Bloco de notas da Semana "Que cê tá ouvindo?" — Gama Revista
Que cê tá ouvindo?

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Bloco de notas

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A polêmica dos streamings, a discussão trazida pela nova música do Caetano, as 500 melhores músicas de todos os tempos,  a nova estrutura da música pop. Confira a seleção de dicas da equipe Gama

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A polêmica dos streamings, a discussão trazida pela nova música do Caetano, as 500 melhores músicas de todos os tempos,  a nova estrutura da música pop. Confira a seleção de dicas da equipe Gama

26 de Setembro de 2021
  • “O retorno aos palcos vai ser choro, gritaria e muita comemoração”

    Drik Barbosa, rapper. A Gama, ela e músicos como Daniela Mercury, Negra Li e Russo Passapusso (do Baiana System) falaram sobre como estão passando por esse período pandêmico, sem turnês e sem shows, e da saudade da energia das apresentações ao vivo.

  • Dos MAIORES PIANISTAS BRASILEIROS vivos e expoente da cena de jazz contemporâneo mundo afora, Amaro Freitas foi revelado ao grande público no ano passado, quando brilhou em um EP com Milton Nascimento e Criolo. Nascido na periferia de Recife – onde seu talento aflorou em uma banda de igreja evangélica –, o pernambucano é autor de discos elogiados pela crítica internacional e já se apresentou em lugares como o aclamado Lincoln Center, em Nova York. Em julho deste ano, Amaro lançou o álbum “Sankofa”, que busca honrar sua ancestralidade e une ao jazz ritmos nordestinos como baião, frevo e coco. Imperdível.

  • Que músicas embalaram o período de pandemia para você? Aqui na redação da Gama teve Halsey e The Weeknd, Sault e Fiona Apple, Belchior e Luedji Luna, entre outras vozes que elencamos na PLAYLIST DELICIOSAMENTE ECLÉTICA que acompanha esta edição.

  • Um artista brasileiro precisa ter uma música tocada 800 mil vezes no Spotify ou 5 milhões de vezes no Youtube para conseguir receber um salário mínimo dessas plataformas de streaming. Como explica reportagem da Folha de S. Paulo, a indústria fonográfica brasileira cresceu na pandemia, mas isso não representou aumento da renda para os artistas, já que os STREAMINGS PAGAM VALORES ÍNFIMOS e o mercado de shows está em uma crise sem precedentes.

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    The New York Times

    A revolução digital não mudou só o jeito que a gente ouve música, mas a música em si. Reportagem do New York Times mostra como novos artistas vêm quebrando a estrutura rígida da música pop que reinava desde os anos 1960 (com o refrão como clímax). “Bad Guy”, de Billie Eilish, um dos maiores hits de 2019, é usada de exemplo: nela, o clímax é “diluído” várias vezes no decorrer da música. Em uma indústria agora muito dependente da performance nos streamings, o objetivo é criar canções que prendam a atenção de quem está ouvindo logo no começo e deem vontade de COLOCAR NO REPEAT

  • Como a batida do reggaeton invadiu o século 21? Qual o lugar das boy bands na música? Qual a importância dos Tincoãs para a cultura afrobrasileira? Esses e outros temas são abordados no PODCAST “ESCUTA”, do Nexo Jornal, que fala das conexões da música com o momento e o lugar onde que é produzida, além de seu diálogo com tendências de comportamento.

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    Thiago Quadros / Gama Revista / Getty Images / Reuters

    Lançada na semana passada, a nova música de CAETANO VELOSO, “Anjos Tronchos”, “condensa boa parte da melhor discussão sobre redes sociais e tecnopopulismo”, segundo Ricardo Teperman. O antropólogo escreveu na Gama sobre a provocação proposta pelo cantor que, segundo ele, segue trazendo novos elementos para a conversa sobre o que significa “ser de esquerda”.

  • Eis que, depois de 17 anos, a revista americana Rolling Stones atualizou a tradicional lista de 500 MELHORES MÚSICAS DE TODOS OS TEMPOS, tendo contado com a ajuda de 250 músicos, produtores e críticos. Mais da metade daquelas escolhidas na versão antiga mudou – agora, “Respect”, de Aretha Franklin, é a primeira colocada. A representante brasileira do ranking é “Ponta de Lança Africano”, do Jorge Ben.

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    Netflix/HBO/Prime Video/Globoplay

    Uma série de produções que retrataram a vida e a obra de GRANDES PERSONALIDADES DA MÚSICA BRASILEIRA estão disponíveis nas plataformas de streaming. Do filme “Tim Maia” (2014), com o impagável Babu, aos documentários “Chico: artista brasileiro” (2015), “Dominguinhos” (2014) e “Refavela 40” (2019) – este último feito em homenagem aos 40 anos do icônico álbum de Gilberto Gil – e a minissérie “Elis: Viver É Melhor que Sonhar” (2019), sobre a curta e impactante trajetória da cantora. Entre os mais recentes, há “Anitta: Made in Honório” (2020), que gerou polêmica; o belo “Amarelo – É Tudo Pra Ontem” (2020), de Emicida; e “Chorão: Marginal Alado” (2021), que acompanha o vocalista do Charlie Brown Jr.

  • Com mais de 2,4 milhões de inscritos, o americano Anthony Fantano, do “The Needle Drop”, é o crítico musical favorito entre os jovens nos EUA. De forma independente, o youtuber – também ativo em várias outras plataformas – conseguiu angariar uma legião de fãs e se tornar uma voz relevante no cenário musical mundial com a velha arte de fazer RESENHAS DE DISCOS.