A fotografia no Brasil é um dos temas na grade de cursos da nova plataforma de ensino Rama, focada nas artes visuais. De abril a junho, o curso “Efeito do Real: uma cartografia do fazer fotográfico no Brasil” discute a história da fotografia no país, desde seu desembarque até a contemporaneidade, passando por seus usos e funções no século 19, seu desenvolvimento e inserção no circuito da arte no século 20 (ao lado, foto de Pio Figueiroa). Inscrições no site da Rama. (Manuela Stelzer)
A fotógrafa de ascendência húngara Madalena Schwartz, cuja obra está exposta no IMS, morava no centro de São Paulo, estrategicamente posicionada para registrar com suas lentes o rebuliço, a efervescência e a exuberância da noite: transformistas, travestis, um espectro maravilhoso de identidades, sexualidades e verdades. Entre os retratados estão Ney Matogrosso e os Dzi Croquettes. Ah, a saudade da aglomeração… (Guilherme Falcão)
Um mergulho pelo acervo do Museu do Ipiranga mostra as transformações da paisagem paulistana ao longo do tempo: no site São Paulo – Território em Construção, que entra no ar em 25 de janeiro na comemoração dos 467 anos da cidade, fotos – como as de Militão Augusto de Azevedo, do século 19 –, pinturas, mapas e depoimentos de historiadores e arquitetos contam a trajetória de desenvolvimento da metrópole. (Mariana Payno)
Atenta aos detalhes do cotidiano, a fotógrafa Claudia Jaguaribe não deixou escapar as cenas pandêmicas: depois de registrar uma São Paulo vazia no começo da quarentena, ela volta às ruas clicando pessoas que retomam a rotina de máscara. No novo livro “Duplo”, com posfácios da pneumologista Margareth Dacolmo e do filósofo Victor Stirnimann, os personagens contrastam com cenários urbanos em uma nova realidade do dia a dia. (Mariana Payno)