6 episódios sobre saúde mental do Podcast da Semana — Gama Revista

6 episódios do Podcast da Semana: saúde mental

De burnout a FoMO, psicólogos, psicanalistas e psiquiatras entrevistados abordam questões atuais de saúde mental e oferecem insights para reflexão

Amauri Terto 20 de Agosto de 2024

Questões relacionadas à saúde mental estão presentes em diversos episódios do Podcast da Semana, da Gama, que a cada sete dias traz um bate-papo com um convidado especial sobre o tema da edição publicada aos domingos. Selecionamos seis episódios que exploram temas em evidência, incluindo síndrome do burnout (síndrome do esgotamento profissional), FoMO (ansiedade relacionada ao medo de estar perdendo algo), autoconhecimento e problemas relacionados ao consumo de álcool. Psiquiatras, psicólogos e psicanalistas são entrevistados em cada episódio, oferecendo insights e orientações práticas. Confira:

  • 1

    Rodrigo Bressan: “Você não pode dar conta de tudo”

    Bateu a exaustão?
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    O psiquiatra Rodrigo Bressan, professor livre docente da Escola Paulista de Medicina e do King’s College London e presidente do Instituto Ame Sua Mente, fala, neste episódio, sobre as causas e consequências da síndrome do burnout. “Perceber que você é limitado para dar conta de tudo é absolutamente fundamentel. A onipotência é uma das armas que te levam ao burnout. O ‘deixa que eu dou conta de tudo’ em diferentes áreas da vida é uma estratégia que vulnerabiliza esse esgotamento”.

  • 2

    André Alves: “As redes sociais mostram momentos idealizados ao máximo”

    Qual é a sua fantasia
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    Você já sentiu que as outras pessoas se divertem mais do que você ao ver as redes sociais? Neste episódio, o psicanalista e escritor André Alves discute o FoMO, medo de estar perdendo algo, que ele relaciona ao tempo de exposição digital e à vida acelerada. “O que as redes sociais mostram é um recorte, é um pedaço, não é uma vida inteira, são momentos saturados e idealizados ao máximo. As mídias sociais são uma incubadora de inveja a céu aberto”, afirma.

  • 3

    Betty Milan: “Se nos autoconhecemos, podemos reinventar a existência”

    Quem é você?
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    A psicanalista e escritora Betty Milan acredita que com autoconhecimento é possível se reinventar e, logo, viver melhor. Mas há receio ao mergulho em si mesmo. “Existe uma grande resistência à mudança. Nós tendemos a ficar no mesmo lugar, achamos difícil mudar de posição”. Neste episódio, ela defende o processo analítico para o autoconhecimento, mas destaca que música e literatura também podem ajudar quem busca se entender melhor.

  • 4

    Luciana Saddi: “Procure saber quando você está realmente com vontade de beber”

    Exagerou na bebida?
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    Como é a sua relação com a bebida? Neste episódio, a psicanalista e escritora Luciana Saddi destaca que é fundamental entender os motivos do consumo de álcool para evitar problemas, seja por recreação ou para lidar com questões internas. Docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, ela também comenta a substituição das bebidas por outras drogas recreativas e traz pontos a serem observados na maneira como bebemos.

  • 5

    Flavia Feitosa: “Não dar designação para a vida é desperdiçar nossa humanidade”

    Qual é o seu propósito?
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    Embora o discurso sobre propósito seja frequentemente banalizado atualmente, ele não deve ser visto de maneira pejorativa. “Propósito é algo real e profundo e requer espaço, dor, construção e é com esses conceitos amplos que a gente tem que conversar”, afirma, neste episódio, a psicóloga Flavia Feitosa, mestre em Psicologia Social pela London School of Economics and Political Science e doutora em Psicologia Social pela USP.

  • 6

    Lucas Liedke: “Saúde mental é mais do que tratar doenças”

    Você tá bem?
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    Para o psicanalista e analista de cultura e comportamento Lucas Liedke, o tabu em torno da saúde mental foi enfraquecido nos últimos anos. No entanto, ele ressalta, neste episódio, que é importante ampliar o debate para além do tratamento de doenças. “Esse é um ponto que não é tão visível para a maioria das pessoas: não se trata apenas de tratar doenças e disfunções, mas de encontrar formas de conviver consigo mesmo.”

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