Um dos mais importantes nomes da música do século 20, morto no último domingo (3), tem a trajetória narrada em “Quincy” (2018), dirigido por Alan Hicks e Rashida Jones, filha do produtor e arranjador. O documentário faz um retrato íntimo e de celebração da vida e da carreira do músico, que venceu 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy e que transformou o pop americano ao produzir obras cultuadas como "Thriller", de Michael Jackson. (Ana Elisa Faria)
Um misto de marcha militar com hino gospel abre o sétimo álbum de estúdio do rapper que, segundo a Pitchfork, se quisesse, seria um dos três maiores do mundo. O som de “St. Chroma”, bem como do que vem a seguir, enche os ouvidos e arrepia. Mas, de acordo com o Hearing Things, o melhor deste álbum é o fato de Tyler enfim ter tirado a máscara, mostrado sua vulnerabilidade e, como rapper AAA, apostado na desconstrução da hipermasculinidade. (Isabelle Moreira Lima)
Recém-eleita ícone de moda do ano pelo CFDA (Council of Fashion Designers of America), o "Oscar da Moda", Erykah Badu está de malas prontas para voltar ao Brasil. Na quarta (6), a rainha do neo-soul se apresenta no Espaço Unimed, em SP, numa noite de celebração da música protagonizada por mulheres negras. Dona de quatro Grammys, ela sobe ao palco após a abertura de Luedji Luna, além de DJ sets de Lys Ventura e Vivian Alves. (Amauri Terto)
Cinco ex-jornalistas do site Pitchfork acabam de lançar sua própria publicação: a Hearing Things. A ideia é retomar a veia independente do Pitchfork — que passou por uma fusão nada celebrada com a revista masculina GQ em janeiro —, evitando focar em grandes artistas. Com análises de álbuns, entrevistas e indicações de novos músicos, a principal proposta é trazer um respiro para o cenário da música independente. (Leonardo Neiva)