, trabalho e as redes de sociabilidade que se estabeleceram às margens deste samba. (Emilly Gondim)
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“Hackney Diamonds” dos Rolling Stones

Os vocais de Mick Jagger seguem vigorosos, embora agora cantem sobre envelhecimento, mortalidade e missão de vida. O novo álbum é solar, com vários arranjos dançantes e letras celebrativas. Não tem como não se emocionar com “Sweet Sounds of Heaven”, que sugere: “Vamos deixar os velhos acreditarem que são jovens”. A faixa, aliás, tem participação de Stevie Wonder e Lady Gaga, que se juntam a um time de convidados estelares como Elton John e Paul McCartney. Entre os melhores álbuns da banda, sem exagero. (Dolores Orosco)
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O novo álbum de Bad Bunny

Conhecido pela mistura festeira de reggaeton e trap, o rei latino do pop lança “Nadie Sabe Lo Que Va Pasar Mañana” e aposta numa pegada trip hop e letras mais densas. “Nadie Sabe”, que abre o álbum, traz um vocal seco e base composta por um piano na maior parte de seus seis minutos. “Vou 787” parte de um sample de “Vogue”, o clássico de Madonna, a quem o rapper porto-riquenho se compara na canção. No entanto, o coelhão ainda quer ver você dançar: “Fina” e “Cybertruck” têm tudo para fazer rebolar nas melhores pistas. (Dolores Orosco)
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Gal Costa por Filipe Catto

Revisitar canções que fizeram história graças ao timbre cristalino e à personalidade de Gal Costa é um tanto arriscado, ainda mais quando se vive o luto por sua perda. Mas Filipe Catto faz isso com genialidade no álbum “Beleza São Coisas Acesas Por Dentro”. Artista trans e não-binária, Filipe ressignifica músicas como “Tigresa” e “Vaca Profana”, com emoção explícita na voz. “Nada Mais” é o momento alto: o hit oitentista da fase “trilha de novela” de Gal foi convertido num baladão roqueiro de dilacerar corações mais sensíveis. (Dolores Orosco)
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O novo show de Livia La Gatto e Renata Maciel

Aquela Dupla, que ficou conhecida pelas paródias durante a pandemia com o respaldo de Caetano Veloso, está em novo show dirigido por Ilana Kaplan. O duo composto pelas amigas Livia La Gatto e Renata Maciel canta e encena sobre questões cotidianas e polêmicas na Bona Casa de Música em São Paulo, a partir de 14/10. Os ingressos podem ser adquiridos pela eventim a partir de R$ 60. (Emilly Gondim)
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“Javelin”, o novo álbum de Sufjan Stevens

Se você estava com saudades da melancolia do multi-instrumentista norte-americano, anime-se (ou chore de emoção): seu novo álbum é um retorno à sonoridade de “Carrie & Lowell”, disco de 2015 que o consagrou como um dos artistas mais interessantes de sua geração. Em “Javelin”, Stevens explora temas já conhecidos de sua discografia como amor, sofrimento e religião em dez faixas. (Daniel Vila Nova)
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O rap surrealista de Rodrigo Ogi

Seis anos após o último EP, o rapper paulistano traz em "Aleatoriamente" um álbum ousado de difícil definição. Com participação de Juçara Marçal e Don L, Ogi explora o terror no cotidiano, do ônibus lotado à violência policial, passando pelo flerte online e pela precarização do trabalho. Tudo isso com a produção experimental de Kiko Dinucci (Metá Metá), que completa a lírica surrealista de Ogi: uma trilha sonora digna de filme de horror, mas também um retrato fiel de diversos ângulos da vida que, aleatoriamente, se unem pelo caos. (Isabela Durão)
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Baile funk no MAR

A partir desta sexta (29), o Museu de Arte do Rio (MAR) exibe a glamurosa exposição “Funk: Um grito de ousadia e liberdade”. A abertura contará com show de Afrofunk Rio, DJ Jonathan da Provi, Mc Cacau cantando Mc Marcinho e Trilogia do Santo Amaro. A curadoria da Equipe MAR com Taísa Machado e Dom Filó explora a cultura em volta da música, a dança e as influências comerciais nas comunidades. Uma sala fica com os bailes funks e outra com o histórico movimento nos anos 1970 e 1980. (Emilly Gondim)
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"Nosso Sonho", cinebiografia de Claudinho & Buchecha

Quando o funk melody da dupla carioca caiu nas graças da TV Globo, todo o Brasil cantava junto. Um sucesso tão estrondoso que até surpreende relembrar que Claudinho morreu aos 26 anos, em 2002. Apesar da morte precoce, já tinham inscrito o nome na história da nossa música, misturando português rebuscado com versos como “sabe, tchurururu” nos bailes cariocas, como vemos na cinebiografia que estreia nesta quinta (21), dirigida por Eduardo Albergaria e com Lucas Penteado (Claudinho) e Juan Paiva (Buchecha). (Luara Calvi Anic)
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“Elis & Tom” no cinema, cinco décadas depois

Quase 50 anos depois, imagens inéditas da gravação do emblemático LP "Elis & Tom", de 1974, vêm à tona em "Elis & Tom - Só Tinha de Ser Com Você", de Roberto de Oliveira. O documentário acompanha as tensões que marcaram os bastidores da produção do álbum que, por pouco, não foi interrompida — e que, possivelmente, transformaria a obra "no maior disco não feito da história", como diz João Marcello Bôscoli no longa. (Ana Elisa Faria)
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A classe média da música pop

O que acontece quando um popstar não é lá tão popular? É com essa pergunta que o New York Times investiga a “classe média da música pop”. Ao citar nomes como Carly Rae Jepsen, Kim Petras e Troye Sivan, o jornal analisa a trajetória de artistas que, apesar de não lotarem estádios, se comportam como estrelas. “Para eles, ser um popstar não é uma questão comercial, mas uma estética e uma sonoridade”, afirma a colunista Shaad D'Souza. (Daniel Vila Nova)
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Coala, uma celebração da música brasileira

Realizado no Memorial da América Latina de São Paulo, o Festival Coala começa nesta sexta (15), promovendo encontros como o do Olodum com Baiana System e entre Johnny Hooker e Fafá de Belém. No sábado (16) , além de Ana Frango Elétrico e Jards Macalé juntos, há Novos Baianos e Suraras do Tapajós. Jorge Ben Jor, um dos maiores artistas da história, sobe ao palco no domingo (17) para encerrar o festival. (Emilly Gondim)
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A angústia juvenil no novo disco de Olivia Rodrigo

Aos 20 anos de idade, é natural sofrer por amor, cometer decisões estúpidas e se sentir deslocada no mundo. Se você está passando por isso agora, ou se tem saudades dessa época cruelmente deliciosa, o novo álbum da Olivia Rodrigo é feito para você. Com 12 faixas, “Guts” é o segundo disco da cantora norte-americana, que vem se provando digna do título de “Princesa do Pop”, e já está disponível nas plataformas de streaming. (Daniel Vila Nova)
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Pensadores, músicos e escritores na FLIM

O pensamento da escritora americana bell hooks sobre o amor, que, para ela, mais do que um sentimento, é uma prática diária e uma ação transformadora e libertadora da alma, guia as discussões da Festa Literomusical de São José dos Campos. A 9ª edição da FLIM, que ocorre a partir desta sexta-feira (15), reúne nomes como Daniel Munduruku, Eliane Robert Moraes, João Silvério Trevisan, Juliana Borges, Midria, Renato Noguera e Rita von Hunty. (Ana Elisa Faria)
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Playlists do Kizomba Design Museum

Se você gosta de dançar, vai ficar louco com as batidas dos djs que formam o Kizomba Design Museum, evento que está em SP até a sexta-feira (8), com a proposta de ser um museu vivo da cultura angolana. Aqui há quatro playlists feitas por quatro DJs e músicos do país e do Congo. É divertido ouvir o sotaque lindo e suave e identificar similaridades com a música brasileira, apesar de uma exigência muito maior de quadris e juntas flexíveis. (Isabelle Moreira Lima)
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O funk de “Alexandre”

Se você está ouvindo “Alexandre”, podcast da Trovão Mídia e da revista Piauí sobre o presidente do TSE, é bem provável que a trilha sonora do programa não saia da sua cabeça. Após inúmeros pedidos da audiência, o funk trevoso que embala a voz da jornalista Thais Bilenky está disponível nas plataformas de streaming de áudio. Ao todo, são oito músicas compostas por Arthur Decloedt que fazem com que você se sinta nos corredores de Brasília. (Daniel Vila Nova)
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João Camarero e Arthur Nestrovski juntos e ao vivo

Na próxima terça-feira, dia 29, às 19h, o duo de violonistas apresentará um show na Biblioteca Mário de Andrade, parte do projeto “Canções sem palavras”. O evento trará Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Garoto, Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque e Edu Lobo em arranjos próprios. As letras estarão nas “memórias de quem ouve” as canções acompanhado de conversas sobre o contexto e a importância dessas obras. É gratuito com bilheteria aberta com uma hora de antecedência na biblioteca. (Emilly Gondim)
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Xande de Pilares canta Caetano

Caetano chorou e disse que ficou “honrado, grato e encantado”. E assim ficamos todos que ouvimos o álbum “Xande canta Caetano”, que desde o seu lançamento na última sexta-feira não saiu do compartilhamento dos stories. Em dez faixas e 34 minutos, o sambista vai a Cuba para cantar Qualquer Coisa, e usa do samba mais elegante e gingado para “Lua de São Jorge” e para arrancar todas as lágrimas em “Gente”. Definitivo para público e crítica. (Isabelle Moreira Lima)
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50 anos da exuberância de Secos e Molhados

Em 1973, durante a ditadura militar brasileira, o grupo fez sucesso com Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad — todos com sangue latino. Agora, a nova edição de “Primavera nos Dentes: A História do Secos e Molhados” (2023) comemora o cinquentenário da banda. O escritor, Miguel de Almeida, evoca o sucesso que já fez o Maracanãzinho tremer e retrata a história de resistência do grupo contra a censura do governo. (Emilly Gondim)
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FBC e seu novo álbum (já) mítico

Letras que exprimem o espírito tempo (“não quero brigar por mensagem de aplicativo”, “qual a chance de eu te achar no Insta?”) em batidas modernas e saudosistas ao mesmo tempo e, de brinde, o retorno do saxofone com tudo na dance music fazem do novo álbum de FBC um dos melhores — se não o melhor — de 2023. É ouvir e viciar no minuto 1. “Químico Amor” é um desbunde, mas difícil dizer qual a melhor de “O Amor o Perdão e a Tecnologia Irão nos Levar para Outro Planeta”. (Isabelle Moreira Lima)
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O Rei do Blues no MIS

Você é fã de B.B. King? Mas será que conhece bem a vida e obra do Rei do Blues? "B.B. King: um mundo melhor em algum lugar", primeira exposição dedicada ao artista no Brasil, é uma oportunidade de aprender mais sobre um dos maiores músicos da história. No MIS, em São Paulo, a mostra traz itens e instrumentos de várias fases de sua vida. A exposição fica em cartaz até outubro, com ingressos a R$ 20 e entrada gratuita às terças. (Leonardo Neiva)
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O rapper e o “orixá”

"Esse cara é mil grau, tem gente que fala que ele é um orixá". Foi com essa reverência que o rapper Mano Brown apresentou o episódio do podcast "Mano a Mano" com o lendário Gilberto Gil. No programa, os músicos falaram por quase duas horas sobre temas diversos, como ancestralidade, música, política, África, referências, raça, família e cultura. (Ana Elisa Faria)
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A superfantástica trajetória do Balão Mágico

Quem nunca cantou junto a Jairzinho, Simony, Tob e Mike o refrão de “Superfantástico”? Para quem era apaixonado por essa turma ou quer saber mais sobre eles, a série documental “A Superfantástica História do Balão” é um prato cheio. Disponível no Star+, o programa mostra a reunião dos integrantes da banda que vendeu mais de 5 milhões de discos, relembrando os altos e baixos de sua trajetória. (Leonardo Neiva)
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Peça pra cantar junto

Antes da pandemia, sair na janela e cantar podia parecer coisa de louco. Mas naqueles meses mais dramáticos, loucura era o que acontecia no mundo, no país. Foi nessa época que a atriz e cantora Soraya Ravenle tornou o canto de janela a sua prática. Dessa experiência nasceu "Ubirajara, Uma Cantoria" – nome do prédio onde vive há 26 anos. Na peça-show, ela entoa canções de nomes como Milton Nascimento, Nana Caymmi e Nelson Cavaquinho. Dias 12 e 19/7 no Teatro Vivo e a partir de 9/8 no Teatro Faap, em SP. (Luara Calvi Anic)
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In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical

Há 15 anos promovendo o encontro de fãs de música na fila da pipoca, o In-Edit Brasil ganha uma nova edição. Até 25/6, serão exibidos documentários musicais como "Chic Show", sobre bailes paulistanos dos anos 70 e 90; "Terruá Pará", que mostra a diversidade da música amazônica; e "God Said Give 'Em Drum Machines", sobre a história de jovens músicos negros precursores do techno de Detroit nos anos 1980. Entrada gratuita (exceto no CineSesc). (Luara Calvi Anic)
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O novo disco de Arlo Parks, revelação do festival C6

Amor, trauma e relacionamento são temas do novo disco da cantora britânica Arlo Parks, que foi uma das artistas participantes do festival C6, em São Paulo. "My Soft Machine" (2023), descrito pela Pitchfork como “mais dark e, ao mesmo tempo, mais alegre do que o anterior” ao falar sobre a sua nova vida em Los Angeles. São 12 faixas e rendeu os clipes "Impurities", "Devotion" e "Pegasus", com a colaboração da americana Phoebe Bridgers. Disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
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Um podcast em tributo à Rita Lee

Inspirado no livro "Rita Lee: Outra autobiografia" (2023, Globo Livros) chega na próxima semana a todas as plataformas de streaming o podcast homônimo, produzido pela Trovão Mídia em parceria com o Globoplay. O programa é apresentado por Astrid Fontenelle com a participação do editor do livro, Guilherme Samora, que era bem próximo de Rita. Serão cinco episódios, um tributo em áudio à vida e obra de Rita. A partir de 29/5, com novos episódios a cada semana. (Andressa Algave)
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O novo álbum de Amanda Magalhães

Nome fresco na nova MPB, a cantora faz nesse “Maré de Cheiro”, seu segundo trabalho em estúdio, uma mistura moderna de ritmos como a ciranda, o pagodão baiano, a cumbia e a música eletrônica em letras solares que falam de amor e espiritualidade. Filha do músico William Magalhães, da Banda Black Rio, que participa do álbum, Amanda também canta acompanhada de outros artistas como a cantora Assucena e a rapper Lurdez da Luz. (Dolores Orosco)
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Uma entrevista definitiva com a Rita Lee dos anos 1980

