A Todavia acaba de embalar numa caixa quatro títulos do escritor norte-americano J.D. Salinger (1919-2010), tido como um dos que melhor traduziu o clima do pós-guerra, além de ser criador de personagens incríveis. “O apanhador no campo de centeio”, “Nove histórias”, “Franny & Zooey” e “Erguei bem alto a viga carpinteiros & Seymour: uma introdução” foram traduzidos por Caetano W. Galindo, e o lançamento inclui um ciclo de debates. (Isabelle Moreira Lima)
A partir de 28 de julho, o Goethe-Institut São Paulo vai transmitir o ciclo de conversas “Agora é com elas: literatura e sociedade na América do Sul”. O primeiro encontro trará a argentina Camila Sosa Villada, autora do recém-lançado “O parque das irmãs magníficas” (Tusquets, 2021), falando da representação da violência e a relação entre as palavras e o silêncio. Nos encontros seguintes, vão participar nomes como a brasileira Cidinha da Silva, a peruana Gabriela Wiener, a chilena Lina Meruane e a alemã Zöe Beck. (Betina Neves)
Depois de “Sobre os ossos dos mortos” (Todavia, 2019), que teve vendas expressivas no Brasil, “Correntes” (Todavia, 2021) é uma nova oportunidade de conhecer essa interessantíssima escritora polonesa, Nobel de Literatura em 2019. No livro, a autora mistura sua vida com a ficção em relatos, comentários e contos sobre viagens no tempo e no espaço, indo de causos de personagens históricos a reflexões sobre o ato de viajar. “Minha energia vem do movimento — do chacoalhar dos ônibus, do barulho dos aviões, do balançar das balsas e dos trens”, diz a narradora. (Betina Neves)
Quer entender por que o nome de Philip Roth não sai das manchetes mais de três anos após sua morte? Em duas reportagens, o Times analisa o legado controverso deixado pelo autor de “Pastoral Americana”. Enquanto uma delas trata da doação de Roth à biblioteca de Newark, outra aborda a polêmica envolvendo o biógrafo do escritor acusado de abuso sexual — o que despertou dúvidas sobre o tratamento que Roth reservava às mulheres. (Leonardo Neiva)
Ao completar nove décadas de vida, o jornalista, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras diz que não pode reclamar: está saudável, cercado de família e amigos, mas que “não se pode ser totalmente feliz num país que é hoje um cemitério”. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Zuenir Ventura fala sobre a defesa da floresta, a CPI da pandemia, a velhice e o ano de 1968, além da importância da imprensa em tempos de desinformação. (Manuela Stelzer)