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Bloco de notasFilmes temperados com sexo e sensualidade
Mesmo com plateias cada vez mais conservadoras, dez longas provam que o sexo nunca deixou de estar na moda no cinema
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Filmes temperados com sexo e sensualidade
Mesmo com plateias cada vez mais conservadoras, dez longas provam que o sexo nunca deixou de estar na moda no cinema
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Mostrando como muitas mulheres acabam prisioneiras da violência e brutalidade que as circunda, “Love Lies Bleeding” (2024) ganhou no Brasil um subtítulo que faz todo sentido: o amor sangra. As cenas quentes e até certo ponto brutais de sexo entre as apaixonadas personagens de Kristen Stewart e Katy M. O’Brian capturam muito bem como, neste suspense da A24 com ares de faroeste contemporâneo, amor, sensualidade e violência acabam se confundido. Com o universo do halterofilismo feminino como pano de fundo, as duas precisam enfrentar uma série de traumas, um histórico familiar violento e uma complexa trama criminal para sobreviver e, o principal, continuar juntas. Disponível na Max.
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Baseado na obra do escritor Marçal Aquino, “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios” (2011) é uma verdadeira explosão de sexualidade que, assim como o mais recente “Motel Destino” (2024), deixou marcas importantes no cinema brasileiro. O longa acompanha a história de um fotógrafo, interpretado por Gustavo Machado, que descobre uma paixão avassaladora ao deixar São Paulo para viver no interior do Pará. A razão desse sentimento é a esposa do pastor local, vivida por Camila Pitanga, com quem ele vivencia um tórrido e explícito romance, temperado por cenas de sexo quentes e úmidas como o clima local. Disponível no YouTube.
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Triângulos amorosos muitas vezes dão a tônica do cinema romântico, criando dilemas e situações capazes de despertar uma enorme gama de sentimentos nos personagens e espectadores. Protagonizado por Zendaya, Mike Faist e Josh O’Connor, “Rivais” (2024) trouxe à tela um dos trios românticos mais aguardados e comentados dos últimos tempos. A trama ambientada no mundo do tênis traz um campeão de Grand Slam numa partida contra o ex-melhor amigo e outrora promissor tenista — que, por acaso, também é ex-namorado de sua esposa. O cenário perfeito para uma série de cenas quentes de tirar o fôlego. Disponível no Prime Video.
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A Coreia da era vitoriana é um dos lugares menos prováveis para se ambientar uma história de fortes contornos lésbicos e eróticos. Mas é exatamente isso que fez o diretor Park Chan-wook no popular “A Criada” (2016). Uma complexa trama criminosa cheia de reviravoltas e ilusões, o filme pode parecer frio e sóbrio na superfície, mas logo revela desde os lados mais perversos da sexualidade humana, como abuso e sadismo, até a descoberta do amor e de uma intensa paixão, única barreira que separa as personagens de Kim Min-hee e Kim Tae-ri da corrupção que as cerca de todos os lados. Disponível no Prime Video.
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Verão, uma praia nudista, uma fila de corpos masculinos nus. Esse paraíso de lazer para a comunidade homossexual é o ponto de partida do francês “Um Estranho no Lago” (2013). Na trama, dirigida por Alain Guiraudie, um frequentador do local acaba conhecendo e se envolvendo bem intimamente com um novato, que ele não imagina que é um sujeito perigoso. O filme, um verdadeiro clássico cult contemporâneo, explora em cenas bastante explícitas o voyeurismo dos encontros, a violência e a estranheza dos relacionamentos num suspense erótico de atmosfera hitchcockiana que parece irmão mais velho do recente “Rotting in the Sun” (2023). Disponível no TeleCine.
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“A única utopia possível é a utopia do cu.” O refrão de DJ Dolores, que é encenado em determinado ponto de “Tatuagem” (2013), dá uma ideia da irreverência dos personagens e da trama de aspectos libertários criada e dirigida pelo pernambucano Hilton Lacerda, com trilha sonora de Johnny Hooker. A história, que já ganhou status de cult por aqui, é focada no cotidiano da trupe teatral Chão de Estrela e acompanha a tórrida relação entre um artista circense e um militar em plena repressão da ditadura, na Recife de 1970. Disponível na Netflix.
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Dirigido pelo chileno Sebastián Lelio — de “Gloria” (2013) e do vencedor do Oscar “Uma Mulher Fantástica” (2017) —, “Desobediência” (2017) constrói com delicadeza a trajetória de duas mulheres que, já adultas, retomam uma paixão de infância. Interpretadas pela dupla estelar de Rachels — Weisz e McAdams —, as personagens, de famílias judaicas tradicionais, uma delas casada com a prima da outra, acabam explorando os limites da sua fé e sexualidade. Para deixar todos confortáveis no set, os detalhes de uma cena de sexo intensa, que trabalha o prazer feminino, foram discutidos com as atrizes antes da gravação. Disponível na Netflix.
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Outro fenômeno das redes antes mesmo de muita gente assistir ao filme, “Saltburn” (2023) trouxe ao mundo cenas que chocaram o público: a bizarra sexualização de um túmulo, a dancinha nua do protagonista vivido por Barry Keoghan, ao som de “Murder on the Dancefloor”, e provavelmente a lambida de ralo de banheira mais sensual que você verá na vida. Uma narrativa perturbadora sobre desigualdade, alpinismo social, sexualidade e violência, o longa da cineasta Emerald Fennell certamente atingiu sua cota de sequências perturbadoras, que seguem ainda no imaginário popular e ficaram coladas na retina de muita gente. Disponível no Prime Video.
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Com esse nome e o cineasta Lars Von Trier por trás das câmeras, não tinha como esperar nada muito diferente de um filme explícito e chocante de “Ninfomaníaca” (2013), assim como de sua sequência. No entanto, com nomes como Stacy Martin, Willem Dafoe, Stellan Skarsgård, Mia Goth e Uma Thurman no elenco, a dobradinha de longas consegue ir além da superfície de uma sexualidade cada vez mais esvaziada, trazendo à tona temas como abuso, masculinidade tóxica e prazer feminino. Disponível no TeleCine.
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Apesar de ser o último desta lista, o infame “Love” (2015), do cineasta argentino Gaspar Noé, encabeça um outro rol: o de filmes para evitar ver ao lado dos pais ou avós. Após receber um telefonema preocupante, o protagonista relembra os dois anos em que viveu uma relação repleta de promessas, jogos sexuais, erros e muitos excessos. Lançada originalmente em 3D nos cinemas, a produção do diretor de longas igualmente polêmicos como “Irreversível” (2002) e “Clímax” (2018) é quase inteiramente composta por sequências interditadas para menores de 18, incluindo uma em que o personagem ejacula em direção à câmera — em mais dimensões que isso, impossível. Disponível no Reserva Imovision.
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