“‘Mania de Você’ foi um fundo musical para uma situação de profundo tesão, de amor às últimas consequências”, contou Rita Lee ao jornalista Geraldo Mayrink em 1981 em uma das duas longas sessões de entrevistas que renderam este texto na Playboy. Ela fala das críticas que enfrentou, das tragédias que viveu e de ter finalmente o país inteiro apaixonado por ela. A conversa resume a personalidade livre, inteligente e artística da cantora e emociona ao oferecer um outro tipo de visão sobre o mundo. (Isabelle Moreira Lima)
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Wanderléa estreia no choro

A cantora lança, pelo Selo Sesc, o primeiro álbum do gênero de sua carreira. Nele, a dona de hits como "Foi Assim" e "Prova de Fogo" homenageia nomes como Pixinguinha, Waldir Azevedo, João de Barro e outros ícones do choro em 12 faixas. Há ainda a inédita "Um chorinho para Wandeca", composta por Douglas Germano e João Poleto em homenagem à intérprete. Ficará disponível em todas as plataformas de streaming. (Andressa Algave)
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Jessie Ware, a incendiária

Depois do “What’s Your Pleasure” (2020), a expectativa era alta sobre a nova aventura da cantora britânica. Mas eis que o momento chegou e Ware entrega novos hinos disco (“Begin Again”) e house (“Freak Me Now”) e se firma como um dos nomes mais quentes quando o assunto é pista. “That! Feels Good” talvez precise de mais de uma audição, mas depois cola como chiclete, com produção impecável e o instrumento certo na hora certa. Vale procurar as vozes de Roisin Murphy e de Kylie Minogue no hit que dá título ao álbum. (Isabelle Moreira Lima)
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Feist em disco perfeito para o inverno

O café da manhã dos dias mais frios do ano já tem trilha. São as 12 músicas que compõem “Multitudes”, o novo álbum da canadense Leslie Feist, que volta depois de seis anos. Talvez seja o álbum mais delicado da cantora, com tão pouca bateria e cantos tão suaves que levam à introspecção. São ecos de sua nova maternidade, uma vez que foi composto quando adotou a filha Tihui, durante a pandemia. (Isabelle Moreira Lima)
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Documentário mostra a amizade e a relação de Bono e The Edge com a Irlanda

A Disney+ lança nesta sexta (17) o longa "Bono & The Edge: A Sort of Homecoming com Dave Letterman", que registra a primeira visita do apresentador norte-americano a Dublin. Ele viaja à capital irlandesa para encontrar os dois músicos do U2. A obra mostra um show diferentão do grupo, combinando imagens da viagem e apresentando, ainda, as mais de quatro décadas de amizade entre a dupla. (Ana Elisa)
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Velhas Guardas do samba paulista homenageiam o compositor Talismã

Nascido no Rio de Janeiro, Octávio da Silva passou por diversas escolas de samba paulistanas e se tornou um ícone do Carnaval. É para celebrar seu legado que o Selo Sesc lançou o álbum “Talismã: Negro Maravilhoso!” em que grandes nomes das Velhas Guardas das escolas interpretam alguns de seus sambas históricos. Os shows de lançamento serão nos dias 1º e 2 de abril, no Sesc Vila Mariana. (Amauri Arrais)
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A nova balada folk-trap de Lana del Rey

Depois de quase dois anos sem lançamentos, a cantora norte-americana está de volta com "A&W", abreviação de "american whore" (prostituta americana), como se refere a si mesma na letra do single. Com desafiadores sete minutos, a balada tem duas partes, a primeira de estilo folk e com cantos em harmonia, e a segunda que, surpreendentemente, vira um trap de batidas secas. Vale ouvir em loop para um bom efeito hipnótico. (Isabelle Moreira Lima)
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Espetáculo sobre o desejo de dançar, em SP

Colaboradoras de longa data, as bailarinas Aline Bonamin e Clarice Lima voltam ao palco com Força Estranha para discutir o desejo de mover-se e de criar. "Evocamos forças que vêm de fora do corpo, que não conhecemos nem conseguimos nomear, mas que sabemos que existem. E fazemos um convite para imaginar outras danças", diz Bonamin. A temporada, grátis, será desdobrada nos teatros Alfredo Mesquita (24 a 26/2), Paulo Eiró (2 a 5/3) e Cacilda Becker (10 a 12/3). (Isabelle Moreira Lima)
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Beth Carvalho em dose dupla

Para os fãs da cantora, vale a leitura de "Beth Carvalho: De pé no chão" (Cobogó, 2022), que analisa, investiga e relata a história do pagode como movimento cultural, a partir do álbum homônimo. É o disco que marca a segunda metade do "século do samba" e abre portas para a reinvenção do gênero. Além dele, o filme "Andança: Os Encontros e as Memórias de Beth Carvalho", dirigido por Pedro Bronz e feito a partir de filmagens amadoras da cantora, rememora sua trajetória e parceria com grandes nomes da música. (Manuela Stelzer)
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Playlists para esquentar os tamborins

O Carnaval está logo ali, o clima já está aqui, o que você tem ouvido? Gama separou algumas playlists para elevar ainda mais o espírito carnavalesco e espalhar a alegria por todo o ambiente. Tem marchinhas antigas, os sambas-enredos do grupo especial do Rio deste ano e outros que marcaram época, clássicos do axé, e até as canções mais carnavalescas do Caetano. (Isabelle Moreira Lima)
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Novo single de Jessie Ware e seu podcast

Jessie Ware é como aquela amiga insistente que quer levar todos à pista de dança o tempo todo. Com o novo single "Pearls" ela reafirma o título de diva disco contemporânea, mesclando arranjos que parecem saídos dos anos 70 com letras atuais (quer algo mais 2023 do que uma mulher multitasking?). É um aperitivo para o novo álbum que sai em março. Enquanto ele não chega, ouça seu podcast Table Manners. (Isabelle Moreira Lima)
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Tom Verlaine pelos olhos de Patti Smith, na New Yorker

Intitulado "Ele era Tom Verlaine", Smith homenageia seu grande amigo, morto em 28/1. Ícones da cultura do final do século 20, se conheceram em 1973 e dividiram interesses. Ela relata com detalhes a primeira vez que o viu se apresentar, em abril do ano seguinte. "O que vimos naquela noite foi familiar, nosso futuro, uma fusão perfeita entre poesia e rock’n’roll. Enquanto via Tom tocar, pensei: Se eu fosse um menino, teria sido ele", escreveu. (Manuela Stelzer)
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“A Playlist da Minha Vida”

Gama ouviu de antemão com exclusividade e indica o podcast original da Deezer, que tem apresentação de Fernanda Torres e propõe um passeio pela vida de uma pessoa por meio de uma playlist. O primeiro episódio terá Marcelo D2 em uma conversa sobre a influência dos pais na música, o gosto pelo samba, pelo pop rock e pelo punk. Mart’nália, Pabllo Vittar e Dráuzio Varella também contarão suas histórias. A partir de 3/2. (Andressa Algave)
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Maria Gadú no CCSP, de graça

A artista, famosa por músicas como "Dona Cila" e "Shimbalaiê", celebra 20 anos de carreira com o álbum “Quem Sabe Isso Quer Dizer Amor”. Nele, a cantora traz regravações de canções brasileiras que marcaram sua vida, homenageando nomes como Caetano Veloso, Rita Lee, Renato Russo, Marisa Monte e Gonzaguinha. No sábado, 28/1, às 19h, Maria Gadú apresenta esse trabalho mais recente no Centro Cultural São Paulo – e o melhor de tudo: gratuitamente. (Manuela Stelzer)
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Uma diva disco em francês

Para quem tem ouvido fraco para a disco music, "Coeur Encore" da francesa Clara Luciani é um prato cheio. Ou melhor, uma pistinha doméstica e improvisada cheia. Além das músicas do álbum "Coeur", de 2021 (ouça "Le Chanteur", com seu refrão bem arranjado e dramático, no repeat), ela reedita em francês clássicos de bandas como Abba e Sister Sledge e até o hino #semdefeitos "I Feel Love", que vira "C'est l'Amour". (Isabelle Moreira Lima)
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Os melhores álbuns de 2022 da Pitchfork

“Fossora”, de Björk, “Un Verano Sin Ti”, de Bad Bunny, “Motomami”, de Rosalía, “Dawn FM”, de The Weeknd estão no ranking, que coroa em primeiro lugar a rainha Beyoncé, pelo dançante “Renaissance”. Mas embora pareça uma lista feita de hits conhecidos, há pelo menos duas centenas de álbuns a serem explorados. A lista com toda a seleção e uma breve crítica sobre os álbuns está aqui. (Manuela Stelzer)
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O novo som de Weyes Blood

O timbre da cantora Natalie Mering, mais conhecida pelo nome do projeto Weyes Blood, ora lembra Joni Mitchell, ora lembra Aimee Mann. As orquestrações ricas também podem evocar outra era. Mas nada mais contemporâneo que a letra sobre se sentir só em uma festa de “It’s Not Just Me, It’s Everybody”, que abre seu quinto e belo álbum "And in the Darkness, Hearts Aglow". Vale ouvi-lo todo; difícil é não ficar repetindo a primeira em loop. (Isabelle Moreira Lima)
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Uma nova Beyoncé analisada pelo podcast do NYT

O papo semanal entre os jornalistas de cultura Wesley Morris e Jenna Wortham, o podcast- “Still Processing”, desta vez analisa o lançamento de “Renaissance”. Segundo eles, Beyoncé sempre usou a música para falar sobre seus sentimentos e os diferentes momentos da vida e da carreira. E o novo álbum estreia uma nova era da cantora: mais divertida, liberta e diferente de tudo que já foi visto até então. (Manuela Stelzer)
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Música e animação no Recife

Neste fim de semana, dois festivais imperdíveis: o 12º ANIMAGE, Festival Internacional de Animação de Pernambuco, que vai até 20/11. O evento reúne filmes de diversos países, atividades e debates no Teatro do Parque, no Cinema da Fundação Derby e no Cinema da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE). Também vai rolar no sábado, 19/11, o Festival Coquetel Molotov no campus da UFPE, com ingressos por até R$ 220. Entre as atrações estão nomes como Tasha & Tracie, Supla e Letrux. (Andressa Algave)
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O jazz toma conta dos Sescs de SP

Com um total de 20 atrações e 54 apresentações distribuídas pelo estado, a quarta edição do festival Sesc Jazz promete agradar os amantes do ritmo musical. Neste ano, o evento terá em sua programação shows e palestras online e presenciais. De nomes como Ilessi e Alaíde Costa ao sul-africano Nduduzo Makhathini, o público vai ter opções diárias e variadas até o encerramento em 23/10. Os ingressos variam de R$ 12 a R$ 50. (Leonardo Neiva)
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Dez horas da nova MPB em Fortaleza

Letrux, Johnny Hooker e Jáder são alguns dos nomes do line-up do Festival Encaixa, que acontece neste sábado (8) em Fortaleza, produzido pela Caixa de Evento. Movimentando o cenário da nova MPB em solo cearense, o festival reúne ainda músicos locais, pernambucanos e cariocas para uma noite de canto e pés na areia. Na Praia do Futuro, a partir das 18h, com ingressos à venda no link. (Andressa Algave)
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Os melhores álbuns dos anos 90

As listas da Pitchfork são maravilhosas. A última reúne os melhores álbuns dos anos 1990 e é capaz de levar a uma viagem do tempo a quem viveu bem aqueles anos de flanela, cintura baixa e jeans desbotados. De Lauryn Hill a Nirvana, passando por Air, Aimee Mann, Wilco e Garbage, a lista reúne 150 álbuns que funcionam como a trilha sonora perfeita para o perfil de Instagram saudosista 90 's Anxiety. (Isabelle Moreira Lima)
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Gloria Groove agora na TV

Jão, Marina Sena e Xamã foram os primeiros convidados da 8ª temporada do programa, que começou nesta semana e teve a estreia de Gloria Groove como apresentadora. Com novos episódios todas as terças-feiras, sempre às 20h, “Música Boa Ao Vivo” reunirá os principais nomes da música brasileira e gerar uma mistura de ritmos em apresentações inéditas. (Manuela Stelzer)
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O single "Atopos" de Björk

Björk volta com um álbum que busca a conexão com a natureza e com o outro. "Nossa união é mais forte do que nós. Esperança é um músculo", ela canta no single lançado nesta semana e que faz parte do disco "Fóssoro". No clipe, as batidas eletrônicas embalam um cenário de cogumelos e seres da floresta. Em tempos de guerra, pandemia e crise climática, "um álbum pacifista, idealista, com flautas, sintetizadores e passarinhos". (Luara Calvi Anic)
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Série da HBO Max retrata trajetória de sucesso do funk

Na semana em que Anitta se tornou a primeira brasileira a vencer um prêmio no VMA, estreia na HBO Max “Funk.Doc”. Ao longo de episódios semanais, a série explora como o ritmo nascido no subúrbio carioca ganhou o Brasil e o mundo e ajuda a combater preconceitos. Com direção de Luiz Bolognesi, a série conta com participações como Ludmilla, Buchecha, Valesca Popozuda e Mr. Catra em uma de suas últimas entrevistas. (Leonardo Neiva)
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Um espetáculo para celebrar a floresta e aproximar culturas

Em comemoração ao dia da Amazônia, o espetáculo “Ventanias/Buane’cü” é realizado em São Paulo, no festival “Baile na Terra”, no dia 3/9; e em São Luís, no festival “Resistência”, em 4/9. Apresentado pelas cantoras Anelis Assumpção, Djuena Tikuna e o primeiro grupo de carimbó de mulheres indígenas, As Suraras do Tapajós, a performance terá suas duas primeiras apresentações gratuitas com dança e música cantada em português e ticuna. (Andressa Algave)
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João Donato lança músicas inéditas em Serotonina

Aos 88 anos de idade, João Donato lança seu primeiro álbum de inéditas com letras em 20 anos. No repertório, parcerias com Anastácia, Céu, Felipe Cordeiro, Maurício Pereira e Rodrigo Amarante. Intitulado "Serotonina" (2022), o disco traz dez faixas que transitam pelo baião e ritmos latinos com ar de novidade, mas guiados pela voz macia e os arranjos inigualáveis do pianista acreano. Disponível nas plataformas digitais. (Ana Mosquera)
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Ingressos para o Coala Festival à venda

