Um relato sobre uma histerectomia. Mas também uma reflexão sobre identificação de gênero que vai além do não binarismo. E como falar de tudo isso de forma não-ocidental? Akwaeke Emezi, que nasceu na Nigéria e que, no Brasil, é mais popular pelo romance "Água Doce", conta neste texto para a The Cut sobre as dificuldades de sua cirurgia e como se identifica com os espíritos ogbanje, da cultura Igbo, da qual faz parte. Um texto envolvente e profundo que funciona como um teaser para seu best-seller, que a editora Todavia lança em setembro. (Isabelle Moreira Lima)
A fim de estudar algum assunto sem ter que botar os pés fora de casa? A plataforma Classcentral oferece quase 500 cursos online de algumas das melhores universidades dos EUA, como Harvard, Yale e Stanford, além de milhares em outras instituições pelo mundo, totalmente gratuitos. Se seu sonho é aprender sobre como fazer animações, o universo dos bitcoins ou poesia norte-americana, basta se inscrever e começar. (Leonardo Neiva)
O rapper está de volta com a segunda parte da aclamada trilogia “Roteiro para Aïnouz”. Com um discurso revolucionário, o cearense continua a explorar relatos autobiográficos e nos convida a imaginar um outro Brasil -- onde as injustiças sociais e raciais não nos prendem mais ao passado. O novo álbum conta com as participações de Djonga, Rael e a dupla Tasha & Tracie, e já está disponível nas plataformas de streaming. Junto com o lançamento, uma série de clipes também está disponível no YouTube. (Daniel Vila Nova)
O que é uma fotografia senão um emaranhado de camadas interpretativas? Pois a produção do fotógrafo e pesquisador Boris Kossoy joga justamente com essa característica inata da imagem. Lançado em 1971, "Viagem pelo Fantástico" traz retratos que remetem ao filme noir, ao mistério, ao realismo fantástico. Esgotado por décadas, o livro ganha edição especial (IpsisPub) e um evento de lançamento no sábado (4) no MIS-SP, instituição da qual Kossoy foi diretor nos anos 1980. (Luara Calvi Anic)