Além de estrela da série documental “Faz de Conta que NY É uma Cidade”, de Martin Scorsese, a humorista Fran Lebowitz é também grande amiga do cineasta. Agora, numa imperdível entrevista para o Times, traduzida pela Folha, os dois falam sobre a série, a cidade e a pandemia — que os impediu até de passar a última véspera de Ano Novo juntos —, desfilando uma química que só dois amigos de longa data conseguem compartilhar. (Leonardo Neiva)
Quando foi a última vez que você assistiu a um filme russo? Se a resposta for “um bocado de tempo”, há uma chance de tirar o atraso. No 1º Festival de Cinema Russo, o Spcine Play exibe gratuitamente filmes como “O Homem que Surpreendeu a Todos”, premiado no Festival de Veneza 2018. São oito produções do país em cartaz até dia 30, numa oportunidade única de desbravar esse cinema pouco explorado no Brasil. (Leonardo Neiva)
Uma adolescente trans e youtuber que precisa se adaptar à realidade e aos preconceitos de uma nova escola e o assassinato da vereadora Marielle Franco como inspiração de campanhas políticas de várias mulheres pretas pelo Brasil estão entre os destaques da tradicional Retrospectiva do Cinema Brasileiro do CineSesc, que chega à sua 21ª edição neste ano online e gratuita. “Alice Júnior” e “Sementes: Mulheres Pretas no Poder” estão entre os dez filmes da retrospectiva que ficarão em cartaz entre os dias 10 e 16 de dezembro e podem ser acessados no site da plataforma. Além disso, também haverá uma programação especial dedicada a curtas-metragens contemporâneos, exibidos ao longo de duas semanas, e uma retrospectiva da obra do grande cineasta Leon Hirszman, que permitirá rever alguns clássicos do nosso cinema como “Eles Não Usam Black-Tie” (1981) e “São Bernardo” (1972). (Leonardo Neiva)
Para quem gosta de cinema, não é nenhuma novidade exaltar o diretor prodígio Orson Welles ou sua obra-prima “Cidadão Kane”, considerada por muitos um dos maiores filmes de todos os tempos. Embora trate da conturbada produção de “Kane”, “Mank”, novo longa de David Fincher, no entanto, prefere não enfocar a trajetória do cineasta, e sim a de seu roteirista James L. Mankiewicz. Baseado num roteiro antigo, escrito pelo pai de Fincher, o projeto praticamente já nasceu como postulante ao Oscar, tanto por seu tema centrado nas glórias e mazelas de Hollywood quanto pelo talento por trás e em frente às câmeras. E as reações iniciais positivas parecem ter vindo só para confirmar essa aposta. Capitaneado por Gary Oldman no papel-título, o elenco é um dos quesitos mais celebrados e conta com Tom Burke na pele de Welles, Charles Dance como o magnata da imprensa William Hearst — em quem Kane foi inspirado — e uma elogiadíssima Amanda Seyfried vivendo a atriz Marion Davies. Já em cartaz nos cinemas brasileiros, a produção da Netflix chega às telas do streaming no dia 4 de dezembro. (Leonardo Neiva)