Conteúdos sobre relacionamento na Gama Revista

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Uma história de ghosting no "Modern Love"

Denny Agassi é uma mulher trans que entra no Grindr em busca de sexo, mas encontra amor. Lá, ela começa um relacionamento que, contra sua vontade, logo chega ao fim. Depois de uma fase de sofrimento, Agassi transforma essa dor: "Essa experiência me ensinou que se eu quiser que alguém me trate de uma certa maneira, é melhor eu já fazer isso comigo primeiro. Mas também me ensinou que ser trans não é um problema". O novo episódio segue o formato de histórias reais e emocionantes que o podcast do NYT faz tão bem. (Luara Calvi Anic)
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Pode o MD salvar casamentos?

Reportagem do New York Times revela que muitos casais têm recorrido à droga, ilegal nos EUA (e no Brasil), para se reconectar e melhorar a comunicação e a vida sexual. A autora mostra que há estudos recentes que mostram que o MDMA, combinado com terapia, pode trazer alívio para questões como estresse pós-traumático, mas ainda não se sabe se de fato pode ajudar em crises conjugais – e que há muitos perigos no uso desregrado. (Betina Neves)
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Dormir é o novo sexo

Em um casamento de 30 anos, o que se conhece do outro? Em “Pearls”, o escritor norte-americano e rei do ensaio pessoal David Sedaris fala sobre seu casamento com Hugh e como, depois de tanto tempo, dormir virou algo mais prazeroso e interessante que o sexo. De presente de bodas, em vez de pérolas, lençóis perfeitos. Sinceridade, humor, um pouco de autodepreciação e candura estão em cada linha do texto publicado na New Yorker. (Isabelle Moreira Lima)
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O remake de ‘Amor, Sublime Amor’, de Steven Spielberg

Da crítica social de “America” aos versos poeticamente melosos de “Tonight” e “Somewhere”, o musical está de volta às telas de cinema 60 anos depois do estrondoso sucesso da versão original. Um Romeu e Julieta envolvendo gangues locais e de imigrantes nos EUA, o longa venceu 10 Oscars em 1962. A nova adaptação do musical de Stephen Sondheim, morto em novembro, tem direção de Spielberg e vem recebendo elogios da crítica. (Leonardo Neiva)
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Uma nova geração de judeus & millennials

Uma hora e meia de filme, desconforto e risadas nervosas. “Shiva Baby”, da diretora Emma Seligman, acontece durante um shivá, cerimônia de luto no judaísmo. Nele, a jovem Danielle (Rachel Sennott) tem de lidar com a ex-namorada, o sugar daddy (acompanhado de esposa e filho) e uma família afetiva demais, intrometida demais. Tudo isso em volta de uma mesa deliciosamente recheada de quitutes judaicos. No Mubi. (Luara Calvi Anic)
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Memórias de um relacionamento abusivo

Carmen acredita ter encontrado a mulher perfeita. Juntas, fazem sexo, viajam, conhecem as famílias uma da outra. Só que, aos poucos, ela vai percebendo que seus limites não são respeitados e o que era felicidade se torna violência psicológica. Em “Na Casa dos Sonhos” (Companhia das Letras, 2021), a escritora americana Carmen Maria Machado traz à tona memórias de um relacionamento abusivo, de forma fragmentada e impactante para o leitor. (Leonardo Neiva)
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Remédio audiovisual para a carentena

Normal People é lenta. E clean. Ao mesmo tempo, é agridoce e profundamente sexy. A adaptação do livro de Sally Rooney, em menos de duas semanas desde sua estreia no Brasil, já foi receitada como remédio para os mais solitários (vide a Antologia Profética de Fernando Luna), ao trazer cenas de sexo inspiradas e inspiradoras e oportunidades iguais de nudez. Estrelada por Daisy Edgar-Jones e Paul Mescal, conta as idas e vindas do jovem casal irlandês Marianne e Connel, ela pobre menina rica, ele filho da amorosa faxineira da família dela. Ele, popular na escola; ela, nerd esquisitona; os dois, inteligentíssimos e lindos, pegam fogo juntos. A primeira temporada, de 12 episódios de 30 minutos, está disponível na plataforma Starz.
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Luca Guadagnino volta à Itália para estrear na TV

