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Hit nos anos 1970, Evinha vive nova onda de sucesso ao ser sampleada por BK’ e descoberta pelos jovens de hoje

Sarah Kelly 01 de Abril de 2025

Com duas canções sampleadas no último álbum do rapper BK’, Evinha foi redescoberta 64 anos depois do início de sua carreira e já se tornou uma febre entre os jovens. As músicas “Cacos de Vidro (sample: Esperar pra Ver”) e “Só Quero Ver”, com trechos da intérprete, são as mais ouvidas do lançamento de BK’. Em seu perfil do Instagram, Evinha falou sobre a repercussão: “Fico feliz que a canção esteja ecoando mundo afora, passando de geração pra geração”.

O festival Rock The Mountain, que acontece em novembro em Petrópolis, não perdeu tempo e já colocou Evinha na programação. Ela está de olho nas reações do público nas redes:

Evinha começou cedo, aos oito anos de idade, como solista no Trio Esperança, formado por ela e seus irmãos Mário e Regina. Antes disso, a música já corria nas veias da família Côrrea, que tinha o quarteto Golden Boys, formado pelos mais velhos. Hoje composto por Evinha, Mário e Marizinha, o Trio Esperança recebeu o rapper BK em um show no Rio de Janeiro para uma participação especial. Foi também a primeira vez que se encontraram.

Além de ícones da música popular brasileira, o Trio Esperança é puro carisma, como comprova o vídeo abaixo. Evinha, que vive na França há 46 anos, volta ocasionalmente para os shows com os irmãos.

O trio recebeu três discos de ouro durante sua terceira formação, com Evinha, Regina e Marizinha. Neste post, ela compartilha uma música delas que foi tocada durante o Festividades de Natal Grand PlaceBruxelas, que mostra um pouco do interesse internacional pela artista. Ela já havia sido reconhecida pelo rapper inglês Songer, que sampleou a faixa “Encontro” em uma canção intitulada “Evinha”. Sua voz também apareceu no comercial de um carro da Renault em 2020 com “Esperar pra Ver”.

Foi em 1969, durante uma pausa do grupo, que Evinha estreou sua carreira solo com o sucesso “Casaco Marrom”. Até 1974, ela lançou cinco álbuns e, em 1977, tomou novos rumos após conhecer seu marido, o pianista, arranjador e compositor francês Gérard Gambus.

“Como não me apaixonar com tanta sensibilidade e musicalidade dessa pessoinha incrível? Conclusão: casei, mudei e formamos uma bela família com filha e netos”, disse a cantora a Billboard.

Ainda ativa na carreira artística, Evinha também aproveita a vida de vovó, como mostra neste post.

Ela já compartilhou a história da descoberta do Trio Esperança: o sonho dos caçulas era cantar como os irmãos mais velhos, do Golden Boys. De início, não foi tão fácil conquistar o público: “O primeiro disco só deu para papai e mamãe”, conta.

O grupo alcançou sucesso depois de “Filme Triste” e logo encontraram espaço na Jovem Guarda, movimento cultural e programa de TV comandado por Roberto Carlos, que aparece no feed da cantora. Foi nessa época que Evinha começou a encantar ouvintes com sua voz delicada, que até hoje se mantém: “Quero continuar cantando no mesmo tom até não poder mais!”, afirmou.

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