Sabia que o Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão? Por isso, um livro como “Nihonjin” é tão representativo. O romance de estreia de Oscar Nakasato narra a saga familiar de um imigrante japonês orgulhoso de sua nacionalidade, explorando as diferenças entre gerações e os dilemas no centro da comunidade nipônica por aqui. A obra vencedora do Jabuti chega agora em nova edição pela Fósforo. (Leonardo Neiva)
Criativa, provocativa, política e destemida sobre sua identidade, Laerte Coutinho é uma das figuras mais influentes dos quadrinhos no Brasil. Agora, a mostra que homenageia a cartunista e chargista está em Salvador, com visitação gratuita. São cerca de 400 obras produzidas ao longo de 50 anos de carreira, organizadas em três eixos: TRANSformadora, TRANSgressora e TRANSmidiática. Até 23/02. (Sarah Kelly)
No Carnaval 2025, nove das 12 escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro terão enredos de temática afro. Para ajudar o público a entender melhor essas narrativas, o diretor e roteirista Estevão Ciavatta criou uma série de vídeos no Instagram explicando os sambas e suas referências. Feita em parceria com o historiador Luiz Antonio Simas, a série já abordou os sambas da Mangueira, Imperatriz Leopoldinense, Salgueiro, Grande Rio e Unidos da Tijuca. (Amauri Terto)
Um filme simples, delicado, silencioso, mas cheio de destemperos; tristezas, idiossincrasias, humor, amor e um personagem apaixonante, Benji (Kieran Culkin, indicado ao Oscar de ator coadjuvante). Esse é um mini resumo de "A Verdadeira Dor", de Jesse Eisenberg, que segue dois primos-irmãos numa viagem pelos horrores do Holocausto na Polônia, em homenagem à avó recém-falecida. Nessa dura jornada, observamos o que dói em cada um. (Ana Elisa Faria)
Abebe Bikila Costa Santos, o BK', acaba de lançar seu quinto álbum de estúdio. Recheado de samples de ícones nacionais, incluindo Djavan, Milton Nascimento, Fat Family e Evinha, o novo trabalho reafirma o carioca como um dos nomes mais influentes do rap nacional. "DLRE” tem parcerias certeiras, como Luedji Luna e Melly, e, nas letras, reflete sobre derrotas, vitórias, os amores e as transformações vividas pelo rapper durante a pandemia. (Amauri Terto)
A nova leva de obras do célebre escritor argentino está em pré-venda pela editora Fósforo e deve sair em fevereiro. Os quatro livros incluem desde uma tradução da novelita mais adorada de Aira pelos brasileiros, “Um Episódio na Vida do Pintor Viajante”, até um ensaio autobiográfico. Com posfácios de personalidades como Patti Smith, trata-se de mais uma peça central em meio aos 16 títulos que serão publicados pela editora aqui no Brasil. (Leonardo Neiva)
Rita Lobo ensina a fazer um suflê de queijo bem prático, que dispensa claras batidas em neve. A receita é do mestre francês Jacques Pépin e pode ficar até três dias na geladeira antes de ir ao forno, ou ser assado imediatamente. Como ingrediente principal, Lobo sugere queijo minas padrão, da canastra, emmental ou gruyère. Depois de assistir a “Ainda Estou Aqui”, ela pensou na receita, que é perfeita com uma salada e para alimentar “a família, os amigos e a memória”. (Isabelle Moreira Lima)
Parece que foi ontem, mas já são duas décadas desde o lançamento do álbum que misturava dance music (especialmente a disco) e punk para marcar para sempre uma geração. James Murphy citava uma festa com Daft Punk em sua casa e cantava que estava perdendo a graça para jovens mais interessantes. Na realidade, era o oposto: o álbum é uma das pedras fundamentais do início do hipsterismo como o conhecemos hoje. Vale também ler a crítica atualizada, como este texto. (Isabelle Moreira Lima)