Após quase dois anos, a oitava edição do Coala Festival tem data marcada na capital paulista. Pela primeira vez, serão três dias de festa (16, 17 e 18/9) e ainda dá tempo de adquirir ingressos para a sexta. Além dos já confirmados Djavan, Mayra Andrade, Liniker e Tasha & Tracie, a novidade é o show Gilberto Gil In Concert, que traz Bem e Flor Gil ao lado do pai. Quem comprou o pacote para sábado e domingo tem 20% de desconto na sexta. (Ana Mosquera)
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Grupo Corpo dança ao som de Gil e Caetano

Até 21 de agosto, o Grupo Corpo funde as músicas da dupla que acaba de completar 80 anos de idade ao estilo coreográfico único da companhia, no palco do Teatro Alfa, em São Paulo. No período, sempre de quarta a domingo, o grupo se apresenta em dose dupla, unindo os espetáculos “Onqotô” e “Gil Refazendo” num único programa. Ainda há ingressos disponíveis online, com valores que variam de R$ 50 a R$ 200. (Leonardo Neiva)
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A volta dos Yeah Yeah Yeahs

Após um hiato de nove anos, o grupo retorna às atividades com o single “Burning”, inspirado em um incêndio no quarto da vocalista, Karen O, e que traz de volta toda a energia da banda. A faixa, que destaca teclados marcados e bateria mais seca, é parte do disco "Cool It Down", previsto para 30 de setembro. Além de “Burning”, a banda lançou o single “Spitting Off the Edge of The World”, que também é parte da nova produção. (Andressa Algave)
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'Lendo Caetano' acontece sábado na Mário de Andrade

A Livraria Dois Pontos e a Biblioteca Mário de Andrade fazem neste sábado (6) homenagem aos 80 anos de Caetano Veloso. "Lendo Caetano" acontece na biblioteca, no centro de São Paulo, e conta com leituras e bate-papo com escritores como Aline Bei, Fabrício Corsaletti, Jarid Arraes, Noemi Jaffe e Guilherme Wisnik, que lança seu livro "Lançar Mundos no Mundo: Caetano Veloso e o Brasil" (Fósforo, 2022). A entrada é gratuita, o evento começa às 16h e os ingressos podem ser retirados a partir das 15h. (Ana Mosquera)
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O novo disco do violonista João Camarero

Gentil é uma ótima definição para o novo disco de João Camarero, "Gentil Assombro". Nele, fica evidente o virtuosismo sem excessos do jovem e elogiado violonista brasileiro de 32 anos, que toca com Maria Bethânia. O talento é usado a favor das canções que incluem dois choros inéditos de Paulinho da Viola. Sobre o lançamento, ele disse: "São quase como miniaturas, músicas curtas. Procuro achar um caminho com esses temas mais sentimentais, é a busca pelo acabamento". (Luara Calvi Anic)
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A história de artistas de um sucesso só

"Chorando se foi", "Totalmente Demais", "Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua". Certamente você já ouviu essas músicas. Mas conhece a obra de Kaoma, Hanói Hanói e Sergio Sampaio, os autores das canções? Se está com uma interrogação na cabeça é porque os artistas e jamais conseguiram alcançar o sucesso das primeiras canções novamente. Sua história, e a de outros, é contada no divertido podcast “Depois Daquele Hit”, do Deezer. (Isabelle Moreira Lima)
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Cinema, música e drinks no centro de SP

Um estacionamento logo abaixo do Edifício Eiffel, construção de Oscar Niemeyer, deu lugar a um espaço multicultural. O Cineclube Cortina tem nome de cinema mas é mais do que isso: em seus dois andares há espaço para a exibição de filmes que fogem do circuito tradicional, shows, drinks e comidinhas. A abertura, no dia 28 de julho, traz Arnaldo Antunes. Em agosto, tem a festa Gop Tun e shows da banda Teto Preto (12/8), das rappers Tasha&Tracie (18/8) e mais. (Luara Calvi Anic)
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As composições de Nick Cave documentadas

Um dos músicos de rock mais cultuados de que se tem notícia, o cantor e compositor australiano Nick Cave é o personagem central de “This Much I Know to Be True”, já disponível no streaming Mubi. Dirigido por Andrew Dominik – que em breve lança “Blonde”, sobre vida de Marilyn Monroe –, o longa mostra os arroubos criativos e bastidores de um de seus shows com o também lendário Warren Ellis, membro de Nick Cave and the Bad Seeds. (Leonardo Neiva)
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Todas as letras de Gilberto Gil

Com 80 anos recém completos, o ex-ministro da cultura e membro da Academia Brasileira de Letras tem seu conjunto extenso de canções (mais de 400 letras escritas em 60 anos de carreira) compilado em uma edição comemorativa de "Todas as Letras" (Cia das Letras). Com lançamento previsto para a próxima sexta-feira (8), o título tem organização de Carlos Rennó, ilustrações inéditas de Alberto Pitta e textos de Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik, além de centenas de comentários de Gil a respeito de suas composições. (Manuela Stelzer)
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Abra a pista para a Ibibio Sound Machine

Uma mistura de sons do oeste da África com música eletrônica, disco, punk e electro está no último álbum da Ibibio Sound Machine, "Electricity", produzido pelo Hot Chip. Os destaques vão para "17 18 19", que é como se Grace Jones tivesse gravado com Talking Heads; a dark-divertida "Protection from Evil", que traz o vocal computadorizado a la Daft Punk; e "All That You Want", um dos sons mais 2022 de 2022. (Isabelle Moreira Lima)
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Podcast traz sons e histórias da música afro-brasileira

A Rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, lançou o programa “Música Negra do Brasil”, uma série de áudio-ensaios que, mensalmente, aborda temas e conta histórias de vozes e gêneros ligados ao universo musical afro-brasileiro. Com curadoria do professor e produtor Bernardo Oliveira, já há três episódios disponíveis: “Os cocos: 1829-1998”, “Dona Ivone Lara: Um Samba Raro, Atemporal” e “Milton Nascimento e o Clube da Encruza”. (Ana Elisa Faria)
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Novas versões de clássicos com Wilco e St. Vincent

Você vai nas plataformas de áudio ver os lançamentos e pergunta: que ano é hoje? Um monte de artista incrível revisitando a própria obra e até fazendo versões completamente doidas de clássicos das pistas. Wilco se enquadra na primeira categoria com uma nova "Kamera" do maravilhoso "Yankee Hotel Foxtrot", de 2001, mais sujinha e distorcida que a doce primeira versão. E St. Vincent refaz "Funkytown" para a trilha de Minions 2, num clima Muppets loucão que dá vontade de sair pulando. (Isabelle Moreira Lima)
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O som dos 90s e um tema quente em "Break my Soul"

Se você viveu as pistas dos anos 90 vai ter um forte déjà vu ao ouvir o novo single de Beyoncé, que foi alçado ao topo das paradas em menos de 24 horas. Se o sample repete o hit "Show me Love" (1993), de Robin S., a letra não poderia ser mais 2022: fala de ter a alma destruída pelo trabalho, pedir demissão e encontrar uma nova motivação. Já virou hino do movimento de autodemissão em massa nos EUA chamado de Great Resignation. (Isabelle Moreira Lima)
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Um convite ao subconsciente, por Alanis Morissette

"The Storm Before the Calm" é o novo álbum da cantora, que reúne uma coleção de meditações musicais guiadas, e chega às plataformas na sexta-feira (17). Antes do lançamento, Morissette liberou a faixa de 11 minutos, “Safety – Empath in Paradise”, já disponível. De acordo com a artista, a meditação foi responsável por mantê-la “conectada e responsável” durante a pandemia, como contou a Rolling Stone. (Manuela Stelzer)
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Kate Bush para além de Stranger Things

Autora de hits como “Babooshka”, “Wuthering Heights” e “Sat In Your Lap”, que fizeram sucesso nos anos 80, a cantora e compositora britânica chegou ao topo dos streamings. A música "Running Up That Hill", lançada em 1985 e parte da trilha da série oitentista "Stranger Things", é a faixa mais ouvida no Spotify e entrou no top 10 das paradas americanas. Em seu site oficial, Bush afirma que a música recebeu um novo sopro de vida. (Andressa Algave)
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O retorno de M.I.A.

Após alguns lançamentos esparsos nos últimos anos, a cantora retorna com o single “The One”, nesta sexta (27), nas plataformas de streaming. De origem tâmil, a rapper se tornou conhecida por seu ativismo político durante a guerra civil do Sri Lanka. Em 2021, M.I.A. anunciou em suas redes sociais que estava produzindo seu sexto álbum, “MATA”, ainda sem data de lançamento. O novo single é encarado como sinal de que está perto de ser lançado. (Daniel Vila Nova)
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Show do saxofonista Kamasi Washington em São Paulo

É fã de jazz? Então parece que o show do saxofonista e compositor americano Kamasi Washington na quarta (25) foi feito especialmente para você. Um dos principais representantes do chamado novo jazz, Washington marcou o mundo da música com o lançamento de álbuns como “The Epic” (2015) e “Heaven and Earth” (2018). O músico, que mescla jazz, funk, hip-hop e eletrônico, se apresenta na casa Audio (SP) às 20h. (Leonardo Neiva)
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O novo disco de Kendrick Lamar

Considerado por muitos o maior rapper de sua geração (e até de todos os tempos), K-Dot está de volta com seu novo álbum “Mr. Morale & The Big Steppers”. O quinto disco de Kendrick é o último de uma longa parceria com o selo de rap independente Top Dawg Entertainment. E já é possível ouvir uma das músicas do CD, The Heart Part 5, lançada com um clipe musical. O álbum completo fica disponível nas plataformas de streaming musical na sexta-feira, 13. (Daniel Vila Nova)
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O novo disco do Arcade Fire

Após cinco anos de “Everything Now”, a banda canadense está de volta. Em “We”, nome inspirado no clássico da ficção científica de Evgeni Zamiatin, o Arcade Fire aposta no isolamento e na reconexão como principais motes do novo trabalho. Com 7 faixas divididas em duas partes – “I” e “WE” –, o álbum é a despedida de Will Butler do grupo. O disco será lançado nesta sexta (6), mas já é possível escutar algo nas plataformas da banda. (Daniel Vila Nova)
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Single “Os Clarins da Coragem”, de Tom Zé

Já está nas plataformas digitais o single “Os Clarins da Coragem”. A canção vai integrar o álbum do cantor e compositor Tom Zé, “Língua Brasileira”, que deve sair ainda neste primeiro semestre. As músicas, compostas pelo artista, fizeram parte da trilha sonora do espetáculo de teatro homônimo. No single, a letra mescla português e tupi-guarani numa reflexão sobre a chegada dos portugueses ao Brasil exatamente 522 anos antes do lançamento. (Leonardo Neiva)
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A música do ano, de Bruno Mars e Anderson Paak

É quase um trocadilho que o nome da dupla formada pelos artistas se chame Silk Sonic, afinal o som que fazem é tão macio que remete aos melhores momentos de Michael Jackson nos anos de "Off the Wall" e ao clima dos hits de Marvin Gaye. Com o hit “Leave The Door Open”, a dupla venceu Grammys em todas as categorias que concorreu: música do ano, gravação do ano, melhor canção de R&B e melhor performance de R&B. (Isabelle Moreira Lima)
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Álbum de Cazuza com faixas inéditas

Se o tempo para ou não, é difícil dizer, mas a reedição de um dos principais discos de Cazuza (1958-1990), que chega ao universo online nesta semana, mostra que é possível sim viajar nele. Lançado em 1989, desta vez “O Tempo Não Para” ganha sete faixas inéditas, gravadas durante o show que deu origem ao disco. Entre as novidades, versões de “Preciso Dizer que te Amo” com Bebel Gilberto e “Brasil” ao lado de George Israel. (Leonardo Neiva)
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Nova temporada do podcast 'Mano a Mano'

O rapper Emicida, o neurocientista Sidarta Ribeiro e os jornalistas especialistas em segurança pública Cecília Oliveira e André Caramante são alguns dos convidados já confirmados para a nova temporada do podcast de Mano Brown, que estreia dia 24 e tem novos episódios todas às quintas. Com muita escuta ativa e papo reto, a nova leva de entrevistas pretende explorar o formato mesa-redonda, com mais de um convidado por vez. (Manuela Stelzer)
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O terceiro ano de 'Atlanta'

Depois de quatro longos anos de espera, a série "Atlanta" finalmente está de volta para uma terceira temporada. A comédia surrealista de Donald Glover, que além de escrever e dirigir os episódios também atua como personagem principal, retorna para mais um ano. O cenário, no entanto, mudou – as aventuras do rapper Paper Boi (Brian Tyree Henry), e de sua turma dessa vez ocorrem em solo europeu e acompanham sua nova turnê. (Daniel Vila Nova)
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Novo (velho) álbum do Sonic Youth

Mais de uma década após o fim da banda, os fãs de Sonic Youth tem motivos para comemorar. Se uma reunião do grupo de rock alternativo ainda parece longe de acontecer, um novo disco da banda com faixas inéditas acaba de ser lançado na plataforma Bandcamp. “In/Out/It” compila canções gravadas entre 2000 e 2010 e oferece uma viagem única pela última década do grupo. Há versões físicas (e limitadas) em LP, CD, e cassete. (Daniel Vila Nova)
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As paródias de Livia La Gatto e Renata Maciel

As humoristas que formam Aquela Dupla se apresentam no Clube Barbixas, em São Paulo, na próxima terça (15) em um show especial em homenagem ao Dia da Mulher. Esta é a primeira apresentação das humoristas, que já conquistaram a atenção de Caetano Veloso com vídeos de paródias em crítica ao governo Bolsonaro. O show será realizado com exigência de passaporte vacinal, com ingressos na bilheteria física e online. (Andressa Algave)
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'Donda 2' e a vida de Kanye West

A vida de um fã de Ye, como é conhecido Kanye West, não é nada fácil. Recém-lançado, seu novo álbum está indisponível nas plataformas de música, em protesto pelo que considera uma remuneração injusta. Para ouvir, é preciso gastar US$ 200 no Stem Player, dispositivo criado por ele. Na paralela, vale assistir à série documental “jeen-yuhs” da Netflix, que revisita seu passado e mostra sua ascensão em imagens de bastidores raras. (Daniel Vila Nova)
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Como começar a ouvir Paul McCartney

Se você mergulhou na separação dos Beatles documentada pela série “Get Back”, vai gostar de assistir ao podcast do Nexo que traça a carreira de Paul McCartney após o fim do grupo. Em 40 minutos, “Como começar a ouvir Paul McCartney” viaja por mais de 50 álbuns e entrevista três notáveis fãs – André Góis, locutor da Rádio Eldorado, Lucinha Turnbull, guitarrista paulistana, e Tim Bernardes, vocalista da banda O Terno. (Daniel Vila Nova)
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Tom Zé, Tupi e outros na peça 'Língua Brasileira'

