12 livros sobre Samba e Carnaval — Gama Revista
Vai pular Carnaval?

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Bloco de notas

Livros sobre samba e Carnaval para curtir além do bloco

12 obras recentes que retratam a história do gênero musical e da folia brasileira

Livros sobre samba e Carnaval para curtir além do bloco

11 de Fevereiro de 2024

12 obras recentes que retratam a história do gênero musical e da folia brasileira

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    Quando o Rio de Janeiro era a capital do Carnaval no Brasil, em 1950, as festas eram frequentadas pelo alto escalão da sociedade e até por estrelas de Hollywood. Mas Luz Del Fuego, o alter ego de Dora Vivacqua, era quem mais brilhava nos bailes profanos da época. Em “Luz del Fuego” (2023, Fósforo), o autor Javier Montes narra com um toque de ficção a vida dessa personagem singular da história. Você pode conferir um trecho do livro em nosso site.

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    Na autobiografia recém-lançada, “Martinho da Vida” (2024, Editorial Planeta), o sambista retrata memórias escritas por meio de uma conversa consigo mesmo, revelando histórias inéditas e sensíveis.

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    O livro infantil “Os Ibejis e o Carnaval” (2009, Pallas), escrito por Helena Theodoro e ilustrado por Luciana Justiniani Hees, retrata uma avó que explica o Carnaval aos dois netos gêmeos, Neinho e Lalá, que são comparados aos Ibejis — Orixás protetores das crianças que foram apropriados pelo catolicismo e são reconhecidos como Cosme e Damião. É uma obra com forte presença da cultura e vocabulário afro-brasileira.

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    Neste primeiro volume de uma trilogia, Lira Neto leva os leitores às origens do samba e percorre a história até o desfile inicial das escolas de samba no Rio de Janeiro. “Uma História do Samba: As Origens” (2017, Companhia das Letras) reúne documentos inéditos, fotografias e um acervo de material histórico da gradual adaptação do samba rural do Recôncavo baiano ao ambiente urbano da então capital federal no início do século XX.

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    “O Corpo Encantado das Ruas” (2019, Civilização Brasileira), de Luiz Antonio Simas, retoma a riqueza dos saberes, práticas, modos de vida e visões de mundo das culturas populares. Entre elas, os doces suspiro e mariola nas sacolinhas de São Cosme e Damião, a simpatia de São Brás que acredita-se ajudar a evitar engasgos, as conversas na feira, o cotidiano da quitanda, além da história do Carnaval no país, a religiosidade afro-brasileira e o universo do samba como parte importante da cultura do país.

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    Alcione, Beth Carvalho, Clara Nunes, Dona Ivone Lara e Elza Soares são as cinco protagonistas escolhidas por Leonardo Bruno para representar o grupo de mulheres sambistas. “Canto de Rainhas: O Poder das Mulheres Que Escreveram A História do Samba” (2021, Agir) constrói um panorama da música brasileira nas últimas décadas e homenageia a luta que foi necessária (e continua sendo) das mulheres na indústria fonográfica.

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    Prostituição, relacionamentos conturbados, sexo, violência, mas também a fé e o ritmo do samba ditam o ritmo de “Desde Que O Samba É Samba” (2012, Planeta), de Paulo Lins. O livro documental viaja pelo Rio de Janeiro de 1928 a 1931 para contar sobre os reflexos do samba — e da Umbanda — na formação da cultura brasileira.

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    No contexto de segregação e opressão de transição do regime escravocrata, “Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro” (2022, Todavia), de Roberto Moura, retrata a evolução do samba por meio da história da pratogonista Tia Ciata. A casa da curandeira serviu para a fomentação cultural de negros baianos que migraram para o Rio de Janeiro. A protagonista acolheu músicos pioneiros como Pixinguinha, Heitor dos Prazeres e Donga e tornou Tia Ciata um dos nomes mais importantes do samba carioca.

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    Na década de 1970, o fotógrafo Carlos Vergara decidiu fotografar o bloco carioca Cacique de Ramos. As fotos viraram um dos registros mais importantes da carreira de Vergara e da história brasileira. O livro “Carnaval-ritual: Carlos Vergara e Cacique de Ramos” (2021, Cobogó), organizado Mauricio Barros de Castro, analisa as ações do artista com o bloco durante o período da ditadura militar até o início da redemocratização do país, além de tecer uma crítica apurada aos registros de Vergara.

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    Um dos maiores símbolos do Carnaval pernambucano desaparece às vésperas da festa. Com as pessoas na rua, a festa é cancelada e todos se juntam para procurá-lo. Esse é o ponto de partida do cordel “O Rapto Do Galo” (2014, Rocco), da atriz e comediante Fabiana Karla, ilustrado por Rosinha Campos. Este livro infantil é uma aventura fantástica com elementos do folclore pernambucano que a autora escutava de sua avó na infância.

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    Por meio das canções da sambista Ivone Lara, o livro , “Dona Ivone Lara: A Primeira Dama Do Samba” (2021, Sonora Editora), de Lucas Nobile, conta a trajetória da carioca desde o início de sua formação na área de saúde, onde contou 37 anos de carreira, até tornar-se unanimidade no cenário musical brasileiro. Ela quebrou paradigmas do samba ao se tornar a primeira figura feminina da ala de compositores de uma escola de samba, a Império Serrano.

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    A mostra “Pequenas Áfricas: O Rio Que O Samba Inventou” (2023, IMS), que segue em cartaz no Instituto Moreira Salles até 21 de abril, rendeu ainda um livro homônimo. A obra reconstitui a história da região que ficou conhecida como “Pequenas Áfricas”, em solo carioca, no começo do século XX. A publicação reúne fotografias de documentos da época, matérias de jornais, fotografias de artistas presentes na exposição e ensaios dos quatro curadores: Angélica Ferrarez, Luiz Antonio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos.