Reverenciado mundo afora, o filósofo, escritor e educador pernambucano (1921-1997) teria feito 100 anos em 19 de setembro. Entre uma das muitas homenagens feitas a ele neste momento, a “Ocupação Paulo Freire”, no Itaú Cultural, em São Paulo, revisita seu legado em cerca de 140 itens, entre documentos, fotos, cartas, vídeos e peças originais. Está lá, por exemplo, uma projeção com as páginas manuscritas de “Pedagogia do Oprimido”, um de seus livros mais conhecidos. O site traz alguns materiais adicionais. (Betina Neves)
Para ter um vislumbre de como a vida pode voltar a ser nas grandes cidades, reportagem do New York Times mostra imagens de um período entre ondas do vírus, de maio a julho, quando o país teve a impressão de que a pandemia tinha finalmente acabado. O jornal mandou 40 fotógrafos para diversos cantos de Nova York para documentar festas, shows, bares, baladas, restaurantes e eventos ao ar livre, do entardecer à madrugada. O resultado é um interessante recorte das muitas caras da cidade e a certeza de que a vida noturna é parte essencial do ecossistema urbano. (Betina Neves)
Filipe Catto inaugura a série do Instituto Moreira Salles que busca promover o diálogo entre música e fotografia. Neste sábado (3), às 21h, no canal da instituição no YouTube, Catto protagoniza “Metamorfoses”, com músicas inspiradas na mostra da fotógrafa Madalena Schwartz (1921-1993), que registrou travestis e transformistas de São Paulo na primeira metade dos anos 1970. A mostra está em cartaz até setembro no IMS Paulista. (Amauri Arrais)
Depois de quase seis anos fechado, consequência de uma longa reforma somada às restrições da pandemia, o Museu de Arte Moderna da Bahia, também sob nova direção, está reabrindo suas portas -- com mudanças. A maior parte da reforma é de autoria do arquiteto André Vainer, que seguiu os passos de Lina Bo Bardi. O prédio ganhou novo píer, atracadouro e uma reserva técnica. Também recebeu doações, como um retrato de Bo Bardi feito por Bob Wolfenson, que passa a integrar a mostra. (Manuela Stelzer)
As investigações na lisergia urbana de Nova York dos anos 70 e o mergulho nas representações das religiões de matriz afro-brasileira contam a história de um dos mais importantes fotógrafos da história do Brasil. Com curadoria de Luis Camilo Osorio, a exposição Espíritos Sem Nomes retoma a trajetória de Mario Cravo Neto (1947 – 2000) ao mostrar 319 fotografias, cadernos, cartas e originais. Em cartaz no IMS. (Guilherme Falcão)