A epopéia dos povos que formaram a língua que falamos está sobre o palco do Sesc Consolação (SP), com direção de Felipe Hirsch. Uma louca viagem pelas origens ibéricas, por romanos, bárbaros e árabes, pela África e pela América Nativa, e que se baseia na obra do genial Tom Zé. Prepare-se para ouvir tupi e grego e para admirar as atuações brilhantes de Amanda Lyra, Rodrigo Bolzan e outros. Ingressos no site e nas bilheterias físicas. (Isabelle Moreira Lima)
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Caetano Veloso é perfilado pela revista New Yorker

Em um texto longo e rico em detalhes, o jornalista Jonathan Blitzer parte de uma roda de samba na casa de Caetano para pontuar a história do músico que "revolucionou o espírito e o som do Brasil". Após uma semana com o artista, o repórter percorre sua vida desde os primeiros passos na Bahia até o lançamento mais recente, "Meu Coco". Destaca a importância do posicionamento político e da resistência cultural, além do processo criativo inspirador – o tal do "efeito Caetano". (Manuela Stelzer)
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Harmonia e ritmo marcado na nova música de Beyoncé

Meio marcha, meio balada, com canto em harmonia e uma bateria pesada marcando o tempo, a canção "Be Alive" emociona e leva Beyoncé, sua coautora e intérprete, ao Oscar, na primeira indicação da estrela campeã de Grammys. A música é parte da trilha de "Kind Richard", biopic sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. A letra fala de luta, perseverança, espírito de equipe e repete "como é bom estar vivo". Difícil é manter o rosto seco. (Isabelle Moreira Lima)
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O plano de Linn da Quebrada para ocupar territórios no War do BBB

Primeira travesti a integrar o elenco de confinados do BBB, a atriz e cantora Linn da Quebrada não chegou à 22ª edição do reality de maior sucesso do Brasil só com a cara e a coragem. Como narra reportagem da revista Piauí, antes de aceitar o convite e entrar na casa, ela fez uma preparação intensa, que incluiu uma consultoria identitária e a gravação de vídeos, que devem ser revelados enquanto Linn ainda está no confinamento. (Leonardo Neiva)
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Uma cidade que grita no novo disco solo de Fernando Catatau

Os fãs da cearense Cidadão Instigado, que há sete anos não ouvem um som novo da banda – o último álbum lançado foi "Fortaleza", em 2015 – podem respirar tranquilos: hoje será lançado o primeiro disco solo de Fernando Catatau, guitarrista, cantor, compositor e fundador do grupo. O single "Nada Acontece" dá um gostinho do que chega agora: a guitarra mágica de Catatau, letras sofridas, pianinhos e sintetizadores e alguma distorção. (Isabelle Moreira Lima)
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"Get Back" no topo do prédio e no cinema

Se o documentário “The Beatles: Get Back” reacendeu o beatlemaníaco que mora em você, o cinema deve ser sua próxima parada. O último show dos Fab Four, documentado na série da Disney +, foi adaptado e remasterizado para as telonas e será exibido em sessões IMAX entre os dias 10 e 13 deste mês. Para aqueles que desejam ver a icônica apresentação no terraço da Apple Corps, os ingressos são vendidos neste link. (Daniel Vila Nova)
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'Quantas Vezes Você Já Foi Amado?', novo álbum do Baco Exu do Blues

"Eu sinto tanta raiva que amar parece errado" é a frase que abre o disco do rapper baiano. Com participações de Gloria Groove e Muse Maya, além do resgate de samples de Vinícius de Moraes e Gal Costa, as músicas compõem um álbum que mergulha no tema do amor pelo ponto de vista do homem negro. Disponível nas plataformas, este é o terceiro álbum da carreira de Baco, depois do premiado "Bluesman", de 2018. (Manuela Stelzer)
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'Dawn FM', o novo álbum de The Weeknd

Dono da música mais ouvida de 2020 no mundo (a faixa "Blinding Lights"), The Weeknd está de volta com um "novo universo sônico", como ele definiu o lançamento de “Dawn FM”, previsto para sexta-feira (7), nas redes. Na última semana, o cantor canadense divulgou capa e trailer do álbum, em que aparece mais velho, com barba e cabelos grisalhos. Quincy Jones, Lil Wayne, Oneohtrix Point Never e Tyler, The Creator e, misteriosamente, o ator Jim Carrey são participações confirmadas. (Manuela Stelzer)
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‘Get Back”, documentário de Peter Jackson sobre os Beatles

A separação da maior banda de todos os tempos ainda é envolta em segredos e mistérios. Mais de 50 anos depois do fim, o diretor da saga "Senhor dos Anéis" revela bastidores nunca antes vistos sobre os últimos momentos dos Fab Four enquanto banda. Utilizando um material inédito de 60 horas de imagens e 130 horas de áudio, o documentário acompanha o processo de composição de “Let It Be”, último álbum dos Beatles. Dividido em três partes, a primeira parte já está disponível no Disney+. (Daniel Vila Nova)
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Festivais de música pelo Brasil

Talvez o setor mais afetado pela pandemia, os shows e festas começaram a divulgar suas datas logo que a vacinação avançou no país. Dá para se planejar para o ano inteiro, mas é bom ficar de olho nos ingressos, que estão esgotando rapidamente. Em Recife, o No Ar Coquetel Molotov faz sua 18ª edição nos dias 13 e 14 de novembro, com atrações como Céu e Marina Sena. O Breve Festival, em BH, terá Ney Matogrosso e Racionais MC’s em um único dia: 9 de abril de 2022. Com line-up puxado por Maria Bethânia, Gal Costa e Marina Sena, o Coala, em São Paulo, será nos dias 17 e 18 de setembro de 2022, mas já vendeu 90% dos ingressos. (Amauri Arrais)
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“Mano a Mano”, o novo podcast de Mano Brown

A voz mais conhecida do rap nacional, o líder dos Racionais MCs resolveu se aventurar, após 30 anos de carreira, como entrevistador no novo podcast “Mano a Mano”, do Spotify. Conhecido por opiniões fortes, Brown propõe um diálogo na nova empreitada, ouvindo personalidades de diferentes áreas e espectro político, como o vereador paulistano Fernando Holiday, o técnico Vanderlei Luxemburgo e o pastor Henrique Vieira. O primeiro episódio, no ar nesta quinta (26), traz uma conversa com Karol Conká. (Amauri Arrais)
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Palavras de amor de Leonard para Marianne

Quando a norueguesa Marianne Ihlen estava em seu leito de morte, recebeu uma mensagem de Leonard Cohen, músico e poeta com quem viveu um casamento aberto nos anos 1960 na idílica ilha de Hydra, na Grécia. A mensagem, arrepiante, tem as palavras de amor que dão título ao documentário “Marianne and Leonard - Words of Love”, disponível na Netflix. Vale pela história única e envolvente, os depoimentos tocantes e as imagens raras. (Isabelle Moreira Lima)
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O álbum branco de João Gilberto

Está finalmente disponível nas plataformas de streaming o célebre disco de João Gilberto de 1973, também conhecido como “álbum branco”. Violão, voz, e a singela percussão de Sonny Carr dão o tom das canções hipnóticas, meditativas e repetitivas, que teriam sido influenciadas pelo contato do João com os Novos Baianos. Com produção de som de Wendy Carlos, canções como “Águas de Março”, “Avarandado” e “Eu Quero um Samba” soam como nunca as ouvimos antes (nem depois). (Guilherme Falcão)
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João Donato e Jards Macalé no show ‘Síntese do Lance’

Dois senhores simpáticos, de 87 e 78 anos, que aparecem em “nudes” discretos na capa do disco, lançado em outubro. Dois dos mais versáteis talentos da música brasileira que se reúnem pela primeira vez. O acreano João Donato e o carioca Jards Macalé levam a admiração mútua e o clima solar do disco, um “caleidoscópio musical que alivia as tensões”, como definiu o segundo, ao palco do Sesc Pinheiros, em São Paulo. Os ingressos estão à venda e a apresentação também pode ser vista ao vivo nos canais da instituição no Instagram e Youtube. (Amauri Arrais)
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O festival MITA, com atrações que vão de Gorillaz a Gilberto Gil

O calendário de festivais represados pela pandemia ganhou mais datas esta semana. Marcado para maio de 2022, o novo festival MITA (Music Is The Answer) vai levar um line-up de peso para São Paulo (14 e 15/5) e Rio (21 e 22/5). Entre as atrações gringas, há, além do Gorillaz, Two Door Cinema Club e The Kooks. Já a lista de brasileiros conta ainda com Marcelo D2, Marcos Valle, Marina Sena, Liniker, Luedji Luna e Letrux. Os valores do primeiro lote variam de R$ 350 (meia-entrada), R$ 395 (entrada social) a R$ 700 (inteira). (Betina Neves)
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Primavera Sound em São Paulo

Um dos festivais indies mais queridos do mundo, com um line-up que sempre ofusca o dos demais eventos, o espanhol PS anunciou sua primeira edição brasileira, entre 31 de outubro e 6 de novembro de 2022, em São Paulo. A confirmação veio depois de muita expectativa, com as edições de Santiago e Buenos Aires divulgadas antes. Ainda não há atrações anunciadas, mas Arctic Monkeys, Nine Inch Nails e Lorde encabeçam a lista do PS Los Angeles, o primeiro anunciado nas Américas, em 2019, que foi adiado pela pandemia. (Amauri Arrais)
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A lista de melhores álbuns de 2021 da Pitchfork

Este foi um ano estranho. Se alguns dos discos mais esperados do ano foram uma decepção, inúmeras pérolas surgiram de lugares inusitados. Quem afirma é a Pitchfork, que acaba de lançar sua tradicional lista dos 50 melhores álbuns do ano. Na seleção, nomes mainstream como Adele, Olivia Rodrigo e Tyler, the Creator fazem companhia a figuras mais alternativas como Jazmine Sullivan, L’Rain e Arooj Aftab. Se você deseja se atualizar sobre o que vem sendo produzido no cenário musical americano, eis aí um bom termômetro. (Daniel Vila Nova)
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Roteiro para Aïnouz Vol. 2’, o novo disco de Don L

O rapper está de volta com a segunda parte da aclamada trilogia “Roteiro para Aïnouz”. Com um discurso revolucionário, o cearense continua a explorar relatos autobiográficos e nos convida a imaginar um outro Brasil -- onde as injustiças sociais e raciais não nos prendem mais ao passado. O novo álbum conta com as participações de Djonga, Rael e a dupla Tasha & Tracie, e já está disponível nas plataformas de streaming. Junto com o lançamento, uma série de clipes também está disponível no YouTube. (Daniel Vila Nova)
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Show de Marcos Valle, com participação de Bem Gil e Moreno Veloso

O músico, cantor e compositor carioca apresenta finalmente em São Paulo o repertório de “Cinzento”, disco lançado antes da pandemia que retoma a sonoridade de álbuns clássicos seus, como “Previsão do Tempo” (1973). Dois dos seus parceiros nas 12 faixas participam das apresentações no Sesc Pompeia: Bem Gil, com quem compôs “Se Proteja”, e Moreno Veloso, coautor de “Redescobrir”. Quem não conseguir comprar ingressos, pode acompanhar no sábado a transmissão ao vivo pelos canais do Sesc no Youtube e Instagram. (Amauri Arrais)
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Os 20 anos da Feira Preta, festival de cultura negra

Uma mistura de culinária, música, papos sobre feminismo e amor, todos vistos sob o prisma da negritude. O evento, realizado com o apoio de grandes marcas como o Facebook, Ifood e Pepsico, reúne lideranças negras de diversas áreas. As apresentações de artistas que já passaram pela edição deste ano, como Emicida e a dupla Tasha e Tracie, estão disponíveis online. Até 10 de dezembro, ainda devem passar pela feira Taís Araújo, Péricles e Teresa Cristina. A programação gratuita é transmitida nas redes sociais. (Andressa Algave)
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'30', o novo álbum de Adele

Quando a cantora se separou do marido em 2019, as expectativas dos fãs passaram a ser um novo álbum cheio de sofrência. O quarto álbum da britânica, conhecida por suas músicas tristes, chegou, mas “30” é mais do que um simples “disco de divórcio”. Com lançamento previsto para esta sexta (19), a obra estará disponível nas plataformas de streaming e tem agradado a crítica com seus arranjos cinematográficos e com a presença de uma enorme variação de sentimentos e sonoridades. (Daniel Vila Nova)
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Artistas falam sobre criação e gravam clipe em série

O casal de artistas Diana Boccara e Leo Longo, do Couple Of Things, lançou na última segunda-feira (8) a série "Abitah", que narra o processo criativo da dupla, ao mesmo tempo que reflete sobre as virtudes da arte. Os seis episódios, lançados ao longo da semana no canal do Youtube, contam com participações de MC Soffia, Rhaissa Bittar, Rico Dalasam, YMA, Edgar e Sebastianismos. Ao fim de cada episódio, cada artista terá um clipe feito em plano-sequência. (Manuela Stelzer)
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'Voyage’, primeiro álbum do ABBA em 40 anos

Os gigantes do pop sueco, donos de hits como “Dancing Queen” e “The Winner Takes It All”, se reuniram novamente depois de quatro décadas. A banda, que havia declarado hiato em 1982, divulgou em setembro deste ano os singles “I Still Have Faith In You” e “Don’t Shut Me Down”, parte do novo álbum, e o plano de fazer um show virtual em Londres, com a ajuda de avatares dos integrantes, em 2022. O disco será lançado nesta sexta, 5, e já está disponível para pré-venda, assim como os ingressos para o show digital. (Andressa Algave)
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Documentário ‘The Velvet Underground’, na Apple TV+

Elogiado pela crítica nos EUA, o filme mergulha na grandiosidade criativa da banda, que se tornou uma referência atemporal para gerações de músicos. Do diretor Todd Haynes, já conhecido por retratar ícones da música, reconstrói o contexto de Nova York de meados dos anos 1960 para entender o surgimento da formação original, com entrevistas, performances inéditas e um grande acervo de gravações, tendo como clímax no lançamento do álbum “The Velvet Underground & Nico”, em 1967. (Betina Neves)
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‘Meu Coco’, novo álbum de Caetano Veloso

Nesta quinta (21), às 21h, chega aos streamings o primeiro disco de inéditas do cantor em quase 10 anos. Feito durante a pandemia, um pouco deste “Meu Coco” se tornou conhecido no mês passado, quando Caetano lançou o single “Anjos Tronchos”, a melhor discussão sobre redes sociais e tecnopopulismo, como descreveu o antropólogo Ricardo Teperman em artigo para Gama. “No final de 2019, tive um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas”, disse o baiano ao anunciar o disco, cuja capa parece convidar para um mergulho em suas reflexões recentes. (Manuela Stelzer)
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O curso ‘História da música pop: de Sinatra a Beyoncé’

