Bloco de notas da Semana "Quem tem medo de filmes de terror?" — Gama Revista
Quem tem medo de filme de terror?

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Bloco de notas

As dicas da redação sobre o tema da semana

Filmes, séries, livros, podcast e virais no TikTok que tratam do gênero terror. Confira nossas indicações assombrosas

As dicas da redação sobre o tema da semana

27 de Agosto de 2023
Divulgação/Frame do videoclipe "Tocar Você", de Duda Beat

Filmes, séries, livros, podcast e virais no TikTok que tratam do gênero terror. Confira nossas indicações assombrosas

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    BUH! Te assustamos? Com certeza não, mas Thomas Ligotti tem esse poder. Ele é um dos fundadores do weird fiction moderna no século XX e seu livro será publicado pela primeira vez no Brasil pela Editora Suma. Os dois livros que inauguram a literatura do autor “Canções de um sonhador morto & Escriba-sinistro”, utilizam elementos convencionais como palhaços fantoches, manequins e serial killers para revelar os maiores horrores da humanidade: a loucura e a morte.

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    Macabro, sexual e uma atriz de sangue brasileiro. A trilogia “Pearl”, “X — A Marca da Morte” e “MaXXXine” traz Mia Goth como protagonista. Os dois primeiros filmes, lançados em 2022, se consagraram no terror contemporâneo por evidenciarem o grotesco das ambições humanas, capazes de levar à psicopatia. O terceiro filme ainda não foi lançado, os fãs ansiosos acreditam que ele chega aos cinemas em 2024.

  • Contar histórias de terror uma vez a cada duas semanas é a meta do podcast “Assustadoramente – Histórias de terror”, produzido por Daniela Abreu. Narrados em primeira pessoa, os episódios geralmente são curtos com no máximo 30 minutos de duração. O podcast recebe de seus fãs histórias relacionadas a fatos recentes, como a pandemia da covid-19.

  • Duda Beat pegou as principais referências de terror dos anos 1990 e 2000 e as colocou em seu videoclipe “Tocar Você” (2022). As roupas são sensuais e trevosas, já a música é um pop sofrido de um amor impossível. A superprodução conta com sangue, vampiros, lobisomem e bruxas que te levam para o passado com uma estética retrô de VHS.

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    Agora um combo para aquele final de semana de frio: “A Maldição da Residência Hill” e “A Maldição da Mansão Bly” do diretor Mike Flanagan. Apesar do sucesso da primeira ter originado a segunda, elas não são sequenciais. Se trata de uma antologia em que alguns atores estão presentes em ambas produções. As séries trazem terror psicológico, em que famílias precisam lidar com os traumas que as assombram e com os fantasmas da nova moradia.

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    O livro “Gótico Nordestino” (Alfaguara, 2022), de Cristhiano Aguiar, explora elementos góticos e folclóricos em nove contos. O objetivo é traçar uma crítica sobre responsabilidade social no Brasil em diferentes contextos históricos, como o cangaço, a ditadura militar e o futuro do país.

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    Gama trouxe na matéria “A nova onda do cinema de horror brasileiro” um panorama de produções nacionais que têm sido elogiadas pela crítica especializada, mas que sofrem com salas assustadoramente vazias.

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    Um furacão passar pela cidade já é aterrorisante. Em “Morte, Morte, Morte” (2022), de Halina Reijn, um grupo de amigos se reúnem numa mansão para festejar enquanto esperam o mal tempo passar. Mas aí, além do furação, começa uma série de assassinatos. Eles precisam descobrir quem é o responsável pelas mortes antes que todos acabem sem vida. O roteiro mistura sangue com muito humor e ainda satiriza os jovens da geração Z.

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    Famoso pelos seus quadrinhos aterrorizantes, Junji Ito vem pela primeira vez ao Brasil para a Comic Con Experience – São Paulo, em novembro. “Fragmento do Horror” é um de seus livros mais famosos e ótimo para conhecer o autor. Ele mistura o surrealismo com o horror do fim do mundo, o que torna a obra bizarra e tão fascinante para alguns leitores. A técnica do quadrinista é rica em detalhes para causar sensações de fobia nos leitores pela repetição alucinante de algumas imagens.

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    “O Exorcista” (1973) faz parte da memória de muitos fãs de terror (e até daqueles que não gostam). O diretor da obra morreu no início de agosto. Para a Folha de S. Paulo, Inácio Araujo escreveu o perfil “William Friedkin não era adorável, mas foi um grande diretor”, que relembra a história de um dos cineastas mais ousados do terror — até demais, é o que diria a atriz Ellen Burstyn, que machucou a lombar enquanto fazia uma cena para o filme.

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    A última dica deste Bloco de Notas é “Zepotha”, dos anos 1980. O problema é que ele não existe. Na verdade, é uma trend viral lançada por Alyssa Mckay no TikTok. No vídeo, ela sugere comentar no perfil de outras pessoas que elas se parecem com algum personagem de Zepotha, como se fosse verdade. Alguns usuários que não viram a publicação de Alyssa ficaram confusos e se assustaram ao tentar achar o longa.