Bloco de notas da Semana "Por que você compra?" — Gama Revista
Por que você compra?

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A série do rapper Killer Mike, a obra de Barbara Kruger, o impacto da Black Friday no meio ambiente. Uma seleção de conteúdos para repensar como consumimos

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A série do rapper Killer Mike, a obra de Barbara Kruger, o impacto da Black Friday no meio ambiente. Uma seleção de conteúdos para repensar como consumimos

13 de Dezembro de 2020
  • Você já se perguntou de onde vem todas as coisas que compramos? E para onde vão quando jogamos elas fora? É o que a ambientalista americana Annie Leonard não conseguia parar de pensar. Os questionamentos foram mote para uma pesquisa de dez anos, que resultou na animação “A História das Coisas” (2007), que explica o ciclo de vida dos bens materiais. O filme desencadeou o debate sobre uma CULTURA DE CONSUMO ENLOUQUECIDA e maléfica para o planeta, tanto que hoje há um coletivo, com o mesmo nome do vídeo, sediado na Califórnia, que mantém esse debate ativo.

  • Na série TW COM KILLER MIKE, o rapper e ativista Killer Mike apresenta suas ideias sobre como provocar mudanças sociais. No primeiro episódio, “Mercado Negro”, ele passa três dias consumindo apenas produtos e serviços que vêm da comunidade negra.  Mas ao tentar completar o desafio, passa fome e dorme no banco de uma praça — a maior evidência de que o mercado e a lógica do consumo também sobrevivem do privilégio branco.

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    Barbara Kruger

    BARBARA KRUGER é uma artista e colagista americana que examina e critica, por meio de imagens sobrepostas por frases provocativas, padrões de comportamento e de consumo. Em uma de suas obras, “I SHOP THEREFORE I AM” (1987), uma espécie de “compro, logo existo”, a artista adapta a frase célebre do filósofo Descartes como forma de questionar a dependência de produtos materiais para a existência plena do ser humano.

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    Divulgação

    Há dez anos, Livia Firth deu o primeiro passo em direção a um tapete vermelho mais sustentável: casada com o ator Colin Firth, ela passou a ir a eventos de gala com looks mais ecológicos, e criou o desafio GREEN CARPET CHALLENGE, que incentiva a escolha consciente de looks para grandes premiações. Este ano, depois de ter sido convidada para a segunda edição do Rio Ethical Fashion, a criadora da Eco Age, agência de comunicação e consultoria especializada desenvolvimento sustentável, deu uma entrevista a Vogue Brasil: “PRECISAMOS DESACELERAR E COMPRAR MELHOR”.

  • COMO FICAR PODRE DE RICO NA ÁSIA EMERGENTE” (Companhia das Letras, 2014) pode parecer um título meio irônico — e realmente é. Em tom de paródia, a narrativa se passa na zona rural de um país fictício, ainda que muito semelhante ao Paquistão, e acompanha um garoto que começa a vender alimentos com prazo de validade adulterado e fica rico ao montar uma empresa de distribuição de água engarrafada.

  • “O que você chama de sustentável, a periferia sempre fez”

    Diz a colunista do UOL Ana Paula Xongani em seu texto sobre moda brechó, upcycling, evento de troca, armário coletivo, horta doméstica — hábitos e costumes considerados novos por outras camadas da sociedade, mas que já eram largamente aplicados na periferia.

  • Na Black Friday, o festival anual do consumismo, os descontos que acariciam o bolso, também AMEAÇAM O PLANETA. De acordo com uma previsão feita pelo Reino Unido, o consumo britânico online e alucinado na data em 2020 pode render 429 mil toneladas métricas de emissões de gases do efeito de estufa — o equivalente a 435 voos de Londres para Nova Iorque ou o mesmo peso que mais de 61 mil elefantes.

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    Thiago Quadros / Nexo Jornal

    Não é só a aquisição de bens materiais que deve ser repensada, afinal, ÁGUA TAMBÉM SE CONSOME não sem antes checar sua potabilidade, como explica matéria do Nexo Jornal. Já a coluna do UOL, resgata o debate sobre racionamento da água, cada vez mais presente no dia a dia da população mundial.

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    Divulgação

    O projeto CAMBIO, do estúdio Formafantasma, criado por dois italianos que vivem em Amsterdã, investiga a cadeia, o consumo e a extração de madeira no mundo — um mercado que cresceu exponencialmente e se mostrou difícil de regular. A investigação é também uma exposição multidisciplinar: por meio de vídeos, documentos e arquivos, expostos no museu Serpentine Gallery, o projeto destaca o papel crucial que o design pode desempenhar no ambiente, e a sua responsabilidade de olhar além de suas fronteiras.

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    Intrínseca / Divulgação

    A LINGUAGEM DAS COISAS” (Intrínseca, 2010) é um livro sobre design e consumo. Nele, o autor Deyan Sudjic mapeia a nossa relação, tão inocente quanto maliciosa, com objetos que se tornaram paradigmas do desenho industrial, como carros, móveis e projetos arquitetônicos, grandes influenciadores de práticas e tendências da indústria, comércio e marketing, e examina o vocabulário visual da contemporaneidade.