Baseado em uma história real, "Flee" acompanha a vida de um acadêmico afegão de sucesso na Dinamarca que se vê assombrado pelos traumas do passado. Pela primeira vez, decide contar sua história a um amigo, o diretor Jonas Poher Rasmussen, para quem revela ter sido um refugiado na infância. O filme, que fez história por disputar nas categorias animação, documentário e filme internacional no Oscar, chega aos cinemas brasileiros. (Manuela Stelzer)
Quem planeja assistir a todos os indicados do Oscar este ano já pode ir se preparando para comprar os ingressos. O drama japonês “Drive My Car”, que entrou em melhor filme, direção e roteiro, acaba de chegar às telas de cinema brasileiras. Com quase três horas de duração, o primeiro longa japonês indicado à maior categoria da cerimônia se baseia num conto do escritor Haruki Murakami e também já foi premiado em Cannes. (Leonardo Neiva)
Depois de se consagrar com "Retrato de uma Jovem em Chamas" (2019), a cineasta francesa retorna às telas nesta quinta (3), com um longa sobre luto – mas sob a ótica de uma criança. Ao lado dos pais, Nelly vai à casa onde sua mãe cresceu. Lá, conhece Marion, uma garota da sua idade estranhamente parecida consigo e que compartilha o nome da mãe. Passado e presente se misturam, e o título entrega a reflexão sobre empatia e família. (Manuela Stelzer)
O novo longa do cineasta Paul Thomas Anderson é uma carta de amor à Los Angeles dos anos 1970, onde o cineasta cresceu, composta ao redor das idas e vindas de uma aspiração de romance entre os carismáticos Gary, de 15 anos, e sua vizinha Alana, de 25. A narrativa leve, colorida, nostálgica e cheia de detalhes biográficos é possivelmente o trabalho mais acessível do diretor de "Magnólia" (1999) e "Boogie Nights" (1997). (Betina Neves)
Meio marcha, meio balada, com canto em harmonia e uma bateria pesada marcando o tempo, a canção "Be Alive" emociona e leva Beyoncé, sua coautora e intérprete, ao Oscar, na primeira indicação da estrela campeã de Grammys. A música é parte da trilha de "Kind Richard", biopic sobre o pai das tenistas Venus e Serena Williams. A letra fala de luta, perseverança, espírito de equipe e repete "como é bom estar vivo". Difícil é manter o rosto seco. (Isabelle Moreira Lima)
O longa do diretor espanhol chega aos cinemas elogiadíssimo pela crítica. Com suas costumeiras marcas autorais – as cores, o universo feminino, o melodrama – “Mães Paralelas” parte do encontro entre Janis (Penelope Cruz) e Ana (Milena Smit) no hospital, no qual as duas dão à luz no mesmo dia. Suas relações e histórias familiares levam a reflexões sobre maternidade, hereditariedade e política. Também na Netflix a partir de 18/2. (Betina Neves)