@selmablair

Selma Blair é uma atriz de 49 anos que ficou conhecida por seus papéis em Hollywood no final da década de 90 e nos anos 2000

Você talvez se recorde dela como a Vivian Kensington de “Legalmente Loira” (2001)

Ou como a Cecile Caldwell de “Segundas Intenções” (1999)

Ou ainda como Liz Sherman dos dois primeiros filmes da franquia “Hellboy”

A carreira e a vida da atriz, entretanto, sofreram um grande impacto quando ela descobriu, em 2018, que era portadora de esclerose múltipla

Os sintomas já eram experimentados há anos, mas o diagnóstico demorou a ser confirmado. A doença crônica do sistema nervoso central provoca fadiga, dor e problemas de coordenação

Em seu Instagram, a artista optou por compartilhar seu tratamento e expor seus sentimentos no processo

Selma compartilha os dias em que se sente bem e suas pequenas alegrias

Assim como os dias ruins e suas dores

Em 2019, a atriz fez sua primeira aparição pública após ter divulgado o diagnóstico. Ela apareceu assim na festa do Oscar da revista Vanity Fair

Selma se submeteu a um tratamento experimental contra esclerose múltipla, que junta sessões de quimioterapia e a utilização de células-tronco para tentar estabilizar os efeitos da doença

Foi nesse período que a artista decidiu também registrar todo o processo. Assim nasceu “Introducing, Selma Blair”, documentário que acaba de ser lançado nos Estados Unidos

O filme, dirigido pela cineasta Rachel Fleit, é um retrato brutal e honesto do tratamento de Selma

Segundo a atriz, o documentário foi realizado como um presente para o filho, Arthur. Selma acreditava que aqueles eram os seus últimos dias de vida

O tratamento, todavia, surtiu efeito. Em agosto, a atriz anunciou que sua doença estava em remissão

Apesar das complicações que a esclerose múltipla tende a causar, Selma continua ativa. Recentemente, ela voltou a praticar uma de suas atividades favoritas, o hipismo

Ela também dedica seus posts a um acessório essencial na sua rotina com a doença, suas bengalas. A atriz as descreve com uma “extensão natural” do seu corpo e “parceiras de dança” favoritas

Selma acredita que compartilhar sua experiência com os seguidores e registrar no filme ajuda a desmistificar a esclerose múltipla e seus portadores

“Eu posso fazer a diferença para alguém. Você nunca sabe o que as pessoas estão passando e há um alívio grande em saber que até mesmo pessoas adoráveis como eu enfrentam problemas com seus cérebros e corpos”, ela disse, rindo, ao New York Times. “Esse é o conforto que eu quero oferecer.”