Bloco de notas da Semana "Tá todo mundo eufórico?" — Gama Revista
Tá todo mundo eufórico?

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Bloco de notas

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Um filme sobre a música eletrônica na França e o Daft Punk, uma lista de romances com emblemáticas festas caseiras, duas séries com gatilhos adolescentes, dois textos de colunistas de volta à interação social. As dicas da equipe Gama

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Um filme sobre a música eletrônica na França e o Daft Punk, uma lista de romances com emblemáticas festas caseiras, duas séries com gatilhos adolescentes, dois textos de colunistas de volta à interação social. As dicas da equipe Gama

26 de Junho de 2022
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    Divulgação/ HBO Max

    É “gatilho” que chama? Lançadas em plena pandemia, episódios de duas séries voltadas para o público jovem estão cheios de gatilhos para adolescentes que perderam parte da juventude no isolamento e não vêem a hora de sair por aí curtindo a vida adoidado. A primeira temporada da brasileira “BOCA A BOCA” (2020) está disponível na Netflix, enquanto as duas temporadas da imperdível “EUPHORIA” (2019 e 2022) podem ser assistidas na HBO Max.

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    Divulgação

    Saudades de uma festa, né, minha filha? Ainda no final de 2020, ao sentir a tristeza de não poder confraternizar com as pessoas (nem mesmo dentro de casa) o escritor americano David Leavitt listou dez livros para o The Guardian, com emblemáticas cenas de festas caseiras. Já apaixonado por cafés da manhã, reuniões e jantares formais retratados em obras de ficção, elegeu romances, de Virginia Woolf a Sally Rooney, com boas cenas de diálogo e socialização. Quem sabe não é um bom exercício para voltar às interações?

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    Jena Ardell/Getty Images

    Socializar é como fazer exercício: se não pratica, atrofia. Foi sobre isso que Leandro Sarmatz falou em sua coluna “O MÚSCULO DA SOCIABILIDADE”, após observar o comportamento dos amigos ao saírem novamente para comemorar aniversário em um bar. “Mesmo aqueles que costumavam ser mais extrovertidos parecem fazer alguma ginástica para dar conta da nova efusão“, ele diz. Além do reencontro com o outro, ainda questiona: como será o encontro com nossos novos “eus”?

  • O novo hit “BREAK MY SOUL”, da Beyoncé, mal nasceu e já virou mote dos norte-americanos que deixaram seus empregos no último ano, em busca de melhores ocupações. A aposta da influencer e comunicadora Luza Brasil, do Mequetrefismos, é mais alta: a música tem tudo para se glorificar como um hino pós-pandêmico. Ao retomar a batida da house music, a artista valoriza o protagonismo negro que está nas bases do nascimento do gênero eletrônico. Ambos os motivos nos parecem bom presságio.

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    Amanda Perobelli/Reuters

    Carnaval fora de época nunca esteve tão na moda. Com o avanço da vacinação e a queda no número de mortes pela covid-19, a comemoração mais esperada do país, cancelada em sua data oficial, aconteceu em abril e agora ameaça colocar o bloco na rua novamente em julho. No Nexo, Cesar Gaglioni fez um apanhado do evento fragmentado nos últimos meses, falou sobre o que está por vir e relembrou o Carnaval catártico pós-gripe espanhola que transformou o Rio de Janeiro. O que vai surgir dessa festa, quando ela acontecer?

  • O último biênio pode ter se caracterizado como um período de “seca” e tédio para boa parte da população sexualmente ativa. Se nos últimos meses uma série de permissões para que se voltasse a sair de casa passaram a valer outras se intensificaram quando o assunto são as festas sexuais. De acordo com entrevistas com três produtores desses eventos onde vale “quase” tudo, realizadas por Rebecca Coffey, para o Salon, os frequentadores estão buscando experiências mais arriscadas, tudo em nome de voltar a ter contato com o tesão e o prazer.

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    Veridiana Scarpelli

    Que a pandemia afetou a todos, no mínimo emocionalmente, já se sabe. Além dos riscos biológicos trazidos pelo vírus, frustração, medo, revolta e impotência tomaram as pessoas, desde o início, frente a um cenário tão incerto. Enquanto alguns se afundaram na internet, outros recorreram ao álcool e aos ultraprocessados para afogar as mágoas. São comportamentos compulsivos típicos do século 21, segundo a neurocientista Karina Possa Abrahão, agravados pela crise sanitária. Em entrevista a Gama, ela já alertava sobre os excessos e a dependência na tentativa de volta ao normal no pós-vacina. Agora é a hora da leitura!

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    Pexels

    “JÁ SENTIU O GOSTINHO DA RESSACA MORAL?”. Pois é ela que pode atingir a mais alta graduação no retorno às celebrações, como lembrou recentemente a colunista da Gama Isabelle Moreira Lima. E a perda do traquejo social somada à beberagem pode ser fatal para a angústia do dia seguinte. A solução? Experimentar sidras de baixo teor alcoólico, mocktails e espumantes sem álcool.

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    Reprodução/Helena Sbeghen/Superinteressante

    Depois de tanto tempo de isolamento, as pessoas parecem estar preocupadas em marcar presença no maior número possível de eventos sociais. Recuperar o tempo perdido, será possível? Ou melhor, faz bem à saúde mental? Uma matéria do Metrópoles sobre euforia e outra da Superinteressante sobre FOMO (Fear Of Missing Out, do inglês, “medo de ficar de fora”) tratam desse fenômeno aparentemente natural que pode gerar quadros de ansiedade e estresse. Para ficar alerta!

  • França, ascensão da música eletrônica, Daft Punk. A receita do sucesso para os cinéfilos, e também para quem gosta do gênero musical, compõe o filme “EDEN” (2015). Premiada em festivais internacionais como o Sundance Film Festival, a produção de Mia Hansen-Løve conta a vida do jovem Paul, que decide arriscar a vida como DJ, ao lado do amigo. Além de traçar a trajetória da música eletrônica na França, de 1992 até o ano do lançamento, o longa acompanha a história da dupla de DJs Daft Punk. A atriz e diretora norte-americana Greta Gerwig está no elenco.

  • É o próprio dançar conforme a música. Apesar dos marcadores econômicos da Grande Demissão dos Estados Unidos, são as razões psicológicas que se destacam. Pesquisas apontam que não deixar para depois e ir atrás do sonho do trabalho próprio, bem como o sentimento sobre a cultura de equipe, foram motivos decisivos para mais de 45 milhões de pessoas largarem os empregos formais no país nos últimos meses de 2021. A pandemia contribuiu para a euforia coletiva: a classe trabalhadora não só repensou a questão do propósito, como passou a considerar outras habilidades e maneiras de ganhar a vida.