Depois de uma atípica incursão pelo terror com “Suspiria” (2018), versão atualizada do clássico setentista de Dario Argento em Berlim, o cineasta italiano Luca Guadagnino reencontra as paisagens do norte de seu país natal, já aproveitadas como o belíssimo cenário do filme “Me Chame pelo Seu Nome” (2017), vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado. Em “We Are Who We Are” (somos o que somos), a estreia do diretor em séries de televisão, a história não ocorre em um casarão ensolarado de veraneio, e sim numa base militar dos EUA na cidade de Chioggia, próxima a Veneza. Em foco, estão dois adolescentes americanos, interpretados por Jack Dylan Grazer (de “It - A Coisa” e “Shazam!”) e a estreante Jordan Kristine Seamón, em um elenco que também conta com atrizes como a americana Chloë Sevigny e a brasileira Alice Braga, além do rapper americano Kid Cudi. Sem grandes acontecimentos ou reviravoltas, a série, com produção da HBO, acompanha o cotidiano e a amizade dos dois jovens, que juntos passam por algumas das agruras tradicionais do amadurecimento, como conflitos familiares, relacionamentos amorosos e a descoberta da sexualidade.
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Charlie Kaufman e o terror de conhecer os sogros

Conhecer os pais do namorado pela primeira vez nunca é experiência fácil, mas o novo filme de Charlie Kaufman promete complicar ainda mais as coisas. “Estou Pensando em Acabar com Tudo”, baseado no livro de Ian Reid, é um suspense psicológico onde um encontro com os sogros se torna experiência surreal, que questiona a natureza do mundo e daqueles que o habitam. Depois de clássicos como “Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças” (2004) e “Quero Ser John Malkovich” (1999), Kaufman estreia na Netflix na sexta-feira (4). O elenco conta com nomes como Jessie Buckley, Jesse Plemons e – para o deleite dos fãs de terror – Toni Collette.
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Um tributo remoto ao companheirismo

O isolamento nos impede de abraçar, mas não de cantar, nem de ouvir boas vozes. Para quem está com saudades de levar os amigos para um passeio, a nova música da cantora baiana Majur, "Andarilho", sua primeira composição no violão, pode ser um bom antídoto. A canção celebra vínculos afetivos de todas as naturezas, mas nasceu como uma homenagem da cantora ao melhor amigo, Rodris, com quem divide dores e alegrias há mais de dez anos. O single novo também ganhou um clipe, gravado remotamente, que já está disponível no Youtube. Para quem quer dançar e homenagear as boas amizades.
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Conversas sinceras com Michelle Obama

Depois de se tornar uma rockstar das autobiografias com o best-seller “Minha História” (Objetiva, 2018), que chegou a dez milhões de cópias, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos lançou nesta semana seu primeiro podcast, disponível no Spotify – e tudo indica que também será muito bem-sucedido. Nesta primeira temporada, ela conversa com pessoas próximas, como a mãe, o irmão, amigos e, claro, o marido, o ex-presidente Barack Obama, com quem compartilha o microfone no episódio de estreia. A proposta da série é discutir os relacionamentos que nos tornam quem somos, das viagens internas de cada um aos desafios que surgem na formação de comunidades – ou na construção de um país: "Às vezes, esse relacionamento pode ser uma fonte de satisfação, significado ou alegria. Outras vezes, pode provocar perguntas para as quais não temos resposta. O que realmente estamos falando é do nosso lugar neste mundo. Como nos sentimos sobre isso e o que podemos fazer com o poder que temos", diz no primeiro episódio.