@rafaelfreiiire
Autodidata, Rafael Freire encontrou na fotografia uma maneira de representar a negritude e a favela por outras lentes que não a do racismo
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Rafael Freire é um fotógrafo brasileiro de 28 anos
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Ele é natural de Belo Horizonte e mora em Aglomerado da Serra, a maior favela de Minas Gerais
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E ficou conhecido no Instagram por suas belas fotos
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Na adolescência, Rafael lidou com uma forte crise depressiva
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Buscando recuperar a sua autoestima, o garoto encontrou sua própria beleza em autorretratos
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Autodidata, ele foi ficando mais e mais apaixonado por fotos. A prática se tornou tão essencial que ele a considera um vício
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Em 2015, enquanto dava aula de fotografia em uma escola municipal, Rafael ouviu a seguinte frase de um aluno: “Não há flores na favela”
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Incomodado com essa afirmação, Rafael resolveu agir. Criou então o “Favela, a Flor que se Aglomera”, projeto social que busca plantar sementes por meio da fotografia
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Ao perceber o poder transformador das fotos, em si e nos outros, Rafael traçou um objetivo…
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Representar a negritude por outras lentes que não a do racismo
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Resgatando, no processo, a autoestima do povo preto
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Foi o que ele fez com Dolores, uma moradora que realizou o seu primeiro ensaio fotográfico aos 73 anos
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Com Marcos, seu primo de 4 anos
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Ou com os garotos que brincam no campinho de futebol de sua comunidade
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O impacto que ele tem no público é profundo, como esse relato de uma fã evidencia
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No Instagram, ele também compartilha os bastidores de sua produção artística
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E ficou conhecido por criar filtros que não clareiam os tons de pele mais escuros
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Sempre exaltando a beleza negra e dos moradores de favela