O que Elvis Presley, Michael Jackson e Backstreet Boys têm em comum? Capazes de levar multidões à loucura, esses artistas são figuras centrais na história do pop. O curso proposto pelo jornalista, escritor e crítico musical André Barcinski explora a trajetória das estrelas que transformaram o gênero musical no Brasil e no mundo. Ao todo, serão quatro encontros online, com duas horas cada, às segundas-feiras à noite. Inscrições abertas na plataforma Bora Saber. (Daniel Vila Nova)
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Quinze dias de jazz no Sesc SP

Com 26 artistas em mais de 20 apresentações, o jazz vai tomar conta do Sesc em São Paulo na segunda quinzena de outubro. Do dia 15 ao 31, é possível acompanhar os shows do Sesc Jazz, em uma programação que se divide entre as unidades Pompeia, Pinheiros, Vila Mariana e Consolação, sem contar as apresentações disponíveis online. Programa que marca a retomada das atividades culturais na cidade, os ingressos já estão à venda na internet e também nas respectivas unidades. (Leonardo Neiva)
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‘Uma onda para Tom Zé’ homenageia artista com versões

O que Fernanda Takai, Arnaldo Antunes, André Abujamra, Leoni e a banda Vanguart têm em comum? Além do talento musical, a admiração pela vasta obra de Tom Zé. Foi buscando celebrar o legado do artista baiano que a jornalista Patricia Palumbo, fundadora e diretora da Rádio Vozes, reuniu todos eles para gravar novas versões dos clássicos de Tom Zé. "Se o caso é chorar", gravada por Fernanda Takai e John Ulhoa, é a primeira faixa, que chega às plataformas de streaming na segunda (11). (Daniel Vila Nova)
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Um curso sobre vida, música e poesia de Leonard Cohen

O jornalista Daniel Benevides, colunista da Folha de S. Paulo, é o responsável pelo curso “Comparando Mitologias: a vida e obra de Leonard Cohen”, no Centro Cultural Literário Escrevedeira. Os quatro encontros pretendem passear pela trajetória do cantor e poeta canadense, a vivência dupla entre a literatura e a música, sua influência com a mistura do folk, da música cigana e da chanson francesa, arte que o acompanhou até o fim da vida. De 20/10 até 10/11, às quartas, com inscrições abertas. (Andressa Algave)
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Exposição repassa os 50 anos de carreira de Rita Lee

Dos instrumentos tocados na infância aos figurinos espalhafatosos, passando por ETs e naves espaciais multicoloridas, a exposição “Samsung Rock Exhibition - Rita Lee”, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, reconta boa parte dos 50 anos da carreira da cantora. Com curadoria do filho João Lee e o dedo da própria artista, a mostra é um passeio por décadas de vida e história muito bem documentadas e fica em cartaz até dia 28 de novembro. (Leonardo Neiva)
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Edição comemora 25 anos do ‘Buena Vista Social Club’

Lançada em 1997, a coletânea trouxe algumas canções cubanas clássicas tocadas por artistas veteranos e nome inspirado em um antigo clube de Havana. Foi sucesso absoluto: foram mais de 8 milhões de cópias vendidas, centenas de shows, um Grammy e um documentário do Wim Wenders. Nesse aniversário de 25 anos, o álbum que colocou a música cubana no mapa mundial está sendo relançado em edição especial remasterizada cheia de músicas inéditas. A versão deluxe além de vinil duplo vem acompanhada de um livro e art prints. (Betina Neves)
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“Montero”, o primeiro álbum de Lil Nas X

Depois de hits como “Old Town Road” e “Industry Baby”, Lil Nas X finalmente dá à luz seu primeiro disco. “Montero”, que chega nesta sexta (17), sequer foi lançado e já faturou o prêmio “Vídeo do Ano” no VMAs, o mais importante da premiação da MTV. O rapper de 22 anos, que desafiou o conservadorismo do estilo quando revelou ser gay em 2019, também foi destaque por seus figurinos tanto no VMAs quanto no Met Gala. Em suas redes sociais, já lançou algumas prévias de novas canções, como “Sun Goes Down” e “Lost in the Citadel”. (Daniel Vila Nova)
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“Certified Lover Boy”, o novo disco de Drake

Com quase um ano de atraso, o rapper Drake está de volta com “Certified Lover Boy”. Após o sucesso de “Scorpion” (2018), o músico canadense lança seu novo disco nesta sexta-feira (3). O projeto, que conta com arte do artista britânico Damien Hirst, e vem atraindo atenção de muita gente, incluindo uma antiga rivalidade de Drake: Kanye West, que acaba de lançar “Donda”. Os dois rappers, que já tiveram alguns desentendimentos no passado, iniciaram uma guerra fria nas redes sociais que culminou em endereços vazados, casas vandalizadas e muitas discussões entre os fãs. (Daniel Vila Nova)
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A nova fase de Lorde

Quatro anos depois do aclamado “Melodrama”, Lorde retorna com “Solar Power”. O terceiro álbum da cantora neozelandesa será lançado nesta sexta-feira, dia 20, e promete uma sonoridade distinta dos últimos trabalhos da artista. Com direito a violão e backing vocals de Phoebe Bridgers e Clairo, Lorde afirmou que esse disco representa uma nova fase em sua carreira. Para os ansiosos, já é possível conferir as músicas "Solar Power", "Stoned at the Nail Salon" e "Mood Ring". (Daniel Vila Nova)
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Segunda temporada de podcast conta trajetória de Rita Lee

Depois de Zeca Pagodinho, o podcast Identidade Musical, produção da Universal Music, mergulha na segunda temporada na trajetória de Rita Lee. Nos quatro episódios, entendemos como a cantora de 73 anos, declarada fã dos Rolling Stones e Carmen Miranda, fez a melhor tradução do rock brasileiro, sem nunca se prender a um estilo. Além dos depoimentos da própria Rita e do parceiro Roberto de Carvalho, um time de músicos, produtores e cantores fala da influência da roqueira, entre os quais Tom Zé, Marisa Monte, Marina Lima e Letrux. (Amauri Arrais)
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O novo álbum de Billie Eilish

Após um disco de estreia que lhe rendeu cinco Grammys, entre os quais o de Artista Revelação e Álbum do Ano, Billie Eilish retorna com “Happier Than Ever”. Lançado há uma semana, o álbum aposta em um pop minimalista e melódico com letras que retratam a fama repentina de Billie, que tem apenas 19 anos, e a pressão estética e mental que vem com uma carreira de popstar. Com 16 faixas, que incluem até mesmo uma canção inspirada na bossa nova, o álbum já está disponível nas plataformas de streaming. (Daniel Vila Nova)
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Concerto inédito de Chick Corea na Osesp

Um concerto com quatro movimentos para trombone (que inclui uma introdução, uma espécie de “passeio”, um movimento mais lírico e até um tango) foi uma das últimas obras compostas pelo norte-americano Chick Corea (1941-2021), um dos grandes nomes do jazz mundial, a pedido do amigo Joseph Alessi, solista da Filarmônica de Nova York. Sua estreia acontece com Alessi em apresentações da Osesp entre os dias 5 e 7, e será transmitida ao vivo no YouTube da Osesp nesta sexta (6). (Isabelle Moreira Lima)
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“Drama”, o novo álbum de Rodrigo Amarante

Depois de oito anos, Amarante retoma a carreira solo com novo álbum, que começou a ser gravado antes da pandemia e foi finalizado em estúdio caseiro em Los Angeles, nos EUA, onde ele mora. Fãs de Los Hermanos devem curtir canções como “Maré” e “Eu Com Você”, enquanto faixas como “Tara” e “Tanto” mostram o ótimo lado experimental dessa fase do artista. Surpreendem também a existencial “Um Milhão” e “Drama”, que abre o disco, faixa curta com uma orquestra de cordas e risadas ao fundo. (Betina Neves)
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AmarElo: filme do concerto de Emicida acaba de entrar na Netflix

Premiado recentemente em Cannes, o rapper paulistano Emicida faz uma nova aparição na Netflix agora em julho. O show gravado no Theatro Municipal de São Paulo, cujos trechos são usados ao longo do documentário “AmarElo - É Tudo pra Ontem”, está disponível na íntegra no streaming desde o dia 15. Como o nome indica, a apresentação traz os hits do seu álbum AmarElo, de 2019, caracterizado por rimas progressivas e batidas ecléticas. (Leonardo Neiva)
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Livro analisa a relevância do disco “Sobrevivendo no Inferno”, dos Racionais

Lançado em 1997 pelo selo independente Cosa Nostra, “Sobrevivendo no Inferno”, dos Racionais MC’s, vendeu mais de 1,5 milhão de cópias e é hoje considerado o álbum mais importante do rap brasileiro. Contendo “Diário de um Detento”, entre outros hits, ele agora virou tema da coleção O Livro do Disco, da editora Cobogó. “Racionais MC’s: Sobrevivendo no Inferno”, de Arthur Rocha, reúne uma miscelânea de vozes num panorama que busca refletir a relevância estética, social e política da obra. (Leonardo Neiva)
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O primeiro de quatro novos singles de Letrux

Na sexta-feira (2), a cantora, compositora e colunista da Gama Letrux lança “I’m Trying to Quit”, primeiro de uma série de quatro singles que a artista promete colocar no ar no segundo semestre. Composta em 2013, a música deu as caras em alguns shows da cantora, mas nunca chegou a ser gravada. Impedida pela pandemia de fazer a turnê do disco “Aos Prantos”, de 2020, Letrux também lançou em fevereiro deste ano o EP “Prantos Pandêmicos”, com releituras de cinco faixas do álbum anterior. (Leonardo Neiva)
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Você realmente conhece João Gilberto?

Há anos definido como um gênio musical exigente, João Gilberto acaba de ganhar nova biografia -- a primeira escrita por uma pessoa próxima ao músico. Em título publicado pela Lazuli, o poeta Luiz Galvão, dos Novos Baianos, desvenda uma personalidade totalmente diferente do artista recluso que conhecíamos. O caráter ranzinza ainda está ali, mas junto a ele, emerge entre as palavras um homem simpático, brincalhão e generoso com os amigos. (Manuela Stelzer)
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Espetáculo audiovisual com Filipe Catto inaugura série “Instantâneas”

Filipe Catto inaugura a série do Instituto Moreira Salles que busca promover o diálogo entre música e fotografia. Neste sábado (3), às 21h, no canal da instituição no YouTube, Catto protagoniza “Metamorfoses”, com músicas inspiradas na mostra da fotógrafa Madalena Schwartz (1921-1993), que registrou travestis e transformistas de São Paulo na primeira metade dos anos 1970. A mostra está em cartaz até setembro no IMS Paulista. (Amauri Arrais)
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O retorno do Kings of Convenience, após 12 anos

Há mais de uma década sem gravar um álbum inédito, a dupla norueguesa Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe está de volta com “Peace or Love”. Aos 45 anos, os dois preservam intacto o talento de transformar em singelas canções pop amores, desamores e paixões platônicas, em faixas como “Love is a Lonely Thing”, ao lado de Feist. Oportunidade para novos ouvintes conhecerem esses legítimos representantes de um tipo mais sensível de folk pop, que conquistou os brasileiros nos anos 2000, junto com os escoceses do Belle & Sebastian. (Amauri Arrais)
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Documentários musicais para todos os gostos

Unindo a paixão por cinema e música, fica no ar até 27 de junho o 13º In-Edit, Festival Internacional do Documentário Musical. Com 50 filmes na programação, o evento acontece online e começa com uma homenagem a D.A. Pennebaker (1925-2019), diretor do clássico sobre Bob Dylan “Don’t Look Back”. Há longas para todos os gostos, do hip hop ao heavy metal, além dos focados em figuras como Jair Rodrigues e Luiz Melodia. Os nacionais podem ser acessados grátis, e os internacionais saem por R$ 3. (Leonardo Neiva)
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Ela está de volta

Depois de vencer na categoria de Melhor Canção do Ano no Grammy com "I Can't Breathe" (deixando gigantes como Beyoncé e Taylor Swift para trás), e de conquistar um Oscar pela música original “Fight for You”, a americana H.E.R., de apenas 23 anos, anunciou o lançamento do terceiro álbum da carreira. "Back of My Mind" chega nesta sexta-feira, 18. Uma das músicas, "We Made It", já está disponível. Além desta faixa, o álbum conta outros singles da cantora, como “Come Through”, com Chris Brown, e “Slide”, com o rapper YG. (Manuela Stelzer)
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Os 30 discos mais importantes de 1991

Para a Rolling Stone Brasil, não houve ano tão marcante para a música recente. Ali foram lançados álbuns icônicos como “Nevermind”, do Nirvana, “Metallica”, o disco de metal mais vendido de todos os tempos, e “Dangerous”, o último trabalho do Michael Jackson antes do declínio. No Brasil, teve “Circuladô”, do Caetano, “Tudo Ao Mesmo Tempo Agora”, dos Titãs, e “Mais”, segundo disco da Marisa Monte.(Betina Neves)
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Uma lista de artistas trans e não binários

Do Brasil, você já deve conhecer Linn da Quebrada, Liniker, Assucena Assucena. Para expandir os horizontes mundo afora, o site do programa alemão Electronic Beats elencou mais de 20 cantores e DJs trans de música pop, eletrônica, hip hop e outros estilos. Tem a ótima cantora indie Frances Forever, o tecno melódico do Baby Blue e o rap do nigeriano Tunde Olaniran. (Betina Neves)
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A live de Gilberto Gil e Juliette

O músico apresenta seu repertório junino neste domingo (13), Dia de Santo Antônio, em show aberto a não assinantes do Globoplay e no Multishow. O arraiá será turbinado pela presença de Juliette, vencedora do “BBB 21”. Ela apareceu em vídeo dividindo os vocais com Gil em “Esperando na Janela”. São esperados clássicos, além de canções do recém lançado “São João em Araras” com hits de Luiz Gonzaga e de outros mestres da sanfona. (Amauri Arrais)
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'Persona', um disco obscuro brasileiro

Mais do que uma produção experimental, “Persona” (1975) é a trilha sonora de uma instalação de Roberto Campadello na XII Bienal de São Paulo, de 1973. Com estética psicodélica, a obra convidava o visitante a "sentar e sentir”, nas palavras do artista. O LP se tornou raro e, agora, é relançado pelo selo paulistano Discos Nada, que também resgatou “Gang 90 & Absurdettes" (1982) e “Fellini - A Melhor Coisa que eu Fiz (1984-90). (Luara Calvi Anic)
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O ano em que a música mudou o mundo

