Dicas de livros e filmes sobre IA e ficção científica
Filmes e livros que antecipam os avanços da inteligência artificial e o nosso relacionamento com a tecnologia
-
Divulgação
No futuro, conversar com máquinas para fugir da solidão será uma realidade (ou já é?). O curta-metragem “Rachels don’t run” (2021), de Joanny Causse, publicado na The New Yorker retrata a rotina de Leah, responsável por monitorar esse tipo de perfil artificial. Tudo ocorre de forma tediosa até que um menino por quem Leah desenvolveu sentimentos liga para desabafar sobre a perda de um ente querido. Leah assume a voz de Rachel, a persona de inteligência artificial (IA), sem que o jovem saiba. A conversa ultrapassa limites éticos e nos faz refletir sobre o futuro.
-
Divulgação/Warner Bros Pictures
Em outra perspectiva, e se você ainda não assistiu, o filme “Ela” (2014), dirigido por Spike Jonze e estrelado por Joaquin Phoenix, aborda a paixão de Theodore pela voz do novo sistema operacional do seu computador, Samantha. O longa-metragem demonstra uma sociedade solitária e com dificuldades nas interações sociais. O personagem busca suprir, por meio da tecnologia, suas necessidades emocionais.
-
Boitempo Editorial
O livro “Colonialismo Digital: por uma Crítica Hacker-fanoniana” (Boitempo Editorial, 2023), escrito por Deivison Faustino e Walter Lippold, vai além das IAs. Os autores abordam a chamada internet das coisas: big data, soberania digital e indústria 4.0 e 5.0, entre uma variedade de assuntos tecnológicos entrelaçados às ciências humanas. Apesar do lançamento recente, a obra já aparece nos principais espaços de pesquisa do país devido a sua contemporaneidade e texto decolonial, um diferencial perante as obras europeias e estadunidenses que não consideram a realidade latina-americana.
-
Editora Aleph
Quem gosta de ficção científica certamente já assistiu “Blade Runner – O Caçador de Andróides” (1982), dirigido por Ridley Scott, um dos maiores clássicos do cinema de ficção científica. E se o filme marcou suas memórias cinematográficas, vale ler o livro que serviu de inspiração: “Blade Runner: Androides sonham com ovelhas elétricas?” (1968), de Philip K. Dick, um dos principais nomes da contracultura na ficção científica.
-
Divulgação/20th Century Fox
“Eu, Robô” (1950), escrito por Isaac Asimov, contém nove contos sobre a evolução das máquinas. A adaptação para o cinema foi dirigida por Alex Proyas e protagonizada por Will Smith. A obra é marcada por estabelecer as três leis da robótica, que são os alicerces de segurança para a convivência de IAs e humanos, e apesar de se tratar de uma ficção, o texto mudou a percepção da ciência e da sociedade ao antecipar dilemas de convivência com a tecnologia.
-
Divulgação/Netflix
O que acontece se um androide não estiver devidamente configurado e ferir um humano? O seriado “Better Than Us” (2019), da Netflix, é justamente sobre isso. A robô Arisa (Paulina Andreeva) se esconde em uma família comum ao ser caçada por corporações, terroristas e investigadores, colocando todos numa trama violenta.
-
Companhia das Letras
Essencial para entender a relação de trabalho entre os humanos e os robôs, “Inteligência Artificial A Nosso Favor: Como manter o controle sobre a tecnologia” (Companhia das Letras, 2021), Stuart Russell, propõe formas de convivência harmônica conforme nossos objetivos com a tecnologia. O livro, de um dos principais especialistas no assunto, traz ainda os perigos que uma superinteligência pode apresentar a nossa existência.
-
Divulgação/Netflix
No longa “I am mother” (2019) uma adolescente é criada por uma robô, que ela chama de mãe. Supostamente, ela seria uma das últimas humanas vivas e cresce isolada do mundo para dar continuidade à raça humana. Tudo muda quando uma nova mulher entra na trama e faz com que a jovem questione todas as verdades que sua mãe lhe contou. O filme não é apenas uma reflexão sobre autoconsciência de robôs e seus perigos, como também é possível fazer uma analogia com mães superprotetoras.
-
Divulgação/A24
Em “Ex_Machina: Instinto artificial” (2014), uma robô sedutora bagunça a vida de seu criador, Caleb Smith (Domhnall Gleeson).Indicado ao Oscar de “Melhor roteiro original”, em 2016, e dirigido por Alex Garland, o filme reflete sobre nossa confiança nas tecnologias e os limites éticos que ultrapassamos pelo o que acreditamos ser certo.
-
CAPA Quem tem medo da inteligência artificial?
-
1Conversas "A máquina não é neutra e erra mais com pessoas negras"
-
2Reportagem Música artificial
-
3Podcast da semana Felipe Vassão: "A música pop vai ser engolida pela IA"
-
4Repertório 7 iniciativas com IA que podem criar um mundo melhor
-
5Bloco de notas Dicas de livros e filmes sobre IA e ficção científica