5 dicas para sua defesa pessoal virtual
Tão importante quanto proteger seus bens, a segurança digital costuma ser menosprezada. Siga essas dicas para resguardar seus dados e evitar golpes
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Peça socorro à criatividade e aposente a “senha123” –
A sua senha digital é como a tranca da sua porta ou o cadeado do seu portão: você não vai querer algo que quebre fácil. Manter senhas longas e complexas pode parecer uma tarefa chata, mas vai te poupar dores de cabeça enormes. Datas de aniversário, nomes pessoais e sequências de números tem de ser descartados. Utilizar um gerenciador de senhas é uma boa pedida e o Nexo produziu um guia que ensina tudo o que você precisa saber sobre o assunto. A recomendação é o “1Password”, que guarda suas senhas com uma outra senha-mestre. Outro passo importante para proteger suas contas é adotar a verificação em dois passos. Basta um número de celular e 15 minutos livres para realizar todo o processo. Chega de golpes pelo WhatsApp! -
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Limite o alcance das suas redes sociais e resista à tentação dos testes divertidos –
No mundo ideal da privacidade, não ter contas em redes sociais como Facebook e Instagram seriam as opções mais seguras para quem não deseja ter seus dados expostos, mas ser um pária do mundo digital não é a única solução. Um bom começo é configurar a privacidade de suas redes, limitando o acesso que o Facebook, por exemplo, tem aos seus dados. Não utilizar cadastros pré-existentes do Facebook, ou de qualquer rede social, para fazer login em outros sites e serviços também é uma boa pedida. Quando for baixar um novo aplicativo, sempre leia os pedidos de permissão durante a instalação — será mesmo que um jogo precisa ter acesso ao seu microfone? Por fim, abra mão de todo e qualquer teste online. Sim, saber quem você seria na saga Harry Potter pode ser divertido, mas você quer oferecer informações sobre sua vida para isso? Se a resposta for não, sua privacidade agradece. -
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Considere pagar por alguns serviços –
“Se você não é o cliente, é o produto”, afirma uma das frases mais célebres da segurança digital. A gratuidade da internet e dos serviços oferecidos nela é um dos principais atrativos do negócio, mas definitivamente não é a melhor amiga da sua privacidade. Deseja utilizar um serviço, mas não quer vender seus dados? Pague pela ferramenta. “Se não é você que está pagando a ferramenta, é a ferramenta que está vendendo você para alguém”, explica Marco Gomes, cientista de dados e fundador da Boo-Box, uma das maiores empresas brasileiras de publicidade digital. Pagar uma quantia mensal por um serviço pode parecer absurdo, mas a economia pode não ser tão vantajosa quando o que está em jogo são seus dados. -
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Adote uma ferramenta para bloquear anúncios –
Se sua vida virtual é invadida por anúncios dos mais variados tipos que você não faz ideia de por que aparecem na sua tela, você não está só. Usar um bloqueador de anúncios, também conhecidos como AdBlock, pode melhorar um pouco essa invasão. O uBlock é eficiente e está disponível para os principais browsers. Mas se você deseja ter propagandas que melhor refletem o seu interesse, ou eliminar aquelas que não fazem sentido, pode experimentar o YourAdChoices. O site permite ver as empresas cujos anúncios estão sendo direcionados para você e escolher quais manter e eliminar. É a oportunidade de dar adeus aos anúncios de plano funerário. -
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Experimente navegadores alternativos que não fazem seus dados de refém –
O oráculo da internet, também conhecido como Google, é uma das ferramentas digitais mais práticas que temos. Mas há serviços digitais alternativos que prometem uma proteção maior dos seus dados. O site de buscas DuckDuckGo, os mapas digitais da Apple e o navegador Mozilla Firefox são alguns exemplos. Suas ferramentas são bem menos populares que as do Google, mas devem dar conta do recado.