A série documental “1971” é uma aula de história, política e cultura pop em doses viciantes. A cada episódio, foca em três ou quatro artistas que lançaram álbuns relevantes há 50 anos e que foram ator ou reflexo da política da época. No primeiro episódio, conta o efeito poderoso do álbum “What’s Going On”, de Marvin Gaye, que com muita elegância passou a mensagem dura e dolorosa tão necessária à época. Vale a audição do álbum também. (Isabelle Moreira Lima)
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Álbuns que contam 25 anos de história

Comemorando seus 25 anos, o Pitchfork revisita sua trajetória por meio de 38 críticas de álbuns históricos. O que começou com um site indie se tornou o veículo digital #1 da música hoje, em grande parte graças a polêmica de sua pontuação de zero a dez, e do cobiçado selo “Best New Music”. Quem ousaria dar uma nota zero para Sonic Youth, ou ilustrar uma crítica com um vídeo de um símio tomando sua própria urina? (Guilherme Falcão)
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Pet Shop Boys no Rio em 1994

Quem busca qualidade de som para ouvir sua banda preferida dificilmente gosta de gravações de shows ao vivo. Agora, quando a saudade de uma boa pista lotada bate forte como nestes tempos pandêmicos, faz todo sentido ouvir a estreia do Pet Shop Boys no Brasil, que acaba de ser remasterizada no álbum “Discovery: Live in Rio 1994”. Dá pra sentir o calor da pista carioca em hits como “West end Girls” e “Suburbia”. (Luara Calvi Anic)
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A nova onda do forró

Duas décadas depois do estouro do forró universitário, o estilo musical voltou às paradas de sucesso -- com transformações. Hoje, a pisadinha, estilo de forró eletrônico em que a base é feita só com um teclado, emplaca grandes hits e artistas, como Barões da Pisadinha, Tarcísio do Acordeon, Zé Vaqueiro e DJ Ivis, que têm até 8 milhões de ouvintes mensais no Spotify. O especial da UOL destrincha o fenômeno. (Manuela Stelzer)
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O novo disco de St. Vincent

Quatro anos depois de “Masseduction”, St. Vincent está de volta com seu sexto álbum: “Daddy's Home”. O disco, que é inspirado na prisão do pai da cantora em 2010 foi elogiado pela crítica internacional. Com lançamento nas plataformas de streaming nesta sexta-feira (14), as novas músicas de St. Vincent são inspiradas no funk americano da década de 70 e contam dramas familiares e prisões, sejam elas reais ou metafóricas. (Daniel Vila Nova)
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A música negra brasileira, do glamour à criminalização

Oferecido gratuitamente pela plataforma Batekoo, o curso terá aula inaugural no dia 17 com a cantora Margareth Menezes e o músico Evandro Fióti. Depois, serão mais seis encontros com gente como o pesquisador e produtor Samuel Da Silva Lima e a educadora musical Nany Vieira discutindo temas como a glamourização e a criminalização do funk e a relação da educação com o movimento hip hop. Link para inscrições aqui. (Betina Neves)
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O novo vídeo dos Chemical Brothers

Alerta de gatilho: o videoclipe de “The Darkness That You Fear”, a nova canção dos veteranos do breakbeat, contém cenas de boate, beijo na boca, aglomeração e muito, mas muito contato físico. Todas elas são colorizadas em tons luminosos sobre uma base preta, para lembrar que este momento de agora terá, sim, seu final e que um dia estaremos todos festejando, aglomerando, juntos, de novo. (Guilherme Falcão)
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A grande ciência de Laurie Anderson

Em 1982 a artista multimídia Laurie Anderson assinou um contrato de 7 álbuns com a gravadora Warner. O primeiro deles, Big Science, teve um hit improvável, O'Superman, poesia musicada com ares de mensagem de secretária eletrônica de 8 minutos de duração. O álbum acaba de ser relançado numa bela edição limitada em vinil vermelho, e está disponível também nas plataformas de streaming. (Guilherme Falcão Pelegrino)
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A história da Tropicália em 20 álbuns

Um dos mais importantes e revolucionários movimentos musicais brasileiros, a Tropicália é motivo de orgulho internacional 50 anos depois de seu surgimento. A Pitchfork, uma importante publicação musical dos EUA, selecionou 20 álbuns essenciais para mergulhar na história do movimento. Além de uma entrevista com Tom Zé, cada álbum escolhido é acompanhado por um texto de um crítico musical. (Daniel Vila Nova)
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O som de Eddie Chacon

O New York Times definiu a carreira de Eddie Chacon como uma montanha-russa: após 28 anos e um breve estrelato cantando soul music ao lado de Charles Pettigrew, ele aparece com o primeiro disco solo. Produzido por John Carroll Kirby, colaborador de Frank Ocean e Solange, tem sonoridades neo-soul eletrônicas e meditativas que aliviam os dias de confinamento por aqui — e fazem sonhar com o retorno de possibilidades e perspectivas. (Guilherme Falcão)
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‘Cancelado’, Djonga ressurge com novo álbum

E não é que março trouxe uma notícia animadora para os fãs de rap? Desaparecido das redes desde que foi criticado por causar aglomeração num show, o rapper Djonga foi um dos assuntos mais comentados da internet ao reativar sua conta no Instagram para avisar que tem álbum novo chegando. No trailer de divulgação do trabalho, que se chama “Nu” e sai sábado (13), o rapper se vê num julgamento popular (coincidência?), onde é guilhotinado. (Leonardo Neiva)
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O retorno de Duda Beat

Os fãs de sofrência pop podem se preparar para mais um lançamento da “rainha” do gênero. Às 0h de domingo (14), Duda Beat lança o novo single “Meu Pisêro” em todas as plataformas streaming, e às 11h, o clipe da música. Apesar de ter dado alguns spoilers sobre a novidade em suas redes, a artista ainda não compartilhou nenhum trecho da canção. A esperança é de que seja tão hit quanto “Bixinho”, lançado em 2018. (Dandara Franco)
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Encontros musicais e geracionais

Duas colaborações de peso movimentam a semana musical no Brasil. De um lado, Gilberto Gil lança o samba “Refloresta” com o filho Bem Gil e o trio Gilsons, formado por filho e netos do músico. A música foi gravada para uma campanha de reflorestamento do Instituto Terra. Já o cantor pernambucano Johnny Hooker dá nova roupagem à canção “Abandonada” (1996) ao lado de Fafá de Belém, sua intérprete original. (Leonardo Neiva)
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A videografia do Daft Punk

Ao longo da carreira do duo francês, a imagem teve tanto peso quanto o som, basta assistir com atenção seus videoclipes. Colaboraram com diretores de cinema tão experimentais quanto pop como Michel Gondry (“Around the World”) e Spike Jonze (“Da Funk”); e desenvolveram um anime com a lenda Kazuhisa Takenouchi (“Interstella 5555”) cuja trilha está em “Discovery”. E, na era “Human After All”, celebraram a cafonice oitentista do VHS. (Guilherme Falcão)
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A trilha sonora da revolução

Um dos favoritos ao Oscar de 2021, "Judas e o Messias Negro" ainda não foi lançado no Brasil mas a sua ansiada trilha sonora já está entre nós. Jay-Z, Nas, A$AP Rocky e outros rappers cantam sobre o legado do ativista negro Fred Hampton, presidente dos Panteras Negras assassinado pelo FBI retratado no filme. O álbum, que conta com 22 músicas, é um ótimo aquecimento para o longa protagonizado por Daniel Kaluuya e Lakeith Stanfield. (Daniel Vila Nova)
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A primeira vez de Bethânia

É com os maiores hits de seu repertório, muitos de shows como Brasileirinho e Rosa dos Ventos, que Maria Bethânia estreia no mundo das lives, quase um ano depois do formato ter se tornado a única saída para a música ao vivo. Será transmitido neste sábado (13), às 22h, pela Globoplay, com sinal aberto para não-assinantes. Será a primeira vez que a baiana se apresenta sem ter aplausos e retorno do público em seus 56 anos de carreira. (Dandara Franco)
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O legado pop de Sophie

Morta no último sábado (30/1), a produtora e compositora escocesa Sophie deixa um legado para a estética do pop deste século: suas canções de batidas distorcidas, texturas digitais e vozes manipuladas discutiam gênero, identidade, aparência, essência. Esta playlist organizada pelo New York Times ressalta composições próprias e colaborações com figuras do calibre de Charlie XCX e Madonna. Vale ouvir seu único disco, de 2019. (Guilherme Falcão)
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"Chega de Saudade" inédito

Em 1971, Caetano Veloso e Gal Costa se juntaram a João Gilberto e gravaram um especial para a TV Tupi. Após 50 anos, o produtor musical Pedro Fontes conseguiu recuperar e tratar o áudio do show, que agora está disponível em seu canal do YouTube. “Asa Branca”, "Chega De Saudade" e "Você Já Foi À Bahia?" são algumas das músicas cantadas pelo trio que podem ser escutadas pela primeira vez em mais de meio século. (Daniel Vila Nova)
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Uma genealogia das Boy Bands

Você aí do alto do seu bom gosto torce o nariz prá BTS, da mesma maneira que já deve ter torcido para One Direction, N*SYNC e Backstreet Boys. Mas o que o Escuta, podcast de música do Nexo mostra (ou toca) na primeira edição de 2021 é que essa história é tão antiga quanto a da música pop, que “boy band” é muito mais do que o estigma de jovens fãs descabeladas. E mais: que Beatles e Jackson 5 têm muito a ver com isso. (Guilherme Falcão)
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Saudades da voz de Karen O?

O TRZTN, nome artístico do músico, compositor e produtor Tristan Bechet, lançou esta semana o clipe “Hieroglyphs”, em nova parceria com a cantora americana Karen O -- os dois já tinham trabalhado juntos na trilha sonora de “Onde Vivem os Monstros” (2009). Com uma pegada surrealista, o vídeo é estrelado pela bailarina Victoria Dauberville. A música integra o álbum “Royal Dagger Ballet”, com lançamento previsto para esta sexta (22). (Leonardo Neiva)
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O universo do som

O que o filme “Psicose” e os macacos guigó, hoje à beira da extinção, têm em comum? A resposta está no podcast “Ser Sonoro”, criado e apresentado pelo pesquisador Fernando Cespedes e distribuído pelo TAB UOL. Das origens do ser humano aos acordes de Pixinguinha, ele investiga o que nos conecta aos sons, seja pela fala, música ou mesmo ruídos. Sete episódios já estão disponíveis no Spotify, Apple Podcasts e Google Podcasts. (Leonardo Neiva)
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Studio 54 em 2020

Sabe festa boa, que dá vontade de ficar até a última nota musical ser emitida pela caixa de som ou até o primeiro raio de sol sair? O novo álbum da inglesa Jessie Ware, “What’s Your Pleasure” é capaz de levar a essa pista perfeita, ainda que neste momento ela não exista. Com um clima superdisco, faz viajar no tempo: ao ouvir a faixa que dá nome ao disco, teletransporta-se à 1979 de “Born to be Alive”, de Patrick Hernandez, mas com mais classe. A seguinte, “Ooh La La”, mistura o baixo disco com o sintetizador do início dos anos 1980. Incríveis vocais, ecos de Madonna aqui, de dance italiano ali, e um monte de citações de outros marcos da história do pop estão ali – é um prato cheíssimo e delicioso para caçadores de referências. A crítica pirou, é possível que aconteça o mesmo com você.
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O Axé nos tempos do cólera

Canto do Povo de um Lugar” foi produzido em 2016, mas só chegou ao Netflix na última semana. O timing é bom, o documentário é um elixir para quem sente falta de aglomeração, carnaval, alegria. Conta a história do que foi a revolução baiana iniciada nos anos 1980 quando nasceu o axé e que se seguiu pela década seguinte com o som da guitarrinha baiana, do rufo de tambores africanos, e as letras ora non-sense, ora cheias de referências vindas da África. Com entrevistas com músicos tão conhecidos como Caetano Veloso, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, e outros de bastidores, como produtores e compositores que escreveram a história junto às celebridades, o filme começa a narrar a história do axé desde as primeiras gravações de Luiz Caldas, com maravilhosas imagens de arquivo de programas de TV e de outros carnavais, que permitem apreciar, além da música, uma estética perdida.
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Os melhores álbuns de 2020

Parece consenso: o ano foi ruim, mas a trilha foi boa. Apesar de shows e apresentações terem sido cancelados durante o ano, os lançamentos fizeram deste um grande ano para a música. Os críticos da revista Variety elegeram os melhores discos de 2020 em uma lista longa e eclética que vai de The Weeknd (foto) a Taylor Swift, passando pelo futuro nostálgico de Dua Lipa até o álbum catártico e indignado de Run the Jewels. (Manuela Stelzer)
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O poder do hard rock na Guerra Fria

Você já deve ter ouvido o assobio que abre balada “Wind of Change”, um hit da banda de hard rock alemã Scorpions. Ela foi um sucesso estrondoso no Brasil, é apontada como responsável por um baby boom na França no início dos anos 1990 e, segundo investigação do jornalista americano Patrick Radden Keef, pode ter sido também uma importante peça de propaganda política. A partir de uma pista dada por um ex-funcionário da CIA de que teria sido a agência americana de inteligência a verdadeira autora da música (e não o vocalista do Scorpions, Klaus Meine, dono da voz rouca), Keef passa a investigar a origem da música e apresenta essa história no podcast “Wind of Change”. A ideia é que a balada pop seria uma arma cultural para influenciar os países do bloco soviético depois da queda do muro de Berlim em 1990. No podcast, ele nos leva por sua investigação que vai de Washington D.C a Kiev, e que ouve de agentes aposentados da CIA, como a fascinante Jonna Mendez, viúva de Tony Mendez, retratado em “Argo”, 2012, a nomes envolvidos na cena roqueira dos anos 1990, como o empresário Doc McGhee, que conseguiu o feito de levar bandas americanas como Bon Jovi e Skid Row à União Soviética. (Isabelle Moreira Lima)
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Novas Frequências: X

No ano em que completa dez anos de existência, o festival de performance e música de vanguarda e experimental Novas Frequências se viu obrigado a se reinventar. Organizado pelo crítico e curador Chico Dub, e realizado anualmente no mês de dezembro no Rio de Janeiro, o Novas Frequências será realizado de forma 100% digital. O tema do ano, "X", faz referência ao número romano mas às ideias de ruptura, negação, pluralidade e feminino, ao homenagear Jocy de Oliveira, primeira mulher a ter uma ópera encenada no Theatro Municipal de São Paulo, e pioneira na música eletrônica e multimídia. Entre 1º e 13/12, o line-up do evento, que conta só com artistas brasileiros, mistura performances musicais, experimentos sonoros e mesas de conversa. (Guilherme Falcão)
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Ludmilla: a rainha da favela

