Documentários e filmes sobre a Amazônia — Gama Revista
Como manter a Amazônia em pé?

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Bloco de notas

Documentários e filmes sobre a Amazônia

Conheça dez produções cinematográficas que tratam da luta indígena, de desmatamento e invasão da floresta

Documentários e filmes sobre a Amazônia

01 de Setembro de 2024
Reprodução/Prime Video

Conheça dez produções cinematográficas que tratam da luta indígena, de desmatamento e invasão da floresta

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    Vencedor do Panorama Audience Award no festival internacional de Cinema de Berlim, “A Última Floresta” (2021), de Luiz Bolognesi, é um documentário que se mistura com a ficção ao relatar a rotina de resistência da tribo Yanomami. A obra acompanha o xamã Davi Kopenawa tentando manter as tradições do seu povo perante a chegada dos garimpeiros que encantaram os jovens com os bens do mundo exterior. Disponível no Netflix.

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    Em busca de documentar a língua que intitula o filme, o diretor viaja pelo alto do Rio Negro em “Nheengatu” (2020), de José Barahona. O dialeto foi imposto aos indígenas amazonenses pelos portugueses durante a colonização e vemos como foi apropriado e modificado ao longo dos séculos. Ressaltando as diferenças culturais, históricas e sociais da linguagem entre os povos. Disponível no Prime Video.

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    Gravado durante três anos, “O Território” (2022), de Alex Pritz, ganhou o Prêmio Emmy de mérito excepcional em filmagem de não-ficção. Na produção também há nomes como o de Darren Aronofsky, conhecido por dirigir “A Baleia” (2022), e a líder indígena Txai Suruí foi uma das produtoras executivas. O documentário acompanha o jovem líder Bitaté Uru-eu-wau-wau e sua mentora Neidinha Bandeira na tentativa de defender as terras do povo Uru-eu-wau-wau da grilagem. Em meio às tensões, também há registros das expressões socioculturais da comunidade. Vale ressaltar que o longa foi gravado pelos próprios indígenas, que tiveram orientações online da equipe profissional, já que o filme foi feito em meio às restrições da pandemia de covid-19. Disponível no Disney+.

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    O título “Amazônia, O Despertar Da Florestania” (2019), de Miguel Przewodowski e Christiane Torloni, traz um neologismo de “floresta” com “cidadania” para ressaltar a existência fundamental da Amazônia para a sobrevivência dos seres humanos. O longa traz depoimentos de representantes dos direitos do meio ambiente, em uma lógica que resgata a história de resistência desde o início do século 20. Alguns dos nomes que aparecem na obra são: Marechal Cândido Rondon, Ailton Krenak, Cacique Juruna, Christiane Torloni e Papa Francisco. Disponível no Globoplay.

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    “Amazônia: Sociedade Anônima” (2019), de Estevão Ciavatta, revela a organização de indígenas e ribeirinhos liderados pelo Cacique Juarez Saw Munduruku para proteger a região do rio Tapajós. O filme também a realidade de que poderes políticos não são eficientes em impedir o desmatamento e a invasão a terras indígenas. Disponível no Globoplay.

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    O filme “Gyuri” (2019), de Mariana Lacerda, é uma biografia de Claudia Andujar, que se exilou no Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. Em terras brasileiras, ela se tornou fotógrafa e dedicou a maior parte do seu trabalho à causa Yanomami ao registrar e defender a comunidade. O longa é dividido em duas partes, a primeira sobre guerra, migração e vida pessoal, o segundo se volta inteiramente à militância pela causa indígena. A produção conta com conversas de Andujar com o xamã Davi Kopenawa e o ativista Carlo Zacquini. Disponível no Globoplay.

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    Em 1969, o povo Paiter Suruí teve contato pela primeira vez com o mundo exterior, com os “brancos”. Um pastor evangélico condenou como demoníaca a religião e a cultura da tribo, o que fez Perpera Suruí, então xamã do grupo, ser descredibilizado. Em “Ex-Pajé” (2018), de Luiz Bolognesi, é feito um retrato da evangelização a partir da biografia de Perpera Suruí. Na obra, o antigo chefe conta sobre o conflito em relação as suas próprias crenças, assim como relata a dor de ver todos se afastarem da sua cultura original quando tinha apenas 20 anos. Disponível na Netflix.

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    Em 2019, um grupo de 70 pessoas visitou a região da Serra da Mocidade, em Roraima, até então inexplorada pela civilização. O local só pode ser acessado por meio de helicópteros militares. Os 50 pesquisadores que estiveram presentes conseguiram registrar mais de 80 novas espécies de animais, insetos e plantas, com diversas descobertas científicas relevantes para a contemporaneidade. A viagem foi registrada em “Novas Espécies – A Expedição do Século” (2019), de Mauricio Dias. Disponível no Prime Video.

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    Indicado ao Oscar de melhor filme internacional em 2016, “O Abraço da Serpente” (2015), de Ciro Guerra, foi filmado em preto e branco. A obra ficcionalizada narra a aventura de Théo, um explorador europeu que está gravemente doente. Ele precisa adentrar a Amazônia colombiana com a ajuda do xamã Karamakate, último indígena de sua tribo que vive isolado na floresta de forma voluntária. Juntos, eles buscam uma flor rara que pode curar a enfermidade do homem branco. Disponível no Prime Video.

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    O documentário “Piripkura” (2017), dirigido por Mariana Oliva, Renata Terra e Bruno Jorge, acompanha uma expedição realizada por Jair Candor, servidor da Funai, em busca de comprovar a vida de dois indígenas nômades, sobreviventes do povo Piripkura. A terceira e última indígena da tribo, Rita, ajuda na identificação dos vestígios de seus parentes. Diferentemente de Packyî e Tamandua, ela vive na cidade. Se a identificação da sobrevivência dos indígenas não for efetiva, as terras que já estão ameaçadas ficarão na iminência dos fazendeiros. Disponível no Prime Video.