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A diversidade no surfe brasileiro, a discussão sobre atletas trans, mulheres no Museu do Futebol e os “reacts” de Casimiro. Veja a lista de referências da equipe Gama
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Bloco de notas
A diversidade no surfe brasileiro, a discussão sobre atletas trans, mulheres no Museu do Futebol e os “reacts” de Casimiro. Veja a lista de referências da equipe Gama
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Divulgação/Netflix
Atual fenômeno nas redes sociais, o carioca CASIMIRO MIGUEL passou por alguns programas de esporte como jornalista antes de deslanchar na Twitch (plataforma de transmissão usada por gamers) “reagindo” a jogos de futebol. O conteúdo do streamer, descontraído e cheio dos bordões, está agora diluído pelo Youtube e no Instagram, nos quais ele vai além do esporte e comenta de mansões de luxo a lancheiras escolares. No início do ano, Casimiro bateu recorde de espectadores simultâneos da Twitch no Brasil ao assistir e reagir ao primeiro episódio da série “NEYMAR – O CAOS PERFEITO” (2022), da Netflix.
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Desde abril de 2021, quem visita o Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, pode ser acompanhado pelo “Audioguia Mulheres no Futebol”, disponível no Spotify e no Youtube. Narrado por Leci Brandão, com comentários de jogadoras, o áudio complementa o tour pelas instalações do museu com informações sobre a história do futebol feminino e a LUTA PELA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPORTE.
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Uma bela reportagem em texto e vídeo do New York Times aborda os PERIGOS DOS ESPORTES DE INVERNO. Atletas falam sobre como o medo está sempre presente nessas modalidades, que envolvem doses extremas de velocidade e altura em superfícies escorregadias e já ocasionaram acidentes terríveis e, por vezes, fatais. Impossível não lembrar da ex-ginasta brasileira Lais Souza: o acidente que a deixou tetraplégica completou oito anos em janeiro.
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”Atleta A” (2020) acompanha dezenas de GINASTAS QUE DENUNCIARAM OS ABUSOS SEXUAIS do osteopata da equipe nacional dos EUA, Larry Nassar, preso em 2018, e os jornalistas que trabalharam para que o caso viesse a público. Com detalhes horripilantes, o documentário também revela as tentativas de treinadores e outros membros da federação de ginástica do país de abafar o escândalo durante décadas. Simone Biles já declarou ter sido vítima do médico.
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Atual campeã brasileira, a surfista Julia Santos, de São Vicente (SP), postou foto de sua nova prancha com o rosto de Marielle Franco estampado. Negra e periférica, ela é representante da maior DIVERSIDADE NO SURFE que tem chegado a passos lentos. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, revelou que só conseguiu o primeiro patrocínio de sua carreira em 2021, depois de 14 anos no esporte.
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Divulgação
O RUGBY BRASILEIRO TEM CRESCIDO na última década: tanto o time feminino quanto o masculino subiram nos rankings internacionais ao longo dos últimos anos, e a seleção feminina de sevens [variante da modalidade, com sete jogadores de cada lado] participou pela segunda vez consecutiva em Olimpíadas desde que o esporte voltou a ser considerado olímpico, em 2016. Na Gama, conversamos com Mariana Miné, atual CEO da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), que falou sobre o espaço das mulheres no esporte e a importância de se jogar em novos desafios no mercado de trabalho.
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“Neste momento, meu lema é ser contra tudo o que esse governo representa; é ser antirracista, é aprender mais sobre a verdadeira história do Brasil, é não me anestesiar diante de tantos absurdos”
Carol Solberg, do vôlei de praia, em entrevista a Gama. A jogadora está entre as atletas brasileiras que mais se posicionam politicamente.
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Luis Robayo/Reuters
Dois ouros e um bronze olímpico. É esse o saldo da Academia Champion, escola de boxe de Salvador responsável por atletas como Popó, Junior Cigano, os irmãos Minotauro e Minotouro e Hebert Conceição, ouro em Tóquio. O TEMPLO DO BOXE BAIANO é tema de uma reportagem da revista Piauí que explora a relação do campeão olímpico brasileiro com a tradicional academia, destacando o papel central do fundador da Champion, Luiz Dórea.
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Temos muitos documentários recentes sobre grandes lendas do esporte brasileiro, mas também vale assistir “KAISER, O JOGADOR DE FUTEBOL QUE NUNCA JOGOU” (2018), na Globoplay. A obra conta a história de Carlos Henrique Kaiser, um gaúcho que rodou por grandes clubes do futebol brasileiro e teve passagens pelo exterior sem nunca ter jogado uma partida oficial. Com várias estratégias de enrolação – que funcionavam em uma época sem internet e com poucos jogos de futebol sendo transmitidos na TV –, ele autuou por 26 anos no futebol.
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Acervo Pessoal
Em outubro de 2021, Mabelly Gonçalo de Souza, a segunda ATLETA TRANS a tentar Superliga de vôlei brasileira (a primeira foi Tifanny Abreu, atual jogadora do Osasco Voleibol Clube), teve a inscrição vetada. O confederação do esporte segue as recomendações de 2015 do COI (Comitê Olímpico Internacional), que estabeleceu que homens trans poderiam competir sem restrições nas categorias masculinas e mulheres trans precisariam se submeter a pré-condições (relativas principalmente a níveis de testosterona) nas femininas. Em novembro de 2021, o COI publicou novas diretrizes com algumas mudanças, celebradas pela comunidade LGBTQIA+, mas o caminho para a inclusão ainda é longo, já que depende das entidades reguladoras de cada modalidade.
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CAPA Quem tá ganhando?
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1Reportagem Atletas e as redes sociais
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2Reportagem Brasileiros driblam falta de neve para brilhar em esportes de inverno
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3Podcast da semana 'O futebol é a última fronteira do machismo'
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4Repertório O desafio da saúde mental dos atletas
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5Bloco de notas As dicas da redação sobre o tema da semana