Bloco de notas da Semana "Já foi à Amazônia?" — Gama Revista
Já foi à Amazônia?

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Bloco de notas

As dicas da semana sobre o tema da semana

Podcasts, reportagens, músicas e artistas que tem relação com a cultura amazônica. Veja as indicações da redação para se aproximar da Amazônia

As dicas da semana sobre o tema da semana

03 de Setembro de 2023
Kaê Guajajara/Reprodução

Podcasts, reportagens, músicas e artistas que tem relação com a cultura amazônica. Veja as indicações da redação para se aproximar da Amazônia

  • De Curupira até Nhãpirikuli. O podcast “Pavulagem”, desenvolvido pelo Programa Sound Up Brasil, conta, semanalmente, as histórias folclóricas da Amazônia. Produzido pela Trovão Mídia, os episódios são narrados por contadores de histórias nascidos e crescidos no norte do Brasil com mediação do jornalista paraense, Maickson Serrão.
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    Em depoimento à Gama, Décio Galina questiona: “Seus filhos conhecem a Amazônia?”. Ele narra sobre a viagem que fez à região com toda sua família. Para o autor, as memórias criadas e a experiência de conhecer as belezas locais podem aumentar o senso de proteção que as gerações futuras terão com a floresta. Galina reforça que a lógica vale para qualquer lugar. Apenas com laços emocionais as pessoas sentem verdadeira necessidade de lutar por algo.
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    O romance brasileiro “Dois Irmãos” (2000) escrito por Milton Hatoum, nascido em Manaus, foi ganhador do prêmio Jabuti em 2001. O foco do enredo são os irmãos gêmeos, Yaqub e Omar, e as relações com os outros membros da família. A história é narrada pelo filho da empregada da casa que presenciou calado as cenas na época. Apenas após 30 anos ele decide narrar os acontecimentos que envolvem vingança, paixão desmesurada e até incesto.
  • O episódio “Amazônia sitiada” do podcast “Tempo Quente” da Rádio Novelo pensa o significado de progresso na Amazônia que é sinônimo de desmatamento, queimadas, invasão e nenhuma responsabilidade ambiental. Ela entrevista diferentes fontes, especialistas e indígenas que se posicionam contra este progresso e pessoas que migraram para morar, como Nery Prazeres, que têm opiniões controversas sobre os grileiros (invasores).
  • “Belo Monte: povos da Volta Grande reivindicam que o Ibama liberte o Xingu”, matéria da Sumaúma, denuncia o sequestro das águas do rio Xingu, a partir da animação “Hidrograma das Piracemas” feita pelas comunidades indígenas e ribeirinhas da região, com realização do Instituto Socioambiental. O vídeo demonstra como a falta de água no rio afeta o ciclo reprodutivo dos peixes e, por consequência, todo o bioma é drasticamente afetado.
  • Kaê Guajajara é uma cantora e compositora de hip-hop e ativista indígena. Sua mãe fugiu da aldeia para a comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, quando ainda era criança devido às condições precárias pela falta de demarcação no Maranhão. Ela canta sobre a resistência e luta indígena. O destaque vai para “Ma’e Nerer”, uma música em sua língua nativa (ze’egete do tupi-guarani), o título da música significa “Qual o seu nome”.
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    “Amazônia Invisível, uma história real” é um podcast documental sobre a realidade do bioma através do povo Munduruku. A produção foi até as aldeias gravar entrevistas e investigar a situação da exploração vegetal, invasão às terras demarcadas e do garimpo ilegal. É um conteúdo original Storytel, com produção da Agência Eder Content e distribuição do Estadão Conteúdo.
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    Roberta Carvalho é criadora do Festival Amazônia Mapping um projeto que acontece anualmente de arte e tecnologia no Brasil, pioneiro em colocar a Amazônia como protagonista. A edição mais recente aconteceu no início de agosto e comemorou dez anos de criação. Roberta também foi curadora da NAVE, uma instalação imersiva que levou mais de 50 artistas amazonenses para o Rock in Rio. Vale acompanha-lá no Instagram para conhecer mais de produções artísticas feitas por amazônicos.
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    Xingu+ é um site informativo sobre várias frentes formada pelas aldeias e comunidades que fazem parte do corredor do Xingu. Pode-se acessar relatórios anuais sobre as obras, desmatamento e conflitos. Também temos o “Sistema de Indicação por Radar de Desmatamento (Sirad X)”, uma ferramenta que permite detectar o desmatamento de maneira qualificada durante o ano inteiro na Bacia do Rio Xingu.
  • O artista Nelson D, natural de Manaus, foi adotado ainda bebê por um casal italiano. Cursou Artes Plásticas, em Milão, e escolheu São Paulo para morar e lançar um álbum de músicas alternativas que mistura sons orgânicos com mixagens tecnológicas. Um dos seus maiores hits é “Asas (Waimiri)” em parceria da já citada Kaê Guajajara, o ritmo evidencia suas experiências enquanto indígena, italiano e morador de uma metrópole agitada.