O novo single de Ludmilla consagrou sua realeza não só nas comunidades, mas no universo da música como um todo: a carioca se tornou a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de um bilhão de streams só no Spotify. No clipe de “Rainha da Favela”, ela presta homenagem a suas maiores inspirações no funk: Tati Quebra-Barraco, Valesca Popozuda, MC Kátia A Fiel e MC Carol de Niterói; na letra, pede respeito ao trabalhador negro. Na ocasião do lançamento, a artista, casada com a dançarina Brunna Gonçalves desde 2019 e dona da própria carreira, diz ao Uol Universa que é “representatividade por onde quer que passe” e que serve de inspiração e referência para os jovens das periferias, algo que lhe faltou no passado. Na entrevista, Ludmilla fala sobre vida profissional, religião, racismo, amor e até filhos — já que ela e a companheira planejam ser mães em breve. (Manuela Stelzer)
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Retornos nostálgicos

O grupo de rock americano Grateful Dead já não brilha mais sobre os palcos, mas não deixou de mãos abanando sua legião de fãs de roupas coloridas, os "Deadheads", e os admiradores mais jovens que não alcançaram o tempo de vê-los ao vivo. Além da série de registros de shows históricos transmitidos em streaming durante a quarentena, o grupo que nasceu na Califórnia dos anos 1960 também lançou, este ano, duas edições comemorativas de trabalhos emblemáticos na sua trajetória. Depois do novo "Workingman’s Dead", agora é vez de "American Beauty", quinto álbum de estúdio -- e possivelmente o mais prestigiado -- ganhar uma versão remasterizada em ocasião de seu 50 aniversário. O trabalho vem acompanhado da gravação inédita de um show feito pela banda em 1971, em Port Chester, Nova York. Para os mais apegados, a peça está sendo comercializada em edições limitadas de vinil. Pelos mortais, ela pode ser apreciada na íntegra, em três discos, pelas plataformas de streaming. (Laura Capelhuchnick)
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Como nasce um hit

“Oh, a vida é maior, é maior que você, e você não sou eu. Até onde eu iria, a distância nos seus olhos. Oh, não, eu falei demais.” Você já deve ter ouvido esses versos antes, provavelmente em inglês. Eles abrem a canção “Losing My Religion”, um dos maiores sucessos da banda americana R.E.M. e foco de um episódio da nova série documental da Netflix, “Song Exploder”. Um hino da insegurança e da dúvida é como o vocalista Michael Stipe descreve a música, cuja gênese é destrinchada ao longo de pouco menos de meia hora. Inspirada num podcast de sucesso, a primeira temporada traz um hit por episódio, em que artistas contam em detalhes o processo de concepção e lançamento de uma de suas canções. Além do conhecido refrão do R.E.M., a série conta com Alicia Keys apresentando a recente “3 Hour Drive” e Lin-Manuel Miranda, que abre o processo de criação da música “Wait for It”, do musical “Hamilton”, concluindo com o rapper Ty Dolla $ign falando sobre a gênese de “LA”. (Leonardo Neiva)
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A parceria de Céu e Liniker

O amor explicado pelo sol, o céu e o mar — a premissa antiga da lírica embala “Via Láctea”, novo single de Céu e Liniker, composto pela dupla em parceria com Anelis Assumpção. Unindo as vozes e estilos das duas cantoras em uma baladinha romântica, a canção chega às plataformas digitais acompanhada de um lyric video para quem quiser aprender a letra. O lançamento aproveita as vésperas da cerimônia de premiação do Grammy Latino, que acontece em 19 de novembro com Céu indicada em três categorias por seu último álbum, “Apká!” — Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Canção em Língua Portuguesa e Melhor Álbum de Engenharia de Gravação. (Mariana Payno)
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Uma celebração da cultura coreana

Se você convive com algum adolescente é certo que já ouviu falar sobre K-pop. Extremamente popular, o gênero musical sul-coreano também arregimentou seguidores no Brasil e ganha uma programação especial no final de semana do dia 23 ao dia 25 de outubro. É quando acontece o K-Expo Brasil, o maior festival de cultura coreana da América Latina. Organizado pelo Centro Cultural Coreano no Brasil, a quarta edição do festival será 100% online e conta com palestras sobre culinária coreana, turismo na Coreia, Taekwondo e é claro, muito K-pop. Os fãs do gênero musical ainda podem conferir uma apresentação exclusiva da banda SF9, feita especialmente para os fãs brasileiros. As atrações serão transmitidas no canal do YouTube do Centro Cultural Coreano de forma gratuita e a programação pode ser vista no Instagram deles. (Daniel Vilanova)
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Os duetos de Flor e Gilberto Gil

Quem acompanha de perto a família Gil sabe que Flor Gil, filha de Bela e neta de seu Gilberto, recentemente encantou plateias mundo afora ao subir com o avô nos palcos para um dueto de “Norte da Saudade - Goodbye My Girl”. Se na época da turnê do disco “OK OK OK”, no ano passado, os vídeos de ensaios e apresentações da dupla bombaram no Instagram, agora avô e neta apostam no lançamento de um EP, em que entoam outras duas canções juntos: “Refazenda” -- que Flor já tinha gravado para a abertura do programa de sua mãe, Bela Gil, no GNT -- e “Volare” -- que a pequena também já tinha cantado com Gil a convite da TV italiana uns meses atrás. Reunidas no pequeno álbum “Gil & Flor - De Avô para Neta”, as parcerias da dupla contam ainda com a participação de outros talentos da família: Bem, José e Nara, filhos de Gil e tios de Flor. Além do EP, já disponível nas plataformas digitais, o clã esbanja esse DNA musical no clipe de “Norte da Saudade - Goodbye My Girl”.
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Uma aula sobre Philip Glass

Ele reinventou a música aditiva, repensou o piano, reinventou a ópera, fez trilha sonora para documentários experimentais, filmes de Hollywood, inspirou e foi inspirado por David Bowie. Com um currículo desses, não é à toa que Philip Glass é considerado o compositor norte-americano mais importante do século 20. Esta edição do Escuta, podcast de música do Nexo Jornal, conta a história de Glass desde seus anos de formação e estudo, passando por suas influências em música Serialista e Indiana, seu diálogo com outros contemporâneos como John Cage e Steve Reich, até suas colaborações com cineastas, dramaturgos, e até com a companhia de dança brasileira Grupo Corpo.
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Ambiência e espacialidade ao pé do ouvido

Nascida para segurar o mundo sob sua língua, “You, at the End” (você, no final) é a peça central de “The Fifth Season”, novo álbum de Lafawndah, lançado no início de setembro. Trombone, tuba, ambiência e uma espacialidade surreal permeiam o disco, inserindo-o numa genealogia de músicos de vanguarda como Brigitte Fontaine e Scott Walker. A iminência cinematográfica de que algo pode acontecer a qualquer segundo é aguda ao longo de todo o disco, mas ainda mais urgente nesta faixa, que lembra a Bjork da era “Volta”, ao mesmo tempo em que conversa com a cantora britânica FKA Twigs e recorda alguma trilha sonora de um filme exibido na madrugada. Lafawndah (née Yasmin Dubois), metade egípcia, metade iraniana, cresceu em Paris, morou no México, passou parte da infância em Teerã e hoje costura referências do jazz de vanguarda, da música de câmara, do folk, da literatura (a canção é um poema da performer Kate Tempest musicado). Para os dias em que o isolamento bater mais forte.
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Arte periférica tão próxima como nunca esteve

Neste fim de semana, de sexta (18) a domingo (20), uma maratona de arte e cultura permite que se conheça a efervescente produção cultural das periferias pela plataforma do Sesc. O Festival Favela em Casa SP reúne artistas independentes -- pretos e periféricos, como lembra a organização -- que estão fora da bolha do mainstream. A curadoria de Andressa Oliveira, moradora do Campo Limpo, extremo sul de São Paulo, e de Marcelo Rocha, da cidade de Mauá, no ABC Paulista, reuniu 35 atrações de música, teatro, dança, cinema, literatura e artes visuais. As transmissões revezam-se entre performances ao vivo e gravações realizadas no Estúdio Curva, na capital paulista, e incluem, além de apresentações artísticas, uma série de bate-papos com convidados; entre eles, a escritora Helena Silvestre, a curadora, poeta, escritora e ativista Abigail Santos Leal e o educador social Mestre Gildásio.
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Caetano e Beatles para celebrar a esperança

Em 1968, os Beatles lançavam “Hey Jude”. Também em 1968, Caetano Veloso era preso pela ditadura militar. A canção, que a primeira vista não tem qualquer relação com o músico brasileiro, ganha uma nova versão na voz do cantor. Lançada em conjunto com o documentário “Narciso em Férias” (2020), – disponível no GloboPlay – o cover dos Beatles retrata a esperança sentida por Caetano ao ouvir a música durante um dos períodos mais escuros da vida do cantor. Enquanto estava preso, Caetano escutava “Hey Jude” no rádio de um sargento e o som lhe servia como um anúncio de luz. Única faixa inédita do documentário, a “Hey Jude” de Caetano pode também nos fornecer um sopro de esperança para os dias de hoje e a possibilidade de um futuro melhor.
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O novo batidão de M.I.A

Batidas fortes e dançantes e letra politizada contra o controle a que somos submetidos é a nova investida da rapper e compositora britânica M.I.A., que lançou nesta semana o single Cntrl, disponível apenas no site da cantora. Com a música, ela soltou um comunicado em que pede a liberdade de Julian Assange, fundador do Wikileaks, cuja extradição para os Estados Unidos está sendo decidida em julgamento desde a segunda-feira (7). “Você sabe que é liderado por tiranos quando falar a verdade é um crime”, afirmou em sua conta no Twitter. Esse é o segundo single que M.I.A. lança em 2020. A cantora promete um novo álbum para 2021, o primeiro depois de ter anunciado a aposentadoria há três anos.
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‘A pausa é parte integrante da vida’

Gilberto Gil e Emicida são alguns dos artistas que discutirão a importância da pausa, tema que norteia os encontros, performances artísticas e experiências da 8ª edição do FLI 2020, o Festival Literário de Iguape, que tem curadoria da escritora Bianca Santana, colunista da Gama. A programação é dividida em duas partes: o prólogo, composto por conversas e apresentações que introduzem o evento ao público, entre os dias 7 e 19 de setembro; e o festival ao vivo no dia 20, que será transmitido por seis horas ininterruptas no Instagram, Facebook e Youtube do Programa Oficinas Culturais. Entre os participantes estão ainda Amara Moira, Marcelo D'Salete, Mel Duarte, Preta Rara, Roberta Estrela D’Alva, e outros nomes de peso da literatura, da música e da cultura brasileira.
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Uma metade tristeza, uma metade alegria

Um copo de vinho vazio sobre a mesa inspirou a reflexão que deu origem à canção: "é sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar". Composta por Gilberto Gil e gravada por Chico Buarque no disco "Sinal Fechado", de 1974, a música "Copo Vazio" retorna às vozes dos dois amigos em uma nova gravação e em um clipe em que cantam lado a lado. Metáfora para a perda da liberdade durante a ditadura militar, a bela letra de Gil ganha novos ecos em um 2020 de governos extremistas e pandemia duradoura — e, de quebra, serve de alento para estes tempos.
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Música (e um pouco de Kiko Dinucci) no Youtube

Toda semana, a jornalista Fabiane Pereira recebe em seu canal Papo de Música um cantor ou cantora para conversar sobre sua obra e inspiração com o despojamento próprio dos vídeos de Youtube. Nesta edição, o convidado é o músico paulista Kiko Dinucci, que rememora o início da carreira, nos anos 1990, em uma banda de punk rock, e a imersão pelas referências de ritmos e artistas da cidade de São Paulo. Dinucci também fala da atualidade, dos novos projetos, como a produção do disco do rapper Rodrigo Ogi, e do cenário político brasileiro. As entrevistas são curtas, mas, para quem tem saudade dos bate-bolas bem-humorados da televisão, há quadros em que os músicos dão suas palhinhas e comentam canções marcantes, que gostariam de ter composto, entre outros temas.
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Um tributo remoto ao companheirismo

O isolamento nos impede de abraçar, mas não de cantar, nem de ouvir boas vozes. Para quem está com saudades de levar os amigos para um passeio, a nova música da cantora baiana Majur, "Andarilho", sua primeira composição no violão, pode ser um bom antídoto. A canção celebra vínculos afetivos de todas as naturezas, mas nasceu como uma homenagem da cantora ao melhor amigo, Rodris, com quem divide dores e alegrias há mais de dez anos. O single novo também ganhou um clipe, gravado remotamente, que já está disponível no Youtube. Para quem quer dançar e homenagear as boas amizades.
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A arte de dissecar o novo trabalho de Beyoncé

“Black is King” chegou à plataforma de streaming Disney+ na sexta 31 como um meteoro, dando muito o que falar -- até no Brasil, onde não está (oficialmente) disponível e nem tem previsão de chegar. O “álbum visual” de Beyoncé retoma “The Lion King: The Gift”, álbum musical lançado em 2019 com o filme da Disney “O Rei Leão”. Do que se trata? Como mostra este Expresso do Nexo, a partir da fábula da Disney, Beyoncé cria sua própria narrativa visual sobre a ancestralidade negra, as tradições e riquezas da África -- de onde surgiram as principais críticas. Artistas e pensadores africanos a acusaram de romantizar a África pré-colonial com representações das monarquias africanas e de “estereotipar” a cultura do continente. Debates sobre lugar de fala se seguiram, na esteira de críticas de pessoas não-negras à produção. Tão delicada é a tarefa de analisar tamanha empreitada de uma das maiores artistas dessa geração que o New York Times chamou seis críticos para analisar todos os aspectos da obra -- da moda à música, da dança às questões raciais e representações (e apropriações) da cultura africana.
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Comemore Beethoven com a Osesp

Enquanto atividades culturais ficam sem previsão de retorno, a Osesp transmite concertos ao vivo diretamente da Sala São Paulo, sem plateia. Os próximos encontros, nos dias 7 e 8, contarão com duas apresentac?o?es dedicadas a obras de Beethoven, em comemorac?a?o aos 250 anos do nascimento do compositor alema?o. Os concertos ficarão disponíveis no canal do Youtube da Osesp posteriormente. A orquestra mantém ainda sua série de lives Música na Cabeça, às terças-feiras, com relatos de instrumentistas da casa sobre suas trajetórias.
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Billie, Angie e Róisón variam sobre o mesmo tema

