Lilia Guerra: literatura e o livro “Perifobia”

São muitas as visões imprecisas que se tem da periferia de cada cidade. Quando se diz que fica distante, por exemplo, que é longe, sobra a pergunta: é longe pra quem? Há ainda os estereótipos sobre quem vive nessas regiões e de como é o dia a dia dessas pessoas.

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Atenta a esse cenário, a escritora paulistana Lilia Guerra, 49, acaba de ter seu livro “Perifobia”, relançado pela editora Todavia. Na publicação, ela traz contos e crônicas que vão fundo na complexidade de diferentes personagens que moram nessas regiões mais periféricas.

Lilia Guerra nasceu em São Paulo e, além de escritora, trabalha como auxiliar de enfermagem. É autora de “O Céu para os Bastardos” (Todavia, 2024) — romance finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2024 —, e também “Rua do Larguinho e outros Descaminhos” (Patuá, 2021), “Amor Avenida”(Patuá, 2014), entre outros.

Na conversa com Gama ela fala de seu processo para criar seus personagens, do apreço que tem por eles. Fala também do tema da desigualdade e do preconceito e como e por que criou a palavra “perifobia”, que dá título ao seu livro.

Roteiro e apresentação: Luara Calvi Anic

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