A mostra gratuita é realizada com a curadoria de Dayrel Teixeira, do coletivo Funkeiros Cult — iniciativa que nasceu no bairro Compensa, da periferia de Manaus —, e de Leandro Mendes, que traz uma visão de fora do eixo Rio-São Paulo. A exposição é dividida em quatro partes (arte, território, identidade e literatura), que exploram o funk como movimento artístico. Visitas em grupos acima de dez pessoas precisam ser agendadas. (Emilly Gondim)
"Lélia em Nós: Festas populares e amefricanidade" celebra a influência das culturas africanas no Brasil. A mostra, que coincide com o relançamento do livro da intelectual mineira "Festas Populares no Brasil" (Boitempo, 2024), reúne obras históricas e contemporâneas que exploram os festejos como espaços de conexão ancestral e afirmação cultural. Há trabalhos de artistas como Heitor dos Prazeres, Maria Auxiliadora, e registros musicais da discoteca pessoal de Lélia. Até 24/11. (Amauri Terto)
Na terceira edição da feira, 55 galerias do Brasil e de países como Colômbia, Espanha, México e Noruega apresentam seus artistas. Um dos setores, o Arte em Campo, levou esculturas, instalações e outras obras de grandes dimensões às áreas públicas da arena Pacaembu e tem visitação gratuita. À tarde, a jornalista e curadora Ana Carolina Ralston conduz conversas com artistas. Até 30/6. (Flávia Mantovani)
A terceira edição do festival que celebra o aniversário da intelectual será realizado pela primeira vez de forma presencial na Casa Sueli Carneiro — o evento marca a inauguração do local ao público. A programação gratuita também será realizada no Instituto Tomie Ohtake, em Geledés e na Biblioteca Mário de Andrade, com exposições de fotografia e filmes, rodas de conversa, rodas de leitura, oficinas, sarau e intervenções artísticas. Até 30/6. Confira a programação. (Emilly Gondim)
Carisma, astral e swing extremo é o que essa diva entrega espremida com cinco músicos e três backing vocals atrás da mesa de escritório da NPR, a rádio pública norte-americana. Chaka Khan nos mostra neste concerto como se mantém, aos 73 anos, atual, afinada e afiada, fato que a torna indispensável nas pistas mais quentes de hoje. Ótima chance de ouvir novas versões de “Ain’t Nobody” e “I’m Every Woman”. Disponível no YouTube. (Isabelle Moreira Lima)
Tem classicão da literatura brasileira nos cinemas. Com direção de Guel Arraes, Caio Blat no papel de Riobaldo e Luisa Arraes como Diadorim, “Grande Sertão” leva a trama de Guimarães Rosa para um contexto futurista e distópico, em meio a um confronto entre bandidos e policiais num complexo de favelas brasileiro. Com nomes como Luís Miranda e Eduardo Sterblitch, o longa foi escrito em colaboração com Jorge Furtado. (Leonardo Neiva)
A Todavia acaba de lançar o novo livro de um dos mais importantes e inventivos cineastas alemães de todos os tempos, Werner Herzog, conhecido por longas como "A Caverna dos Sonhos Esquecidos" (2010), "Fitzcarraldo" (1982) e "Nosferatu - O Vampiro da Noite" (1979). Em "Cada um por Si e Deus Contra Todos", o diretor rememora a própria história e revisita personagens, viagens, filmes, óperas, temas e livros que o tornaram quem ele é. (Ana Elisa Faria)
Após a Segunda Guerra Mundial, países vulneráveis foram rotulados como "subdesenvolvidos". No Brasil, artistas reagiram ao conceito. São obras desse contexto e de mais de 40 nomes — de Abdias Nascimento a Rachel Trindade — que ocupam todo o prédio histórico. Com curadoria de Moacir dos Anjos, a mostra reúne pinturas, livros, discos e documentos que refletem a questão da fome, a luta por direitos e o período da ditadura militar no país. Até 5/8. (Amauri Terto)