Uma saga de ódio tenta calar as lutas históricas de minorias no Brasil. Mãe Bernadete, que foi brutalmente assassinada com 22 tiros em sua casa, no Quilombo Pitanga de Palmares, na Bahia, era o símbolo de liderança pelos direitos humanos na luta quilombola. Em depoimento emocionado para a revista Piauí, Jurandir, filho de Bernadete, relata os acontecimentos daquela noite e seus medos. "Minha mãe partiu fisicamente, mas deixou um legado muito grande." (Emilly Gondim)
Entre 1989 e 2007, uma clínica de Campo Grande (MS) era procurada por milhares de mulheres que desejavam interromper a gravidez. Chamar o lugar de clandestino soava incoerente, já que vigorava uma espécie de pacto silencioso, que contava com cumplicidade policial. Até que uma reportagem da TV Globo denunciou o local e desencadeou na maior operação anti-aborto já feita no Brasil. A história está em “Caso das 10 Mil”, da Folha de S.Paulo. (Dolores Orosco)
Umas das primeiras mulheres negras da tevê brasileira e nome fundamental da arte antirascista, Léa Garcia, que morreu em 15 de agosto, aos 90 anos, deixou um imenso legado representativo às novas gerações de artistas pretos. Nos últimos dias, a atriz ganhou textos-homenagens à sua carreira, como no Portal Geledés, no Alma Preta e na coluna de Tom Farias, na Folha, além de um programa especial no Globo Play. Vale ler e assistir. (Ana Elisa Faria)
Na próxima terça-feira, dia 29, às 19h, o duo de violonistas apresentará um show na Biblioteca Mário de Andrade, parte do projeto “Canções sem palavras”. O evento trará Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Garoto, Tom Jobim, Baden Powell, Chico Buarque e Edu Lobo em arranjos próprios. As letras estarão nas “memórias de quem ouve” as canções acompanhado de conversas sobre o contexto e a importância dessas obras. É gratuito com bilheteria aberta com uma hora de antecedência na biblioteca. (Emilly Gondim)