Um dos longas mais aguardados da temporada, "Gladiador 2" (2024) continua no cinema o grandioso universo da Roma recriada por Ridley Scott no épico original, vencedor do Oscar de melhor filme. Desta vez, Paul Mescal interpreta Lucius, filho do gladiador Maximus do primeiro longa. Com a ajuda de Macrinus (Denzel Washington), ele busca vingança contra o império, personificado nos personagens de Pedro Pascal e Joseph Quinn. (Leonardo Neiva)
Só para adultos: o MIS-SP apresenta uma exposição autoral que celebra a carreira provocativa do cineasta independente canadense, dividida em três seções: uma linha do tempo interativa da obra de LaBruce, que explora o sexo e a cultura queer; exibição de seus curtas experimentais; e a instalação "The Visitor", baseada no longa mais recente. Com entrada grátis, a mostra é uma parceria com o Festival MixBrasil de Cultura da Diversidade. (Amauri Terto)
O escritor moçambicano volta a tratar da leitura e escrita como temas centrais de seu novo romance, "A Cegueira do Rio" (Companhia das Letras, 2024). Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, em meio a um conflito por território entre Alemanha e Portugal dentro do país africano, são as palavras que se tornam tábuas de salvação para a população local. Uma história de subversão do domínio colonial através da língua. (Leonardo Neiva)
O que a ilha de Itaparica, na Bahia, e Marajó, no Pará, revelam sobre o Brasil? É isso que "A parte pelo todo" propõe investigar, a partir de uma viagem por esses dois importantes territórios insulares, trazendo áudios de campo e conversas com personagens das ilhas. O podcast é apresentado pelo fundador do Acervo da Laje, em Salvador, José Eduardo Ferreira Santos, e terá seis episódios — sempre lançados às terças-feiras. (Sarah Kelly)
Prestes a fazer 40 anos, Vicky (Griselda Siciliani), uma mulher competitiva e sonhadora que só pensa em se casar, se vê desesperada ao terminar um relacionamento. Ela protagoniza a comédia dramática argentina "Invejosa". Entre cenas cômicas e de pura vergonha alheia, surge também a melancolia, sobretudo quando a personagem vai à terapia — é lá que descobrimos, assim como Vicky, que o buraco da inveja é muito mais embaixo. (Ana Elisa Faria)
Um dos mais importantes nomes da música do século 20, morto no último domingo (3), tem a trajetória narrada em “Quincy” (2018), dirigido por Alan Hicks e Rashida Jones, filha do produtor e arranjador. O documentário faz um retrato íntimo e de celebração da vida e da carreira do músico, que venceu 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy e que transformou o pop americano ao produzir obras cultuadas como "Thriller", de Michael Jackson. (Ana Elisa Faria)
Um misto de marcha militar com hino gospel abre o sétimo álbum de estúdio do rapper que, segundo a Pitchfork, se quisesse, seria um dos três maiores do mundo. O som de “St. Chroma”, bem como do que vem a seguir, enche os ouvidos e arrepia. Mas, de acordo com o Hearing Things, o melhor deste álbum é o fato de Tyler enfim ter tirado a máscara, mostrado sua vulnerabilidade e, como rapper AAA, apostado na desconstrução da hipermasculinidade. (Isabelle Moreira Lima)
O centenário de um representante da fotografia brasileira dos anos 1960 acontece este ano e nos traz a exposição “Thomaz Farkas, todomundo”, no IMS. Na mostra, acompanhamos a trajetória do húngaro-brasileiro envolvido com a imagem desde a infância: os pais inauguraram a primeira loja Fotoptica no Brasil e, aos dez anos, Farkas já saia por aí com sua câmera em punho. Na vida adulta, produziu fotos e documentários e promoveu a produção nacional por meio de revistas e da Galeria Fotoptica. (Luara Calvi Anic)