Objeto de Análise -- Game Boy — Gama Revista
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Game Boy

Parte do imaginário das crianças dos anos 90 e na lista de desejos dos gamers, o console inspira diversão e nostalgia

Andressa Algave 12 de Abril de 2022
  • O que é

    Um pequeno videogame portátil produzido em plástico, com 9 centímetros de largura, 14 de altura e 3 de profundidade, e uma pequena tela de 2,6 polegadas produzida em cristal líquido com fundo verde, para jogar jogos vendidos no formato de cartuchos. Ícone de nostalgia da infância, o console Game Boy, produzido pela gigante japonesa Nintendo, se popularizou entre os pequenos na década de 90 mesmo com suas características mais humildes. Com os jogos pixelados e monocromáticos, não se comparava ao mais tecnológico NES, chamado de Nintendinho no Brasil. Mas tinha a portabilidade como sua maior arma e fez muito sucesso no país: disputar quem melhor jogava uma partida de Tetris entre amigos, irmãos e primos virou rotina das crianças da época.

  • Quem fez

    O videogame foi desenvolvido por Gunpei Yokoi, designer da Nintendo, e lançado oficialmente em 1989. A ideia inicial era ser uma evolução da primeira tentativa de um console portátil, o Color TV Game, lançado em 1977. A virada de chave foi o lançamento do NES em 1983, que não era portátil, mas atualizou os padrões tecnológicos para videogames da época: a máquina funcionava com processadores 8-bit, que ofereciam um desempenho mais potente e jogos mais dinâmicos. Os microprocessadores foram adaptados para o tamanho compacto do Game Boy e o projeto empolgou os empresários — o presidente da Nintendo na época, Hiroshi Yamauchi, estipulou que venderia 25 milhões de unidades em três anos. Ao fim do prazo, 32 milhões de consoles foram vendidos e o sucesso rendeu por anos: em 1998 foi lançada a primeira atualização estética e tecnológica, o Game Boy Color.

  • por que é tão desejado

    O console apela tanto às lembranças que, mesmo com as opções superdesenvolvidas da atualidade, os minigames mais rudimentarem que rodavam na tela verde do Game Boy ainda atraem os mais nostálgicos. Além do já citado Tetris, crianças da década de 90 guardam com carinho a memória dos primeiros 151 pokémons capturados em “Pokémon Red” e “Pokémon Blue”. O Game Boy virou item de luxo: vintage, geek, uma peça que vale não somente aos gamers, mas também aos apaixonados pela história da tecnologia. As atualizações também se adaptam ao gosto de cada geração – o Game Boy Color oferecia ao consumidor a possibilidade de cores diferentes e material transparente; e versões mais modernas como o Game Boy Advance, lançado em 2001, possibilitam a experiência dos jogos pixelados com cores vivas e um design mais futurista com duas telas.

  • vale?

    Vale para os gamers, para os nascidos na década de 80 e 90, e até para quem for mais jovem e amar o mundo tech. Colocar as mãos em um console antigo ajuda a entender os padrões da tecnologia de ponta da época e que as animações em uma tela sempre fascinaram crianças e adultos. Além disso, o item é necessário para qualquer colecionador de jogos importantes. Mas o preço é um impeditivo: como a linha já não é mais produzida pela Nintendo, uma opção usada em bom estado pode sair por até quatro dígitos.

  • onde comprar

    É possível encontrar o Game Boy em sites de desapego, feiras de games ou grandes sebos. Um usado pode sair por até R$ 1.031, e no caso de um kit completo para colecionadores, o desembolso vai a R$ 2.175.

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