Bloco de notas da Semana "Por que confiar?" — Gama Revista
Por que confiar?

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Bloco de notas

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A síndrome de impostor e as mulheres, o “greenwashing” e o negacionismo climático, as séries sobre golpistas e teorias da conspiração. Veja as referências da equipe Gama

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A síndrome de impostor e as mulheres, o “greenwashing” e o negacionismo climático, as séries sobre golpistas e teorias da conspiração. Veja as referências da equipe Gama

03 de Abril de 2022
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    Divulgação/ MASP

    “ENTREGA DE CONFIANÇA” (2017), obra da artista dominicana Hulda Guzmán, parte do acervo no MASP, que figurou na exposição “Histórias da Sexualidade”, de 2018.

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    Você sabia que APRENDEMOS MAIS AO CONFIAR do que ao desconfiar? Reportagem na Gama mostra que, quando confiamos, aprendemos não só sobre indivíduos específicos, mas, de modo mais amplo, sobre em que situações devemos ou não devemos confiar em alguém. Na confiança, assim como em todo o resto, a prática leva à perfeição: pessoas que confiam mais são melhores em descobrir em quem confiar.

  • O que significa ter “CARA” DE CONFIÁVEL? O cartunista gaúcho Allan Sieber responde.

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    GIOVANNA FARAH/NEXO

    A famosa “síndrome do impostor” AFETA A AUTOCONFIANÇA principalmente de mulheres, como explica o Nexo Jornal. O site americano The Cut fez um apanhado de declarações de 25 mulheres famosas e bem-sucedidas, como Lupita Nyong’o, Penélope Cruz, Emma Watson, Tina Fey e Kate Winslet, sobre como o hábito de duvidar da própria capacidade impacta suas vidas e trabalhos. Impressionante e impossível de não se identificar.

  • RETRATAR GOLPISTAS é tendência atual em séries, filmes e documentários. Na ficção, temos, por exemplo, “Eu Me Importo” (2020), sobre uma mulher que corrompe instituições e se torna guardiã legal de idosos para viver às custas deles. Da vida real, “A Inventora: À Procura de Sangue no Vale do Silício” (2019) explica como Elizabeth Holmes enganou um bocado de gente com sua startup Theranos e se tornou bilionária aos 30 anos. “O Golpista do Tinder” (2022) mostra um israelense que roubava mulheres que conhecia pelo aplicativo, e “Inventado Anna” (2022), produzida por Shonda Rhimes, conta a história de Anna Sorokin, um herdeira alemã fake que se infiltrou na high society em Nova York.

  • A série-documental “Q: No Olho da Tempestade” (2021), na HBOmax, tenta explicar como milhões de pessoas passaram a CONFIAR NA TEORIA DA CONSPIRAÇÃO QAnon, uma das mais perigosas dos tempos recentes. Essa mistura de jogo com culto religioso e movimento político surgiu a partir de um sujeito anônimo que posta mensagens cifradas com supostos segredos do Estado em um fórum online para abrir os olhos das pessoas para um plano secreto (no qual Trump seria um tipo de herói) que salvaria o mundo de uma facção do mal controlada por pedófilos. Só vendo para entender (e talvez nem assim).

  • “É altíssima a dose de confiança de que não há nenhum paralelo entre o aquecimento atual e qualquer coisa vista nos últimos 2 mil anos”

    Alexandre Araújo Costa, professor e ambientalista, na Gama, em resposta ao negacionismo em relação à crise climática

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    Divulgação

    No livro “Indomável” (HarperCollins Brasil, 2020), sucesso entre celebridades nos EUA, a escritora americana Glennon Doyle traz em suas memórias íntimas uma história de como os condicionamentos sociais afetam as mulheres. Relatando sua revolução interna, que envolveu desde a maternidade ao trabalho, ela pretende inspirar mulheres a começar a CONFIAR EM SI MESMAS para impor limites, aceitar seus corpos, honrar sua raiva e libertar seus desejos.

  • Podemos CONFIAR QUANDO UMA EMPRESA DIZ QUE É SUSTENTÁVEL? Nesta palestra bem elucidativa de um TEDx, a consultora jurídica Letícia Méo explica o que é “greenwashing”, termo em inglês para o ato de promover discursos e propagandas que criam uma falsa aparência de sustentabilidade (mas que na prática não acontecem), e dá ferramentas para combatê-lo.

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    Em tempos de fake news, DESCONFIAR É PRECISO. Por isso são tão importantes inciativas como o Projeto Comprova, uma reunião de 40 veículos de comunicação brasileiros, entre eles o Nexo Jornal, que investiga informações suspeitas sobre políticas públicas, eleições presidenciais e a pandemia de covid-19 que foram compartilhadas nas redes sociais ou por aplicativos de mensagens. Veja aqui três boatos checados esta semana.