Conteúdos sobre cinema na Gama Revista

A animação letã “Flow”, indicada em duas categorias do Oscar

Na contramão de muitos longas do gênero, coloridos, cheios de ação e bichos falantes, “Flow”, de Gints Zilbalodis, escolhe o caminho das cores sóbrias, da calmaria e do silêncio. Sem diálogos, a obra, indicada ao Oscar de animação e filme internacional pela Letônia, acompanha um gato que não tem nome nem destino. Ele vaga por um mundo apocalíptico inundado, onde tenta sobreviver navegando com outros animais. Lindo e triste. (Ana Elisa Faria)

Uma seleção de obras que trazem aprendizados, dores, alegrias e muitas saudades

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Anatomia de uma cena, no New York Times, com Walter Salles

O Brasil segue em campanha pelo Oscar para “Ainda Estou Aqui” e, além da presença magnética de Fernanda Torres, o mundo pode agora ouvir Walter Salles falando sobre as suas decisões de direção. Na seção “Anatomy of a Scene”, publicada pelo New York Times, ele disseca a cena em que Rubens Paiva (Selton Mello) é levado para depor e fala como o protagonismo do longa recai naquele momento sobre Eunice (Torres) com um dos únicos closes do filme. (Isabelle Moreira Lima)

Curriculum Vitae

Uma diretora que também é atriz

A artista mineira Yara de Novaes, protagonista do filme “Malu” e no comando da peça “Prima Facie”, com Débora Falabella, comenta sobre o que a move, aprendizados e dificuldades da carreira

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"A Verdadeira Dor", com Kieran Culkin indicado ao Oscar

Um filme simples, delicado, silencioso, mas cheio de destemperos; tristezas, idiossincrasias, humor, amor e um personagem apaixonante, Benji (Kieran Culkin, indicado ao Oscar de ator coadjuvante). Esse é um mini resumo de "A Verdadeira Dor", de Jesse Eisenberg, que segue dois primos-irmãos numa viagem pelos horrores do Holocausto na Polônia, em homenagem à avó recém-falecida. Nessa dura jornada, observamos o que dói em cada um. (Ana Elisa Faria)

Quem estamos seguindo Primeira mulher trans indicada ao Oscar, a atriz espanhola Karla Sofía Gascón esteve no Brasil para a pré-estreia de “Emilia Pérez” e mostrou já conhecer bem a cultura brasileira

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“Anora” e “Conclave”, indicados ao Oscar de melhor filme

A temporada de premiações cinematográficas está aí e, com ela, obras laureadas e indicadas ao Oscar 2025 têm chegado ao Brasil. Nesta quinta-feira (23), estreiam "Anora", de Sean Baker, que mostra a relação entre uma prostituta americana e o filho de um oligarca russo, e "Conclave", de Edward Berger, suspense que narra o lobby e a hipocrisia por trás da escolha de um novo papa — ambos disputam a estatueta de melhor filme. (Ana Elisa Faria)

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"Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa", nos cinemas

O filme de Fernando Fraiha aborda a ligação mística de Chico Bento (Isaac Amendoim) com uma goiabeira, ameaçada pela construção de uma estrada na Vila Abobrinha. Enquanto conta esse "causo", o personagem dos gibis traz uma mensagem de preservação da natureza e do valor de ouvir o próximo. Além do elenco infantil, com performance brilhante de Amendoim, o longa tem participações de Débora Falabella e Taís Araújo. (Sarah Kelly)

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Um retrato íntimo e musical de Luiz Melodia, nos cinemas

"Luiz Melodia - No Coração do Brasil" celebra a vida, a obra e o legado do artista carioca nos cinemas a partir desta quinta (16), após um percurso de sucesso por festivais. Dirigido por Alessandra Dorgan e com direção musical de Patricia Palumbo, o longa, vencedor do In-Edit Brasil 2024 e repleto de imagens raras, traz o músico narrando sua trajetória e interpretando suas canções mais emblemáticas, de "Ébano" a "Pérola Negra". (Amauri Terto)

Quem estamos seguindo Galã do momento pelo filme “Babygirl”, em que vive o estagiário que tem um affair com Nicole Kidman, o inglês Harris Dickinson foi coletor de lixo, construtor e barman antes de conquistar o cinema

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O premiado “Baby”, dirigido por Marcelo Caetano

Mais um exemplar do cinema brasileiro visto e celebrado em festivais mundo afora, “Baby”, de Marcelo Caetano (“Corpo Elétrico”), chega ao país. Premiado em Cannes, o filme acompanha uma história queer de amadurecimento, amor, abandono, lutas e ciúmes. Liberado de um centro de detenção juvenil, Wellington, 18, se vê sozinho nas ruas de São Paulo. Ele conhece Ronaldo, que o acolhe e ensina como sobreviver numa realidade cruel. (Ana Elisa Faria)

Maria Ribeiro

Que história, Brasil!

Estamos todos, há dias, morando na última edição do Globo de Ouro, vendo e revendo nossa cidadania, nossa possibilidade de estar no mundo, nossa capacidade de acreditar na vida