Achamos que vale
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Pode a arte dizer não?
Em uma tentativa de encontrar o lugar da arte em tempos de barbárie, o espaço independente de artes visuais Ateliê 397 inaugurou, no dia 22 de julho, a exposição "Dizer Não", aberta até meados de setembro na nova sede do estúdio, localizado no bairro da Barra Funda, em São Paulo. Reunindo artistas como Cildo Meireles, Juçara Marçal e Clara Ianni, a mostra reflete sobre o papel da arte em meio à lutas políticas, reivindicações sociais e pandemia, em um momento em que sua própria sobrevivência está em risco. (Manuela Stelzer)
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“Drama”, o novo álbum de Rodrigo Amarante
Depois de oito anos, Amarante retoma a carreira solo com novo álbum, que começou a ser gravado antes da pandemia e foi finalizado em estúdio caseiro em Los Angeles, nos EUA, onde ele mora. Fãs de Los Hermanos devem curtir canções como “Maré” e “Eu Com Você”, enquanto faixas como “Tara” e “Tanto” mostram o ótimo lado experimental dessa fase do artista. Surpreendem também a existencial “Um Milhão” e “Drama”, que abre o disco, faixa curta com uma orquestra de cordas e risadas ao fundo. (Betina Neves)
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Museu da Língua Portuguesa reabre em São Paulo
O museu, que já recebeu mais de 4 milhões de visitantes, reabre ao público a partir deste sábado (31), após o incêndio que destruiu parte do prédio em 2015. Boa parte do acervo permanente foi preservado e atualizado, com suas instalações interativas em que o visitante é parte da exposição. Entre as novidades, há um terraço com vista para o Jardim da Luz e a torre do relógio. O espaço, que homenageia o arquiteto Paulo Mendes da Rocha, também terá um café. Os ingressos, com dia e hora marcados, estão à venda apenas no site. (Amauri Arrais)
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“Generation” encara as contradições da adolescência
Um momento de dúvidas e descobertas, no limiar entre suas maiores vontades e aquilo que seus pais, professores e a sociedade esperam de você. Essa realidade repleta de contradições que marca a adolescência é o foco de “Generation”, série de drama que acaba de estrear no Brasil pelo HBO Max. A história acompanha um grupo de estudantes de ensino médio e explora sua sexualidade bastante diversa em meio a uma comunidade adulta ainda conservadora. (Leonardo Neiva)
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A obra de Salinger em uma caixa
A Todavia acaba de embalar numa caixa quatro títulos do escritor norte-americano J.D. Salinger (1919-2010), tido como um dos que melhor traduziu o clima do pós-guerra, além de ser criador de personagens incríveis. “O apanhador no campo de centeio”, “Nove histórias”, “Franny & Zooey” e “Erguei bem alto a viga carpinteiros & Seymour: uma introdução” foram traduzidos por Caetano W. Galindo, e o lançamento inclui um ciclo de debates. (Isabelle Moreira Lima)