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Gilberto Gil inicia sua despedida dos grandes palcos em Salvador, com a turnê “Tempo Rei”

Sarah Kelly 18 de Março de 2025

No último sábado (15), Gilberto Gil iniciou sua turnê de despedida “Tempo Rei” no estádio Fonte Nova, em Salvador. “O tempo se dobra, a música ressoa, o palco se ilumina”, diz nas redes sobre a abertura da excursão que deve engajar fãs por todo o país. 

Os ingressos esgotaram horas antes da apresentação, levando 53 mil pessoas a entoar as múltiplas canções de Gil e celebrar seus 60 anos de carreira.

Na multidão, a espectadora mais especial era Preta Gil, a quem o músico dedicou o show. A filha do cantor está tratando um câncer e, internada por causa de uma infecção urinária, recebeu alta da UTI pouco antes do evento.

Também às vésperas da estreia da grande turnê, a família Gil celebrou o aniversário de oito anos de Sereno, filho de Bem Gil e Ana Cláudia Lomelino. Nas redes, o cantor compartilhou momentos fofos ao lado do netinho.

“De volta para onde tudo começou” é como este post descreve a decisão de começar a turnê na terra natal do cantor e inspiração para muitas de suas canções. A Bahia também foi representada por Russo Passapusso, vocalista do BaianaSystem, que cantou “Emoriô”, e por Margareth Menezes, ministra da Cultura, que interpretou “Toda Menina Baiana”.

Aos 82 anos, Gil acumula mais de 400 letras escritas em uma das carreiras mais longevas da música brasileira. Foi também Ministro da Cultura (2003-2008) e é membro da Academia Brasileira de Letras. Nesta publicação, ele mostra suas várias facetas rítmicas — indo do forró ao samba.

O começo deste ano foi marcado por uma euforia na arte brasileira, com o sucesso internacional de “Ainda Estou Aqui”, primeiro filme brasileiro a vencer o Oscar. Gil refletiu sobre esse cenário nas redes: “Essa efervescência que você identifica na contemporaneidade, nos tempos de hoje, eu acho que ela sempre existiu”.

Se você tem curiosidade de saber o que toca no celular do Gil, a equipe dele responde neste post. Além de prestigiar o próprio filho, ele também foi flagrado ouvindo o álbum do Grupo Ofá, que tem participações de Péricles, Milton Nascimento e Margareth Menezes.

Durante o show de abertura de “Tempo Rei”, o cantor dedicou um momento para relembrar os tempos de ditadura, com um relato do parceiro de composição Chico Buarque sobre a música “Cálice”, censurada pelo regime. Neste vídeo, ele compartilha o que representou esse período e o exílio na Inglaterra, entre 1969 e 1972: “A prisão e o exílio foram um epílogo duro e ao mesmo tempo desanuviador”.

Até novembro, Gil passará por várias capitais brasileiras. Os ingressos para essa turnês estão disponíveis aqui. Sua intenção não é se despedir definitivamente da música, apenas dos grandes palcos, conta em entrevista. Em qualquer cenário, ele continuará celebrando o tempo de vida como diz na música “O Melhor Lugar do Mundo É Aqui e Agora”.

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