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Bloco de notasFilmes que trazem satisfação
Histórias inspiradoras, engraçadas, surreais ou apenas com aquele clima relaxante de “Sessão da Tarde”
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Filmes que trazem satisfação
Histórias inspiradoras, engraçadas, surreais ou apenas com aquele clima relaxante de “Sessão da Tarde”
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O brasileiro “Marte Um” (2022), de Gabriel Martins, traz a beleza do direito de sonhar. Neste longa-metragem, uma família negra de classe média baixa que mora em Contagem (MG) sonha em mudar de vida por meio do futebol praticado pelo filho mais novo, Deivinho (Cícero Lucas). Mas o jovem, na verdade, sonha em estudar astrofísica e integrar o projeto Mars One de colonização do planeta Marte. Em segundo plano, a irmã mais velha vive um amor escondido com outra mulher. Todos os conflitos familiares e dificuldades se passam em um contexto de governo alinhado com a extrema-direita, uma realidade no Brasil na época do lançamento. Disponível no Globoplay.
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“A Viagem de Chihiro” (2001), do diretor Hayao Miyazaki, se tornou a primeira produção que não foi feita originalmente em inglês a ganhar o Oscar de melhor filme de animação. Ao abordar os conflitos entre gerações e as fortes tradições japonesas, Miyazaki conseguiu trazer identificações intensas que levam qualquer um a lágrimas. No enredo, os pais de Chihiro se transformam em porcos e a jovem traça uma jornada numa cidade tomada por espíritos na tentativa de salvar a família antes que seja tarde demais. Disponível na Netflix.
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Em “De Repente 30” (2004), de Gary Winick, Jenna Rink deseja no aniversário de 13 anos ter sucesso, popularidade e 30 anos. O pedido se realiza: no dia seguinte ela acorda em uma vida completamente diferente sem saber o que aconteceu nos últimos 17 anos. Alerta de spoiler: no final, a trama revela que a atual versão da protagonista não é de se orgulhar e ela tenta reverter aquele desejo de aniversário. A lição que fica está em viver cada fase da vida, até porque cada uma delas é única. Disponível na Netflix.
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Com um roteiro escrito em dois dias e com várias cenas improvisadas, “Curtindo A Vida Adoidado” (1986), de John Hughes, mostra deliciosas interações diretas do protagonista Ferris Bueller (Matthew Broderick) com os telespectadores. Esse filme celebra a arte de viver intensamente sem se preocupar com os paradigmas da sociedade — que nesse caso está representado basicamente em ter de ir à escola rotineiramente. Bueller finge estar doente para faltar a aula e convence sua namorada, Sloane Peterson, e o medroso melhor amigo, Cameron Frye, a fazerem o mesmo para então viajarem a Chicago. Mas o diretor não acredita nas desculpas dadas e busca desmascará-los. Disponível no Telecine.
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Com hits do grupo sueco ABBA, o filme musical “Mamma Mia!” (2008), de Phyllida Lloyd, é baseado na peça musical escrita por Catherine Johnson com os hits compostos pelo grupo pop. O enredo tenta desvendar qual dos três antigos casos amorosos de Donna Sheridan (Meryl Streep) é, na verdade, o pai de Sophie (Amanda Seyfried). Para isso a jovem convida os suspeitos para o casamento dela e a meta é que a verdade seja revelada a tempo do homem levá-la ao altar. Disponível no Star+.
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“Com Amor, Simon” (2018), de Greg Berlanti, foi uma das primeiras comédias românticas produzidas por um grande estúdio de Hollywood a apresentar um protagonista homossexual. O filme acompanha Simon (Nick Robinson), um adolescente que vive o dilema de assumir sua homossexualidade enquanto se apaixona por um colega de escola, que conhece apenas pelo pseudônimo “Blue”, através de uma troca de e-mails anônima. Ao mesmo tempo, Simon é ameaçado de ser arrando do armário contra sua vontade. O filme traz temas como aceitação, liberdade e amor — com um final otimista e feliz. Disponível na Netflix.
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O primeiro filme roteirizado por uma afro-americana a ultrapassar a marca de $100 milhões de dólares, “Viagens das Garotas” (2017), foi dirigido por Malcolm D. Lee e escrito por Kenya Barris e Tracy Oliver. O filme narra a história de quatro amigas de longa data (interpretadas por Regina Hall, Queen Latifah, Tiffany Haddish e Jada Pinkett Smith) que, apesar de estarem afastadas, decidem fazer uma viagem juntas a um festival de música em Nova Orleans. A jornada serve como uma tentativa de reacender essa amizade, mas elas logo descobrem que mudaram ao longo dos anos, o que dá início a conflitos por conta de suas diferentes perspectivas de vida. É uma comédia que explora a amizade e o autoconhecimento com humor e emoção. Disponível no Telecine.
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Ganhador de três estatuetas do Oscar 2022, “No Ritmo do Coração” (2021), de Sian Heder, é um remake do longa-metragem francês “A Família Bélier” (2014), de Éric Lartigau. O título em inglês é “CODA” , a sigla significa “filho ouvinte de pais surdos”, que representa a protagonista Ruby, de 17 anos, única que consegue ouvir em uma família de pessoas com deficiência auditiva. De fazer qualquer um chorar, no filme a jovem sofre entre escolher dedicar-se às responsabilidades com a família ou seguir o sonho com a música. Disponível no Prime Video.
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Hank (Paul Dano) encontra o corpo de Manny (Daniel Radcliffe) na natureza, iniciando uma aventura bizarra para voltar pra casa. Essa é a premissa surrealista do filme “Um Cadáver Para Sobreviver” (2016), dirigido por Daniel Kwan e Daniel Scheinert, que não tem nada de zumbi ou truques ficcionais, e sim, uma reflexão sobre vida e morte a partir da perspectiva de um defunto sem livre-arbítrio. Disponível para aluguel no Youtube Filmes.
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A coprodução internacional de estúdios na Índia, EUA, Alemanha e França “The Lunchbox” (2013), de Ritesh Batra, foi vencedor do Prêmio Grand Rail d’Or na semana dos Críticos em Cannes de 2013. O filme aborda a amizade improvável entre uma mulher casada em uma relação sem amor, com um homem viúvo e rabugento. Essa relação surge a partir de um erro no sistema de entrega de marmitas, com referências à crença popular asiática Akai Ito — em que um fio invisível vermelho conecta as pessoas destinadas a se encontrarem. Disponível no Mubi.
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