Na última semana, três cantoras de gerações diferentes lançaram singles em que, de uma forma ou de outra, discutem o que estamos vivendo. A começar por Billie Eilish em “My Future”. Com um clima jazzy meio anos 1990, com pianinho elétrico e guitarra sutil, fala do futuro e de como mal pode esperar para conhecer ela mesma, numa ode romântica à autoestima. Já Angie Olsen faz climão dor de cotovelo em “Whole New Mess” e fala sobre tudo voltar ao normal e virar uma grande bagunça de novo ao som de uma guitarra suja tocada à maneira das harpas. Róisín Murphy, mais conhecida pela dupla Moloko, vai de escapismo disco para tempos de más notícias em “Something More”, em que ela incita a dançar e pede, repetidamente, algo a mais. Quem não quer mais hoje em dia?
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O novo (e espontâneo) disco de Seu Jorge e Rogê

É preciso muito talento para gravar um disco ao vivo (numa tacada só) e sem pós-produção. Essa foi a aposta de Seu Jorge e Rogê com "Night Dreamer Direct-to-Disc", álbum riscado direto no vinil e lançado sem nenhum tratamento posterior de som. Já disponível nas plataformas digitais, foi produzido na Holanda no início do ano em apenas quatro dias. O resultado é singelo, como uma espécie de metáfora para a amizade de mais de 30 anos dos dois compositores, grandes representantes de sua geração na música brasileira – há intimismo e beleza, mas também imperfeições. E não faltam símbolos de uma brasilidade com referências ancestrais comuns aos dois artistas: a canção "Meu Brasil", por exemplo, celebra nomes como João Gilberto, Zumbi dos Palmares, Dona Ivone Lara e Marielle Franco. Outras grandes figuras, entre elas Gilberto Gil, Caetano Veloso e Marisa Monte, também fazem companhia a Seu Jorge e Rogê no recém-lançado clipe de "Pra você meu amigo", uma das faixas do disco. O vídeo foi produzido com recursos realidade virtual para unir os dois parceiros que estão passando a quarentena em países diferentes.
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A surpreendente carreira musical de Dalai Lama

Ansioso? Cansado da conjuntura política? Vontade de jogar tudo pro ar? O Dalai Lama pode te ajudar a desestressar. Em comemoração ao seu aniversário de 85 anos, o líder espiritual do Tibete lançou um álbum de mantras chamado “Inner World”. Com 11 faixas, o disco conta com orações, mantras em uma pegada new age que promete acalmar até a mais ansiosa das almas. Disponível em plataformas de streaming musical e no YouTube, “Inner World” marca a estreia surpreendente de Dalai Lama no mundo da música. 
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Um filme sobre o preço da fama

Uma estrela mirim que tinha tudo para ser um grande sucesso, mas se afasta dos palcos por motivos misteriosos. Essa é a premissa de “Ninguém sabe que eu estou aqui”, novo filme da Netflix e já disponível na plataforma. Isolado em uma fazenda no Chile, o agora adulto Memo, interpretado por Jorge García — o Hurley, de “Lost” —, tem dificuldades de se comunicar com outras pessoas e opta pela solidão. Com um toque de surrealismo, o diretor Gaspar Antillo conduz o espectador pelo labirinto que é a vida do ex-cantor, revivendo os traumas da juventude e os motivos pelos quais Memo não deu sequência a sua carreira musical. 
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Artes visuais e música

A Pinacoteca de São Paulo, que fechou as portas durante o período de isolamento social, tem usado o perfil do Instagram como plataforma de conexão com o público, onde comenta obras do acervo e promove debates com artistas. A série de posts leva a hashtag #pinadecasa e, nesta semana, ganha versão sonora. O museu passa a compartilhar, todos os dias às 11h, uma playlist que dialoga com uma obra de arte. A seleção é montada e a obra, escolhida por um mesmo convidado. A primeira é a escritora Djamila Ribeiro. As playlists ficarão disponíveis no perfil do Spotify da Pinacoteca. No Instagram, as obras em que foram inspiradas.
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A boa (e velha ou nova) música brasileira

Mauricio Valladares é fotógrafo, jornalista, radialista, DJ, e, agora, podcaster. Seu programa de rádio Ronca Ronca existe desde 1982, um dos mais queridos e duradouros da rádio brasileira: passou por diferentes emissoras, mudou de nome, criou playlists para gerações, e nesse ano, conquistou seu lugar no Spotify. Seja pela linguagem descontraída, pela seleção musical eclética e elegante, pelos comentários ou pela presença de convidados como Teresa Cristina e Moreno Veloso, o Ronca Ronca vale cada minuto. No site do programa de rádio, estão disponíveis episódios mais antigos, além de outros conteúdos produzidos por Valladares, como textos e fotografias.
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O álbum perdido de Neil Young

“Grandes canções sem as quais eu posso viver” ou “aquele que escapou”. É assim que Neil Young define “Homegrown”, álbum gravado entre 1974 e 1975 mas que ficou na gaveta por 45 anos. Composto em uma época conturbada da vida do músico, que tinha acabado de perder amigos importantes e passava por um término de relacionamento, Young optou por não publicar o álbum pois era doloroso e pessoal demais. Meio século depois, foi remasterizado e os fãs de Shakey finalmente podem ouvir o álbum que parecia ter escapado. Foi uma semana rara, em que dois gênios lançaram grandes obras, uma vez que Bob Dylan saiu com o seu novo “Rough and Rowdy Ways”.
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Sente-se à mesa com esses podcasters

A ideia é recriar a atmosfera dos jantares entre amigos, uma prática que parece tão distante quanto desejada. Em volta da mesa estão a executiva de marketing Daniela Cachich, o publicitário German Carmona, o jornalista Lúcio Ribeiro, e um convidado. No último episódio do Podcast Freestyle, a diretora-geral do Twitter Brasil, Fiamma Zarife, contou sua trajetória até o posto de comando da rede social, a partir do nascimento da filha de 16 anos, quando chegou à maternidade respondendo e-mails de trabalho. Na próxima terça-feira (15), é a vez do cantor e multi-instrumentista Silva sentar-se à mesa (ainda que à distância) e contar como, ao se desapontar com a religião evangélica, foi de músico de apoio gospel à estrela da nova MPB.
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O rapper indígena que preserva a cultura nativa

O rapper Kunumi MC, nome artístico de Werá Jeguaka Mirim, abre o clipe de “Xondaro Ka'aguy Reguá” com uma frase que soa tão solene quanto uma profecia. “Existe uma lenda Guarani muito antiga, contada pelo nossos ancestrais. Ela diz que das águas nascerá um guerreiro que levará o seu povo a uma nova existência”. O vídeo de “Guerreiro da Floresta”, o nome da música de Kunumi em português, coloca o MC como o herói da profecia que busca a nova realidade. Rimada em Guarani, a música é um protesto de resistência e existência dos indígenas brasileiros, pedindo por demarcação de terra e reconhecimento do povo originário do Brasil. Dirigido pela dupla Angry, formada pelos cineastas Bruninho e Gabe Maruyama, o clipe está disponível no YouTube.
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O protesto musical de Bruno Capinan

Certas dores deveriam ser globais. Seja ela advinda de algo que ocorreu em Salvador, onde o músico Bruno Capinan nasceu, em Toronto, onde é radicado, ou em Minneapolis, onde George Floyd morreu. “Oitenta”, primeiro single do novo álbum do artista brasileiro, escancara a violência policial e o descaso brasileiro direcionado à população preta. Em uma atmosfera melancólica, Capinan relembra os 80 tiros disparados pela polícia militar que vitimaram o músico Evaldo dos Santos Rosa. “A polícia tá matando lá no Vidigal, a polícia tá matando em Vigário Geral, a polícia tá matando lá em Salvador, a polícia tá matando no interior do Brasil. Matando preto como nunca se viu”, canta. O single será lançado na sexta-feira (5) e o novo álbum de Capinan está previsto para o segundo semestre.
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Emicida em busca de soluções coletivas

“Você já parou pra pensar que você é parte de um sistema gigante? Um sistema que envolve todos os seres vivos, todos os elementos do planeta, todas as células do seu corpo.” É com essa frase que Emicida começa sua nova empreitada, “AmarElo Prisma”. Inspirado nas reflexões de seu último disco, “AmarElo” (2019), o rapper paulista produz conteúdos multimídia (vídeos, podcasts e posts em redes sociais) de forma colaborativa e os publica durante quatro semanas. Divididos em movimentos, os assuntos englobam os quatro pilares utilizados para compor o álbum de 2019: paz, clareza, compaixão e coragem. No canal do YouTube do músico, o primeiro vídeo do projeto fala sobre saúde física, alimentação e corpo e conta com os depoimentos do rapper Rael, de Dona Jacira, além da coordenadora nacional do MST, Débora Nunes. No podcast, Emicida e seus amigos compartilham histórias que relacionam paz e corpo.
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Arte brasileira no IMS digital

Crônicas de Ana Paula Maia, Cidinha da Silva, Geovani Martins e Itamar Vieira Junior; filmes da atriz e diretora Helena Ignez e do cineasta Takumã Kuikuro; vídeos dos artistas Edgar e Leona Vingativa e do fotógrafo Marcelo Rocha; e uma apresentação musical da Família Ernest Dias estão entre os primeiro trabalhos do programa IMS Convida. O Instituto Moreira Salles concebeu o programa como uma forma de dar apoio à prática artística durante a quarentena. Cerca de 60 artistas e coletivos produziram obras inéditas que levaram em conta a pluralidade e a diversidade do Brasil, que serão publicadas diariamente na plataforma. Na lista estão ainda nomes como os rappers Brô MCs, o cartunista Angeli, o cineasta Karim Aïnouz, o fotógrafo Roger Cipó e o coletivo Slam das Minas.
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Gaga comme il faut, pop

Lady Gaga adiou o lançamento de seu novo álbum por conta do coronavírus. Mas agora, mais de dois meses depois de isolamento social, ela lança “Chromatica” quase como um paliativo para quem sente saudades de noite e pista. Colorido e extravagante, o álbum conta com os singles “Stupid Love”, a parceria com Ariana Grande “Rain on Me” e a colaboração com a banda de Kpop BLACKPINK “Sour Candy” . Com 16 faixas, o álbum traz ainda uma participação de Elton John e pode ser encontrado nas plataformas de streaming como Deezer e Spotify.
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Salada musical com MC Duh Black

O rapper MC Duh Black, de "Gaiola É o Troco", regrava "Saigon", de Emílio Santiago. A canção, cuja letra ressoa como muitos lares em tempos de quarentena ("nosso apartamento um pedaço de Saigon"), é parte do projeto global "Deezer Home Sessions", que convidou artistas pop a misturar estilos e gravar covers de músicas icônicas. As versões podem ser escutadas no Deezer.
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O canto falado do rap cearense

Esse pode ser o primeiro álbum de estúdio de Rapadura, nome de palco do cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mas se engana quem acha que ele é um novato. Com mais de 20 anos de carreira, o músico é um marco do cenário independente e seu novo “Universo do Canto Falado” é a prova de que Xique-Chico, como também é conhecido, é digno de um lugar na primeira fileira do rap nacional. Com rimas rápidas, um flerte entre repente e speedflow, o disco mistura ritmos regionais brasileiros com rock psicodélico e traz o gingado cearense. As 12 canções já podem ser encontradas em plataformas digitais como o Spotify e o Deezer.
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Um festival com duplas improváveis da MPB

O isolamento social como regra do momento não impede que artistas talentosíssimos se reúnam em shows virtuais. Impossibilitado de trazer a São Paulo um line-up internacional cheio de nomes célebres, o festival Popload promove encontros semanais entre artistas brasileiros a partir desta semana. O “Home Hour Popload Festival” começa nesta quinta-feira, 14, com a cantora Duda Beat e o ator João Vicente de Castro. Já na próxima quinta, 21, cabe a Manu Gavassi e Letrux a missão de alegrar sua quarentena. E para fechar com chave de ouro, dia 28, Emicida e Tulipa Ruiz unem forças. Os shows podem ser assistidos no Facebook e no canal do YouTube do Popload. O festival foi criado como parte de um fundo de apoio para bartenders. Todos os shows acontecem às 19h.
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Beyoncé e Megan Thee Stallion são Selvagens

Descrever uma mulher como Megan Thee Stallion é uma tarefa difícil. Felizmente, ela já o fez de maneira brilhante. Autoproclamada "Mona Lisa da quebrada", a rapper lançou seu primeiro álbum em 2020 e viralizou no TikTok com seu hit “Savage”. Agora, ela se junta a ninguém mais, ninguém menos que Beyoncé por uma causa nobre. Queen Bey e Megan lançaram um remix da já clássica “Savage”, dessa vez com vocais de Beyoncé, e os lucros serão revertidos para uma organização que combate o coronavírus em Houston, cidade natal das duas cantoras.
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Para Criolo e Milton, existe amor em SP

Quando o rapper Criolo fez sua própria versão de “Cálice”, de Chico Buarque, ele chamou atenção de grandes nomes da MPB. Um deles foi Milton Nascimento. A amizade já gerou uma turnê e, para combater o COVID-19, os amigos vão se juntar mais uma vez. “Existe Amor” é o nome do novo projeto dos dois, que conta com um álbum com lançamento programado para maio e um fundo solidário para a população vulnerável durante a pandemia. O projeto ganhou sua primeira música e clipe na madrugada de sexta-feira (24), uma nova versão de "Não Existe Amor em SP" disponível no canal do YouTube do Criolo.
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Filarmônica de Berlim a domicílio

O mundo da música pode estar parado por tempo indeterminado, mas isso não vai impedi-lo de ter acesso aos melhores concertos da Alemanha no conforto de seu sofá. A casa de orquestra Filarmônica de Berlim disponibilizou, de graça, seu acervo de apresentações gravadas no local. Com mais de dez anos de acervo, o serviço de streaming Digital Concert Hall está aberto para todo o público. Gratuito por 30 dias, a plataforma ainda oferece documentários e entrevistas exclusivas com os maiores nomes da casa.
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Delivery de Ópera

Já pensou conseguir assentos incríveis para assistir a Rossini, Verdi e Bizet em montagens da Metropolitan Opera, uma das mais renomadas do ramo? Bem, você já conseguiu. O assento é seu sofá, basta apenas que acesse esse link disponibilizado no site do MET Opera. Na programação do Nightly Met Opera Stream, há um clássico por noite. As obras ficam disponíveis por 23 horas e fazem parte do longo acervo de mais de 14 anos de gravações da companhia. A programação está disponível no site e inclui até peças contemporâneas como 'Nixon in China', composto e regido por John Adams.