Dez filmes em que os professores ensinam e inspiram

O filme “Matilda” (1996), de Danny DeVito, é um sucesso que ultrapassa gerações. Em 2022, foi lançada pela Netflix a versão musical dirigida por Matthew Warchus. No dia 18 de outubro, estreia em São Paulo o teatro musical da mesma obra. Apesar de adaptações no roteiro, todas elas contam a história de uma menina superinteligente que tem pais negligentes e é mandada para uma escola com uma diretora autoritária. Diante das adversidades, ela revela poderes que vão mudar a vida de todas as crianças da instituição.

Em “Sociedade dos Poetas Mortos” (1990), de Peter Weir, o professor de inglês John Keating (Robin Williams) conduz os alunos a refletir sobre a vida no clube de leitura em uma escola rígida. O longa, que tem um subtexto homoafetivo entre dois personagens e lida com questões sensíveis, foi um enorme sucesso de público e crítica e serviu como inspiração para diversas obras subsequentes.

Clássico da cultura pop e inspirado no filme anterior, “Escola do Rock” (2004), de Richard Linklater, traz o guitarrista Dewey (Jack Black), que foi expulso de uma banda, tentando a sorte como professor de música em uma escola tradicional. Dewey inscreve os alunos para participar de uma disputada Batalha de Bandas que lança astros do rock.

“A Professora de Piano” (2002), de Michael Haneke, conta a história de Erika Kohut (Isabelle Huppert), a professora de piano do título que mora na mesma casa que a mãe dominadora. Reprimida sexualmente, ela passa a frequentar cinemas pornográficos e sex shops. A situação muda quando os alunos do conservatório em que ensina tentam seduzi-la.

Alerta de gatilho. “As Vantagens de Ser Invisível” (2012), de Stephen Chbosky, aborda uma série de temas sensíveis. O professor Anderson (Paul Rudd) é fundamental na trajetória de autodescoberta do protagonista Charlie (Logan Lerman) e de seu entendimento sobre o amor. Essa relação de amizade é o que motiva o aluno a se dedicar cada vez mais na escola e principalmente na literatura.

“Dentro de Casa” (2013), de François Ozon, foi indicado ao Melhor Filme no Festival de Londres, em 2012. O longa-metragem francês que narra a história do professor Germaine (Fabrice Luchini) que lida com a frustração até conhecer Claude (Ernst Umhauer) um jovem tímido e supostamente talentoso. O problema é que o aluno na verdade é um plagiador.

A série catalã “Merlí” (2015), desenvolvida por Héctor Lozano e Eduard Cortés, narra a vida de Merlí Bergeron (Francesc Orella) que começa a dar aula no instituto Àngel Guimerà, após ser despejado do apartamento em que morava com a mãe. Na escola ele precisa dar aula para um grupo peculiar de adolescentes, incluindo o filho com quem tem uma relação complicada. A produção tem como fio condutor de cada episódio o trabalho de um grande filósofo, o que dá um teor educativo.

O longa biográfico “A Jogada de Rei” (2013), de Jake Goldberger traz a história de Eugene Brown (Cuba Golding Jr.) que passou 18 anos preso e busca mudar de vida a partir do xadrez. Ele consegue um emprego como professor na periferia de Washington, nos Estados Unidos. O enxadrista precisa de boas jogadas para ajudar os alunos.

Com uma vida muito certinha, “O Professor” (2018), de Wayne Roberts, muda completamente após ser diagnosticado com uma doença terminal. Agora, o personagem Richard Brown (Johnny Depp) busca uma vida com liberdade e passa isso aos seus alunos.

O filme de 1967, “Ao Mestre Com Carinho”, de James Clavell, coloca o engenheiro da Guiana Francesa Mark Thackeray (Sidney Poitier) para lecionar em uma escola cheia de desafios em Londres. Apesar de ser o único negro da turma, o longa não aborda questões raciais, o foco fica em como lidar com uma turma indisciplinada e a relação mútua de inspiração e aprendizagem.