A mostra interativa "Darwin, o Original", no Sesc Interlagos, conta a vida e a obra de Charles Darwin (1809-1882), até 11/12, em SP. Com curadoria de Éric Lapie, curadoria científica de Guillaume Lecointre e apoio de um comitê científico multidisciplinar, a exposição conta com filmes, dispositivos multimídia interativos e jogos que permitem ao visitante entrar no cosmos das ideias revolucionárias do pai da evolução. A entrada é franca. (Andressa Algave)
Recém-lançado, o podcast traz os bastidores de histórias de grandes fraudes cometidas em nome da ciência. A discussão chega em um momento em que nunca foi tão evidente o estrago que a ciência “suja” pode causar - não por acaso, o atual presidente é citado já no primeiro episódio, que fala do caso da “pílula” do câncer, defendida por Bolsonaro. Os próximos episódios abordarão temas como o movimento antivacina, a epidemia de preconceito ligada à Aids e, claro, a resposta brasileira à pandemia de Covid-19. A produção foi feita com apoio do Instituto Serrapilheira. (Betina Neves)
O projeto Fronteiras do Pensamento, que promove conferências internacionais com pensadores da atualidade, deu início à sua temporada 2021. A edição deste ano, chamada Era da Reconexão, busca se aprofundar na necessidade de interdependência, empatia e cooperação para um futuro global mais brilhante e menos caótico. A abertura foi com o biólogo Jared Diamond, vencedor do Prêmio Pulitzer com o livro "Armas, Germes e Aço" (W.W. Norton, 1997), mas o evento vai até dezembro, com ingressos à venda e a participação de nomes como Anne Applebaum, Margaret Atwood e Carl Hart. (Andressa Algave)
Poucos anos demonstraram a importância da ciência e daqueles que a realizam quanto 2020. Relembrando grandes feitos científicos, a revista Nature fez uma lista com dez nomes que moldaram o fazer científico nos últimos 12 meses. O combate à pandemia é central, com figuras como o diretor da OMS (foto) e a primeira-ministra neozelandesa, mas outros avanços científicos menos conhecidos também ganham destaque. (Daniel Vila Nova)
Turistas que já aplaudiram o pôr do sol visto das pedras do Arpoador, no Rio de Janeiro, fariam o mesmo em Vênus, Marte ou Urano se pudessem estender suas cangas por lá. Afinal, outras cores, igualmente belas, se espalham pelos céus desses mundos conforme eles se afastam da luz do sol em seus movimentos de rotação — a explicação para o fenômeno é que os raios solares fluem em diferentes direções dependendo do ângulo e dos tipos de molécula presentes nas atmosferas de cada planeta. Enquanto as viagens espaciais não são uma realidade, dá para admirar as diversas paletas de cores nesta simulação feita pelo cientista da Nasa Geronimo Villanueva. De quebra, o Canal Tech reúne imagens de sondas e satélites que também dão uma ideia de como seria testemunhar um ocaso interplanetário.
“Leve-me até a lua e deixe-me brincar entre as estrelas”, cantou Frank Sinatra. O pedido do Sr. Sinatra é complicado de se realizar, mas hoje a Nasa tenta dar um jeito. Para comemorar os 30 anos do telescópio Hubble, a organização americana lançou o site “O que o Hubble viu no seu aniversário?”. É só colocar sua data de nascimento no site e a imagem do que o Hubble viu no dia do seu nascimento será mostrada na tela. Com 30 anos de material, a Nasa garante que ninguém ficará de mãos vazias.
Yuval Noah Harari, considerado por muitos o “guru do século XXI”, explica como a postura anti-ciência e anti-globalização de alguns governos facilitou o aumento da pandemia do COVID-19 e faz uma defesa sobre como a união dos povos pode ser eficaz no combate a pandemias e outros males. Originalmente um artigo para revista Time, “Na batalha contra o coronavírus, faltam líderes à humanidade” tem apenas 26 páginas, foi traduzido pela Companhia das Letras e está disponível gratuitamente na Amazon.