@mirandajuly
A multiartista americana Miranda July dirige, atua, escreve e faz arte performática. E tem uma conta no Instagram tão interessante quanto sua obra
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Filha de escritores, a americana tem trabalhos em múltiplas linguagens e plataformas. É sucesso de público e crítica em quase todas. No Instagram, idem
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O ano mal tinha começado e ela já tinha lançado um filme no Festival de Sundance. E comeu quatro kiwis depois da cerimônia de estreia
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July não terminou os estudos. Como já disse em entrevistas, sua maior influência vem dos artistas que conhece
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Seu primeiro longa-metragem é de 2005, “Eu, você e todos nós”, premiado em Cannes. Além da direção, ela assina o roteiro e interpreta a principal personagem feminina
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Como artista visual, expôs na Bienal de Veneza, no MoMA e no Guggenheim. Como escritora, foi publicada nas revistas The New Yorker e The Paris Review. Ela vai a grandes cerimônias usando roupas com cerejas (da Gucci)
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No lançamento do primeiro romance, traduzido para diversos idiomas, July criou um site para vender objetos que compunham narrativa. Ela é conhecida por gostar de fundir ficção e realidade na escrita e na performance
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Outra característica marcante no trabalho da artista é a excentricidade e o humor, que empresta aos personagens que cria
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Mas é que a vida também parece oferecer oportunidades inusitadas (que ela sabe aproveitar), como quando encontrou num banheiro uma relação de magnetismo com a capa de seu celular
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Miranda July também é uma das artistas referência do “cool”, uma verdadeira “musa indie”, pelo talento e pela autenticidade. Se isso é bom ou ruim, não sabemos
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O fato é que ela sabe viver online, e seu Instagram tem performances e “testes” valiosos, que falam de coisas bizarras, mas também de temas importantes, como o amadurecimento
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Ela é metade artista inalcançável, metade gente como a gente, que custa a compreender a decoração do dentista
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E experimenta (depois registra) sensações que todos nós gostaríamos de ter, se tivéssemos um pouco mais de abertura para a estranheza
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Mesmo confinada, Miranda arrumou um jeito de dar continuidade ao seu trabalho. Com ajuda de seus seguidores, produziu o filme “Jopie” – feito em conjunto, quando é preciso estar separado
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Na hora de se manifestar, foi muito além dos posts de #BlackLivesMatter