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  Em “Se Eu Não Posso Ser Quem Sou” (Zouk, 2023), sua estreia no romance, a escritora gaúcha Leila de Souza Teixeira narra a história de uma funcionária pública que larga a estabilidade do emprego para trabalhar numa ONG ambiental. Por meio da protagonista, a obra questiona o fato de hoje nos definirmos por nossos trabalhos, abordando fenômenos contemporâneos como a “GRANDE RENÚNCIA” E O “QUIET QUITTING”.

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  No centro de São Paulo, a tradicional praça da Liberdade foi recentemente rebatizada como Liberdade África-Japão, numa tentativa de REPARAÇÃO HISTÓRICA, como conta reportagem da Folha de S.Paulo. O objetivo da ação, que gerou uma certa polêmica na cidade, é resgatar e celebrar a memória negra no bairro, onde eram mortos por enforcamento público até o século 19 negros escravizados acusados de crimes.

• “A liberdade começa quando a gente aprende que ela não existe”

  A frase do desenhista e humorista MILLÔR FERNANDES, presente em “Millôr Definitivo” (L&PM, 2007), lembra tanto dos limites quanto da importância da consciência sobre ser livre.

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  A liberdade dá o tom no mais recente e revolucionário jogo da franquia Zelda, “Tears of the Kingdom”, para Nintendo Switch. Na nova aventura, o jogador entra novamente na pele do herói Link, mas desta vez PODE ESCOLHER SEU PRÓPRIO CAMINHO pelas extensas paisagens de Hyrule e as misteriosas ilhas nos céus.

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  O assunto também é uma ótima oportunidade de ver ou rever um dos maiores clássicos do cinema mundial. O francês “A Liberdade É Azul” (1993) abre a trilogia das cores do cineasta Krzysztof Kieslowski com uma história que mescla LUTO E LIBERTAÇÃO, protagonizada pela sempre excelente Juliette Binoche.

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  Escândalos ecológicos, um casamento em crise e o choque entre políticas liberais e conservadoras marcam “Liberdade” (Companhia das Letras, 2010), mais um livro de Jonathan Franzen sobre os dilemas de uma família norte-americana de classe média. Na trama, essa tal liberdade do título parece TÃO ONIPRESENTE QUANTO INDEFINÍVEL E FUGIDIA no mundo contemporâneo.

• Em resposta ao brutal ataque que feriu gravemente o escritor Salman Rushdie, o autor turco Orhan Pamuk, vencedor do Nobel de Literatura, publicou o artigo “Pela liberdade de dizer”, traduzido pela revista piauí. Numa DEFESA INCONDICIONAL DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, o autor de livros como “Neve” e “O Museu da Inocência” reflete sobre o poder das palavras na luta contra a violência física e extremista.

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  Em pauta tanto em relação à cannabis medicinal quanto à sua versão recreativa, as manifestações pela liberação da droga ganham novamente as ruas na MARCHA DA MACONHA, que acontece dia 17 de junho. Este ano, o movimento deve gerar pressão sobre o STF, que tem julgamento sobre o porte de drogas para consumo próprio marcado para dia 21.

• Porque eu preciso de liberdade também!/ Eu quebro as correntes sozinha/ Não vou deixar minha liberdade apodrecer no inferno

  É o que canta Beyoncé em “Freedom”, faixa do álbum Lemonade com participação de Kendrick Lamar.

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  E o documentário da Netflix “A 13ª Emenda”, dirigido pela cineasta Ava DuVernay, convoca estudiosos, ativistas e políticos para explicar a correlação entre a CRIMINALIZAÇÃO HISTÓRICA DA POPULAÇÃO NEGRA nos Estados Unidos e o imenso boom vivido pelo sistema prisional do país.