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Bloco de notasRelembre conquistas marcantes do Brasil nos Jogos Olímpicos
Dez cenas protagonizadas por brasileiros para inspirar a torcida nos Jogos Olímpicos em Paris 2024
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Relembre conquistas marcantes do Brasil nos Jogos Olímpicos
Dez cenas protagonizadas por brasileiros para inspirar a torcida nos Jogos Olímpicos em Paris 2024
A competição de skate street caiu nas graças do público geral logo no primeiro ano em que o esporte fez parte dos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020. A ideia de torcer por Rayssa Leal, de apenas 13 anos e com grandes chances de ganhar, foi o que motivou os brasileiros a ficarem a noite toda de frente para a televisão — já que o fuso era de 12 horas de diferença. E deu certo! A maranhense levou a medalha de prata, perdendo para a japonesa Momiji Nishiya. Neste vídeo do canal oficial da Olimpíada, você assiste as principais manobras que levaram a jovem, conhecida por fadinha, a conquistar seu prêmio.
Durante o Rio 2016, em uma estreia incrível e disputada até o fim, o paulista Thiago Braz bateu de frente com Renaud Lavillenie, o atual campeão olímpico do salto com vara. O francês quebrou o recorde ao pular 5,98m. Mas Braz estava determinado e, em seguida, pulou 6,03m, estabelecendo uma nova marca histórica. Lavillenie ainda tentou superá-lo e, ao som de vaias, não conseguiu. O ouro foi para o Brasil. Posteriormente o atleta francês alegou que se sentiu humilhado com a torcida brasileira e que isso afetou seu desempenho.
Apesar de sermos conhecidos como o país do futebol, a seleção brasileira masculina só conquistou o ouro olímpico em 2016, durante os Jogos do Rio de Janeiro. O Brasil saiu na frente com um gol de Neymar. Ao final do segundo tempo da decisão, a Alemanha empatou. O jogo foi para os pênaltis e se instalou uma tensão em todo o país: o medo era de perder novamente para os germânicos depois do traumático 7×1, na Copa em 2014. Mas, felizmente, já sabemos que desta vez o final foi diferente: o Brasil levou o título pela primeira vez na história das Olimpíadas. O torneio também marcou o nascimento de um outro ícone da história do futebol: o Canarinho Pistola, mascote da seleção.
Em 2004, os Jogos Olímpicos retornaram para sua terra natal ao ser sediado em Atenas, na Grécia. Durante a maratona olímpica daquele ano, o Brasil protagonizou uma das cenas mais frustrantes da história das olimpíadas. O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima, um dos melhores do mundo da categoria na época, liderava a corrida em uma distância de aproximadamente 35s do competidor que estava logo atrás. Foi quando um padre irlândes entrou na prova e derrubou Lima. A queda o fez perder tempo e ritmo, de primeiro lugar caiu para terceiro, ficando com a medalha de bronze. Ainda sim, o resultado imediatamente virou símbolo de perseverança e ele foi ovacionado pelo público na linha de chegada.
A emocionante apresentação da ginasta Rebeca Andrade no solo individual da ginástica artística, em Tóquio 2020, foi a mais marcante das quatro provas que renderam a ela o prata histórico. A paulista veio quente com o instrumental de “Baile de Favela” (2016), de MC João e DJ R7, para conquistar a primeira medalha olímpica para o Brasil na ginástica artística.
Antes de Rebeca Andrade, outra ginasta já havia levado a música nacional para o palco olímpico. Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004, Daiane dos Santos chegava como atual campeã mundial para se apresentar ao som de “Brasileirinho” (1947), de Waldir Azevedo. Naquele dia, ela executou um Duplo Twist Esticado, uma manobra nunca antes realizada que recebeu o nome de “Dos Santos 2”. Apesar da inovação, Daiane pousou fora das linhas que delimitavam o palco nos dois primeiros exercícios acrobáticos, o que a fez perder pontos e terminar na quinta colocação.
Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o baiano Isaquias Queiroz estreou na competição com a canoagem. Como se a emoção de uma única estreia não fosse suficiente, ele participou de três categorias diferentes: Canoa Individual 1.000m, Canoa Individual 200m e Canoa de Dupla 1.000m com Erlon de Sousa Silva. Em todas ele medalhou, foi um feito inédito para o Brasil conquistar três medalhas olímpicas no mesmo ano. Foram duas pratas (nas de 1.000m) e uma bronze (na de 200m). Confira no vídeo a disputa completa do individual de 1.000m.
A memorável quartas de final do vôlei feminino entre Brasil e Rússia, nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, foi decidida em um longo tie-break — o quinto e último tempo de desempate que, normalmente, se encerra em 15 pontos, sob a condição de 2 pontos de diferença entre os times. A disputa só se encerrou quando o Brasil finalmente fez 21 a 19 contra as russas. Esse foi considerado o jogo mais marcante da carreira por Fabiana Alvim, que atuava como líbero em quadra. O resultado final desse ciclo? Um ouro em cima dos Estados Unidos.
Considerada sete vezes a melhor nadadora do mundo pela Federação Internacional de Natação, Ana Marcela Cunha já havia conquistado todos os títulos possíveis, menos o olímpico. O sonho da medalha de ouro da baiana surgiu logo na estreia em Pequim 2008, quando alcançou o quinto lugar. Infelizmente, nos jogos seguintes ela não se classificou. Já no Rio 2016, o resultado foi atrapalhado por problemas de saúde nas vésperas da competição. Mas o sonho se realizou em Tóquio 2020. A atleta percorreu os 10km da maratona aquática em 1h59m33s. Demorou, mas Ana Marcela finalmente subiu ao pódio para receber a medalha de ouro da maratona aquática.
Toda história de conquistas tem um início, uma primeira vez. Para os brasileiros medalhistas de provas individuais, a precursora foi Maurren Maggi no salto em distância em Pequim 2008. A adversária era a russa Tatyana Lebedeva, que queimou quatro saltos seguidos até acertar um de 7,03m, um centímetro a menos que o da brasileira (7,04m). Essa foi a faísca necessária para acender uma chama de vitórias no futuro. Confira no vídeo o salto das medalhistas de ouro entre as olimpíadas de 2000 a 2016, incluindo o da brasileira.
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