Bloco de notas da Semana "Qual é a sua crise?" — Gama Revista
Qual é a sua crise?

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Bloco de notas

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Para refletir sobre a chegada da metade da vida, o filme dinamarquês ‘Druk – Mais uma rodada’, o aviso do Papa Francisco para as freiras, a nova iniciativa de Naomi Watts que desestigmatiza a menopausa, entre outros

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Para refletir sobre a chegada da metade da vida, o filme dinamarquês ‘Druk – Mais uma rodada’, o aviso do Papa Francisco para as freiras, a nova iniciativa de Naomi Watts que desestigmatiza a menopausa, entre outros

Manuela Stelzer 23 de Outubro de 2022
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    Divulgação

    A carreira e o relacionamento de anos e estáveis são totalmente questionados pela protagonista de “A Pior Pessoa do Mundo”, longa norueguês que concorreu nas categorias de Melhor Filme Internacional e Melhor Roteiro Original no Oscar 2022. Sem nenhuma certeza sobre vida, quiçá um rumo para seguir, Julie é uma personagem que ilustra a LIBERDADE DA MULHER CONTEMPORÂNEA que, mesmo depois dos 30 ou 40 anos, pode decidir mudar tudo.

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    Reprodução/ Elle Brasil

    “Essa reportagem nasceu de uma inquietação pessoal. Tenho 36 anos e, há mais ou menos dois, uma fala tem sido recorrente entre algumas amigas e mulheres conhecidas do meu círculo social: ‘JÁ ESTOU VELHA DEMAIS PRA ISSO’.” É assim que começa um texto da Elle, sobre o curioso caso de mulheres que envelheceram aos 30 e nunca viram o tempo como inimigo tão cedo.

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    Dois escritores amigos desde a universidade competem em tudo – um deles, entretanto, sempre vence. Seja nas habilidades de natação e tênis, técnicas no xadrez, poder de sedução. Já mais velhos, os papeis se invertem pela primeira vez. Incapaz de aceitar a derrota pela primeira vez, o covarde erudito vai tentar de tudo para evitar o fracasso inédito. Este é o enredo de “A INFORMAÇÃO” (Cia das Letras, 1995), livro de Martin Amis.

  • Quatro professores na meia-idade, em crise com a vida e o trabalho, DECIDEM TOMAR UMA ATITUDE: colocam em prática a teoria do psiquiatra norueguês Finn Skarderud, que acredita que uma pequena quantidade de álcool no sangue seria o segredo para uma vida mais feliz e produtiva.

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    Quando Letrux completou os tão temidos 40 anos, dedicou uma coluna especial ao tema. Nas últimas quatro décadas de vida, reuniu curiosidades, neuras e glórias. Sem nenhuma saudade dos 20 anos, cita “as palavras sábias de David Bowie”: “Envelhecer é maravilhoso porque você finalmente SE TORNA QUEM SEMPRE DEVERIA TER SIDO”.

  • A atriz Naomi Watts percebeu que não estávamos (e deveríamos estar) falando sobre MENOPAUSA. Em maio deste ano, ela criou uma iniciativa de soluções para mulheres passando por esse processo, a Stripes, que desestigmatiza e abre a conversa sobre o tema – por meio de informação, histórias, soluções sustentáveis e produtos pensados especialmente para mulheres nesta fase.

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    Divulgação/Netflix

    Antes de se tornar o advogado de Walter White e Jesse Pinkman, em Breaking Bad (2008), Saul Goodman tem sua origem retratada na série “Better Call Saul” (2015), uma verdadeira OBRA-PRIMA DA CRISE DA MEIA-IDADE, diz esse artigo. Rotina, pessoais normais, um contexto mundano em decadência marcam a produção um homem comum, sem nada de extraordinário.

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    O arrependimento é uma das características marcantes do protagonista meia-idade do livro “Do Começo ao Fim”, escrito por Marcelo Rubens Paiva e lançado pela Alfaguara. No enredo, ele destrincha a personalidade do (famoso) macho tóxico, em uma mistura de autoficção, angústias pessoais e críticas sociais provocantes. Sobre seu personagem mais maduro, comemora: “COMO É BOM SER MAIS VELHO!

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    Reprodução/ Uol

    Se o Papa avisou, é melhor escutar. A um grupo de freiras, pediu que FICASSEM ATENTAS À CRISE DA MEIA-IDADE. De acordo com ele, é a fase de “maior risco”: uma idade de passagem, com responsabilidades e armadilhas, muita agenda, telefone, computador. E aconselhou: voltem a ser mulheres que amam sem medida.

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    Wikimedia Commons

    O filósofo alemão Arthur Schopenhauer era um grande pessimista, principalmente no que diz respeito à futilidade dos nossos desejos, propósitos e objetivos de vida. Sua visão sobre a CHEGADA DA METADE DA VIDA é um tanto sombria. Felizmente, este artigo da Fast Company, escrito por um filósofo da MIT, afirma que Schopenhauer estava – pasmem – errado.